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RagnaTale: Einherjar


Angel Shimizu

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Nascido em uma família humilde de Geffen, "Rag" (assim chamado carinhosamente por seus entes queridos), sempre teve muitos amigos, entre eles, alguns bastantes influentes, os quais o ajudaram a entrar na guilda dos Magos. Graças a seus esforços e sua persistência nas artes Arcanas, ele é agraciado e consegue alcançar a graduação de Bruxo!

 

  Durante suas aventuras por Rune Midgard, "Rag" conhece um Espadachim chamado Lancelot, na qual se torna seu melhor amigo e companheiro em suas aventuras por novos conhecimentos e habilidade.

 Algo que sempre o deixou pensativo e curioso, já que a vontade de alimentar seu poder sempre foi uma prioridade em sua vida Arcana, é a seguinte mensagem existente em algumas das principais cidades do Reino.

 "Aviso, para todos aqueles que estiverem interessados, venham me visitar, e eu testarei suas habilidade. Aquele que conseguir triunfar, poderá talvez ser capaz de me ajudar a provar uma esquecida lenda e a recuperar um poder perdido, com paciência eu esperarei...

 

Metz Brayde"

 

 Quando criança Ele sempre escutara estórias de sua mãe que sua avó contava a ela, sobre um grande Rei chamado Elai Azentzio Geffen, rei de Geffenia.

 

Depois de percorrer Midgard inteira, "Rag" descobre que tudo aquilo que seus antepassados contavam era a pura e mais assombrosa verdade e que o aviso existente no reino estava referindo-se a Geffenia.

 

Ela realmente existia, e pior, Ele era capaz de abrir o portal para tal lugar. Acompanhado de seu inseparável amigo Lancelot, "Rag" desbravou estas terras desconhecidas por longos e dolorosos anos, atrás do verdadeiro poder que transcende a realidade que qualquer ser humano normal já tenha visto.

 

 O período foi tão grande que Ragnarak e Lancelot, já conheciam de tal forma os quatro cantos da lendária cidade esquecida, que não tinham mais medo algum de desbravar os cantos desconhecidos deste lugar. Sempre bem preparados com seu cajado e porções e "Ken" (nome carinhoso que usava quando se referia a Lancelot) com sua enorme armadura de templário, empunhava sua espada sempre em auxilio a "Rag", pois, ele já não era mais o pequeno e corajoso espadachim que conhecera há anos atrás.

 

A interação entre os dois sempre era difundida como algo misterioso e indiferente para alguns de seus conhecidos e amigos, mas sempre esclarecida como uma grande amizade reforçada por uma estória de amor de Ragnarak e uma Sacerdortisa, sempre presente em seus pensamentos...tanto que ate hoje ele ainda anda com seu anel de noivado preso ao seu inseparável cajado.

 

Por ter nascido em Geffen, Ragnarak é conhecido por todos, por sempre permanecer sentado abaixo de um coqueiro logo a direita da linda fonte que esconde a entrada da “Cidade Perdida”, meditando sobre suas habilidade. E também, pelo seu feito de explorar incessantemente Geffenia.

 

Ragnarak hoje, é um poderoso Arquimago querido por muitos mas odiado por alguns. Sempre atrás de torna-se o melhor para mostrar aos seus inimigos o quanto pode machucar um simples movimentos de suas mãos...

 

Como qualquer cidadão de Rune Midgard, era inevitável não saber do terrível acontecimento que abalou e assustou a todos. A trágica morte do General Leafar, pois dentro do seu grupo de amigos, não existia atualmente outro assunto que não fosse este. Todos estavam em alerta, pois o Reino estava  sem um General e isso envolvia muitos assuntos de especulação sobre um substituto, e a imprensa aproveitava pra colocar “lenha” dentro dessa noticia.

 

-  Mano, as pessoas não falam sobre outra coisa né “Rag”?! - diz Lancelot sentado ao lado de seu amigo, no famoso coqueiro.

 

- Pode crer! Eu nunca me encontrei com este General Leafar, o que eu sei é apenas o que eu escuto. – Diz Ragnarak que olha  para Lancelot vestido com uma verdadeira armadura de Paladino, já que também tinha transcendido depois do duro treinamento que se submeteu.

 

- E você “Ken”, deve saber muito sobre Ele, já que a cavalaria de Prontera sempre que possível entra em contato com os Paladinos – comenta “Rag”.

 

- , Mano eu passo, mas tempo aqui com você do que resolvendo os problemas da Guilda . Por falar nisso foi marcada uma reunião agora sobre este assunto e eu nem fui, pra variar! – responde Lancelot sorrindo, mas com uma carinha de preocupação.

 

- Espera “Ken” eu já volto, vou vender estes itens que juntei na nossa ultima aventura!

 

Ragnarak se levanta e vai em direção a lojinha de utilidades de Geffen.

 

Logo em seguida ao perceber que Lancelot estava sozinho, aproxima-se alguém e pergunta:

 

- Você conhece este Arquimago que acaba de sair daqui?

 

Lancelot se assusta ao ver uma garota de aparencia cansada, e um rosto coberto por uma mascara que nunca antes tinha visto.

 

- Hã, esta falando comigo? – sem entender nada Lancelot responde, mas tambés percebe que proximo a menina esta um pequeno mercenario observando seus movimentos.

 

- Meu nome é Freya – diz a mulher – E vim de longe pedir ajuda a quem dizem que conhece como a palma da mão a “Cidade Perdida” .

 

- Uia, sim, meu amigão “Rag” e eu conhecemos Geffenia, mas não tanto como o povo fala – sussurrando ”Ken” complementa – O povo aumenta muito!

 

Com um discreto sorriso, a moça sem jeito vê o Arquimago se aproximar. E rapidamente o mercenario aparece junto a garota, aparentimente pronto para agir, mas sem perceber que a espada de Lancelot já encontrava-se junto a sua garganta.

 

- Uiaaa, 70,000 zenys, minha política de não desperdiça itens deu certo!!!

 

Exclama Ragnarak que é surpreendido com a cena de Lancelot e o pequeno mercenario. Após um breve silencio, Freya diz:

 

- Você é Ragnarak o Arquimago?

 

- Sim, sou eu mesmo, e o que esta acontecendo aqui?

 

Lancelot embanha sua espada, pois sabe que não são permidos combates dentro das cidades, e ao perceber que lagrimas caem do rosto da menina. O mercenaio recua.

 

- Muito prazer, me chamo Freya e vim de muito longe pedir humildemente a sua ajuda!

 

Freya retira o aparelho portátil de DVD que possui a mensagem de Albert e faz um pequeno resumo de como conseguil chegar até eles e os ultimos acontecimentos envolvendo a morte do General Leafar, bem como o resgate de Leonard Belmont e o então corpo do General;

 

- Mas por que esta mostrando isso a nós?  E quem são voces? – diz Ragnarak.

 

- Por que vocês são os únicos que podem nos ajudar! – retruca o Mercenario de longe. Passando a mao desconfiadamente por seu pescoço.

 

“Rag” se senta a sombra do seu coqueiro, e olhando para o rapaz exclama:

 

- Hahahahahah! Nós? Leafar era um General, onde estava a sua cavalaria quando ele mais precisava, e como voce mesma disse, organizarão uma equipe de resgate para encontra-los!

 

Lancelot que apenas observava tudo com atenção se aproxima da menina, e de joelhos segurando sua mão diz:

 

- O que podemos fazer para ajuda-la?

 

************************************************************

 

 Bom, espero que gostem! Esta é a minha primeira participação de fanfinc!

 

Abraços!

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[OFF]Opa! ^^'

Peço desculpas a todos aqui por estar postando uma participação 1.1 depois de ter sido lançado o 1.2. Mas o caso é que fiquei sem acesso à net, e sem tempo, desde o Carnaval. Só vi a MP do Leafar hoje, e me apressei em fazer umas reformulações na participação, baseado no que ele postou no capítulo 1.2, e nas participações do resto do pessoal.

 

Espero que gostem!

 

Abraço! [/ok]

@edit: este fórum não tá sendo bonzinho comigo... =(

[/OFF]

 

___________________________________________________________________________________

 

 

Noite de Quinta-Feira, dia 12...

 

Ainda era noite em Al de Baran, quando um vulto cruzou os portões ao norte da cidade. Trajando um manto cinzento, que lhe cobria, inclusive, a cabeça, tal pessoa parecia passar sem ser percebido pelos guardas. A noite, fria e de atmosfera pesada, ainda exibia, por entre as nuvens, uma lua cheia avermelhada, e circundada por uma espécie de anel de luz também avermelhada.

 

- "Mau presságio..." - Disse aquele homem encapuzado, enquanto continuava calmamente seu caminho.

 

Ele caminhava pelo monte Mjolnir, seguindo um caminho que parecia levar até Juno. As criaturas pareciam também não o perceberem. Porém, diante de uma casa, no meio do caminho, alguém o percebia. Era uma bela elfa, Sacerdotisa, que estava parada, parecendo aguardar a chegada daquela pessoa. Então, ao vê-lo chegar, ela fez uma reverência, demonstrando grande respeito.

 

- "Lorde Elyondel..."

- "Minha senhora Lyhanna... Por favor, levante-se!"

- "Queira entrar. Ele o aguarda."

 

Com apenas uma leve mesura, Elyondel entra na residência, já removendo o capuz que cobria seu rosto, revelando um elfo, de cabelos curtos espetados e de brilho esverdeado. Seus profundos olhos verdes só não eram mais frios que sua própria face inexpressiva. E ele também não demonstrou surpresa ao ver a cena que se dava na sala diante dele, onde um homem encontrava-se em posição de meditação, cercado por um turbilhão de energia azulada. A serenidade do homem ali, porém, parecia contrastar com a instabilidade que aquela energia apresentava.

 

- "Elyondel..." - Disse o elfo que estava a meditar, abrindo seus olhos dourados, e encarando aquele que acabava de entrar no recinto.

- "Saudações, Adrom! Trago notícias."

- "Pois, então, fale!"

- "Após um longo período de investigações, e observação, tudo está confluindo para um mesmo ponto. Ou, posso dizer, para um mesmo homem..."

- "Humano?"

- "Sim."

- "Leafar Belmont?" - Indagou Adrom, pensativo.

- "Como..."

- "Há algo se movendo. Algo grande. E sinto a aura desse valoroso guerreiro sendo oprimida. Luna está dizendo que sangue será derramado. Ele corre perigo!"

- "Descobrimos que ele ainda investiga sobre a morte do rei. Outra perda inaceitável, que não conseguimos evitar, tal qual Morroc..."

- "Ele quer trazer justiça a essa terra, e paz ao coração da rainha. Mas seu destino é obscuro. Temos que ir." - Encerrou o elfo de olhos dourados, enquanto se levantava, e pegava um manto para vestir. Tal manto revelava-se ser o manto dos Monges, comumente usado por membros desta guilda em Midgard.

 

Ambos saíram daquela casa, e rumaram para o sul. Seguiam para a cidade de Al de Baran. De lá, teriam destino definido. Já sabiam que algo estranho acontecia em sua antiga morada. Algo incomum. Algo que não pertencia àquele lugar.

 

Chegando a Geffen, observavam a Cidade da Magia - como era chamada - ao amanhecer. Guerreiros já despertando, e se preparando para seus treinamentos. Forças que se moviam pelo bem, corações nobres que lutavam incansavelmente. Porém, sombras e forças que se moviam a favor do mal, e da injustiça, também despertavam, e incitavam suas intrigas e perfídias.

 

No entanto, aqueles dois observavam a tudo inertes, alheios.

 

Esperaram... E sua espera era tão impassível quanto suas presenças naquele lugar. Suas frontes parecendo observar sempre a Fonte de Geffen, que também servia de entrada para seu antigo lar. E ficaram ali, até que duas outras presenças lhes chamaram a atenção. Foi, então, que se moveram, ao verem um jovem Lorde, acompanhado de um jovem senhor Arquimago. Estes, porém, ignoravam a presença do Monge e do Caçador encapuzados que se aproximavam. Estavam absortos por problemas maiores. Já pareciam, por demais, distraídos e desconcentrados. E tinham pressa para entrarem naquele lugar.

 

O Monge caminhou em direção ao Lorde. Sua aura gloriosa, e sua fama, o precediam. Aquele era, certamente, uma das lendas vivas de Midgard. Mas o Monge temia pela vida deste herói. Quanto mais se aproximava, mais sentia algo terrível. Então, tanto o Arquimago, quanto o Lorde, entraram na passagem mágica que abriram na fonte de Geffen. Ainda aberto, tal portal permitiria a entrada à dupla que os seguia. Entretanto, o mesmo portal foi subitamente fechado. Parecia-lhes que havia sido controlado por alguém que não desejava que o Lorde e o Arquimago fossem ajudados, nem observados por ninguém.

 

Os olhos do Monge brilharam. Suas feições, antes inexpressivas, esboçaram desespero. Seu punho cerrou-se, e seus dentes rangeram. Seria obrigado a seguir por outro caminho... Um caminho mais longo. Aquela passagem não se abriria tão cedo. E esperar significava falhar em sua missão.

 

Apressado, o Monge deixou o Caçador para trás, e seguiu seu caminho sozinho. Entrou correndo na Torre da Magia, e começou a descer seus níveis, ignorando a tudo e todos que estivessem em seu caminho. Teleportava-se a todo instante, procurando encurtar distâncias. Mas alguns inimigos insistiam em lhe tomar o tempo, e a outra entrada para o outrora lar dos elfos também lhe tomaria mais tempo. Mesmo assim, continuou a avançar.

 

Ainda no segundo nível da Caverna de Geffen, quando estava próximo da passagem para o terceiro, sentiu um arrepio lhe percorrer a espinha. Uma energia maligna, um tanto conhecida por ele, aproximou-se.

 

- "Monge... Não vou deixar que continue teu caminho."

- "Não tenho tempo a perder contigo, Drácula."

- "Independente de tua arrogância, elfo, eu terei teu sangue!" - disse o maligno ser, enquanto invocava uma revoada de Familiares, para que distraíssem o Monge. Sabia que isso não seria suficiente para feri-lo, mas o distrairia, enquanto ele mesmo faria o ataque.

 

Sem outra opção, Adrom apenas mostrou suas mãos, equipadas com Dedos Afiados, que emanavam uma aura de bondade. Seu inimigo, por um momento, hesitou. Foi, então, que o Monge apontou a palma de sua mão para a criatura. Dela, violentamente, a realidade pareceu distorcer-se, formando um turbilhão quase invisível. Em seu caminho, a energia consumiu todos os Familiares, e atingiu o vampiro. Sentindo a violência do ataque, mas não se contendo por isso, Drácula se teleportou, aparecendo atrás de seu oponente.

 

Porém, seu ataque encontra o vazio, quando Adrom se esquiva de tal investida, teleportando-se para longe. À distância, este invoca suas esferas todas de uma só vez, para o espanto do vampiro, que imaginava que o elfo fosse apenas um Monge, e não um Mestre. Tentou, então, investir contra seu oponente novamente. Suas garras vinham na direção do corpo de Adrom, e pareciam inescapáveis. Este, no entanto, aparou o golpe do MVP com uma de suas mãos, já concentrando uma enorme quantidade de seu espírito na outra. Sem chances de se esquivar, o vampiro recebe toda a força das esferas espirituais de Adrom, carregadas de energia sagrada.

 

Foi, então, que algo aconteceu. Drácula preparava-se para atacar, vindo ferozmente na direção do Monge. Este, impassível, parecia aguardar a chegada de seu oponente, enquanto concentrava todo o seu poder em suas mãos. Toda a violência e ódio daquele vampiro seguiam voltados para Adrom. Porém, para seu espanto, o elfo foi desconcentrado por um grande abalo na energia que ele chama de "O Todo". A morte de um grande herói fez com que o equilíbrio das forças fosse brutalmente afetado, e o Mestre quase foi ao chão sem ter sido tocado por seu inimigo.

 

Ainda assim, Drácula atravessou suas garras no ventre de Adrom, vertendo seu sangue. Em seguida, passou para trás dele, ainda mantendo suas garras no ferimento que causara. Gargalhava, já antevendo sua vitória. Ainda mais porque também sentia que seu maior inimigo, um Belmont, havia tombado.

 

- "Vê, Monge... Isto que sentes é a inevitabilidade! Minha vitória está completa, tanto sobre o maldito Belmont, quanto sobre ti."

 

Drácula gargalhava, ensandecido por seu sentimento de vitória. As feições de Adrom eram de pura descrença. Uma total paralisia frente a fatos que ele se recusava a aceitar, a acreditar. Mais uma vez, falhara...

 

Embora tal sentimento o tenha tomado, ainda havia o que fazer. Não poderia tombar ali. Não poderia ser outro a cair... Então teleportou-se. Não para longe. Apenas o suficiente para que estivesse de costas para seu inimigo, e este o pudesse ver.

 

- "Uma outra hora, Drácula. Tenho assuntos mais importantes a tratar, do que perder meu tempo contigo." - Disse Adrom, enquanto sumia, novamente, na luz azulada de seu teleporte, aparecendo na praça central de Geffen, onde Elyondel o aguardava.

 

- "E então, Adrom?"

- "Ele está morto."

- "Falhamos..."

- "Sim. Mas ainda há o que fazer. Sinto que Lorde Leonard ainda está vivo. Corre perigo, no entanto."

- "E quanto a nós?"

- "Tu irás esperar aqui, até que eu volte com outros. Fica atento a qualquer grupo que entre pela fonte. Eu me encontrarei com Jeffrey."

- "Jeffrey?"

- "Sim. Eu o informarei. Ele já foi um Dragão..."

 

___________________________________________________________

 

Nas cercanias de Prontera, há uma fazenda, não muito grande, próxima à Vila dos Goblins. Alvo de vários ataques destes pequenos seres, esta fazenda, agora, é protegida por dois de seus moradores: um Assassino uma Mercenária - vulgarmente chamada de Arruaceira. Na maior parte do tempo, eles vivem uma vida pacata, dedicada ao plantio e cultivo de flores e frutos. Vendem sua colheita na capital, e alimentam uma parte do vasto comércio que fervilha lá. Apesar de toda a sua ocupação, e de todas as agruras que já viveu, tal casal ainda mantém a serenidade, e o romantismo.

 

O Assassino, de longos cabelos negros, e olhos azuis escuros, encontrava-se sentado à beira do rio, que cruza o fundo de sua propriedade. Seus olhos permaneciam a observar a bela mulher loira, que, carinhosamente, cuidava de sua plantação. Vez por outra, ela o flagrava, e retribuía com um doce olhar, e um terno sorriso. O rapaz estava feliz. Vivia um período de paz havia quase dois anos. E não esperava ser importunado. Em seu traje, que ele insistia em vestir toda vez que fazia a ronda pela propriedade, ostentava, em seu peito, um brasão esquecido. As letras P, J e D, pequenas, abaixo de ideogramas esculpidos em uma língua, há muito, perdida, emitiam um brilho dourado. Era o sinal de que alguém, do abandonado clã Primus Justicae Divinae, estava tentando se comunicar com ele.

 

- "Jeff..."

- "Adrom!"

- "Vá até a Mansão Belmont, em Rachel."

- "Como farei para chegar lá? Nem sabia que Leafar tinha uma mansão em Rachel. Nem nunca fui a Rachel..."

- "Pegue o Aeroplano em Izlude. Saberá chegar à Mansão. Certamente, outros também irão."

 

Intrigado, o Assassino equipou-se com suas velhas armas, e itens. Despediu-se de sua mãe e irmão, e foi ter com sua esposa na frente da casa, em meio à plantação.

 

- "Aonde meu marido pensa que vai sozinho?"

- "Vou a Rachel... Onde quer que isso seja! Mas quero que fique, minha amada. Cuide da plantação, e de minha família. Não deve ser nada sério. Pelo que Adrom falou, é algum assunto com a OD. Como já fui membro, talvez me diga respeito."

- "Você sempre quis voltar, não é?!?"

 

Jeffrey apenas dispensou um terno beijo nos lábios de sua esposa, e sorriu, virando-se a seguir, e seguindo seu caminho. Ela balançou sua cabeça negativamente, porém sorrindo também. Conhecia bem o marido, e sabia que ele, por mais afastado que estivesse daquele clã, jamais perdera a saudade, e o desejo de voltar. A felicidade que ele demonstrou, mal ela sabia, seria abruptamente destruída com uma notícia que o reino inteiro jamais gostaria, ou esperaria ouvir...

 

Quando o Assassino chegou ao Aeroplano, já sentia uma atmosfera pesada tomando conta do ambiente. Vários guerreiros estavam indo para Rachel, também. Não conhecia nenhum deles, ou quase nenhum. Esperava que pudesse reencontrar Lorde Tarcon, ou Lorde Nekrunn, ou até mesmo seu amigo Tales Durden. Mas não viu nenhum deles... Seguiu aqueles que viu portarem o brasão dos Dragões. Estavam muito comovidos. Alguns até choravam. E ele esperava que o mau pressentimento que estava em seu coração não se realizasse.

 

Diante da Mansão Belmont, havia incontáveis guerreiros, e também outras pessoas. A dita imprensa também estava no local, e uma mulher importunava os presentes com perguntas impertinentes, e desagradáveis. Jeffrey a tudo observava intrigado. Tentou se aproximar, mas era, em todo momento, empurrado, e tinha seu caminho bloqueado por algum curioso, aventureiro, ou algum daqueles ditos jornalistas. Viu quando um pequeno Monge ameaçou os dois repórteres inconvenientes. E isso abriu a brecha necessária para que ele passasse, esquivando-se silenciosamente do foco da câmera, e das atenções da morena falastrona. Teve que usar suas habilidades ladinas para chegar até o portão, onde duas figuras grandes fechavam a passagem. Eram dois seguranças, que só permitiam a entrada daqueles que portavam uma estranha caixa retangular. Tentou se aproximar, procurando seu antigo brasão da Ordem do Dragão em seus bolsos, mas não o encontrava.

- "Erm... Meu nome é Jeffrey Punder. Vim ajudar. Posso entrar?"

- "Trouxe o aparelho de DVD?"

- "Aparelho de quê?"

- "D-V-D! Sem ele, você é só mais um curioso inútil..."

 

A vontade do Assassino era de desembainhar suas katares, e mostrar àquele homem o quão inútil ele era. Mas não havia sentido em criar confusão com funcionários de Leafar. Sentiu-se um pouco perdido. Não sabia que teria de levar tal aparelho. Nem sabia o que era aquilo. Desejava poder roubar um de algum presente, ou encontrar alguém conhecido, mas não queria criar confusão com ninguém, e não encontrava seus antigos companheiros.

 

Jeffrey não havia percebido, mas desde antes de sua chegada, próximo aos Seguranças, havia um Monge encostado ao muro, com seu capuz abaixado, cobrindo-lhe o rosto. Ele permaneceu, por alguns instantes, observando todo o movimento, e a apreensão do Assassino. Até que, então, foi em sua direção, e esticou sua mão para tocar o ombro dele. Inesperadamente, Jeffrey segurou a mão do Monge, com violência, e virando-se com rapidez.

 

- "Há quanto tempo está me observando, Adrom?"

- "Desde que chegaste, primo. Estou feliz em te ver!"

- "Não parece. Nunca mais você foi nos visitar na fazenda. O que houve?"

- "Sabes bem o porquê. Mas deixemos qualquer frivolidade para outra hora, primo. O que há aqui é mais importante." - Disse o Monge, erguendo um dos aparelhos.

 

Jeffrey apenas ergueu uma de suas sobrancelhas, claramente não compreendendo como ele havia obtido o famigerado aparelho. Adrom limitou-se a entregar-lhe um embrulho, contendo algumas guloseimas, típicas de um velho conhecido dos dois: Chaotiz, o taverneiro da Cisne Branco. No mesmo instante, o Assassino lembrou-se que todos os antigos membros da Ordem sabiam que lá era o ponto de encontro de seu finado clã.

 

Mostrando o aparelho, Adrom e Jeffrey receberam a permissão dos Seguranças para entrarem. Seguiram, então, diretamente para o interior da mansão, onde encontraram vários heróis já a esperarem. A atmosfera de comoção tornava o ar pesado. Era impossível não perceber o imenso pesar de todos, especialmente da Sumo-Sacerdotisa ruiva que, em todo instante, era consolada por um ou outro aventureiro que chegava. Jeffrey sentiu-se constrangido. Estava a tanto tempo longe do convívio com a OD, que nem imaginava que seu ex-líder havia se casado novamente.

 

Adrom, então, tocou o braço de seu primo, e, com um aceno de sua cabeça, apontou uma direção, um local mais retirado, onde suas presenças seriam menos notadas. O Monge tinha essa mania de querer permanecer anônimo, e despercebido. E, como Assassino, Jeffrey também não se sentia muito confortável em meio a muitas pessoas. Ainda mais em um ambiente tão pesado e triste. Ele só não sabia que seu primo havia escolhido tal local, pois a energia naquele ambiente, misturada a seus próprios sentimentos, o fazia sentir vontade de se unir aos outros em seu pranto. Ainda mais por, ao atravessar aquela sala, ter visto uma menina prantear, e sentir o tamanho da tristeza que lhe abatia, mesmo que um menino a tentasse consolar com todas as suas forças. Portanto, preferia esconder seu pesar sob seu capuz.

 

Do outro lado do cômodo uma porta fora aberta, revelando um senhor de meia idade, calvo, e com uma expressão tranqüila. E, com toda essa tranqüilidade, aquele homem recebeu os convidados. E as palavras que se seguiram jamais seriam esquecidas por Jeffrey, pois elas trouxeram uma grande surpresa, e o fizeram entender o motivo de toda a comoção. Mesmo assim, esperava jamais ouvi-las...

 

- "Caros amigos, obrigado por terem vindo! Queiram, por favor, entrar, para que possamos organizar os grupos de busca ao corpo do patrão Leafar Belmont, e para ajudar a resgatar o patrão Leonard Belmont ainda com vida."

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RagnaTale: Einherjar - 1.2: Huxley Skyjack

 

Huxley Skyjack estava num canto do cômodo. Albert tinha acabado de falar e subido as cortinas fazia algum tempo. As imagens vistas pelos olhos do amigo, os últimos sons de sua voz, fez com que seus olhos ficassem úmidos. Sua mente se distanciou por alguns momentos pensando em algo. Algo importante que ele não conseguia lembrar. Algo a ver com....

 

Uma garotinha loura tirou sua concentração ao subir as escada de forma furtiva. Ruby, filha adotiva de Leafar. Ele deixou a garota de lado. Sabia que ela ia aprontar alguma. E sabia que ela podia aprontar alguma. Olhou melhor ao redor. Reparou as pessoas ali reunidas. Eram poucos. Olhou atentamente para Substratae e Alleria. “Guardiões para a missão! Eu não esperava por menos.” pensou. Viu um casal de elfos. Sabia quem eram eles pelas descrições de Leafar. Essny Tahllam e Hellenia. Ao pensar nos nomes a elfa de rosa virou o rosto e olhou diretamente para o pirata. Ele corou. Não corava facilmente para nada. Medo por ter sido “escutado”? Aflição por um olhar élfico penetrante? Ele não tinha tempo para pensar nisso. Desviou o olhar para um canto da sala e percebeu um par de peitos vindo.

 

- Oi! – disse a Algoz ao se aproximar.

 

- Oi peitos. Prazer!

 

A algoz riu sem jeito e cobriu um pouco o decote.

 

- Leafar já havia me alertado sobre seu senso de humor. – disse Morrigane – Huxley Skyjack, certo? Você vai partir para Geffenia?

 

- Sim. Eu e meu barco! – afirmou Huxley.

 

- Estamos tentando ir também. Mas as pessoas não querem cooperar muito.

 

- Por quê será, ahn? – indagou o pirata levantando a sobrancelha esquerda com certa ironia. – Essa é uma missão importante. Se você quiser ir, esteja bem certa do que irá fazer. Leafar tinha muitos amigos, mas nem todos são de confiança.

 

- O que você quis dizer com isso? – disse a algoz franzindo o cenho.

 

- Pense a respeito. – disse o atirador dando as costas e partindo para a porta da casa. Morrigane ficou olhando desconfiada.

 

Ao sair da mansão, Fred, seu falcão estava a sua espera empoleirado em uma das cercas. Skyjack sorriu para o pássaro que alçou vôo e ficou pairando perto de sua cabeça. Um chiado estático cantou em seu comunicador de guilda.

 

- Sky? – disse uma voz feminina – Você está aí?

 

- Sim, Red. Diga? – respondeu ele trazendo o comunicador pra perto da boca.

 

- Estamos esperando ordens. Temos alguma novidade?

 

- Não muitas. Em breve irei para o barco. Acredito que Geffenia seja nossa próxima parada.

 

Ele desligou o comunicador. Já sabia a resposta da algoz ruiva e sabia que não era algo positivo. Alias, ninguém além dele mesmo acharia algo positivo ou divertido ir para Geffenia. Já esteve em Geffenia dezenas de vezes. Em todas as vezes ele cuspiu na cara da morte. Se perguntou quantas vezes mais poderia fazer isso. Sorriu. Sorriu para encorajar a si mesmo. Sorriu em honra ao amigo finado.

O comunicador chiou novamente.

 

- Red, eu preciso de um tempo sozinho pra pensar.. - começou Huxley, mas foi interrompido por outra voz feminina.

 

- Precisa de um tempo sozinho uma ova, Capitão. - disse Angel~*, mestra e amiga.

 

- Angel?? Eita! Como você está? - disse supreso.

 

- Tranquila Capitão, a quanto tempo hein. Me diz, e como você está ? - Indagou a mestra.

 

- Nada muito bem. Já soube da "grande" novidade que está percorrendo Midgard?

 

- Os Belmonts... ?

 

- Yeahp! Certíssimo. Pelo visto você deve ter recebido um DVD também. Eu estou aqui em Rachel já. E você?

 

- Recebi, eu estou em Rachel, próximo a fonte central.

 

- Aqui do lado. Estou na porta da mansão. Vou ficar aqui para esperar novas ordens. Se quiser venha para cá depois, junte-se a nós! Você e o Shimi. - disse o pirata com a expressão um pouco mais aliviada.

 

- Estou voltando ai então. - respondeu Angel~*.

 

- Ok. Cambio, desligo! hehe.

 

- Humor Huxley, inabalavel como sempre. Haha... - e a voz da mestra foi se misturando com o chiado estático até morrer.

 

O atirador sentou no chão na entrada da mansão. O sol começava a se esconder no horizonte. Ele começou a se concentrar novamente para colocar todo o seu conhecimento em cima da mesa e pescar aquele que melhor serviria pra situação atual.

 

Não ia ser fácil.

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RagnaTale:Einherjar - 1.2:Angel Shimizu e Yuki Shimizu

 Angel e Yuki haviam deixado a mansão Belmont havia algum tempo, estavam próximos a fonte de Rachel, sentados em um banco, aproveitando o final de tarde. A mente de Angel voava longe, mal percebia o que acontecia a sua volta, deixara a perna esticada fazendo um jovem arruaceiro tropeçar, virava o rosto conversando com Yuki, mas acabava conversando com algum estranho pois Yuki estava do seu outro lado.

 

-Mo? - Disse Yuki cutucando seu braço.

 

-Hm?

 

-Vai ficar assim até fazer um Algoz tropeçar e dilacerar sua perna? - puxando a perna da Mestra distraida.

 

-Hmmmmm..... hm? - voltava a esticar a perna

 

-Você ta me ouvindo ? Oiii? - cutucando a mestra

 

-Oiiii, tudo bom? - respondendo ao sumo num tom irônico e o mais irritante possível.

 

-É, você tá bem! - Bufou o Sumo enquanto cruzava os braços.

 

-Brincadeira, só andei pensando no que poderiamos fazer, quer dizer, Geffenia não é como os outros lugares...

 

-Que é isso? Você acha que é a unica pessoa que vai estar lá?

 

-É... com certeza não.

 

-E eu achando que eu era o Rei do Pessimismo. - dando um leve sorriso para a mestra.

 

-Então... - um chiado interrompendo a conversa e em seguida uma voz.

 

- Sky? – disse uma voz feminina – Você está aí?

 

- Sim, Red. Diga? – respondeu uma outra voz, dessa vez masculina

 

- Estamos esperando ordens. Temos alguma novidade?

 

- Não muitas. Em breve irei para o barco. Acredito que Geffenia seja nossa próxima parada. - um outro chiado e assim ficando em silêncio

 

-E eu achando que essa budega tinha virado enfeite. - Fazendo Angel retirar um comunicador de dentro do bolso.

 

-Pensei que o seu tinha quebrado, assim como o meu. - O sumo mostrando o dele na palma da mão.

 

Um outro chiado saindo do comunicador.

 

- Red, eu preciso de um tempo sozinho pra pensar..

 

-Precisa de um tempo sozinho uma ova, Capitão.  - Diz Angel interrompendo o autor da fala.

 

- Angel?? Eita! Como você está? - respondeu surpreso o Capitão.

 

- Tranquilo Capitão, a quanto tempo hein. Me diz, e como você está ? - ajeitando o comunicador na gola de seu manto.

 

- Nada muito bem. Já soube da "grande" novidade que está percorrendo Midgard?

 

-Os Belmonts... ? - Sussurrando no comunicador com um tom cabisbaixo.

 

- Yeahp! Certíssimo. Pelo visto você deve ter recebido um DVD também. Eu estou aqui em Rachel já. E você? - disse o Atirador.

 

-Recebi, eu estou em Rachel, próximo a fonte central. - dando uma resposta direta.

 

- Aqui do lado. Estou na porta da mansão. Vou ficar aqui para esperar novas ordens. Se quiser venha para cá depois, junte-se a nós! Você e o Shimi.

 

-Estou voltando ai então. - se levantando e fazendo sinal para o Sumo acompanhar de volta a mansão.

 

- Ok. Cambio, desligo! hehe.

 

-Humor Huxley, inabalável como sempre. Haha... - soltando uma risada descontraida, e desligando o comunicador.

 

A Mestra puxou o braço do Sumo colocando-o sobre seu ombro, e com o outro braço abraçou sua cintura, caminhando juntos de volta a Mansão Belmont.

 

-Um reencontro inesperado? - perguntou o Sumo.

 

-Pelo contrário, um encontro mais do que previsto.

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Ajuda de juno

 

 

 

“- Proximo ! ! ! “

- Falou o Professor diante da ante-sala , que só não estava

completamente vazia porque sentado em uma cadeira estava um Sabio com

cabelos brancos, apesar de ser bem novo.

“ - Kemaryus é a sua

vez “ - repetiu o professor.

 

 

 

Kemaryus levantou-se

vagarosamente da cadeira sentindo algo gelado no estomago, poderia

ser o medo ou o fato de que a poucos segundo estaria diante dos

Maiores Sabios, Professores e Estudiosos de Midgard. O Temido e

Respeitado Conselho de Juno.

Aos poucos atravessou

a porta de Marfin Branco adornada com joias entrando assim em uma

grande e iluminada sala oval, onde sentados em cadeiras de ouro e

prata estavam aqueles a que kemaryus se dirigira.

“ - Bom...seja breve

meu jovem” - falou um homem que kemaryus reconheceu como o reitor

da universidade de Juno.

 

Aos poucos kemaryus

puxou o ar para os pulmões e um tanto quanto nervoso,falou tremulo:

“ - Senhores,

...er.........Mestres. Sei que estão ocupados com os desastres

recentes porem peço que me ouçam pois não estou aqui para pedir

algo para mim.....Hoje estou aqui para pedir vossas ajuda.

Recentemente recebi uma noticia de que uma pessoa muito importante

para Midgard acabou falecendo em combate, e seu pai esta perdido no

local da tragedia, gostaria de pedir ajuda para encontrar o corpo e

resgatar o pai do falecido...não peço um exercito, apenas alguns

valentes aventureiros, para poder-mos ir a Geffenia resgatar-lo.

“ - Senhor Kemaryus,

se nos fossemos atraz de todos os corpos e pais de Midgard, Não

haveria aventureiros o suficiente não podemos simplesmente mobilizar

agentes só porque alguem morreu ou esta perdido.”

“Talves não seja uma

boa ideia”.Pensou kemaryus, agora percebendo que Juno não ouviria

um Simples Sábio.

“ - Me diga jovem,

afinal quem é esse rapaz que perdeu a vida?” - falou outro homem

trajando longas vestes verdes e aparentemente curioso.

“ - Leafar, General

de Midgard ! ! !” - As palavras saia com mais honra doque pretendia

por.

Todos que estavam

presentes soltaram expressões de temor e duvida. Uns olhavam para os

outros pelo canto do olho, houve uma inguietação entre todos.

 

 

 

“ - Onde ele Morreu

Filho?”

“ - Quem o Matou?”

“ - Como podemos ter

certeza??

“ - Leafar já foi

declarado morto outras vezes como sabemos se ele realmente se foi?”

 

 

 

Houve uma chuva de

perguntas das quais kemaryus nada sabia, embora estivesse ali pedindo

ajuda a uma pessoa. Agora kemaryus tinha uma certeza, ele não

conhecia realmente Leafar, nunca esteve com ele, nunca lutou ao seu

lado, nunca ao menos o vira alguma vez na vida. Porem suas aventuras

e proezas ja foram assuntos de fogueira e todo aprendiz já sonhou em

ser Leafar um dia, ou conhecer Leafar, Carregar a bandeira da

Fabulosa Ordem do Dragão e viver no mundo enfrentando terriveis

monstros e salvando donzelas em apuros.

“ -

Jovem!..er......Rapaz.....Senhor Kemaryus ! ! ! !”

 

 

 

Kemaryus levantou sua

cabeça. Havia se perdido em pensamentos.

“ - Sinto Muito, mas

não podemos dispor de agentes para acompanhar-lo ...ha......a onde

mesmo?...

“ - Geffenia. “ -

acrescentou kemaryus pouco gostando do rumo da conversa.

“ -

Isso..........Geffenia, me desculpe meu rapaz mas temos problemas

demasiado para podermos fazer uma expedição em geffenia, e

procurar por alguem que nem se sabe se realmente está morto ou vivo.

Prometo que colocarei alguem para investigar isso, e mandaremos um

emissario a familia do Falecido. Ademais recomendo que espere

noticias aqui em Juno mesmo.

“ - E Leonard, vai

ficar perdido? A merce de todo mal de Geffenia?” - Kemaryus tentava

justificar a pressa em resgatar-lo

“ - Jovem, só o fato

de estar naquele lugar, sozinho, já é possivel que esteja morto

tambem.” - novamente falou o Reitor.

“ - Sinto muito por

ele, mas Juno já tem Problemas demais” - Acrescentou

“ - Cinco pessoas ao

menos? Por favor, é para salvar uma vida...” - o ton de suplica na

voz de Kemaryus era bem nitido.

Os Conselheiros apenas

balançaram a cabeça negativamente. E kemaryus se revoltou com a

atitude dos “proclamados Sabio”.

 

 

 

“ - Eu não acredito

! ! .........Leafar é o Heroi de vocês, é um importante General,

FOI ELE QUE SALVOU MIDGARD TANTAS VEZES E SE SACRIFICOU OUTRAS

TANTAS, TUDO PARA GARANTIR QUE JUNO CONTINUE FLUTUANDO E VOCÊS TENHA

UM LUGAR PARA COLOCAREM SEUS TRAZEIROS E AGORA...... QUE ELE MAIS

PRESISA VOCÊS FALAM QUE TEM ALGO MAIS IMPORTANTE? QUE RAIOS DE

SABEDORIA É ESSA? ?? HEIN?....QUANDO ME FIZ SABIO ME DISSERAM QUE

ESTAVA NO CAMINHO DO CONHECIMENTO E CONHECIMENTO É ISSO? DEIXAR

APODRESCER NOSSOS HEROIS?

DEIXAR A PROPRIA SORTE

O HEROI DE NOSSO HEROI? O PAI DELE? NÃO IRA CAIR SUAS MÃOS SE

MOVEREM 10 OU POUCO MAIS DE AGENTES PARA UM RESGATE FURTIVO. MORROC

JA RENASCEU. A JOIA DO DESERTO FOI DESTRUIDA, E VOCÊS CONTINUAM EM

SEUS TRONOS DIZENDO SABEDORIAS BEM LONGE DA BATALHA, MAS NA PRATICA

ESTÃO PROXIMO DO EGOISMO E DA LOUCURA.................

“ - BASTA ! ! ! ! ! !

! !! ! “ - levantou-se o lider do conselho.

“ - Suas calunias

foram o bastante, saia imediatamente, e nada faremos quanto a Leafar,

só lidamos com fato, e um heroi morto não é mais importante doque

nosso esforçoes para conter Morroc, sua sabedoria está equivocada

kemaryus, sugiro que se olhe no espelho e veja se não é você que

esta sendo egoista. Leafar pode ter sido um Heroi, mas se estiver

certo agora ele é um Heroi Morto. E quanto a o Pai de Leafar, a esta

hora, sozinho em Geffenia já estará Morto tambem. Kemaryus há

muito vivos para cuidar-mos agora saia!

Kemaryus Saiu da Sala

oval batendo a porta ao sair, oque causou um grande estrondo, agora

ele sabia que com Juno não podia contar, a indgnação o tomava.

E sentia que havia

perdido uma batalha terrivel, e o frio de seu estomago deu lugar por

algo quente e borbulhante que era sua raiva.

“ - Tudo certo kema?”

- Falou Rakyn assim que kemaryus saiu da universidade.

“ - Vamos para

Geffen......os sabios estão ocupados demais disputanto quem é o

mais sabio” - Kemaryus disse pegando usa bolsa e a biblia que havia

deixado com Rakyn.

 

 

 

Continua......

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 Em algum lugar entre Prontera e Geffen

 

-Central, aqui é o magistrado Septimus informando da nossa recem-travada batalha nos céus do monte Mjolnir, remanejem a equipe bravo para limpar a bagunça aqui. - falou Lothar por rádio à central da Organização - Queimem os corpos e desapareçam com os projéteis, tanto nossos quanto os deles, façam parecer um acidente, quando terminarem aí voltem ao curso normal do plano.

 

-Senhor, isso vai deixar vocês sem proteção alguma durante algumas horas e...  - a operadora de telecomunicações reproduzia as falas do Conselheiro Tarian Gaphar.

 

-Isso é uma ordem - disse uma voz atrás de Lothar. - E eu não quero questionamentos, é uma situação delicada não vamos agravar ainda mais isso, se nós não limparmos aquela bagunça as pessoas vão começar a fazer perguntas, que levarão a outras perguntas que os levarão a nós, então, de acordo com o protocolo do segredo, essa ordem é inquestionável uma vez que está ligada diretamente à integridade da Organização.

 

-Afirmativo, mas estejam cientes que vocês estarão sem nenhum backup nesse meio tempo. - disse Tarian aparentemente desconfortável - Isso não me está cheirando bem.

______________________________________________________________

Espaço Aéreo de Geffen. Alguns minutos depois.

 

- Sincronizem seus relógios. - Ao comando do Regente todos o fizeram. - Os senhores tem 5 horas, nem mais e nem menos antes de voltarmos. Descubram o que descobrirem sairemos de lá, não quero mais ninguém morrendo por aqui.

 

O aeroplano fez um voo rasante por sobre a cidade enquanto os membros saltavam quando o aeroplano chegava perto o bastante do chão, a equipe Alfa dividida em quatro grupos estabeleceu perímetro em torno da fonte da cidade, enquanto os líderes de esquadrão, na sua maioria Magistrados da Organização, esfregavam copias de uma ordem nos guardas que chegaram para saber o que ocorria:

 

-Esta é uma operação legal soldado, autorizada pessoalmente pelo Conde Alexander Eisenheim II. - disse o magistrado Kurosaki Kaen Flame a um dos guardas que se aproximara.

 

O portal era instável e todos sabiam que alem dele fechar logo, também os mandaria para cada uma das quatro áreas aleatoriamente. Cientes disso eles escutaram atentamente ao plano do líder da operação:

 

-Senhores, permaneçam ligados entre si por suas cordas de escalada, o lider do seu esquadrão irá na frente vocês devem segui-lo em fila indiana sempre ligados pelas cordas, assim asseguramos que vocês vão para o mesmo quadrante do lugar.

 

- Senhores, liguem seus rastreadores e vamos começar. - Disse a voz do Conselheiro Tarian no rádio, todos os membros que estavam nessa missão usavam rastreadores GZ modificados. Com eles era possível para o Conselheiro Tarian monitorar tudo que eles falavam e viam. Era tudo registrado para mais tarde ser repassado a Albert.

 

Em meio a lutas contra anjos fajutos, succubus, inccubus e até um cavaleiro do abismo o grupo formado pelo magistrado VII, Lothar,  estava reunido na área 3 monitorando uma substância estranha que havia 'grudado' na roupa de um dos Sentinelas.

 

- Tarian, alguma idéia? - A voz do templário falava com o Conselheiro a distancia.

 

- Me dê mais tempo, estou analisando...

 

Enquanto o homem trabalhava na analise Debi e Vick, duas irmãs gêmeas, uma odalisca e caçadora respectivamente mantinham os monstros longe usando seus arcos.

 

- Certo, descobri alguma coisa. - A voz do homem era passada a todos pelos rastreadores adaptados. - Parece que a substância tem propriedades orgânicas, e foi projetada, se é que podemos falar nesse termo, para deixar o hospedeiro muito mais pesado que o normal, fazendo com que ele deixe de recuperar suas energias num eventual combate.

 

- Você quer dizer então que isso é parte de algo?

 

- Mais ou menos, a substância aparenta ser um tipo de ser vivo, ou parte dele. Ela não é tóxica, mas sem eliminá-la é impossível sobreviver muito tempo na condição de uma luta ou na necessidade de uso de qualquer tipo de tecnica que exiga alguma energia adicional.

 

- Colete essa amostra. - Quem falava era o regente. - Uma vamos dividí-la em duas e enviar a Albert uma delas para que faça suas próprias analises. A outra é para nossas próprias pesquisas.

 

- Afirmativo.

 

Usando uma faca Septimus cortou o tecido da perna do Sentinela e em seguida cortou o tecido em dois e guardou consigo em dois tubos de vidro.

 

Na área 4 de Geffenia estava o grupo formado por Kurosaki, o cavaleiro, Ice o monge e os cavaleiros Lord Ryu e Dopell. Eles procuravam qualquer coisa suspeita ao redor enquanto mantinham os monstros facilmente longe usando seus poderosos ataques de espadas e punhos.

 

- Senhor, descobrimos algo. Você está vendo, Tarian? - Kurosaki falou pelo comunicador.

 

- O que é?

 

- Parece um tipo de entrada subterrânea. - O magistrado explicava. - Ao que tudo indica é uma passagem para um andar de geffenia que esteve escondido até agora. Eu diria, algo como o "Subterrâneo de Geffenia", há sinais de luta aqui.

 

- Eu vou olhar adiante. - O cavaleiro se adiantou.

 

- Negativo, não sabemos o que mais tem ai. Descobrir o local já é o suficiente. - O Regente interferiu.

 

- Desculpe senhor, mas eu e minha equipe já estamos aqui. - Link, o caçador silencioso falou.

 

- Link, por que não me avisou, isso me passou desapercebido. - Tarian respondia do comunicador.

 

- Não foi necessário. Mas talvez você queira ver isso.

 

- Interessante...

 

- O que está acontecendo, relatem a situação! - O líder da organização falou.

 

- Parece que Link e os outros descobriram uma passagem no subterrâneo de Geffenia que se conecta com o subsolo da torre de Geffen.

 

O grupo de Link, que era formado pelo arruaceiro Cabrial e o sacerdote irmão de Lothar, Alastor, havia descido no subsolo de geffen e encontrado uma passagem. Através desta saíram num dos subsolos da Torre de Geffen.

 

- Isso é informação o suficiente por hora, agora retornem a superfície e... - O regente foi interrompido.

 

- Senhor, temos um problema. - Folkin, o menestrel e magistrado II apontou para um cavaleiro do abismo vindo na direção deles.

 

- Formação! - O comandante falou sua frase já conhecida.

 

Koni, o arruaceiro avançou sobre o monstro enquanto Folkin e Alexander o acertavam de longe. Koni se esquivou de um poderoso golpe e se agarrou às costas do monstro que começou a se debater furiosamente, Alexander acertava as juntas dos monstro com seus revolveres enquanto Folkin colocava mais e mais flechas no seu alaúde.

 

-Mas que droga é essa Folkin?  Tem um dos nossos nas costas daquele monstro! - disse o Regnte furioso enquanto recarregava suas armas.

 

-Ora Alex! Vamos com calma, eu tenho uma coisinha pra ele aqui. - disse Folkin entre um sorriso boêmio que era característica sua.

 

Ele correu em direção ao monstro e se esquivou de um golpe por centimetros enquanto Alexander lhe dava cobertura, ele deu mais alguns passos e parou assoviando para chamar a atenção do monstro e berrou:

 

-VULCÃO DE FELCHAS!

 

O cavaleiro tombou com sua armadura completamente perfurada pelo ataque furioso de Folkin, Koni havia pulado do monstro segundos antes. Passado o perigo eles retornaram a superfície, de onde se reuniram e voltaram a bordo do aeroplano de Dook.

 

- Tarian, quero que passe toda a gravação visual e sonora para Albert anexada da amostra que pegamos. Tente também analisar mais detalhadamente a outra que pegamos. Não percam tempo!

 

- Sim, regente.

 

Alexander retirou sua máscara enquanto falava rápidamente com Lothar:

 

-Eu quero que você volte lá com sua equipe, vamos manter o perímetro de Geffenia ocupado até as forças de Albert chegarem, talvez mais, o que quer que seja essa tecnologia que nós descobrimos é algo sem precedentes, temos que nos assegurar que isso não vá se tornar um meio comercial de acabar com inimigos, ou nós seremos os próximos a vistar o General no Valhalla.

 

Lothar assentiu com a cabeça e pegou seu elmo de certo haveria problemas alí, de certo não eram os únicos humanos a estar em geffenia.

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Tá linda a história, Rafinha!

Quero só ver se a minha Valk vai aparecer, hein? Parabéns! Estou adorando! Pra variar, só você pra me fazer entrar no fórum pra algo diferente fora ler quests!

Se eu puder participar me avisa? Não sei que destino você deu pra mim em ON. Ainda estou em coma? *rs*

Saudade de todo mundo! Cuida bem da minha Suma linda! Beijo beijo!

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 @Rafa:  Enviei MP para ti. As participações da galera estão muito boas. Mas senti q deu uma esfriada. Vamos nos empolgar com esse RP novamente, galera! ^^y 
 Creio que esse ânimo volte depois que for postado o capítulo 2.

Abraço! emotion-78.gif

 Ei! essa é MINHA marca registrada! Aguarde a visita do meu advogado.
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 @Rafa:  Enviei MP para ti. As participações da galera estão muito boas. Mas senti q deu uma esfriada. Vamos nos empolgar com esse RP novamente, galera! ^^y Abraço! emotion-78.gif

 Opa, recebida e lida! Mete ficha, ficou muito legal!Acho que o combo de 3XP e de 2.5 XP + Torre Sem Fim + Battlegrounds + Fritas grandes por apenas 25 centavos a mais tirou o pessoal um pouco do fórum! E a gente também está finalizando um projeto de RagnaTales (conforme comento no nosso blog), então deu uma desacelerada mesmo!Mas o capítulo 2 já está na metade. Estou escrevendo um trecho por dia. A capa está 60% pronta. O Dani disse que vai superar a arte da capa 3 de Hora Zero e eu tô pagando pra ver! :D Bom, só pelos personagens que estão nela... *-*Ainda não tenho data para o capítulo 2, porque quando o Dani terminar a capa, preciso selecionar as artes internas e passar pra ele. Então é bem provável que saia só lá pela primeira quinzena de abril.Nesse meio tempo, como o Alexander postou a participão da VII, que era muito importante pra continuar a história, devo lançar mais um capítulo intermediário nos próximos dias! Só vou acertar ele com as ações que vocês fizeram e postar em breve!

Abraços para todos,

- Rafa

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Acho que o combo de 3XP e de 2.5 XP + Torre Sem Fim + Battlegrounds + Fritas grandes por apenas 25 centavos

Morri de ri com isso.

O Dani disse que vai superar a arte da capa 3 de Hora Zero

 

É a capa da Jo???Se for e ele superar, o sky que me desculpe mas pode entregar o posto de tutor da guilda dos artistas pra ele xD

Então é bem provável que saia só lá pela primeira quinzena de abril.

 

Ou seja...só em maio*ja prepara o arco de caça de Leafar Fujão que Enrrola nas Fics[4]*

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Show d bola, meu caro!Fico feliz em saber q terá um novo capítulo intermediário para eu devorar... [/mal] Estou ansioso para ler. Manda ver! ^^yCurioso como a LUG está sabotando as fanfics com essa promoção das fritas! =P  Até eu fiquei tentado a aproveitar! Hehehe! @Rogue: vc vai ter q olhar todos os meus posts mais antigos do fórum, e ver q essa era minha marca registrada há alguns anos... Meu advogado já está ciente, e com um dossiê preparado, uns ofícios já lavrados, e umas petições saindo do forno... [/:p] Vou fazer uns pequenos ajustes, e uma revisão no meu capítulo, e já posto. Abraço! [/ok]

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Era uma manhã triste, e de atmosfera desoladora. A bela Mansão Belmont, em Rachel, parecia, agora, ter paredes tão cinzentas quanto as dos castelos e construções de Glast Heim. A analogia também valia para o ambiente, que antes era repleto de felicidade, e hoje estava tomado por sentimentos negativos. Revolta, ódio, rancor, tristeza, melancolia, inconformismo... Em cada um, que estava presente naquele recinto, podia-se ver claramente os sinais de algum desses sentimentos. Mas, ainda assim, havia bons sentimentos, como compaixão, condolência, e saudade. O amor e a amizade também eram claros. Só se sentia que não havia alegria nenhuma, nem felicidade.

 

A sala de estar da mansão, bem pomposa e ampla, abrigava bancos improvisados de madeira, trazidos às pressas por pessoas dispostas a ajudar nesse momento tão difícil. Já haviam se passado algumas horas, desde o ocorrido com o famoso e renomado General Leafar Belmont, e seu também conhecido pai, Leonard. Mesmo assim, como anfitrião, no momento, o mordomo Albert pediu ao Sumo Sacerdote Bamph que rezasse uma missa, em homenagem ao falecido herói, e seu patrão.

 

A solenidade foi realizada, e todos os presentes a assistiram respeitosamente. Jeffrey, ao lado de seu primo Adrom, ainda estava descrente do ocorrido. Quando conhecera seu ex-general, este era ainda um Cavaleiro, e ainda era o dito "clone" - algo que o Assassino não entendeu do que se tratava, pois ele não conhecia a tecnologia, e vivera toda a sua vida sem saber da existência dessas "maravilhas" vindas de Lighthalzen e Einbroch. Aceitar a existência dos aeroplanos já foi difícil. O aparelho de DVD, então, foi ainda pior. Certamente ele seria vítima de uma síncope se encontrasse com algum dos robôs de Lighthalzen ou Einbroch. E, com tanta tecnologia, Jeffrey se sentia um peixe fora d'água naquela mansão.

 

Mesmo tendo conhecido apenas o "clone" de Leafar, não conseguia crer na morte de seu ex-general. A fama deste era conhecida pelos quatro cantos de Midgard, Arunafeltz, e até em Nifflheim! O general já havia enfrentado tantos inimigos, e tantos combates - e sobreviveu - que já não se tinha conta. Ele era uma lenda nessas terras. E como uma lenda poderia tombar assim?

 

Pouco tempo antes da cerimônia se encerrar, retornaram ao recinto a Sumo Sacerdotisa Bonnie Heart, viúva do General, e o mordomo Albert. Assistiram ao fim da solenidade, e, logo em seguida, começaram a receber os cumprimentos de vários heróis. Adrom e Jeffrey resolveram permanecer onde estavam. Nenhum dos dois conhecia a viúva. Não que não desejassem demonstrar seus sentimentos a ela, ou de tentar aliviar sua dor, mas sabiam, também, que nada do que falassem conseguiria obter esse efeito. Portanto, quando ela os olhou, eles se limitaram a baixar suas cabeças, em respeito à dor que ela sentia.

 

Então a porta se abriu, e eis que surgiram os famosos Guardiões de Midgard - os GMs. Três deles entraram, e Vili foi quem falou em nome deles, consolando a senhora Heart, e se retirando em seguida, deixando os outros dois para que colaborassem na missão de resgate dos Belmont. E, então, a Guardiã Alleria falou ao mordomo, questionando-o sobre as instruções em relação à missão. Nesse momento, ele começou a falar a todos, no palanque, sobre os detalhes de tal missão.

 

Albert falou sobre Geffenia, sobre os quatro cantos desta, e sobre os perigos que todos poderiam enfrentar. Adrom, nesse momento, teve de conter seu primo Jeffrey, pois este quase sacou suas katares para atacar as cortinas das janelas, que se moviam sozinhas, além de uma tela que descia, e uma estranha luz que se projetava nela, mostrando imagens. Com Jeffrey atordoado pelo punho de seu primo, Albert continuou falando e apresentando as instruções. Porém acabou sendo interrompido por alguns heróis que não aceitavam a morte do General. A fim de provar o acontecido, o mordomo usou um dispositivo que controlava a casa, e a projeção da tela, para mostrar a gravação da incursão do General, e seu pai, em Geffenia.

 

Ao ouvir as palavras de Lorde Leonard, na gravação, Adrom percebeu o quanto este estava transtornado, e sem condições de tomar decisões importantes, pois o Arquimago era conhecido por sua sabedoria, perspicácia, e sagacidade, mas ele estava agindo de forma diferente, distraída, imprudente, e parecendo não usar de seus dotes intelectuais, pelos quais era conhecido em todo o reino. Isso muito deixou o Mestre intrigado. Claramente havia uma influência maior, que desejava manipular as teias do destino contra a família Belmont, contra os heróis. Lembrou-se, então, de seu conveniente encontro com Drácula, nos subterrâneos da torre de Geffen, assim como o fechamento abrupto do portal que dá acesso a Geffenia. Porém, também sabia que Vecná - ou Loki, como era conhecido em Midgard - estava confinado, e contido pelo próprio Odin. Seria obra de humanos? Ou de uma força maior? Lembrava-se de suas meditações, e de como a força da energia do Todo lhe mostrava que grandes forças, e acontecimentos, estavam por vir...

 

No entanto, outra coisa chamou bastante a atenção do Mestre: em determinado momento da gravação, Lorde Leafar e Lorde Leonard falaram a respeito de um pó de ferro que permeava o ambiente, aderindo a eles, e os tornando pesados, impedindo-os de recuperar seu poder mágico de forma natural. Sabia que, com isso, quanto mais tempo se permanecesse naquele lugar, mais pesados ficariam os dois, ao ponto de que tal pó passaria a impedir as ações deles. Talvez o peso extra tenha tornado possível que um reles capanga cravasse uma adaga no coração do General Belmont, conhecido por sua grande agilidade e velocidade. Seu peso poderia tê-lo tornado lento, e atrapalhado seus movimentos.

 

Pensando mais a respeito, Adrom percebeu que tal cilada atrapalharia quase todos os heróis presentes, principalmente os usuários de magia, mais desprovidos de força, e aqueles que se valem de sua velocidade e agilidade para atacarem. Quase todos os presentes sofreriam grandes agruras por causa daquele maldito pó. Com esta dificuldade, os monstros presentes naquele lugar já se faziam oponentes fatais, quanto mais os inimigos desconhecidos que se encontravam no local da emboscada aos Belmont. Deveria pensar numa maneira de solucionar o problema do pó de ferro.

 

Adrom estava preocupado. Sabia que seu primo era um Assassino proficiente, de nonagésimo grau, mas sabia que sua antiga morada também oferecia riscos que, normalmente, já superavam toda essa experiência de seu primo. Mesmo ele, sozinho, não seria páreo para os perigos daquele lugar, a não ser que andasse sempre utilizando sua técnica do Corpo Fechado. Mas seria inviável fazê-lo. Seu antigo lar, agora, era tomado por Violinistas, Anjos Fajutos, Deviruchis e Devilings, entre outras criaturas por demais poderosas, e em grande número. Lá também era o novo lar de Cavaleiros do Abismo...

 

Com tudo isso em mente, mesmo Lorde Leonard sendo um Arquimago extremamente poderoso, sabia que ele estava ficando cada vez mais pesado, já não recuperava naturalmente seu poder mágico, e, por não ser muito agraciado pela força física, não devia estar carregando muitas Poções Azuis. De certo que ele não duraria muito tempo lá dentro. Ainda mais se as criaturas do local o atacassem junto com os mercenários que o haviam emboscado. Cada instante seria essencial, e não se poderia perder mais tempo.

 

Os olhos de Adrom tomaram, então, uma nova expressão de pura determinação. Ele já sabia o que deveria fazer, e já imaginava uma solução para o problema do pó de ferro. Ergueu, então, sua cabeça, retirando o capuz, revelando-se diante de todos. Seus olhos, imediatamente, procuraram os olhos dos elfos presentes, além dos GMs: Christian Vallmore - o qual ele já imaginava usar esse nome em homenagem ao primeiro Dragão Dourado, da antiga Ordem do Dragão -, e Hellenia, sua acompanhante. Levantou-se, deixando seu primo onde estava, por um momento, e foi ter com seus irmãos.

 

Algumas imagens surgiam, agora, na tela. Mostravam o momento exato da morte do general Leafar. Mas Adrom não queria olhar para aquilo. Condenava-se por não ter conseguido impedir o herói de entrar em Geffenia. Pensava que poderia ter bloqueado seu caminho, ou que poderia até lutar contra ele, mesmo que ele não entendesse. Poderia ter tentado ajudá-lo... Muitas opções se passavam por sua cabeça, enquanto ele caminhava entre a balbúrdia e a revolta que tomava conta dos presentes. Mesmo sem olhar, sabia que seu primo estava estático, sem conseguir mexer sequer um dedo, frente às imagens vistas. As pessoas gritavam maldições, chutavam os móveis da mansão, externavam seu inconformismo frente ao fato da morte de uma lenda. O Mestre limitou-se a seguir solene, e impassível, seus próprios objetivos.

 

- "Saudações, irmãos. Que a graça de Frey os cubra!" - Disse Adrom, falando em élfico.

- "Que assim seja!" - Respondeu a Sumo Sacerdotisa Hellenia.

- "O que deseja, Monge?"

- "Bem, meu caro irmão Vallmore, gostaria de saber se tu vais acompanhar os grupos de busca. Afinal, Leonard sempre esteve ao teu lado. É hora de ajudá-lo, não?"

- "De fato. Farei o que for preciso."

- "Entendo. Eu estou partindo para Geffenia agora. Vejo que não há tempo a perder, pois cada instante é crucial. Lorde Leonard corre um grave perigo de morte, e pretendo não deixar que ele morra. Sei que sozinho não serei suficiente para ajudá-lo. Portanto, tentarei me unir, ou encontrar o tal grupo que está fazendo o reconhecimento do lugar. Afinal, quem melhor que nós, elfos, para poder guiar os passos dos aventureiros em nossa antiga morada?"

- "De fato."

- "Gostaria apenas de pedir que fale com o mordomo Alfred, a fim de tentar saber se é possível que algum apetrecho tecnológico de Lighthalzen possa ajudar a eliminar o tal ‘pó de ferro'. Talvez algo que mexa com energias magnéticas possa atrair todo aquele pó. Seria necessário um aparato um tanto grande, e que exigiria grande uso de energia. Mas eu me prontifico a ajudar no que for necessário. Mesmo assim, vou na frente. Caso queiram me contatar, usem este símbolo." - Diz Adrom, entregando um dos antigos brasões do PJD para Christian.

- "Obrigado, Monge! E tenha cuidado. Geffenia não é mais nosso lar... É repleto de perigos mortais. Ainda mais com tal ‘pó de ferro' permeando o ambiente."

- "No mais, fique tranqüilo! Falarei com o Albert a respeito de sua idéia. Terá um contato meu assim que obtiver resposta." - conclui o Mestre-Ferreiro, acenando para Adrom, despedindo-se deste.

 

Então, assim que Albert terminou de dizer as instruções e recomendações a todos, Adrom despediu-se de seu primo, pedindo que este permanecesse junto ao grupo de busca. Jeffrey apenas consentiu, prontificando-se a ajudar em tudo quanto fosse necessário.

 

Após a partida de seu primo, Jeffrey sentia como se sua cabeça estivesse tomada por um doloroso turbilhão de sentimentos, fatos e memórias. Sabia que não tinha conhecido o verdadeiro Leafar. Mas sentia que devia isso a ele. Mesmo assim, precisava descansar. Aproveitou, então, que Albert acomodava a todos em quartos da mansão, e pegou um para si. Lá, no silêncio de seu aposento, poderia refletir sobre tudo isso. Além do mais, pensava em escrever para sua amada. Isso o faria se sentir mais leve. E foi o que ele fez, acrescentando uma observação de que tal carta só deveria ser entregue à sua esposa, e família, caso viesse a não conseguir sobreviver.

 

Em Geffen, Adrom surge da luz azulada de um teleporte. Não queria perder mais tempo, portanto foi direto à Kafra, e pediu-lhe que esta abrisse seu armazém, de onde ele tirou alguns itens que julgou necessários e convenientes para sua incursão ao antigo lar dos elfos. Em poucos instantes, ele se encontrava diante da fonte, usando o chamado "Lamento de Lucifer" no mecanismo que acionava o portal de entrada. Tal pingente, no entanto, recebia, outrora, o nome de um grande herói dos elfos. Mas, após a guerra com a humanidade, estes mudaram o nome da jóia, colocando nela o nome do deus dos demônios. Uma forma de amaldiçoar a existência dos elfos... E, sempre que se lembrava disso, Adrom se entristecia. Toda aquela guerra não deve ter passado de algum tipo de mal entendido, ou alguma trama dos deuses. Como não estava nesta terra, em tal ocasião, não saberia dizer o real motivo.

 

Após acionar o mecanismo, o portal, então, se abriu, revelando o território de Geffenia. Resoluto, Adrom fez uma rápida prece a Corellon, e adentrou o portal. Ao longe, sobre a Torre da Magia, um vulto o observava. Este também presenciava o momento exato em que um aeroplano voava rasante sobre a cidade da magia, e dele saiam guerreiros. Ele os acompanhava, percebendo que se moviam seguindo um padrão organizado, quase militar. De seu rosto, apenas um sorriso pôde ser visto. Ele se vira, e some em meio à escuridão da torre.

 

Em Geffenia, o Mestre caminhava cuidadoso. Valendo-se, na maior parte do tempo, de uma Presilha da Furtividade, que lhe permitia andar como os antigos Assassinos, ele evitava, assim, confrontos desnecessários com os monstros do local. Permitia-se, então, prestar maior atenção aos detalhes do local. Encontrava-se em um dos quatro quadrantes. E, como já esperava, o Pó de Ferro permeava o ambiente e aderia a todos os seus equipamentos, e em seu corpo. Seu peso começava a aumentar. Mas, por um bom tempo, não o incomodaria. E esperava que esse tempo lhe fosse suficiente para descobrir alguma coisa.

 

Vasculhou cada parte que pôde do ambiente. E não tardou muito a surgir um grupo bem característico de aventureiros. E o que também lhe chamou a atenção foi o fato de que todos eles estavam amarrados por uma corda, a qual soltaram assim que apareceram.

 

Adrom, curioso, os acompanhou, procurando ouvi-los e observá-los. E, com o tempo, constatou que se tratava do clã que faria o reconhecimento de Geffenia. Eles analisavam amostras, e procuravam por qualquer detalhe que lhes desse alguma pista. Por já ter vasculhado aquele quadrante, sabia que não encontrariam nada importante. Nada além da passagem para Geffen, a qual o Mestre já conhecia muito bem. Alguns deles trataram de se aventurarem pela passagem, esquecendo-se da razão de estarem em Geffenia.

 

O Mestre, então, fechou seus olhos, e se concentrou por alguns instantes. Ao abrir seus olhos, conseguia ver todos os padrões de energias do ambiente. Viu sobre si o acumulo do Pó de Ferro, e enxergou nele sua natureza mágica. A energia fulgurante do feitiço se sobressaía entre os demais padrões. E tal feitiço, além de ter efeitos físicos de aumento de peso, também servia como um lacre contra a recuperação natural do poder mágico. E, neste momento, percebeu que seu tempo ali estava se esgotando. Era impressionante o volume daquele pó no ambiente!

 

Adrom partiu para outro quadrante. Deveria tentar encontrar o máximo de pistas quanto pudesse. E, tendo em vista o que havia escutado, e visto, da gravação mostrada por Albert, na mansão, ele pressupôs que o local onde o herói faleceu era próximo aos limites do quadrante. Deveria procurar alguma passagem desconhecida, provavelmente parecida com a passagem para Geffen. E, conhecendo Geffenia como ele conhecia, sabia que não seria no primeiro quadrante. Rumaria, então, para o último, no lado oposto.

 

Em Rachel, em seu quarto, Jeffrey acabava de escrever uma carta para sua esposa. Nela contava tudo que viu, até aquele momento, e contava suas reflexões. Sentia-se mais aliviado, mais leve. No entanto, seu coração ainda estava apertado. Sabia que seu primo havia adiantado a busca, e ido logo para Geffenia. E, pelo que o próprio Adrom falava de lá, nem ele seria capaz de sobreviver lá sozinho por muito tempo. Sabia que ele era cauteloso. Mas, como o conhecia bem, sabia também que seu primo arriscaria além do que poderia, a fim de não falhar em sua missão de salvar uma vida. Dificilmente o Mestre descansaria sem encontrar Leonard.

 

Em Geffenia, Adrom enfrenta um Anjo Fajuto e um Violinista. De suas mãos, seu poder espiritual era arremessado, empurrando o Anjo para longe. Suas garras, então, se estendem, e velozmente ele atravessa o coração do Violinista. Depois da criatura tombar, ele desaparece nas sombras, novamente, deixando seu outro oponente a lhe procurar. Já um pouco ferido, e com seu peso quase atingindo o limite, o elfo de olhos dourados respira ofegante. O cheiro de seu sangue mistura-se ao cheiro de sangue humano. Uma quantidade enorme de sangue fora derramada ali. Não só isso, como o odor de carne calcinada por magia. E ainda havia energia residual no ambiente. Mas, olhando a sua volta, não havia sinal de Leonard. Farejar seria impossível, com tantos odores misturados. Ainda mais por ele não conhecer o Arquimago tão bem. E não havia tempo para meditar, e procurar os padrões energéticos.

 

Cavaleiros do Abismo se aproximavam... Dois deles, acompanhados de seus Khalytzburgs. E as sombras que eles projetavam sobre o Mestre refletiam as trevas de seu coração. Adrom invocou suas esferas todas de uma só vez, e fez uma rápida prece a Corellon, para que o clã que fazia o reconhecimento o encontrasse a tempo.

 

- "Venham, criaturas malditas! Eu vos enfrentarei!" - Disse o Mestre, com seus olhos dourados expressando pura determinação.

 

As mãos do elfo recebem uma de suas esferas espirituais, e ele avança como um relâmpago na direção de um dos Cavaleiros do Abismo. Ao longe só se pode ouvir o ribombar das explosões da técnica do Impacto Oculto, e o som do brandir das espadas daquelas criaturas das trevas...

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Rune-Midgar, Geffen.

 

 

 

Cara Família Belmont

 

 

 

 

 

 

Venho por meio desta

enviar meus profundos pêsames, embora não tenha conhecido Leafar em

vida.Seus feitos são nítidos em toda Midgard e esta não foi a

perda de somente uma família mas de todos nós. Um Herói que lutou

até o ultimo instante pela Verdade e pela Justiça, deve ser motivo

de orgulho para todos, ainda mais nessa épocas onde os poucos heróis

se corrompem, ou são mortos e traídos por seus melhores amigos.

Mas apesar da tragedia

ainda temos muitas esperanças, pois o Senhor Leonard ainda aguarda

nosso socorro, e para tal, escrevo esta carta.

Não Sou um heroi,

tampouco possuo um exercito, nem sou querreiro transcendental, mas

digo que nesta hora de medo e coragem, pode contar com este simplorio

Sábio, para o resgate de Leonard, e junto a mim virão alguns

amigos, que colocarão suas espadas e arcos a inteira disposição

desta missão, Nosso clã terá orgulho de Lutar e resgatar o pai

daquele que foi e será nosso heroi.

Devido a logistica,

estou agrupando e preparando todo o clã em Geffen, pode contar com a

força de Três Cavaleiros, dois Bruxos, uma Arqueira, um Sacerdote e

um Mercenário. Ainda estou no aguardo de mais Guerreiros que

responderão ao chamado.

Ademais, sinta-se a

vontade para enviar ordens ou planos para nossa inclusão nas terras

de Geffenia.

 

Respeitosamente

 

Kemaryus

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Erro do FireFox

 

*****************

 

- Ok, recapitulando:

tenho que entregar isso, sair desse lugar, comprar maçãs, e ir terminar aquele

cercado para o meu pai... Ou quem sabe eu faço isso aman... - Myrtos parou de

repente. Não se dera conta do quão grande era aquela mansão. Olhou para os lados,

tentando procurar alguma pista de onde aquele velho homem poderia estar. – Por Odin,

como alguém consegue viver em um lugar tão grande?

 

 

 

- Você não é daqui, não é mesmo?

 

 

 

Myrtou pulou ao teto; ou pelo menos, foi essa a sensação que teve ao escutar

estas palavras à sua nuca. Antes que pudesse virar-se totalmente, porém, sentiu

dedos tocando gentilmente seus lábios. Corou ao ver que quem lhe fizera isso

era uma mulher.

 

 

 

- Pelo jeito você não

é um daqueles jornalistas. – Ela sorriu brevemente. Usava decote sobre seus

seios grandes. – O que você acha, Diego?

 

 

 

Olhando pelo canto dos olhos, Myrtos congelou ao ver um homem há pouco mais de

um metro de onde ele se encontrava.

 

 

 

- Definitivamente não, olhe aqui. – Ele segurava um objeto retangular com uma

das mãos. Myrtos, indignado, viu o objeto, que há pouco segurava, havia  sido tirado pelo estranho que ali se

encontrava.

 

 

 

- Ei! Isso daí é me...!

 

 

 

- Shh... Quietinho. – A mulher voltou a falar. – Está vendo aquela escada ali?

Suba-a, siga pela direita e encontrará todos. – Ela voltou a sorrir. – Desculpe

o jeito rude. Há muita gente tentando entrar aqui, sabe.

 

 

 

 

 

- Ãh... Eu... Na verdade...

– Myrtos estava aturdido; não sabia quem eles eram, como chegaram ali, ou mesmo

o que ele próprio estava fazendo ali. Respirou fundo, e tentou falar

calmamente. – Eu só quero...

 

 

 

- Resgatar Leornard e o corpo de Leafar. – Ela terminou a frase em um tom seco,

aproximando-se um pouco mais perto de Myrtos, fazendo-o corar novamente. – É o

que todos nós queremos.

 

 

 

- G-gr-grand...

 

 

 

Numa cor muito próxima ao vermelho pimentão, Myrtos tentava balbuciar alguma palavra;

hora olhando para os olhos da estranha que o encarava, hora olhando para seus

grandes seios. Embaraço; calor; desespero. Essas palavras ecoavam em sua cabeça

enquanto tentava elaborar alguma saída para aquela situação constrangedora.

 

 

 

- Hm? – A mulher o encarava com uma de suas sobrancelhas erguida.

 

 

 

- Grandes olhos... Ãh, digo... Belos olhos... Os seus! – Dizendo por fim, com

um alívio de como se tivessem acabado de lhe tirar três toneladas das costas.

Myrtos tentou esboçar um sorriso para convencer sua interlocutora; sem muito

sucesso, porém. - Ok; escada, direita, pessoas. – Disse por fim, meio sem jeito.

 

 

 

Pegando o objeto que o estranho tinha lhe tirado, Myrtos seguiu rapidamente até

a escadaria; parando somente na metade do caminho, quando percebera, assustado,

o que a mulher lhe havia dito previamente. Deu meia-volta e exclamou para o

lugar onde estivera até há pouco:

 

 

 

- Você disse corp...? – Mas parou abruptamente, ao ver que não havia mais

ninguém ali.

 

 

 

********

 

 

 

Já no segundo andar, divagando sobre a possibilidade dele estar ficando meio

surdo, Myrtos tinha a sensação de estar andando em círculos. Observando

as pinturas, parou um instante para refletir tudo o que tinha acontecido

naquele dia tão absurdo.

 

 

 

- Talvez ela tenha dito que era um porco e não um corpo. – Myrtos pensava

coçando o queixo. - É, pensando melhor agora... Isso explicaria o fato daquela

menina estar chorando; talvez fosse o porco de estimação dela. Mas... Por que

tanta gente viria até aqui por causa de um por...

 

 

 

 

 

Antes que pudesse

terminar a frase, porém, um barulho fez os cabelos da nuca de Myrtos se

arrepiarem. O som emitido assemelhava-se com o daquele estranho objeto, que ele

portava, quando tinha sido acionado. Engolindo em seco, fez silêncio para

localizar de onde o som vinha. Lentamente, foi tentando aproximar-se do lugar.

O som foi ficando mais forte; tinha a sensação de estar chegando perto.

Ruídos; murmúrios. O som estava mais próximo. Finalmente, ele se viu atrás de

um grande saguão. Os sons estavam bem definidos agora, eram vozes.

 

 

 

- “Não sei. Parece que isso é só para nos provar que eles são quem procuramos.

E acho que só fariam isso por um motivo.

 

 

- Qual?

 

 

- Pai, é uma cilada!”

 

 

Congelado, Myrtos deparou-se

em um lugar lotado de pessoas. Como se não bastasse, havia uma batalha

acontecendo dentro do que ele considerou ser uma versão gigante do retângulo

que ele segurava em sua mão direita. Rapidamente, dirigiu-se para trás de uma

coluna do saguão. Os pensamentos passavam a mil em sua cabeça. O que estava

acontecendo ali?

 

 

 

***********

 

 

 

Morte. Ver aquilo deixou o estômago de Myrtos embrulhado. Estava literalmente

roxo. Esforçava-se para respirar. As palavras soaram bem claras sobre sua

mente: Ele não deveria estar ali. O que diabos era aquilo, afinal? Um ritual de

morte? Como aqueles homens haviam parado lá dentro?

 

 

 

Num descuido, talvez causado pela tontura, talvez pela maneira pasma em que se

encontrava; Myrtos viu seus dedos, que estavam apoiados sobre a coluna,

escorregarem.

 

 

 

- BUM!

 

 

 

O baque foi sonoro. Myrtos se espatifou no chão, criando um som de metal -

proveniente de sua armadura, batendo no mármore do chão. Antes que pudesse erguer

sua cabeça totalmente, escutara passos e vozes vindas ao seu encontro.

 

 

 

- Maldito jornalista, como conseguiu entrar? – Falou uma voz raivosa entre os

dentes.

 

 

 

- Identifique-se, senhor. – Uma voz calma e branda surgiu então.

 

 

 

Myrtos ergueu a cabeça. Um velho homem de meia-idade, calvo, olhava fixamente

para ele.

 

 

 

- Eu... Ãh... O que? – Mas Myrtos ainda estava absorto demais no que acabara de

presenciar.

 

 

-----------

 

 

Obs: Leafar, como te mandei a síntese do sub-capítulo por MP, vou deixar aquele final para enganchar com o começo do capítulo II.

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Adeus 

- Como isso pode acontecer? – Nada pode ser ouvido naquele ambiente, mas as palavras atingiam diretamente no coração da única mulher que ali estava. A voz vinha de lugar algum, não era realmente falada.  

Bonnie Heart apertava botões em um aparelho pequeno, cor de rosa com um adesivo de coroa menor: um celular. Nervosa, chorando, não olhava para lado nenhum. 

- Venham me buscar! Tirem-me daqui! Por favor! – Disse ela ao olhar para frente e ver Namu. 

O guardião morto durante os acontecimentos que trouxeram Surtr de volta a vida. Ele olhava para Bonnie. E não era o único, Jô Mungandr, que pronunciara a pergunta anterior também parecia encará-la.  

- Você falhou, Bonnie. – Uma terceira voz, bastante severa. Bonnie tremia enquanto virava o rosto para visualizar aquela pessoa/imagem. Era o Guardião de Midgard, Oromë. 

Havia muitos mortos ali naquele quarto. Bonnie sempre tivera a maldição de poder enxergá-los e conversar com eles. Mas nesse momento, nesse especial momento... Ela desejava que todos sumissem. O único morto que ela queria ver era Leafar. Ter uma última conversa. Em seu interior, ela sabia que isso nunca aconteceria.  

- Você já não o amava, eu sei. As coisas já não eram como costumavam ser. – Fox Mcloud colocou a mão sobre o ombro da sumo-sacerdotisa. – Mas precisava ter o deixado morrer? 

- Ele não é tudo aquilo que as pessoas pensam. Nem você é, Bonnie! Vocês são meros mortais. Como eu era. – Uma voz infantil ecoou pelo quarto, a pequena Faye Valência, morta por Landr durante o reaparecimento de Morroc. – Todos sabemos as respostas das perguntas. Não perca tempo respondendo-as.  

Todos os vultos no quarto se inquietaram com aquelas palavras. Provocações?  Verdades? Fox desaparecera. Akahai Shora limitou-se a seguir Fox. Ambos foram direto ao Valhala vestir suas armaduras de batalha e esperar. Jô acariciou o rosto da jovem Heart. E Wyla se pôs a falar. 

- Generais. Vocês deviam liderar o povo em qualquer situação. Casarem-se foi um erro. Os amoleceu. Mas lições são aprendidas das piores formas. Sua jornada está apenas começando, minha amiga. Assim como a dele. Ele tem uma enorme trilha a seguir. Desejo sorte! Sincera!  

General Arthur se ruborizou. As palavras da Guardiã o fizeram sentir vergonha. Vergonha de sua morte. Por ter sido tão distante de Bonnie e Leafar. As coisas poderiam ter sido bem diferentes. Sua morte foi em vão. 

Bonnie escrevia algo, apressada. Em um computador. Na tela poderia ser lido apenas o nome de Freya. Podem dizer que foi covardia, mas Bonnie não gostaria de encarar a jovem.  

De repente, a porta do quarto se abriu, revelando o mordomo. Albert estava com malas prontas.

 

- Seus amigos o aguardam do lado de fora, senhorita Heart. Suas roupas e demais pertences mais pesados já foram enviados para sua casa.

 

A ruiva saiu. O mordomo voltou a falar.

 

- Ninguém vai acordar em menos de quarenta e dois minutos. Pode ir embora. 

Ela passou pelos corredores da Mansão Belmont pela última vez. Tão logo atravessou as portas duplas, encontrou duas ciganas,  um bruxo e uma Algoz. Eram Adelle, Lost, Sora Heart e Rinoa Belldandy.   

- Viemos buscá-la como você pediu. – Falou Lost.

- Meus pêsames. – Falou Sora de canto, com um tom irônico na voz.

- Mãe, vamos embora. Pra nossa casa!

- Bonnie! - Rinoa abraçou a sobrinha, forte e demoradamente.  

Bonnie sabia que ir embora não apagaria nada do que aconteceu entre Bonnie e Leafar. Sua morte não significava mais nada para a moça em questão. Sua vida juntos foi uma mentira. Por ambos os lados. Heart enviou a mensagem que escrevera. E sabia que essa história nunca seria revelada para ninguém além de Freya. 

Ao sair da mansão, acompanhada de seus amigos, sabia que não seria mais vista ou bem vinda ali naquela mansão. Na frente da velha casa, por onde passava para ir embora, três vultos, mais sombrios que nunca. 

- Nós vencemos! – Hrymm, Jestr e Dhutt sorriam e quase cantavam. 

Os cinco Gullwings, se retiraram e voltaram para Al de Baran.

 

[OFF] Boa fanfic Leafar!

Desejo sucesso! Sempre! Separamos os chars, histórias. Mas ninguém nunca vai conseguir mudar o fato de que seu dom de criar é mágico.

Parabéns por isso!

Obrigado Leafar, por ter usado a Bonnie por tanto tempo. No fundo você sabe. Que a gente foi amigo mesmo, por um tempo. E seus amigos nem sempre estiveram certos.  

 

A todos que gostam da Bonnie Heart, ela deixa aqui, de participar de RagnaTales. Mas não deixará de participar de outras tantas fanfics que ainda poderão ser criadas (inclusive a Miss Al De Baran). E ainda pode ser vista in game e participar de RPs.

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Um Heroi, não é um heroi por sua forçaNem tão pouco por sua nobresa, ou sua coragem, Multidões não seguem heróis que são fortes por sua força física, Nem tão pouco por suas belas palavras que motivam ou desmotivam ,Não escolhem serem Herois ou não Não tem estudo para se graduar Herói

 São Pessoas que fazem oque é presiso Independentemente das conseqüências

Todo heroi é morto, ou fadado a mortePois da-se a sua vida a qualquer instante por uma "Causa". Heroi não tem familia, não tem amores, não tem vida...Não são felizes,  não são tristes,Vivem ao prol dos outros, e batalham pelo bem maiorNão teem casa, nem um Lar, Muitas vezes Heroi maior é aquele que sai de cenapois em um momento a ausencia é Heroica.As vidas mudam, os herois morrem, e aqueles que viviam em sua sombra.Acabam perdendo a Fé."Afinal quem pode encontrar abrigo, sob uma arvore morta?"Os maiores herois foram aqueles que deixaram a familia, o amor, deixaram que se fossem como um sacrificil para si mesmoA maior batalha de um heroi não é enfrentar seu maior arquinimigo, mais sim...batalhar contra seu coraçãoA vida de Um heroi é uma jornada epica, cheia de lagrimas e risosQuando se descobre que não se pode proteger quem mais se ama,o Heroi Morre, para tudo e para si mesmoMultidões gritarão seus nomes, estatuas serão erguias, filhos receberão seus nomes em suas homenfagem..e contar-se há durante seculos suas Historiase ainda assim quando colocarem suas cabeças sobre o travesseiro ele estara pesadae as lagrimas nos olhos serão incontaveis, e a dor no coração não deixara pulsar...Um heroi....Um Heroina...dois amantes....Um destino....Uma queda.....Milhões em descepsão....Neste dia..a Bandeira Vermelha e Dourado.... está a maio mastro, e os guerreiros não levantaram as espadas, e ao contrario tirarão seus elmos, e olharão a flamula dos Dragões,Um ultimo brilho de sol cairá sobre os Nomes..." Ordem do Dragão"...e sua ultima lagrima caira................e enfin, ao soar da Ultima tronbeta, Morre um sonho,morre uma Era,e com ela o Amor,..... e tudo oque foi um dia ,será uma lembrança do passado,lembrarão dos fatos..........mas nada lembrarão do amor...Que um dia, um heroi amou, e uma heroina amou,em em seus olhos brilhou a chama.E enfin a Morte os Separou, um morre, outro vive, assim deve ser,Heroi deveriam não morrer? Heroinas deveriam salvar a todos? Duas Vidas, dois corações, uma morte, uma lagrima nos olhos da Dama....e enfin a culpa...

A Vocês Herois de Midgard, Leafar, Bonnie Hearth, Toda historia tem um Começo Meio e Fim, porem nada se perde nesse mundo...tudo se transforma....Oque foi um dia , jamais será de novo, não da forma que foi... Uma Era se foi, e com, toda uma historia.....kemaryus(off) - Essa carta não é para os Personagens, mas sim para seus respectivos tutores.

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    - Maldito elfo.    O Paladino atirou sua espada e escudo na grama aos seus pés. Cruzou as pernas cobertas por placas de aço na sua frente, e se encostou de qualquer jeito sobre o banco de madeira. A frente de si, o litoral aberto e iluminado de Izlude, com grandes enbarcações e montes de pássaros sobrevando-o. Uma corrente de vento quente batia em seu rosto suado.

    - "Abre ticket, Paladino", "eu, Castor, o nomeio Dragão Dourado", "eu estou disposto a mudar" - repetiu, zombando. Retirou as manoplas suadas e as jogou próximas dos armamentos ao chão, começando a remexer no cabelo já oleoso. - Se não fossem ordens do próprio Odin...     - Ah, é? E quando ela começa a dar choque pelo cajado dela? Qual o Vulcão de Flechas que vai te salvar, palhaço?    Zack, sem muitas forças, se virou. Estava muito quente para seu traje, até mesmo no litoral. Seus olhos entreabertos puderam notar Leon - que pegou o mesmo vôo que o seu de volta para o Reino - discutindo com um Menestrel no meio das pessoas de Izlude. Mais um Menestrel - o segundo só naquele dia. Os cabelos avermelhados do Lorde se esvoaçavam com o vento, exibindo feições agressivas. Sua manopla direita já estava praticamente tocando o nariz do artista, e com a outra mão ele ameçava quebrar o instrumento do homem com sua lança. O Menestrel recuava, fazendo-se de desentendido.

     - Deus - Zack deixou sua cabeça cair próxima do peitoral prateado. Seu queixo quase tocava uma cruz, que ficava acima de um pequeno e ornamentado símbolo com as iniciais rubro-douradas "OD", que por sua vez ficavam sobre uma pequena elevação que mais parecia um comunicador. Tinha a forma de um dragão. Um dragão cinzento.       - Não me interessa, feroz! Cê acha que é boladão só porque seu violino mata mais do que a minha lança? Bora pro PVP - Leon, então, agarrou o Menestrel pelo colarinho e o arrastou pelo chão, sem resistência por parte dele. A multidão começava a ficar chocada com a raiva demonstrada pelo Lorde, enquanto seguiam para a Kafra de Izlude.

      O Paladino, que observava tudo de longe, desaprovava. Mechas de cabelos castanhos caíam a seus olhos, que invonluntariamente se fechavam. Havia passado muito tempo transitando pela árida e movimentada Rachel, praticamente sem nada de importante encontrar. E tudo trajando sua armadura. Sabia que o próximo passo seria entrar em Geffenia, e que lá provavelmente as peças deste enorme quebra-cabeças começariam a se encaixar. Mas não se contentara com a pouca coisa que achou - iria voltar pra Rachel o mais rápido possível. Ainda hoje, pois apesar de não poder ficar longe de Prontera por muito tempo devido às obrigações de seu título, pretendia fazer tudo depressa.

      Seu raciocínio de repente parou - havia cochilado naquele mesmo banco de Izulde. Não é preciso dizer que quando acordasse, suas armas, escudo e manoplas não estariam mais lá.

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