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O Lobo do Deserto


Krave

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O Lobo do Deserto

Capítulo 1 - Sangue no deserto

A lua lançava uma tênue luz sobre um lago, no coração do deserto de Sograt. O cheiro de sangue estava sujo nas adagas de Krave, que olhava o reflexo da lua através do lago, pensativo. Tinha sido um dia cheio, e a lembrança de gritos horríveis varando a noite deixava-o atordoado. Era justamente isso que ele queria para ele?

- Sou um monstro, Rucky... - disse tristemente, observando o seu pequeno Lobo do Deserto beber a água do lago abundantemente.

- Por que eu sou obrigado a ter essa vida? Eu quero ter dignidade, Rucky! - Pegou uma pesada pedra, e como se fosse de borracha, tacou-a longe, espatifando-a e assustando o pequeno animal, que começara a latir.

- Eu sei Rucky, você precisa de comida... mas minha vida não está mole não, rapaz. - Conjecturou Krave, voltando a sentar.

Fitou o Lobo pensativo. O animal tinha uma grande afeição por Krave, desde que ele o salvara uma vez, quando estivera perdido nas florestas próximas a Payon. Relutara em adotar o filhote, mas acabara se acostumando com o pequenino. Depois de cumprir suas missões, os restos das vítimas sucumbiam diante da fome do pobre Rucky.

Recordando a tarde daquele dia, Krave se lembrou da ferida que o pobre animal sofrera. Levara uma pedrada nas patas, e quebrara um dos joelhos. Feito uma tala, o animal parara de ganir e agora se encontrava reconfortado com a sede morta.

- Fizemos um inimigo hoje, Rucky. - O cão olhou-o com indiferença - Não que isso seja incomum, mas este é um inimigo poderoso.

O lobo continuou deitado. Estava ele ficando louco? Passava os dias vagando, e as noites isolado, escondido, solitário. A companhia do animal era longe de ser gratificante. Ao contrário, estimulava-o a falar sozinho, a acreditar na influência do animal. Quando percebia isso, horrorizava-se e lamuriava baixinho.

Recordou-se então, da tarde passada. Deitou sobre a areia fria, e deixou as lembranças invadirem-no.

***

Krave estava perambulando sob o sol escaldante, Rucky em seus calcanhares. Era um mercenário. Obedecia ordens para matar pessoas, causar medo, pânico. Desenvolvera uma tática de aterrorizar pessoas que era eficiente. Porém, a vida de tristezas e convivência com a morte endurecera seu coração, que tornara-se rancoroso, e deixara seu espírito mais aventureiro do que jamais tivera, nem quando criança em uma casa boa, com uma família boa e um sustento bom.

Estava cumprindo as ordens de um figurão de Alberta. O dono de uma adega famosa na região o incumbira de liquidar o chefe de uma clã ladino da região. Recebera notícias de que o clã se escondia sob o calor do deserto de Sograt, e regressara à sua terra natal para liquidar o chefe.

Era hábil e paciente, reunira informações e descobrira que o bando passaria por uma rota já conhecida. Afinal, era perto de Morroc, mas suficientemente longe de qualquer casa. Krave conhecia essa rota, afinal, ele se valera muito dela para passar despercebido e surpreender adversários. Usara-a pela primeira vez quando houve a cena mais chocante da sua vida. Calafrios assaltaram-o só de pensar. Seus olhos injetaram e o vermelho predominou em sua mente. Morte... palavra ingrata... palavra que ele adotara como doutrina a partir daquele dia, naquela rota.

Suspirou. Um grupo de 3 pessoas vinha se aproximando. Vinham silenciosamente, e puxavam um peco peco por uma corda, parecendo transportar cargas em cima dele. Batera com a sua descrição. Era chegada a hora.

- Rucky, fique em silêncio. Volto já. - Sussurrou. Sacou uma adaga saliente, e precisa, uma Damascus, presente de uma missão bem comprida. Da capa rasgada tirou uma típica arma francesa, uma Main Gauche, que usava sempre para desferir golpes na cabeça e no coração.

Já distinguia as duas primeiras pessoas. Uma delas era o chefe, sem dúvidas. Um Ladino que trazia consigo uma katar empoeirada pela areia, e olhava astutamente qualquer movimento. Ao seu lado um capanga, que puxava o peco peco. Atrás caminhava lentamente uma pessoa que Krave não conseguia distinguir.

Sumiu diante das pedras. Sua tática de esconderijo era considerada impecável por muitos. Poucos sobreviveram à um ataque surpresa seu para contar história.

Esperou o chefe passar. Esse ficaria por último. Quando o capanga apareceu, saltou mortiferamente, cortando a corda com a main gauche e acertando o peco peco com a damascus.

O grito de socorro do capanga nunca foi ouvido; ele vislumbrou apenas o lampejar da adaga diante do sol antes de cair ensanguentado. O peco peco caíra e gania, agoniado. O líder do grupo virou-se e berrou enlouquecido.

- Fui avisado de traição! Eu sabia! Contrataram alguém para me seguir! Morra, desgraçado! - E saltara ferozmente, a jur esgueirando-se mortiferamente.

- Odor Kampf. Você mesmo. Sua última palavra? - Sussurrou Krave, escapando do golpe com facilidade.

- Você morrerá, infeliz!

- Desculpe, senha errada. - E fizera um gesto para cortar-lhe a garganta com a main gauche quando inesperadamente alguém segurara sua mão esquerda, e torcera-lhe para trás.

- Saia, imbecil! - A figura de um homem alto, musculoso, vestindo trajes tão rasgados quanto o dele, e trajando uma luminosa adaga que Krave não conseguiu identificar surgiu, lançando Krave longe e segurando Odor pela gola de um sobretudo. - Imbecil, quer estragar tudo?

- Quer morrer também, infeliz? Posso poupar sua vida se sair agora! - Krave erguera-se sujo de areia e com as adagas em posição.

O estranho riu. Virou-se maliciosamente para Krave, e erguendo a adaga, atacou inesperadamente Odor com uma precisão cirúrgica, atravessando-lhe a garganta, obrigando o ladino a ter convulsões, enquanto o sangue jorrava de seu pescoço, como uma cachoeira. Observaram a horrenda cena, que não pareceu impressionar nenhum dos dois.

- Suma daqui, imbecil. - Disse o homem.

- Por que fez isso? Era um trabalho meu! - Exclamou Krave, injuriado.

- Você ainda é iniciante, fedelho. Está querendo fazer as coisas por sua conta, e acabará mal. As lendas o fortalecem? A mim só mostram o quanto você é inútil. Esqueça os rótulos, vire gente.

- Sou melhor que você, sou melhor que qualquer um. - Krave cerrou os dentes, observando o homem guardar a adaga. - Sou bem melhor do que você.

- Faria isso? - E então, rapidamente, catou uma pequena pedra e acertou numa das patas de Rucky, oculto sob uma planta amarela, e derrubou o cachorro, que começou a ganir.

Pareceu a Krave, apenas um borrão, e de repente seu Lobo chorando no chão.

- Fraco como o dono. Esse é o lobo? Faz-me rir. - Debochou o homem.

- Imbecil! - Krave saltara sacando a Damascus e tentando acertar o pescoço do homem. Esquivou-se, mas não o suficiente para se safar todo; uma tira de sangue apareceu entre sua barba rala. A visão da mão ensanguentada injuriou o ferido. Com um rápido golpe acertou o rosto de Krave, que cambaleou e caiu pra trás. Sacou a bonita adaga e encostou-a no pescoço do mercenário.

- A lenda desse deserto sou eu. Você cruzou o meu caminho, Krave. Pois agora saiba que Nagil está à solta, e terá o dia em que verei você morrer devagar pelas minhas mãos. Limpou o sangue no rosto de Krave, e saiu para ir embora. Voltou-se uma última vez.

- Ninguém faz isso que você fez em mim, fedelho. Criou um inimigo hoje.

E assim foi embora, deixando a vista de Krave embaçada de sangue, e uma ferida mais sangrenta ainda em seu orgulho.

 

***

Um pobre vendedor de maçãs, que passara pouco tempo depois do incidente, vislumbrou Krave sentado meditando, afiando as adagas, enquanto Rucky roía os ossos do corpo dos dois mortos. O vendedor lembrou-se das lendas, as lendas do Lobo do Deserto.

Uma silhueta escura e sempre distante, acompanhada de um Lobo que comia os humanos. O mercador esqueceu suas maçãs e correu na direção contrária, amedrontado.

Mal podia imaginar como a lenda do deserto estava ferida. Uma ferida maior do que qualquer dor física que Krave suportaria.

Havia uma mancha na reputação do Lobo do Deserto.

 

 

Não é tão grande pessoal, é apenas um pequeno capítulo de uma história que estou bolando. Por favor, opinem aí sobre minha escrita, a desenvoltura, o desenvolvimento, e a história ;)

Obrigado a atenção ^^

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Capítulo 2 - A Vergonha da Prisão

O dia ia despontando, e junto com ele, o calor ia assomando o corpo de Krave. Ele acabara de acordar, e sentia uma dor no braço esquerdo. O braço retorcido pelo misterioso homem da tarde anterior.

- Temos que dizer com completamos nossa missão, Rucky. Estamos próximos às Florestas de Payon, precisaremos andar um pouco para chegar em Alberta.

Observou o lobo. Estava delirando denovo, conversando com o animal. Abaixou a cabeça e começou a caminhada, Rucky em seus calcanhares.

Andou um bom tempo, derretendo dentro das vestes surradas, até ouvir um som. Alguém o seguia.

Imediatamente ficou alerta. A mão dolorida pareceu se regenerar quando tocou o cabo da main gauche. A mão boa desceu sutilmente até a base para a Damascus. Rucky pôs-se em alerta, farejando comida.

Reparou que era um bando. Havia quatro pessoas. Um falcão esgueirava-se no ar, e pareceu emitir um assobio quando seus olhos fixaram-se em Krave.

- Droga... droga, Rucky, vamos ter problemas dessa vez... - suspirou.

Parou, desafiadoramente, olhando o bando se aproximar. O deserto muitas vezes era sangrento. Especialmente quando Krave passava por lá.

Repentinamente, uma flecha zumbiu e acertou seu braço esquerdo, outrora latejante. A dor foi excruciante; a ponta afiada da flecha acertara suas juntas, e a dor do entorce da tarde anterior assolou novamente, junto com a flecha. Rucky começou a latir e a girar em torno da flecha, que foi arrancada com a mão direita. O sangue começou a jorrar de seu braço e a pingar, manchando as areias.

O olhar fulminante de Krave ficou gravado nas faces do Caçador que mandara o projétil. O rosto queimado do sol, com a barba espessa, os olhos negros e desafiadores, o cabelo desalinhado e mal lavado, maltratado pelo sol, tudo isso ficou gravado inesquecivelmente em Dimas, o Caçador.

- Você acertou-o, Dimas! - Exclamou um arruaceiro de vestes impecáveis e um sorriso maroto, que carregava um outro arco.

- Ele não gostou disso. Se preparem pessoal, parece que o rapaz é bom de briga. - Dimas colocara novamente uma flecha me seu grande arco de caçador.

As outras duas pessoas era um Caçador, que trazia uma lança de duas mãos afiadíssima, usava um elmo e um bevor que tornavam sua cara negra com a sombra, e um outro arruaceiro, contrastando com as vestes do outro, tendo o peito musculoso nu, e usando uma Damascus idêntica a de Krave.

Todos tinham a expressão grave, enquanto Krave caminhava, pingando sangue, em suas direções. Os dois arcos estavam engatilhados, quando o cavaleiro correu a frente.

- Espere, McTaylor, pode ser perigoso... - a voz de Dimas morreu ao sol, quando viu McTaylor, o Cavaleiro, partir com os dentes arreganhados, o barulho metálico do elmo e o bevor parecendo um prenúncio da morte.

Para ele.

A lança errou por pouco Krave, que girou e parou embaixo de seu peco peco. A Damascus cravada no animal fê-lo gemer e escoicear, jogando McTaylor longe. Uma flecha zumbiu e acertou o peco peco, e Krave vislumbrou o arruaceiro com o arco, incrédulo. Aquele morreria depois.

O cavaleiro não se desesperou. Jogou a lança longe e puxou uma espada. Partiu com tudo para cima de Krave, que mantinha um olho no gigante em sua frente e nas flechas do arruaceiro. Dimas e o arruaceiro pobre apenas olhavam.

- Você gosta de uma luta desleal, não é, assassino? - Zombou o cavaleiro. - Ontem matou dois, mas hoje será diferente.

- Pelo contrário... será exatamente igual. - A voz de Krave sibilou junto com a flecha do arruaceiro. Sua velocidade confundiu os dois atacantes, e uma segunda flecha entrou no elmo do Cavaleiro, que berrou de dor. O arruaceiro desatou a soltar flechas, desesperadamente. Krave girava para escapar das flechas, que eram repostas com velocidade. O cavaleiro já se levantava, e agora atacava-o com um grande Sabre de Impacto. Uma segunda flecha acertou-o, dessa vez no peito, e o cavaleiro tombou pra frente. Sua última visão foi o lampejo da Damas cus entrando entre o elmo e o visor. Morreu antes de cair no chão.

O arruaceiro se desesperou, e chamou os amigos.

- Dimas! Retzor! Me ajudem! Venha Retzor, no combate corpo-a-corpo!

- Para você me liquidar da mesma forma que o MacTaylor? Nem morto, Scsimas. - O arruaceiro pareceu indiferente, e guardou as adagas.

- E você, Dimas?! Venha, me ajude!

O Caçador ficou em silêncio. Seu rosto era sombrio.

Nesse meio tempo Krave aproximou-se, tirando a Main Gauche com a mão sangrenta, cortou as cordas do arco de Scsimas. Sorriu ao ver o desespero do arruaceiro.

- Suas roupas me enojam. - E cortou sua garganta com a Damascus.

Dois gritos procederam a ação; o grito de horror do arruaceiro morto, e o de dor de Krave. Uma flecha incandescente acertara-o novamente no mesmo ponto machucado. Seu braço esquerdo queimava na ferida, e o mercenário não resistiu a tontura. Viu apenas os olhos sombrios de Dimas, guardando as flechas no aljave.

- Você fez seu papel, libertou-nos de dois idiotas. - Dessa vez quemm dizia era Retzor, o arruaceiro sem camisa, que puxou uma corda de uma mochila e amarrou os braços de Krave, tomando cuidado em fazer um nó forte sobre o braço esquerdo, escurecido pelo sangue e pelas queimaduras.

Dimas ajoelhou perto do ferido. Pegou uma faquinha do bolso e cortou um pequeno saco de moedas que Krave trazia. Recolheu os espólios, e disse.

- Pegue o cachorro, e vigie-o. Vou mandar meu falcão chamar o transporte.

Retzor segurou Rucky obedientemente, que latia irritado.

- Acalme-se, totó. E deu um soco em seu focinho, fazendo-o desmaiar. - Quem sabe você não coma os restos mortais do seu dono, e essa lenda do Lobo do Deserto seja finalmente apagada.

***

Krave acordou em uma cela escura e úmida. Uma aranha estava desconfortavelmente andando em seu braço machucado. Tentou movê-lo, mas descobriu que não tinha forças o suficiente. Haviam tirado suas adagas e deixado-o apenas com as calças sujas e rasgadas. Rucky estava dormindo ruidosamente em um canto, sangue perto de sua cabeça. As lembranças atormentaram-o. A voz zombeteira de Dimas ecoava em sua cabeça como o prelúdio da morte.

Assolado de uma força repentina, levantou-se, segurando o braço, e olhou atentamente ao redor. Não havia nada na cela, apenas o chão frio em que estivera deitado. Subitamente, percebeu vozes vindo de algum outro lugar. Vozes de beberrões, que provavelmente o tinham acordado.

- O show hoje foi excelente! - Exclamou um, extasiado.

- Nunca me diverti tanto! - Disse outro, entre os risos.

- Especialmente quando aquela Odalisca brincou com seus músculos, não é mesmo Leigh? - Um homem de voz arrastada disse. Todos começaram a rir.

- Espero que vocês tenham consciência de que vamos viajar dentro de 30 minutos. - Uma voz soou gélida. Krave reconheceu a voz como sendo a de Dimas.

- Arrumem suas tralhas, seus vagabundos. Partiremos logo em seguida. - Retzor disse, e seus passos foram se aproximando da cela. Encarou Krave por um momento. Dessa vez estava vestido, mas suas roupas ainda eram rasgadas e surradas. Sorriu quando viu Krave acordado e recostado na parede.

- Acordou rápido, hein rapaz. Creio que a viagem será desconfortável pra você. - Pegou uma chave e abriu a cela. - Não tente nada. Você não passará daqui desarmado nem com esse braço ferido desse jeito. Vou amarrar seus pulsos e levá-lo para fora.

Krave nada respondeu. Quando Retzor se aproximou com a corda, cuspiu em seu rosto, sem dizer nada. Retzor apenas sorriu, limpando o rosto, amarrou novamente os braços de Krave, em posição desconfortável.

- Seria melhor aprender a se comportar, vai ser melhor pra você.

- Aonde estou? - Krave tentara manter a voz firme, mas saíra rouca e falha.

- Estamos no submundo de Morroc. Este é um cantinho nosso em que tratamos de negócios, bem afastado de intrusos. Levaremos você junto com nossa carga para Alberta. Você não irá se cansar, irá dentro de um galão de vinho puxado por um peco peco. Depois me diga se será confortável. - Retzor dessa vez não sorriu. Deu um tapa na cara de Krave com força, e forçou-o a ficar em pé. Pegou Rucky com um dos braços e foi conduzindo Krave até fora da casa. Era madrugada e fazia frio. Uma carroça com dois peco pecos atracados esperava lá fora; mais adiante, Dimas e outros três capangas observavam Retzor colocar Krave dentro de um barril e rolá-lo para dentro da carroça, junto com outros 4, trancar a porta e subir à bordo.

- Podemos ir. - Retzor fez um sinal e chicoteou os peco pecos, que começaram a trotar seguindo a outra carruagem. Em poucos minutos as luzes da cidade sumiram e a escuridão do deserto os engolfou.

Preso e desconfortável, Krave olhava o céu através de um buraco no barril. Via o céu estrelado de Morroc se mexer, e se sentia tonto. Mas acima de tudo, eles haviam despertado uma raiva terrível nele.

Sua mão direita forçava a abertura do barril. A escolha não fora sensata; com um pouco de força ele arrebentaria a madeira, pegaria Retzor por trás e quebraria-lhe o pescoço; jogaria os barris de vinho na direção de Dimas e os outros para derrubar os peco pecos, e saíria impune pela escuridão, livre novamente, com a auto-estima regenerada.

Mas a vingança era um prato que se come frio. E Krave tinha paciência.

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