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Diário de Fei Ackhart


DarkShindo

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Amado companheiro, concordo em número e grau! Bendita bebida! Não é à

toa que nossos confrades sacerdotes a usam em suas cerimônias divinas!

É algo celeste!

 

 

 

Rapaz , precisamos comprar umas cartas Frilldora... acho que é ela...

Assim a gente some, escapole pra uma bela e aconchegante taverna e

degusta dos melhores vinhos! A primeira rodada (das oito) é por minha

conta!

 

 

 

É fato que as Ordens não devem gostar muito... os templários daqui são

muito bitolados... Honra, Humildade, Destemor...

blablablablablablablabla... posso fazer isso tudo e ainda curtir um bom

vinho, uma taverna quente e uns lábios fervorosos  [/mal] Que se

danem, depois me viro.

 

 

 

Acho melhor comprarmos as cartas logo... Hana que me perdoe, a amo mas

um vinho bebericado com um degustador profissional e divertido não pode

passar em branco!!!

 

 

 

Nos encontraremos por aí  [/mal]

 

 

 

[OFF]

 

 

 

Olha, me refiro ao personagem em gênero masculino porque... bem... é um

homem, embora tenha percebido que é uma senhorita quem escrve... se

incomoda com o gênero masculino? Ficar falando "rapaz" e coisas do

tipo? Qualquer coisa, é só falar^^

 

 

 

Essa menina deve te encantar muito mesmo... até esqueceu o esquentado^^

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[ON]

Homem, devo dizer que já experimentei o vinho da igreja de Prontera e ele consegue ser mais ruim que o da própria taverna! Os sacerdotes realmente tem que pagar seus pecados por lá, pobres coitados. Consegui a façanha de experimentar o vinho da igreja graças à uma noviça, chamada Rachiele - que é uma garota tão esperta que reparou nesses detalhes e fugiu da igreja, se tornando monja.

 

Não digo que irei para taverna saborear vinho juntamente com lábios fervorosos, pois a minha amada não gosta desse tipo de ambiente. Cuidado com garotas de taverna... elas são a pior coisa na vida de um homem! Aliás, minto! Mais cuidado ainda se a Sailor te ver saindo da taverna após ter bebido, mesmo que seja um só caneco. Porque aí sim o seu estômago sentirá o pior pesadelo que ele poderia passar... maldito cura ressacas! [/aiai]

 

[OFF]

Não se preocupe com gênero não, Nanyu. Afinal, é o meu personagem falando. Ingame nunca me vêem falando como garota com o Fei tb e normalmente o tratam assim como você. Eu até prefiro, senão começam a pensar bobagem do meu amado Fei... RP rox! /o/

 

Bom, agora vem um dos piores momentos do Fei em ON (deu dó demais dele).  E precisa de umas informações a mais, principalmente para quem tiver esse diário em mãos em algum momento nos RPs *olhando pro By-tor*....

 

Ele é o único no diário, até agora, onde a caligrafia do Fei está fora do normal, até difícil de entender em alguns momentos. Além disso, é possível reparar que a página está um pouco suja de sangue e até borrada com água - obviamente, lágrimas, hehe. E só mais um detalhe, para quem acompanha o Fei em ON, foi uma das poucas vezes que ele realmente ficou bêbado em RuneMidgard.

 

 

---------------------------------------

23.o

registro

Maldito... covarde... covarde....

 

Eu...

não consigo acreditar... que aconteceu isso... desgraçados...

malditos sejam! Não é possível...

 

Não

é possível que esse tempo todo eu...

 

Não.

Por que... por que fazer isso? Com alguém como ela?! Ela não sabia nada, ela não tinha culpa de nada!

 

Um milhão de mortes

seria pouco para você, seu desgraçado...

E para

mim também que não percebi o que acontecia...

 

Não

reparei que... como fui idiota em imaginar que...

 

Ilusão....

Ilusão?

 

Os pesadelos que me perturbavam a

noite tinham um significado... tinham... estava tudo escrito na minha

frente e eu não li... e agora, eu não quero

ler... eu me nego...

 

Como pude achar que aquilo tudo que

acontecia na minha frente era uma ilusão?

Pelos

deuses... o que eu fui deixar acontecer? E na minha

frente?

 

Covarde....

 

Não pude proteger Gwen...

agora foi a vez de Sailorcheer...

Isso não pode ter

acontecido... não pode!

 

Que desprezível que eu

sou. Eu devo sofrer o pior dos castigos por isso. E o desgraçado do mercenário, Evathium miserável, deveria ser algemado comigo para sofrer as mesmas coisas por ter sido tão covarde... maldito seja!

O olhar dela mudou

desde então... como não notei isso?

Ela

terminou o noivado com a múmia rúnica, seu idiota! Como não percebeu o motivo!

Ela não pensa igual você, seu imbecil...

Como não

relacionei isso àquele dia?!Como pude pensar que

estava tudo bem?!

 

Ela não merecia nada disso...

 

Não

dá mais para encará-la. Não há perdão

pelo que aconteceu... nem para aquele covarde... muito menos para

mim...

 

Não dá mais para viver sabendo disso. Não

dá.............

 

Não....... covarde........

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*lendo com atenção, debruçado na mesa e aproximando a chama da vela*

Covarrrrrde? Meu amigón nón se chamarrrria assim se algo grrrrrave nón tivesse acontecido.

Talvez eu deva perrrguntar prrrra ele o que houve nessa época.

*toca com a língua a mancha escura da página*

Parrrrece sangue...Hmmm-Hmmm

Evathium... Evathium... esse nome aparrrrece tantas vezes. Fei nunca me falou sobrrrre ele... mas se forrrr inimigo de meu amigón, entón é meu inimigo também.

*olhando preocupado, e depois vira a página*

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24.o

registro

 

Provavelmente este será o meu último

registro aqui. Pela manhã já estarei chegando nas

terras de Glast Heim e de lá provavelmente não sairei

mais.

 

Decidi tentar fazer algo de útil para tentar ver

se eu conserto alguma coisa. Sei que não irei resistir ao

ataque de um necromante, mas tenho quase certeza que um katar banhado

em água benta cravado no peito não irá fazê-lo

muito feliz também.

 

Com isso, consigo resolver dois

problemas. O primeiro do Kalixto, que não precisará

mais se preocupar com qualquer ameaça de um necromante nessas

terras e poderá desfrutar de paz com a garota dele. E o

segundo de minha existência que não presta para nada...

a não ser beber.

 

Deixei Geffen hoje e senti um certo ar

de tristeza vindo de Sailorcheer. Que em seguida virou numa raiva

imensa por causa da minha partida repentina. Eu não consegui

encará-la, estou com uma profunda vergonha pelo que houve com

ela. Vê-la só me faz lembrar de como fui fraco e

impotente na situação toda.

 

Acredito que por

mais que ela estivesse dopada pelo veneno, ela deve saber muito bem o

que aconteceu. Por isso sua mudança de comportamento. Então

acho que é melhor assim. Espero que ela encontre alguém

que a faça feliz um dia e supere o que houve.

 

Não

tenho como pedir perdão a ela... não há como

perdoar incompetência. Só dá para se lamentar

isso...

 

Quisera eu voltar ao tempo apenas para conseguir

evitar que isso acontecesse, mesmo que isso custasse minha vida. Como

isso não é possível, então é

melhor acabar com isso de uma vez.

 

Para aqueles que

encontrarem meus restos mortais juntamente com esse diário e

souberem ler tudo isso, espero que as informações e

descrições sobre RuneMidgard que estão em várias

páginas aqui sirva de alguma coisa. E mesmo essa seção

de registros para que nunca cometam os mesmos erros que eu...

 

Ao

menos poderia servir para isso...OFF

 

Omg... o By-Tor babou no diário [/heh]

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25.o

registro

 

Não achei que iria voltar a escrever

mas... aqui estou eu novamente.

 

Ok... fiz uma tremenda

bobagem e despertei a ira do esquentado por causa disso. Acho que

quem quer morrer não tem medo quando a morte se aproxima...

 

E

eu senti... MUITO medo quando o Kalixto se aproximou de mim e começou

a me golpear em Glast Heim, assim que ele me encontrou. Fiquei

tremendo e suando frio, mal conseguia piscar.

 

E a partir do

momento que quis fugir de seus ataques, eu mostrei que lutava pela

vida... então a idéia de suicídio estava

descartada - até para tirar minha própria vida eu não

presto...

 

Bem... as costelas quebradas que ele deixou me

fizeram pensar direito. E acho que eu estava sendo precipitado mesmo

em fugir assim de um problema. Estava sendo fraco ao saber do que

aconteceu, quando deveria ser exatamente o contrário. Se eu

quero que a Sailorcheer supere o que houve, eu deveria ajudá-la,

nem que fosse indiretamente.

 

Isso pode doer muito e vai

demorar para eu começar a encará-la de frente, mas...

se apenas eu evitar que ela entre em confusão, acho que já

basta para mim.

 

Por sinal, agora pouco a encontrei. E ela

pareceu até contente em me ver se não fosse pela

garrafada de vinho que me deu na cabeça - que, a propósito,

fez um galo enorme e dói tanto quanto a

minha costela quebrada - e o monte de sermão que eu levei pelo

meu desaparecimento - ok... eu mereci isso.

 

Eu quase

perguntei se ela sentiu falta de mim, mas não tive coragem.

Ela realmente parecia bem brava comigo. Melhor usar tática

defensiva nessas horas.

 

Então... as coisas voltaram ao

normal entre nós dois. Pelo menos ela em relação

à mim. No meu caso, espero me acostumar com essa nova forma de

enxergar a garota. Porque realmente não está fácil...OFFEssa garrafada na cabeça foi hilária qdo aconteceu... principalmente da distância que a Sailor a arremessou... [/heh]@KhelekHehehehe... é, vem muita coisa por aí ainda... é que o Fei tem como característica ser meio suicida qdo tem um problema muito sério a enfrentar...No final da tarde eu coloco mais um... o próximo é bem grandinho, hehehe (visão do Fei para o RP de 14h seguidas que eu e a Sailor fizemos [/aiai])

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26.o registro

 

Eu

não sei se fiz a coisa certa ou não, mas hoje eu

reparei que por mais que você queira guardar certos sentimentos

e não mostrá-los, uma hora isso extravasa sem você

perceber. Você não mede conseqüências nenhuma

no momento, mas sente um alívio profundo de ter revelado depois.

 

 

Hoje eu cheguei em Geffen e notei que Sailorcheer estava

parada no banco com uma expressão meio séria. Me

aproximei dela e ela até que me tratou bem. Eu diria bem

DEMAIS. Entretanto, depois eu reparei que aquele modo calmo de agir

comigo tinha uma explicação. Ela queria aprender a

nadar e não sabia à quem recorrer.

 

A princípio

achei isso meio bizarro afinal... que guerreiro que não sabe

nadar? Mas depois que ela me explicou que sempre viveu em Morroc e lá

água é uma palavra meio difícil de se dizer, eu

compreendi. E como aprendi a nadar muito jovem, resolvi

ajudá-la.

 

Difícil explicar o que eu senti quando

vi ela abrindo um sorriso enorme quando eu decidi ensiná-la.

Poucas foram as vezes que vi ela direcionando algo mais amigável

em relação à mim. Isso ao mesmo tempo me deixou

feliz e triste. Feliz por vê-la daquela forma, triste por não

conseguir sequer cogitar a possibilidade de revelar o que eu sentia.

 

 

De qualquer forma, passamos o resto da tarde nos arredores de

Geffen, onde eu procurei ensiná-la de várias formas a

nadar. Eu diria que teve alguns métodos de ensino mais rápidos utilizados por mim

que ela não gostou muito. A garota parecia até ter medo

de água e quis procurar outra pessoa para ensiná-la,

após quase se afogar. Quando percebi que a tinha assustado com

meu método intensivo eu decidi ir pelo mais lento e expliquei

pacientemente - e bota paciência nisso!-, cada passo necessário para conseguir até

mesmo atravessar oceanos inteiros.

 

No final da tarde,

enquanto descansávamos ainda próximo à margem do

lago, decidi perguntar o motivo que a fez querer aprender a nadar de

forma tão rápida. E ela realmente não conseguiu

me convencer. A meu ver é algo meio grave envolvido, porque

por mais que ela tentasse esconder, eu percebia uma preocupação

fora do comum por parte da garota.

 

Foi quando, para tentar quebrar o

assunto, ela comentou que não iria envolver mais ninguém

em seus problemas, assim como eu e o Kalixto estamos fazendo com ela.

Nesse momento, não sei bem o que aconteceu mas de repente me

peguei contando todos os problemas que o esquentado tem com seu

auto-controle e passado assim como os motivos pelos quais não

queríamos mais envolvê-la em nada.

 

Isso não a

deixou nem um pouco contente. E foi quando aconteceu.

 

Não

sei como nem porquê, mas parecia que eu precisava me desculpar

de alguma forma com ela. E quando ela reparou que eu estava

pensativo, ficou me cutucando até eu falar alguma coisa.

 

 

E eis que dei com a língua nos dentes. E

comecei a falar tudo o que eu sentia por ela, sem que ela

aparentemente notasse.

 

Parece que quando você começa

a revelar certas coisas, não dá mais para parar. Como

se uma chave fosse usada para abrir uma porta e quebrada

imediatamente, de forma que você nunca mais consegue fechar a

maldita porta.

 

Entretanto, quando eu falei que me sentia

inútil por ver a pessoa que eu gostava ser atacada na minha

frente e eu não poder fazer nada a respeito, Sailorcheer

finalmente compreendeu que estava contando tudo o que eu sentia por

ela e mesmo o que aconteceu com a gente naquele dia maldito. E percebi que seus olhos começaram a lacrimejar um pouco,

perguntando extremamente envergonhada se eu estava lá no dia do sequestro e tinha visto.... aquilo.

 

Acho

que minhas lágrimas e meu pedido de desculpas em seguida

responderam à pergunta da garota que desatou a chorar,

dizendo que não era mais digna de ninguém por causa do

que houve. A única coisa que eu consegui fazer foi envolvê-la

com meus braços e tentar mostrar que, para mim, atos covardes

contra uma pessoa não justificava perda de dignidade dela. E que isso não influenciaria em nada o que eu

sentia.

 

Ela ficou sem jeito com meus comentários.

Acredito que ela realmente não esperava tudo aquilo que eu

revelei. E, apesar de falar que se ela quisesse a partir daquele dia

não estaria mais sozinha, não sei o que irá

acontecer agora.

 

Nos despedimos e ela foi para Geffen no

final da tarde. E eu aproveitei para ir na taverna, onde estou nesse

exato momento escrevendo isso. Estou sentindo ao mesmo tempo alívio

e angústia. Alívio por ter finalmente revelado o que eu

sentia... angústia por não saber o que irá

acontecer quando nos encontrarmos novamente...

 

SE nos

encontrarmos...OFF

 

Valeu pela correção Sailor... foram 16 horas mesmo. Praticamente um live no rag, hehehehe... e eis uma parte do resultado dele aqui [/aiai]

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Hehehe, de fato esse capítulo é muito fofo^^

 

 

 

Mas me permite faer uma pequena observação?

 

 

 

 

 

...Difícil explicar o que eu senti quando

vi ela abrindo um sorriso enorme quando eu decidi ensiná-la.

Poucas foram as vezes que vi ela direcionando algo mais amigável

em relação à mim...

 

 

 

Se bem entendi a expressão, não seria, ao acaso: "algo tão amigável"? O

"mais" q vc usou teoricamente se refereria a algo dito antes q serviria

de comparativo, dizendo que o tal ato foi "mais que o outro", sendo que

não houve um outro... acho q me enrolei e nem expliquei... Espero q

consiga entender^^

 

 

 

Well, grande capítulo, saiba q sua fic me inspirou a tentar um tipo

diferente de escrita. Queria fazer um dos anexos da Guerra Santa com um

tipo de narrativa como essa, mas não sabia se ficaria bom e nem como

fazer... a sua forma de escrita me ajudou bastante a ilustrar um texto

assim como queria^^ [/vlw]

 

 

 

 [/bj]

 

 

 

Até^^

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Posso responder no lugar dela? XD

 

É q assim: a relação dos dois nessa época era algo, digamos, não muito pacífico, sabe? Não foram raras as vezes em que um mandou um "ah, cala a boca" "vai cuidar da sua vida" e afins para o outro. Então ele realmente está comparando a atitude dela (o sorriso, no caso) com o tratamento normal q ele recebia. ^^

 

Como isso é um diário acredito que o uso disso seja válido, já que ele mencionou antes que os dois não se tratavam lá mto bem... [/hmm]

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(hmm... pode ter um pequenino spoiler da história da Sailorcheer nesse registro)

27.o registro

 

É

incrível como a vida nos surpreende. Dias atrás eu

pensava em me matar. E agora, só penso em viver cada vez mais

intensamente.

 

O que eu temia não aconteceu e me parece

que a Sailor não está me evitando, muito pelo

contrário. Desde quando consegui finalmente revelar o que eu

sentia, ela se aproximou mais de mim e está se revelando uma

pessoa cada vez mais amável.

 

Eu não sei se isso

é bom ou ruim, visto que isso me faz não conseguir mais

ficar longe dela. Esse tipo de sentimento causa uma dependência

pior que qualquer outra coisa que já vi, mesmo se comparando aos melhores vinhos. E faz a gente agir

das maneiras mais irracionais também.

 

Digo isso porque

estou com uma costela quebrada pelo Kalixto que ainda não se

curou. Mas, mesmo assim, eu seguirei a garota até Comodo, para

ajudá-la a encontrar um tio. Espero que ela não

descubra isso, pois já foi difícil pacas eu convencê-la

a me levar junto para lá...

 

Ah, sim... é

verdade. Ela agora está começando a revelar coisas de

sua vida que pensei que nunca iria saber. Até mesmo seu nome verdadeiro (bem que eu reparei que Sailorcheer seria um nome por demais estranho mesmo), mas como isso deve ser mantido em sigilo, não vou revelar por aqui também, vai saber se esse diário cai em mãos erradas...

De qualquer forma, me sinto bem com isso, pois

parece que cada vez ela confia mais em mim. Ela contou sobre um tio

dela, que parece conhecer muito bem os segredos por trás das

runas que os Rúnicos carregam em suas armas. Só

que o cara é meio fujão e vive sumindo por aí e

ela vive procurando por ele.

 

Os motivos que levam ela a

procurá-lo não sei bem ao certo. Talvez ela só

queira encontrar um parente que parece ser bem mais voltado ao estilo

de vida que ela leva. Porque pelo que ela me contou, a garota não

tem contato com os pais dela há muito tempo, desde que

resolveu se tornar mercenária e mentiu sobre o seu destino

para que eles não ficassem preocupados.

 

E se o tal tio dela

for um mercenário também, pode ajudá-la

em alguma coisa em seu treinamento... ou não... não entendo muito bem

essas coisas de família mesmo. E não sei como é

o comportamento entre irmãos, tios, pais e filhos... e não

sei realmente se me entristeço com isso, pois nunca sinto

falta de ninguém dessa forma.

 

Bem... de qualquer

forma, sejam os motivos que ela tiver, eu a acompanharei enquanto ela

quiser minha presença. Só de saber que ela não

está me evitando e eu posso ficar do lado dela por aí,

já basta para mim...

 

Pela manhã iremos para

Comodo. Espero que tudo dê certo por lá e esse ferimento

não cause nenhum transtorno. Pelo menos levarei um bom vinho

junto comigo para que não haja indícios que eu esteja

ferido...

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28.o

registro

 

Hoje o ambiente aqui de Comodo está muito

bom. Até o vinho parece estar mais saboroso. E mesmo não

ver nenhum tipo de confusão aqui na taverna está me

deixando feliz.

 

Quem diria que uma simples garota que eu

achava completamente irritante me mudasse dessa forma?

 

Após

alguns dias de viagens chegamos em Comodo procurar pistas do tio da

garota. E descobri o motivo dela querer aprender a nadar, realmente a

tarefa que ela queria realizar não era fácil. Mergulhar

dentro de um lago atrás de uma entrada submersa, não

foi fácil nem para mim.

 

Apesar de Sailor não

gostar nem um pouco do meu comportamento, eu tive que tomar um bocado

de vinho para aguentar o tranco de lutar com o ferimento na minha

costela. Mas... estava complicado demais aquele lugar. Monstros

violentos por toda parte. E, se estava difícil me proteger,

imagine proteger a garota então.

 

Infelizmente, um dos

monstros conseguiu me golpear exatamente no meu ferimento e, apesar

das inúmeras proteções e bandagens que eu havia

colocado, percebi que ele começou a sangrar, o que deixou

Sailor muito preocupada. E levei uma bronca dela por ter escondido

aquilo - ok, eu mereci. Fora que ela não acreditou em mim, mas

realmente aquilo não estava doendo, por isso que eu estava

tomando constantemente doses de vinho.

 

Após pedidos

encarecidos de minha parte, prosseguimos em nossa busca. Porém,

reparei que ela começou a não se importar em se ferir,

me protegendo a toda hora que um monstro aparecia. Isso me deixou

feliz e ao mesmo tempo um bocado chateado. Feliz por perceber

que ela estava muito preocupada comigo. Mas estava extremamente

chateado comigo mesmo por ser tão fraco a ponto de precisar

que ela se ferisse tanto por mim.

 

Finalmente, muitas horas

depois, conseguimos chegar no final daquela caverna. E, infelizmente,

a entrada para um suposto nível abaixo de onde estávamos se encontrava totalmente bloqueada.

Notei que Sailor ficou muito triste e não soube bem o que

fazer. Tentei consolá-la, mas não sei se minhas

palavras serviram de alguma coisa.

 

Sugeri de voltarmos para

Comodo para cuidarmos de nossos ferimentos - que não eram

poucos - e procurarmos uma outra forma de se chegar aquele lugar.

 

 

Já em Comodo, enquanto buscava algo para comermos,

reparei ao longe que a garota ficava bem próxima ao mar, com

um olhar bem triste. Eu sabia que tínhamos falhado

miseravelmente no que queríamos fazer e saber que aquela

caverna estava bloqueada dificultou ainda mais as coisas. Mas quis

animá-la de algum jeito.

 

Nesse momento, notei em uma

pequena vendinha próxima a mim e me chamou atenção

um pequeno anel de flores, feito artesanalmente. Resolvi comprá-lo

e ir me reencontrar com Sailor. Chegando lá, me doeu muito

vê-la triste daquela forma.

 

Ela não sabia o que

falar e nem eu. Nossos olhares já mostravam nossa insatisfação

com o ocorrido. Poucas palavras bastaram para eu notar que os olhos

da garota começavam a ficar marejados. Sem pestanejar, a

abracei e ficamos assim por um bom tempo, totalmente em silêncio.

 

 

Quando percebi que ela parecia mais calma, a encarei e

busquei uma de suas mãos, colocando o anel que havia comprado

sobre ela. Foi muita impulsividade de minha parte, pois eu sei o que

presentes desse tipo significam para uma garota.

 

E, como vi

que ela não conseguia se pronunciar a respeito, eu apenas lhe

disse que não estava a forçando fazer nada com o

presente. E sim para que ela soubesse que, mesmo se ela não

encontrasse o tio dela, não estaria mais sozinha.

 

Achei

curioso o comportamento dela nesse momento. E o jeito tímido

que nunca pensei que ela teria. Isso fez meu coração

bater muito forte, pedindo a todos os deuses que aquele momento nunca

acabasse. E por um momento, parecia que nós dois esquecemos de

todos os problemas, ficando abraçados ao luar de Comodo.

 

Até

ela reparar no maldito ferimento na minha costela - que por sinal ela

estava apoiada todo o tempo e não reparou - e querer voltar à

estalagem para dormirmos e seguirmos para Geffen no dia

seguinte.

 

Bem... no momento ela deve estar dormindo em seu

quarto mas... sinceramente... eu não me importo com esse

ferimento idiota, por isso estou aqui aproveitando um bom vinho na

taverna, durante essa linda noite. Acho que qualquer tipo de

sofrimento é superado pelo que estou sentindo.

 

O mais

impressionante é que eu achava esse tipo de sentimento

totalmente ridículo antes de conhecer a Sailor... e, seguindo

minha lógica, sou totalmente ridículo agora... não

que eu me importe...

 

A vida realmente nos prega muitas

peças...

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26.o registro

 

Eu

não sei se fiz a coisa certa ou não, mas hoje eu

reparei que por mais que você queira guardar certos sentimentos

e não mostrá-los, uma hora isso extravasa sem você

perceber. Você não mede conseqüências nenhuma

no momento, mas sente um alívio profundo de ter revelado depois.

 

 

Hoje eu cheguei em Geffen e notei que Sailorcheer estava

parada no banco com uma expressão meio séria. Me

aproximei dela e ela até que me tratou bem. Eu diria bem

DEMAIS. Entretanto, depois eu reparei que aquele modo calmo de agir

comigo tinha uma explicação. Ela queria aprender a

nadar e não sabia à quem recorrer.

 

A princípio

achei isso meio bizarro afinal... que guerreiro que não sabe

nadar? Mas depois que ela me explicou que sempre viveu em Morroc e lá

água é uma palavra meio difícil de se dizer, eu

compreendi. E como aprendi a nadar muito jovem, resolvi

ajudá-la.

 

Difícil explicar o que eu senti quando

vi ela abrindo um sorriso enorme quando eu decidi ensiná-la.

Poucas foram as vezes que vi ela direcionando algo mais amigável

em relação à mim. Isso ao mesmo tempo me deixou

feliz e triste. Feliz por vê-la daquela forma, triste por não

conseguir sequer cogitar a possibilidade de revelar o que eu sentia.

 

 

De qualquer forma, passamos o resto da tarde nos arredores de

Geffen, onde eu procurei ensiná-la de várias formas a

nadar. Eu diria que teve alguns métodos de ensino mais rápidos utilizados por mim

que ela não gostou muito. A garota parecia até ter medo

de água e quis procurar outra pessoa para ensiná-la,

após quase se afogar. Quando percebi que a tinha assustado com

meu método intensivo eu decidi ir pelo mais lento e expliquei

pacientemente - e bota paciência nisso!-, cada passo necessário para conseguir até

mesmo atravessar oceanos inteiros.

 

No final da tarde,

enquanto descansávamos ainda próximo à margem do

lago, decidi perguntar o motivo que a fez querer aprender a nadar de

forma tão rápida. E ela realmente não conseguiu

me convencer. A meu ver é algo meio grave envolvido, porque

por mais que ela tentasse esconder, eu percebia uma preocupação

fora do comum por parte da garota.

 

Foi quando, para tentar quebrar o

assunto, ela comentou que não iria envolver mais ninguém

em seus problemas, assim como eu e o Kalixto estamos fazendo com ela.

Nesse momento, não sei bem o que aconteceu mas de repente me

peguei contando todos os problemas que o esquentado tem com seu

auto-controle e passado assim como os motivos pelos quais não

queríamos mais envolvê-la em nada.

 

Isso não a

deixou nem um pouco contente. E foi quando aconteceu.

 

Não

sei como nem porquê, mas parecia que eu precisava me desculpar

de alguma forma com ela. E quando ela reparou que eu estava

pensativo, ficou me cutucando até eu falar alguma coisa.

 

 

E eis que dei com a língua nos dentes. E

comecei a falar tudo o que eu sentia por ela, sem que ela

aparentemente notasse.

 

Parece que quando você começa

a revelar certas coisas, não dá mais para parar. Como

se uma chave fosse usada para abrir uma porta e quebrada

imediatamente, de forma que você nunca mais consegue fechar a

maldita porta.

 

Entretanto, quando eu falei que me sentia

inútil por ver a pessoa que eu gostava ser atacada na minha

frente e eu não poder fazer nada a respeito, Sailorcheer

finalmente compreendeu que estava contando tudo o que eu sentia por

ela e mesmo o que aconteceu com a gente naquele dia maldito. E percebi que seus olhos começaram a lacrimejar um pouco,

perguntando extremamente envergonhada se eu estava lá no dia do sequestro e tinha visto.... aquilo.

 

Acho

que minhas lágrimas e meu pedido de desculpas em seguida

responderam à pergunta da garota que desatou a chorar,

dizendo que não era mais digna de ninguém por causa do

que houve. A única coisa que eu consegui fazer foi envolvê-la

com meus braços e tentar mostrar que, para mim, atos covardes

contra uma pessoa não justificava perda de dignidade dela. E que isso não influenciaria em nada o que eu

sentia.

 

Ela ficou sem jeito com meus comentários.

Acredito que ela realmente não esperava tudo aquilo que eu

revelei. E, apesar de falar que se ela quisesse a partir daquele dia

não estaria mais sozinha, não sei o que irá

acontecer agora.

 

Nos despedimos e ela foi para Geffen no

final da tarde. E eu aproveitei para ir na taverna, onde estou nesse

exato momento escrevendo isso. Estou sentindo ao mesmo tempo alívio

e angústia. Alívio por ter finalmente revelado o que eu

sentia... angústia por não saber o que irá

acontecer quando nos encontrarmos novamente...

 

SE nos

encontrarmos...OFF

 

Valeu pela correção Sailor... foram 16 horas mesmo. Praticamente um live no rag, hehehehe... e eis uma parte do resultado dele aqui [/aiai]

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Hehehe, de fato esse capítulo é muito fofo^^

 

 

 

Mas me permite faer uma pequena observação?

 

 

 

 

 

...Difícil explicar o que eu senti quando

vi ela abrindo um sorriso enorme quando eu decidi ensiná-la.

Poucas foram as vezes que vi ela direcionando algo mais amigável

em relação à mim...

 

 

 

Se bem entendi a expressão, não seria, ao acaso: "algo tão amigável"? O

"mais" q vc usou teoricamente se refereria a algo dito antes q serviria

de comparativo, dizendo que o tal ato foi "mais que o outro", sendo que

não houve um outro... acho q me enrolei e nem expliquei... Espero q

consiga entender^^

 

 

 

Well, grande capítulo, saiba q sua fic me inspirou a tentar um tipo

diferente de escrita. Queria fazer um dos anexos da Guerra Santa com um

tipo de narrativa como essa, mas não sabia se ficaria bom e nem como

fazer... a sua forma de escrita me ajudou bastante a ilustrar um texto

assim como queria^^ [/vlw]

 

 

 

 [/bj]

 

 

 

Até^^

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Posso responder no lugar dela? XD

 

É q assim: a relação dos dois nessa época era algo, digamos, não muito pacífico, sabe? Não foram raras as vezes em que um mandou um "ah, cala a boca" "vai cuidar da sua vida" e afins para o outro. Então ele realmente está comparando a atitude dela (o sorriso, no caso) com o tratamento normal q ele recebia. ^^

 

Como isso é um diário acredito que o uso disso seja válido, já que ele mencionou antes que os dois não se tratavam lá mto bem... [/hmm]

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(hmm... pode ter um pequenino spoiler da história da Sailorcheer nesse registro)

27.o registro

 

É

incrível como a vida nos surpreende. Dias atrás eu

pensava em me matar. E agora, só penso em viver cada vez mais

intensamente.

 

O que eu temia não aconteceu e me parece

que a Sailor não está me evitando, muito pelo

contrário. Desde quando consegui finalmente revelar o que eu

sentia, ela se aproximou mais de mim e está se revelando uma

pessoa cada vez mais amável.

 

Eu não sei se isso

é bom ou ruim, visto que isso me faz não conseguir mais

ficar longe dela. Esse tipo de sentimento causa uma dependência

pior que qualquer outra coisa que já vi, mesmo se comparando aos melhores vinhos. E faz a gente agir

das maneiras mais irracionais também.

 

Digo isso porque

estou com uma costela quebrada pelo Kalixto que ainda não se

curou. Mas, mesmo assim, eu seguirei a garota até Comodo, para

ajudá-la a encontrar um tio. Espero que ela não

descubra isso, pois já foi difícil pacas eu convencê-la

a me levar junto para lá...

 

Ah, sim... é

verdade. Ela agora está começando a revelar coisas de

sua vida que pensei que nunca iria saber. Até mesmo seu nome verdadeiro (bem que eu reparei que Sailorcheer seria um nome por demais estranho mesmo), mas como isso deve ser mantido em sigilo, não vou revelar por aqui também, vai saber se esse diário cai em mãos erradas...

De qualquer forma, me sinto bem com isso, pois

parece que cada vez ela confia mais em mim. Ela contou sobre um tio

dela, que parece conhecer muito bem os segredos por trás das

runas que os Rúnicos carregam em suas armas. Só

que o cara é meio fujão e vive sumindo por aí e

ela vive procurando por ele.

 

Os motivos que levam ela a

procurá-lo não sei bem ao certo. Talvez ela só

queira encontrar um parente que parece ser bem mais voltado ao estilo

de vida que ela leva. Porque pelo que ela me contou, a garota não

tem contato com os pais dela há muito tempo, desde que

resolveu se tornar mercenária e mentiu sobre o seu destino

para que eles não ficassem preocupados.

 

E se o tal tio dela

for um mercenário também, pode ajudá-la

em alguma coisa em seu treinamento... ou não... não entendo muito bem

essas coisas de família mesmo. E não sei como é

o comportamento entre irmãos, tios, pais e filhos... e não

sei realmente se me entristeço com isso, pois nunca sinto

falta de ninguém dessa forma.

 

Bem... de qualquer

forma, sejam os motivos que ela tiver, eu a acompanharei enquanto ela

quiser minha presença. Só de saber que ela não

está me evitando e eu posso ficar do lado dela por aí,

já basta para mim...

 

Pela manhã iremos para

Comodo. Espero que tudo dê certo por lá e esse ferimento

não cause nenhum transtorno. Pelo menos levarei um bom vinho

junto comigo para que não haja indícios que eu esteja

ferido...

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28.o

registro

 

Hoje o ambiente aqui de Comodo está muito

bom. Até o vinho parece estar mais saboroso. E mesmo não

ver nenhum tipo de confusão aqui na taverna está me

deixando feliz.

 

Quem diria que uma simples garota que eu

achava completamente irritante me mudasse dessa forma?

 

Após

alguns dias de viagens chegamos em Comodo procurar pistas do tio da

garota. E descobri o motivo dela querer aprender a nadar, realmente a

tarefa que ela queria realizar não era fácil. Mergulhar

dentro de um lago atrás de uma entrada submersa, não

foi fácil nem para mim.

 

Apesar de Sailor não

gostar nem um pouco do meu comportamento, eu tive que tomar um bocado

de vinho para aguentar o tranco de lutar com o ferimento na minha

costela. Mas... estava complicado demais aquele lugar. Monstros

violentos por toda parte. E, se estava difícil me proteger,

imagine proteger a garota então.

 

Infelizmente, um dos

monstros conseguiu me golpear exatamente no meu ferimento e, apesar

das inúmeras proteções e bandagens que eu havia

colocado, percebi que ele começou a sangrar, o que deixou

Sailor muito preocupada. E levei uma bronca dela por ter escondido

aquilo - ok, eu mereci. Fora que ela não acreditou em mim, mas

realmente aquilo não estava doendo, por isso que eu estava

tomando constantemente doses de vinho.

 

Após pedidos

encarecidos de minha parte, prosseguimos em nossa busca. Porém,

reparei que ela começou a não se importar em se ferir,

me protegendo a toda hora que um monstro aparecia. Isso me deixou

feliz e ao mesmo tempo um bocado chateado. Feliz por perceber

que ela estava muito preocupada comigo. Mas estava extremamente

chateado comigo mesmo por ser tão fraco a ponto de precisar

que ela se ferisse tanto por mim.

 

Finalmente, muitas horas

depois, conseguimos chegar no final daquela caverna. E, infelizmente,

a entrada para um suposto nível abaixo de onde estávamos se encontrava totalmente bloqueada.

Notei que Sailor ficou muito triste e não soube bem o que

fazer. Tentei consolá-la, mas não sei se minhas

palavras serviram de alguma coisa.

 

Sugeri de voltarmos para

Comodo para cuidarmos de nossos ferimentos - que não eram

poucos - e procurarmos uma outra forma de se chegar aquele lugar.

 

 

Já em Comodo, enquanto buscava algo para comermos,

reparei ao longe que a garota ficava bem próxima ao mar, com

um olhar bem triste. Eu sabia que tínhamos falhado

miseravelmente no que queríamos fazer e saber que aquela

caverna estava bloqueada dificultou ainda mais as coisas. Mas quis

animá-la de algum jeito.

 

Nesse momento, notei em uma

pequena vendinha próxima a mim e me chamou atenção

um pequeno anel de flores, feito artesanalmente. Resolvi comprá-lo

e ir me reencontrar com Sailor. Chegando lá, me doeu muito

vê-la triste daquela forma.

 

Ela não sabia o que

falar e nem eu. Nossos olhares já mostravam nossa insatisfação

com o ocorrido. Poucas palavras bastaram para eu notar que os olhos

da garota começavam a ficar marejados. Sem pestanejar, a

abracei e ficamos assim por um bom tempo, totalmente em silêncio.

 

 

Quando percebi que ela parecia mais calma, a encarei e

busquei uma de suas mãos, colocando o anel que havia comprado

sobre ela. Foi muita impulsividade de minha parte, pois eu sei o que

presentes desse tipo significam para uma garota.

 

E, como vi

que ela não conseguia se pronunciar a respeito, eu apenas lhe

disse que não estava a forçando fazer nada com o

presente. E sim para que ela soubesse que, mesmo se ela não

encontrasse o tio dela, não estaria mais sozinha.

 

Achei

curioso o comportamento dela nesse momento. E o jeito tímido

que nunca pensei que ela teria. Isso fez meu coração

bater muito forte, pedindo a todos os deuses que aquele momento nunca

acabasse. E por um momento, parecia que nós dois esquecemos de

todos os problemas, ficando abraçados ao luar de Comodo.

 

Até

ela reparar no maldito ferimento na minha costela - que por sinal ela

estava apoiada todo o tempo e não reparou - e querer voltar à

estalagem para dormirmos e seguirmos para Geffen no dia

seguinte.

 

Bem... no momento ela deve estar dormindo em seu

quarto mas... sinceramente... eu não me importo com esse

ferimento idiota, por isso estou aqui aproveitando um bom vinho na

taverna, durante essa linda noite. Acho que qualquer tipo de

sofrimento é superado pelo que estou sentindo.

 

O mais

impressionante é que eu achava esse tipo de sentimento

totalmente ridículo antes de conhecer a Sailor... e, seguindo

minha lógica, sou totalmente ridículo agora... não

que eu me importe...

 

A vida realmente nos prega muitas

peças...

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Hehehe, de fato esse capítulo é muito fofo^^

 

... saiba q sua fic me inspirou a tentar um tipo diferente de escrita. Queria fazer um dos anexos da Guerra Santa com um tipo de narrativa como essa, mas não sabia se ficaria bom e nem como fazer... a sua forma de escrita me ajudou bastante a ilustrar um texto assim como queria^^ [/vlw]

 

 [/bj]

 

Até^^

 

Como disse, segue o texto na íntegra como minha nova fic "Amor Perdido...".

 

Muito obrigado mesmo pela seu texto diferente e gostoso^^ Leia lá, ficaria mui grato!

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33.o

registro

 

Cheguei juntamente com o espadachim rúnico

em Geffen quando o Sol já estava se pondo. Logo que chegamos

no "banco rúnico", a Sailor estava lá,

conversando com o pecoleiro da luz, Raizo...

 

A presença

dele não me deixou muito satisfeito à princípio.

A última vez que eu o vi foi no maldito dia do duelo do

Kalixto que causou tantas conseqüências irreparáveis

para todos nós. De qualquer forma, tentei conversar

normalmente com ele...

 

Quando notou minha presença - já

que ele está cego desde que teve uma briga singela com o já

defunto irmão dele - ele convidou a mim e a Sailor para

bebermos na taverna.

 

Rodada de graça na taverna? Até

que o tal do Raizo é boa gente... assim fomos eu, Sailor e o

pecoleiro para lá, já que o espadachim Rúnico

recebeu o chamado daquela maga Rúnica

chata-pra-caramba-que-só-pensa-em-zuar-comigo-sempre-que-nos-vemos...

 

Ficamos

um tempo na taverna, e eu dessa vez pedi um suco de uva o mais

concentrado possível para o taverneiro, afinal, se a Sailor me

visse bebendo vinho era capaz de me dar aquele remédio cura-ressacas horrível dela - fora que por algum motivo ela ODEIA

me ver bebendo, então é melhor assim...

 

O

pecoleiro pouco tempo ficou por lá. Talvez não tenha se

sentido muito à vontade depois que reclamaram do seu

acompanhante peco. E nos deixou a sós na taverna.

 

Era a

oportunidade que eu precisava para conversar com a garota e ver se

ela tinha algum ressentimento. Conforme conversávamos notei

que ela ficava um bocado sem jeito quando mencionava que havia dado

mancada no tal "dia dos namorados" lá e quis lhe dar

um presente reparando meu erro.

 

Apesar que eu disse para ela

que eu não via nenhuma necessidade de ter um dia especial para

essas coisas. Cada dia é especial e deve ser comemorado na

vida de cada um... e ela ficou sem jeito de novo. Não sei se

sou muito direto ou totalmente sem tato para falar com ela sobre

certas coisas...

 

De qualquer forma, lhe entreguei o embrulho

que trouxe de Lutie. Era um cacho das melhores bananas de lá.

É uma fruta meio exótica para mim, não via

muitas delas em minhas terras, mas lembro que as bebidas feitas com

ela valiam uma fortuna por causa da raridade!

 

Só que...

achei estranho que ela simplesmente descascou e começou a

comer. E me ofereceu também. Confesso que olhei meio torto,

nunca pensei em comer diretamente essa fruta sem nada misturado a

ela. Mas a garota saboreava com tanto gosto, que resolvi experimentar

- não que eu tenha gostado...

 

Em seguida, ela me deu um

embrulho de presente também. Fiquei meio travado na hora que

recebi, enquanto abria o pacote e depois, quando vi o que era. Uma

Katar de gelo.

 

Ao mesmo tempo que fiquei feliz pelo presente

- afinal, essas coisas são caras - fiquei triste pois não

sei se consigo aprender as técnicas dessa arma de forma

correta. Mas... de alguma forma o presente me impulsionou a fazê-lo.

E de forma rápida. Nem é muito por mim, mas... porque

eu não quero que ela passe por outra situação

difícil que eu não possa ajudar.

 

Depois disso,

eu tive um forte ímpeto, mas me segurei. Apenas a trouxe em

meus braços e ela se encolheu, se aninhando em meu peito.

Sentí-la daquela forma me fez perceber o quanto estou mudando

por sua causa. E me tornando até uma pessoa melhor e mais

equilibrada.

 

Não sei ao certo o grau de sentimento que

ela nutre por mim mas... acredito que aquilo que tentam descrever nas

poesias e contos de bardos como amor, é o que estou sentindo

pela garota. É um sentimento mais forte que eu mesmo. E

completamente estranho de se definir ou descrever.

 

Você

apenas sente...OFF

Ok, eu dou muita risada qdo leio esse registro. A droga de OBB que o Fei deu pra Sailorcheer em ON, ao ser aberta, tinha uma banana dentro... o pior foi ter que pensar rápido e imaginar um motivo pelo qual o Fei daria algo assim de presente para a Sailor... eu lembro que não parava de rir tentando fazer esse RP... - presente mó nada a ver! [/heh]

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34.o registro

 

Eu

realmente queria saber quando poderei me sentir em paz. Bastaria

apenas um dia para eu ter tal sensação. Acho que nunca

a senti e quando penso que terei essa experiência vai tudo por

água abaixo.

 

Logo depois que me despedi de Sailor há

dois dias atrás, eu comecei a me sentir um bocado estranho.

Imaginei que fosse algum tipo de gripe ou qualquer coisa assim, mas

quando notei que meu braço começava a doer de forma

intensa e me sentia extremamente fraco e com os olhos ardentes, não

soube ao certo que fazer.

 

A garota já tinha ido para

sua casa, que eu nem sabia onde era. A taverna já estava

fechada por causa do horário. Só me restou ir correndo

até a casa do Kalixto. E, quando lá cheguei, não

me lembro ao certo o que aconteceu. Só vi uma estranha luz

saindo do meu antebraço esquerdo e em seguida minha visão

ficou turva.

 

Acordei hoje, na enfermaria. O Kalixto passou

por lá e me mostrou que no meu braço estranhamente

estava gravada uma runa... Raido. Em seguida, quando viu que eu já

tinha acordado, me avisou que tomasse os devidos cuidados e que ele

iria investigar o que estava acontecendo.

 

Como enfermarias me

dão calafrios, eu simplesmente saí correndo de lá,

vindo aqui para a taverna. Aproveitei para tomar um bom caneco de

vinho, já que parece que a dor no meu corpo voltou com

intensidade total. Fora que, estou vendo estranhos vultos passando

por entre as pessoas. Bizarro.

 

O que diabos uma runa dessas faria no meu braço?! O que ela poderia estar me mostrando? Que raio de magia fez ela surgir ali?! A meu ver, a maldição

que estava controlada, de alguma forma voltou a ficar mais ativa que

nunca. Fico me imaginando se foi essa runa no meu braço que

desencadeou ela.

 

O que me deixa totalmente perdido é

essa droga de runa aqui. Por que diabos ela apareceu? Será que

é o meu envolvimento com a Sailor que causou isso? Afinal,

lembro que quando estava com ela, da última vez, a região

do meu braço onde a runa apareceu parecia latejar. Eu não

dei muita importância a isso, já que resisto bem a dor

desde que a maldição pairou sobre mim há alguns

meses. Mas... horas depois, foi lá que Raido começou a

surgir, causando todo esse transtorno...

 

Ou seria algo ligado

ao destino? Talvez a garota tenha despertado algo em mim que estava

dormente. Talvez o que esteja acontecendo entre a gente, tenha

quebrado alguma espécie de selo, ou qualquer coisa assim...

mas... por que então isso não apareceu na minha arma

como nos outros Rúnicos? Por que diretamente no meu corpo?

 

De

qualquer forma, acho que essas são perguntas para se fazer

depois... o meu maior problema agora está sendo o fato que os

efeitos da maldição estão muito mais intensos. E

eu preciso arranjar uma forma de curar isso agora.

 

Vou

aproveitar e correr até a biblioteca de Prontera. Existem

muitos livros ligados a essas coisas por lá. O único

problema é que é meio restrito, mas dá-se um

jeito...

 

Eu não posso deixar que uma maldiçãozinha

meia boca dessas me faça perder aquilo que conquistei nesses

últimos tempos... não posso e não vou!OFF

Eis que o Fei descobre que tem o dom dos Guerreiros Rúnicos também... início de um RP imenso esse, mas que foi muito legal porque por intermédio dele conhecemos muitos RPlayers que acompanhavam a saga dos Rúnicos no fórum do Prontera e acabaram aparecendo em Geffen também em ON. ^_^

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Finalmente vou postar por aqui...

Otima fic senhor...ita... Esse diario foi tão bem escrito que até parece ser uma historia real (RP acontece de verdade mas ainda é ficticio do mesmo jeito).

Quero dizer que seria muito bom encontrar esse grupo de pessoas, nunca tive a chance de participar de um RP basico, mas estou sempre disposto (e fiz um background na taverna que abriria precedentes para praticamente qualquer coisa que eu demonstrasse saber sobre vocês, mesmo que os conhecece a pouco tempo, hehe).

Agora...fico perguntando o que aconteceu com a fic da sua namorada... Amanhã é o aniversario de 1 mês que aquele topico está parado...

Aguardo proximas entradas, e saiba de mais um leitor assiduo que você está entre os melhores escritores deste forum, pelo menos na minha opnião.

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35.o registro

 

O

que você faria se soubesse que teria pouco tempo de vida? Faria

uma busca que poderia até te dar mais tempo, mas que poderia

também culminar apenas em frustrações ou

aproveitaria ao máximo esses dias?

 

Bem... estou nessa

situação...

 

Tudo começou quando fui saber sobre minha maldição em Prontera, na biblioteca

daquela droga de cidade barulhenta. Quando lá cheguei,

pesquisei sobre alguns livros de magia arcana e realmente descobri

algumas referências relacionadas à necromancia.

 

Porém,

quando quis pegar o tal livro para ler, recebi uma resposta negativa

imediatamente. Me disseram que apenas bruxos com certos tipos de

conhecimentos poderiam ter acesso a tais livros.

 

Restrição

de conhecimento só porque o cara fez uma escolinha à toa de

magia? Faça-me o favor... isso me irritou

profundamente...

 

Por causa disso, tentei entrar na tal sala

onde guardavam tais livros, furtivamente. Mas... senti uma maldita

tontura na hora que me fez cair no chão, chamando atenção

de todos. E me expulsaram violentamente daquele local. Ah, se eu

estivesse nos meus melhores dias como cavaleiro, eles iam ver só

uma coisa! Malditos!

 

De qualquer forma, precisei buscar novas

opções... e existe uma pessoa que pode ter acesso a

esses livros, e com certeza já os leu. O tal bruxo Joahn

Hazzard, aquele pirralho que tentou me tirar do sério há

uns tempos atrás para descobrir mais sobre o Kalixto.

 

 

Voltarei para Geffen e o procurarei por lá. E "ai

dele" se ele não quiser me ajudar... aquele pirralho vai

levar uma surra pela nossa conversa anterior e a próxima...

36.o

registro

Não existe coisa pior que não

conseguir agir por si próprio para resolver seus problemas.

Ainda mais se, para resolvê-los, você tiver que envolver

a única pessoa que anda importando na sua vida.

 

Infelizmente

não tive tempo de procurar o bruxinho pirralho lá.

Assim que cheguei em Geffen, talvez pela viagem, meu estado febril

piorou muito o que me fez sucumbir na frente da Sailor. Antes eu

consegui lhe explicar o que estava acontecendo e pedir para ela

procurá-lo. E ela assim o fez...

 

Acho que fiquei cerca

de dois dias em estado de profundo delírio, pelo que a garota me

disse. Até o pirralho chegar onde eu estava e bloquear, de uma

forma que até agora eu não entendi, o efeito da

maldição. E, em seguida, me passar três poções

mágicas para eu beber, falando que cada uma me daria cerca de

10 dias a mais sem efeitos nenhum da maldição.

 

 

Realmente a poção funciona... me sinto como

novo agora! Mas... quanto tempo isso realmente vai durar? Se for como

efeito de vinho, isso varia de pessoa para pessoa... isso me

preocupa... principalmente porque ele me disse que não teria

mais poções além daquelas sabe-se lá porque, ele deve se envolver em encrencas piores que as minhas...

 

Ao menos ele

deu mais alternativas para eu não pegar uma espada e já

afundar no meu peito... para me curar totalmente, seriam necessários

os poderes de dois pergaminhos, que aqui em RuneMidgard são

chamadas de cartas, que estão perdidos em alguns lugares

igualmente amaldiçoados...

 

A Sailor, que mantinha uma

expressão furiosa observando o bruxinho, se prontificou a me

ajudar, mesmo eu insistindo para que ela não fizesse, já

que seria arriscado.

 

Mas... uma coisa que eu percebi é

que ela ganha em teimosia e evitei contrariá-la... contanto

que me levasse com ela. No início ela não quis, mas

depois que eu mostrei o quanto estava com medo de tudo aquilo e de

ficar sozinho, ela aceitou me levar com ela...

Eu odeio

demonstrações de fraqueza (mesmo que seja só de blefe), mas... só assim para

eu não deixar que nada aconteça de errado com ela nessa

busca. Afinal, eu não vou deixar ela se ferir por minha causa

em hipótese alguma...

 

Agora... só para ficar

anotado aqui para futuras referências... aquele bruxinho

pirralho vai me pagar MUITO CARO se eu sair dessa ileso. Sua forma

petulante de agir em relação à mim e eu não

podendo fazer nada diante da situação, foi demais.

 

 

Ele sabia que eu não iria reagir pois dependia da

informação dele e ele se aproveitou para me humilhar na

frente da Sailor... e... ele.... ele tá FERRADO depois dessa! Pro

inferno! Maldito! Agora entendo porque o esquentado odeia ele! Cara

ridículo...OFF@ Draken

Bom saber que você gostou e obrigada pelos elogios... ^_^

E realmente, apesar de RPG ser fictício, você acaba tendo tanta empatia com os personagens que é como se você vivesse eles mesmo ^_^ (não foram poucas as vezes que num RP eu fiquei com os olhos cheios de lágrimas, hehe). O único problema mesmo é quando a pessoa não consegue separar ON de OFF, aí fica meio perigoso [/aiai]

 

Se você for do Chaos, procura a gente lá em Geffen, quem sabe você não conheça o povo em ON e OFF? (inclusive isso eh extendido à todos que lêem o diário e tem a curiosidade de conhecer os Rúnicos ou mesmo os outros RPlayers que aparecem lá em Geffen tb) XD

 

 

Quanto a fic da Sailor, eu até respondo por ela... acho que vai demorar um pouco ainda porque ela tá envolvida com estudos pra prova de mestrado em dezembro [/aiai]

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