Nanyu Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Amado companheiro, concordo em número e grau! Bendita bebida! Não é à toa que nossos confrades sacerdotes a usam em suas cerimônias divinas! É algo celeste! Rapaz , precisamos comprar umas cartas Frilldora... acho que é ela... Assim a gente some, escapole pra uma bela e aconchegante taverna e degusta dos melhores vinhos! A primeira rodada (das oito) é por minha conta! É fato que as Ordens não devem gostar muito... os templários daqui são muito bitolados... Honra, Humildade, Destemor... blablablablablablablabla... posso fazer isso tudo e ainda curtir um bom vinho, uma taverna quente e uns lábios fervorosos [/mal] Que se danem, depois me viro. Acho melhor comprarmos as cartas logo... Hana que me perdoe, a amo mas um vinho bebericado com um degustador profissional e divertido não pode passar em branco!!! Nos encontraremos por aí [/mal] [OFF] Olha, me refiro ao personagem em gênero masculino porque... bem... é um homem, embora tenha percebido que é uma senhorita quem escrve... se incomoda com o gênero masculino? Ficar falando "rapaz" e coisas do tipo? Qualquer coisa, é só falar^^ Essa menina deve te encantar muito mesmo... até esqueceu o esquentado^^ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 [ON] Homem, devo dizer que já experimentei o vinho da igreja de Prontera e ele consegue ser mais ruim que o da própria taverna! Os sacerdotes realmente tem que pagar seus pecados por lá, pobres coitados. Consegui a façanha de experimentar o vinho da igreja graças à uma noviça, chamada Rachiele - que é uma garota tão esperta que reparou nesses detalhes e fugiu da igreja, se tornando monja. Não digo que irei para taverna saborear vinho juntamente com lábios fervorosos, pois a minha amada não gosta desse tipo de ambiente. Cuidado com garotas de taverna... elas são a pior coisa na vida de um homem! Aliás, minto! Mais cuidado ainda se a Sailor te ver saindo da taverna após ter bebido, mesmo que seja um só caneco. Porque aí sim o seu estômago sentirá o pior pesadelo que ele poderia passar... maldito cura ressacas! [/aiai] [OFF] Não se preocupe com gênero não, Nanyu. Afinal, é o meu personagem falando. Ingame nunca me vêem falando como garota com o Fei tb e normalmente o tratam assim como você. Eu até prefiro, senão começam a pensar bobagem do meu amado Fei... RP rox! /o/ Bom, agora vem um dos piores momentos do Fei em ON (deu dó demais dele). E precisa de umas informações a mais, principalmente para quem tiver esse diário em mãos em algum momento nos RPs *olhando pro By-tor*.... Ele é o único no diário, até agora, onde a caligrafia do Fei está fora do normal, até difícil de entender em alguns momentos. Além disso, é possível reparar que a página está um pouco suja de sangue e até borrada com água - obviamente, lágrimas, hehe. E só mais um detalhe, para quem acompanha o Fei em ON, foi uma das poucas vezes que ele realmente ficou bêbado em RuneMidgard. --------------------------------------- 23.o registro Maldito... covarde... covarde.... Eu... não consigo acreditar... que aconteceu isso... desgraçados... malditos sejam! Não é possível... Não é possível que esse tempo todo eu... Não. Por que... por que fazer isso? Com alguém como ela?! Ela não sabia nada, ela não tinha culpa de nada! Um milhão de mortes seria pouco para você, seu desgraçado... E para mim também que não percebi o que acontecia... Não reparei que... como fui idiota em imaginar que... Ilusão.... Ilusão? Os pesadelos que me perturbavam a noite tinham um significado... tinham... estava tudo escrito na minha frente e eu não li... e agora, eu não quero ler... eu me nego... Como pude achar que aquilo tudo que acontecia na minha frente era uma ilusão? Pelos deuses... o que eu fui deixar acontecer? E na minha frente? Covarde.... Não pude proteger Gwen... agora foi a vez de Sailorcheer... Isso não pode ter acontecido... não pode! Que desprezível que eu sou. Eu devo sofrer o pior dos castigos por isso. E o desgraçado do mercenário, Evathium miserável, deveria ser algemado comigo para sofrer as mesmas coisas por ter sido tão covarde... maldito seja! O olhar dela mudou desde então... como não notei isso? Ela terminou o noivado com a múmia rúnica, seu idiota! Como não percebeu o motivo! Ela não pensa igual você, seu imbecil... Como não relacionei isso àquele dia?!Como pude pensar que estava tudo bem?! Ela não merecia nada disso... Não dá mais para encará-la. Não há perdão pelo que aconteceu... nem para aquele covarde... muito menos para mim... Não dá mais para viver sabendo disso. Não dá............. Não....... covarde........ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Florette Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 *lendo com atenção, debruçado na mesa e aproximando a chama da vela* Covarrrrrde? Meu amigón nón se chamarrrria assim se algo grrrrrave nón tivesse acontecido. Talvez eu deva perrrguntar prrrra ele o que houve nessa época. *toca com a língua a mancha escura da página* Parrrrece sangue...Hmmm-Hmmm Evathium... Evathium... esse nome aparrrrece tantas vezes. Fei nunca me falou sobrrrre ele... mas se forrrr inimigo de meu amigón, entón é meu inimigo também. *olhando preocupado, e depois vira a página* Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 24.o registro Provavelmente este será o meu último registro aqui. Pela manhã já estarei chegando nas terras de Glast Heim e de lá provavelmente não sairei mais. Decidi tentar fazer algo de útil para tentar ver se eu conserto alguma coisa. Sei que não irei resistir ao ataque de um necromante, mas tenho quase certeza que um katar banhado em água benta cravado no peito não irá fazê-lo muito feliz também. Com isso, consigo resolver dois problemas. O primeiro do Kalixto, que não precisará mais se preocupar com qualquer ameaça de um necromante nessas terras e poderá desfrutar de paz com a garota dele. E o segundo de minha existência que não presta para nada... a não ser beber. Deixei Geffen hoje e senti um certo ar de tristeza vindo de Sailorcheer. Que em seguida virou numa raiva imensa por causa da minha partida repentina. Eu não consegui encará-la, estou com uma profunda vergonha pelo que houve com ela. Vê-la só me faz lembrar de como fui fraco e impotente na situação toda. Acredito que por mais que ela estivesse dopada pelo veneno, ela deve saber muito bem o que aconteceu. Por isso sua mudança de comportamento. Então acho que é melhor assim. Espero que ela encontre alguém que a faça feliz um dia e supere o que houve. Não tenho como pedir perdão a ela... não há como perdoar incompetência. Só dá para se lamentar isso... Quisera eu voltar ao tempo apenas para conseguir evitar que isso acontecesse, mesmo que isso custasse minha vida. Como isso não é possível, então é melhor acabar com isso de uma vez. Para aqueles que encontrarem meus restos mortais juntamente com esse diário e souberem ler tudo isso, espero que as informações e descrições sobre RuneMidgard que estão em várias páginas aqui sirva de alguma coisa. E mesmo essa seção de registros para que nunca cometam os mesmos erros que eu... Ao menos poderia servir para isso...OFF Omg... o By-Tor babou no diário [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Sailorcheer Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 OFF Éca! Agora, além de sangue, tem baba do Tor aí! Agora que a Sailor não encosta mesmo no diário pra ler! XD Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Khelek Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Provavelmente este será o meu último registro aqui. Espero que não! [/gt] Apesar de ser extremamente curto(¬¬),foi bom esse novo capítulo,posso até considera-lo como um prelúdio do que vem por aí... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 25.o registro Não achei que iria voltar a escrever mas... aqui estou eu novamente. Ok... fiz uma tremenda bobagem e despertei a ira do esquentado por causa disso. Acho que quem quer morrer não tem medo quando a morte se aproxima... E eu senti... MUITO medo quando o Kalixto se aproximou de mim e começou a me golpear em Glast Heim, assim que ele me encontrou. Fiquei tremendo e suando frio, mal conseguia piscar. E a partir do momento que quis fugir de seus ataques, eu mostrei que lutava pela vida... então a idéia de suicídio estava descartada - até para tirar minha própria vida eu não presto... Bem... as costelas quebradas que ele deixou me fizeram pensar direito. E acho que eu estava sendo precipitado mesmo em fugir assim de um problema. Estava sendo fraco ao saber do que aconteceu, quando deveria ser exatamente o contrário. Se eu quero que a Sailorcheer supere o que houve, eu deveria ajudá-la, nem que fosse indiretamente. Isso pode doer muito e vai demorar para eu começar a encará-la de frente, mas... se apenas eu evitar que ela entre em confusão, acho que já basta para mim. Por sinal, agora pouco a encontrei. E ela pareceu até contente em me ver se não fosse pela garrafada de vinho que me deu na cabeça - que, a propósito, fez um galo enorme e dói tanto quanto a minha costela quebrada - e o monte de sermão que eu levei pelo meu desaparecimento - ok... eu mereci isso. Eu quase perguntei se ela sentiu falta de mim, mas não tive coragem. Ela realmente parecia bem brava comigo. Melhor usar tática defensiva nessas horas. Então... as coisas voltaram ao normal entre nós dois. Pelo menos ela em relação à mim. No meu caso, espero me acostumar com essa nova forma de enxergar a garota. Porque realmente não está fácil...OFFEssa garrafada na cabeça foi hilária qdo aconteceu... principalmente da distância que a Sailor a arremessou... [/heh]@KhelekHehehehe... é, vem muita coisa por aí ainda... é que o Fei tem como característica ser meio suicida qdo tem um problema muito sério a enfrentar...No final da tarde eu coloco mais um... o próximo é bem grandinho, hehehe (visão do Fei para o RP de 14h seguidas que eu e a Sailor fizemos [/aiai]) Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Sailorcheer Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 OFF Net.... não foram 14... foram 16h... [/heh] E o próximo é tão fofo! *-* Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 26.o registro Eu não sei se fiz a coisa certa ou não, mas hoje eu reparei que por mais que você queira guardar certos sentimentos e não mostrá-los, uma hora isso extravasa sem você perceber. Você não mede conseqüências nenhuma no momento, mas sente um alívio profundo de ter revelado depois. Hoje eu cheguei em Geffen e notei que Sailorcheer estava parada no banco com uma expressão meio séria. Me aproximei dela e ela até que me tratou bem. Eu diria bem DEMAIS. Entretanto, depois eu reparei que aquele modo calmo de agir comigo tinha uma explicação. Ela queria aprender a nadar e não sabia à quem recorrer. A princípio achei isso meio bizarro afinal... que guerreiro que não sabe nadar? Mas depois que ela me explicou que sempre viveu em Morroc e lá água é uma palavra meio difícil de se dizer, eu compreendi. E como aprendi a nadar muito jovem, resolvi ajudá-la. Difícil explicar o que eu senti quando vi ela abrindo um sorriso enorme quando eu decidi ensiná-la. Poucas foram as vezes que vi ela direcionando algo mais amigável em relação à mim. Isso ao mesmo tempo me deixou feliz e triste. Feliz por vê-la daquela forma, triste por não conseguir sequer cogitar a possibilidade de revelar o que eu sentia. De qualquer forma, passamos o resto da tarde nos arredores de Geffen, onde eu procurei ensiná-la de várias formas a nadar. Eu diria que teve alguns métodos de ensino mais rápidos utilizados por mim que ela não gostou muito. A garota parecia até ter medo de água e quis procurar outra pessoa para ensiná-la, após quase se afogar. Quando percebi que a tinha assustado com meu método intensivo eu decidi ir pelo mais lento e expliquei pacientemente - e bota paciência nisso!-, cada passo necessário para conseguir até mesmo atravessar oceanos inteiros. No final da tarde, enquanto descansávamos ainda próximo à margem do lago, decidi perguntar o motivo que a fez querer aprender a nadar de forma tão rápida. E ela realmente não conseguiu me convencer. A meu ver é algo meio grave envolvido, porque por mais que ela tentasse esconder, eu percebia uma preocupação fora do comum por parte da garota. Foi quando, para tentar quebrar o assunto, ela comentou que não iria envolver mais ninguém em seus problemas, assim como eu e o Kalixto estamos fazendo com ela. Nesse momento, não sei bem o que aconteceu mas de repente me peguei contando todos os problemas que o esquentado tem com seu auto-controle e passado assim como os motivos pelos quais não queríamos mais envolvê-la em nada. Isso não a deixou nem um pouco contente. E foi quando aconteceu. Não sei como nem porquê, mas parecia que eu precisava me desculpar de alguma forma com ela. E quando ela reparou que eu estava pensativo, ficou me cutucando até eu falar alguma coisa. E eis que dei com a língua nos dentes. E comecei a falar tudo o que eu sentia por ela, sem que ela aparentemente notasse. Parece que quando você começa a revelar certas coisas, não dá mais para parar. Como se uma chave fosse usada para abrir uma porta e quebrada imediatamente, de forma que você nunca mais consegue fechar a maldita porta. Entretanto, quando eu falei que me sentia inútil por ver a pessoa que eu gostava ser atacada na minha frente e eu não poder fazer nada a respeito, Sailorcheer finalmente compreendeu que estava contando tudo o que eu sentia por ela e mesmo o que aconteceu com a gente naquele dia maldito. E percebi que seus olhos começaram a lacrimejar um pouco, perguntando extremamente envergonhada se eu estava lá no dia do sequestro e tinha visto.... aquilo. Acho que minhas lágrimas e meu pedido de desculpas em seguida responderam à pergunta da garota que desatou a chorar, dizendo que não era mais digna de ninguém por causa do que houve. A única coisa que eu consegui fazer foi envolvê-la com meus braços e tentar mostrar que, para mim, atos covardes contra uma pessoa não justificava perda de dignidade dela. E que isso não influenciaria em nada o que eu sentia. Ela ficou sem jeito com meus comentários. Acredito que ela realmente não esperava tudo aquilo que eu revelei. E, apesar de falar que se ela quisesse a partir daquele dia não estaria mais sozinha, não sei o que irá acontecer agora. Nos despedimos e ela foi para Geffen no final da tarde. E eu aproveitei para ir na taverna, onde estou nesse exato momento escrevendo isso. Estou sentindo ao mesmo tempo alívio e angústia. Alívio por ter finalmente revelado o que eu sentia... angústia por não saber o que irá acontecer quando nos encontrarmos novamente... SE nos encontrarmos...OFF Valeu pela correção Sailor... foram 16 horas mesmo. Praticamente um live no rag, hehehehe... e eis uma parte do resultado dele aqui [/aiai] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Nanyu Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Hehehe, de fato esse capítulo é muito fofo^^ Mas me permite faer uma pequena observação? ...Difícil explicar o que eu senti quando vi ela abrindo um sorriso enorme quando eu decidi ensiná-la. Poucas foram as vezes que vi ela direcionando algo mais amigável em relação à mim... Se bem entendi a expressão, não seria, ao acaso: "algo tão amigável"? O "mais" q vc usou teoricamente se refereria a algo dito antes q serviria de comparativo, dizendo que o tal ato foi "mais que o outro", sendo que não houve um outro... acho q me enrolei e nem expliquei... Espero q consiga entender^^ Well, grande capítulo, saiba q sua fic me inspirou a tentar um tipo diferente de escrita. Queria fazer um dos anexos da Guerra Santa com um tipo de narrativa como essa, mas não sabia se ficaria bom e nem como fazer... a sua forma de escrita me ajudou bastante a ilustrar um texto assim como queria^^ [/vlw] [/bj] Até^^ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Sailorcheer Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Posso responder no lugar dela? XD É q assim: a relação dos dois nessa época era algo, digamos, não muito pacífico, sabe? Não foram raras as vezes em que um mandou um "ah, cala a boca" "vai cuidar da sua vida" e afins para o outro. Então ele realmente está comparando a atitude dela (o sorriso, no caso) com o tratamento normal q ele recebia. ^^ Como isso é um diário acredito que o uso disso seja válido, já que ele mencionou antes que os dois não se tratavam lá mto bem... [/hmm] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 (hmm... pode ter um pequenino spoiler da história da Sailorcheer nesse registro) 27.o registro É incrível como a vida nos surpreende. Dias atrás eu pensava em me matar. E agora, só penso em viver cada vez mais intensamente. O que eu temia não aconteceu e me parece que a Sailor não está me evitando, muito pelo contrário. Desde quando consegui finalmente revelar o que eu sentia, ela se aproximou mais de mim e está se revelando uma pessoa cada vez mais amável. Eu não sei se isso é bom ou ruim, visto que isso me faz não conseguir mais ficar longe dela. Esse tipo de sentimento causa uma dependência pior que qualquer outra coisa que já vi, mesmo se comparando aos melhores vinhos. E faz a gente agir das maneiras mais irracionais também. Digo isso porque estou com uma costela quebrada pelo Kalixto que ainda não se curou. Mas, mesmo assim, eu seguirei a garota até Comodo, para ajudá-la a encontrar um tio. Espero que ela não descubra isso, pois já foi difícil pacas eu convencê-la a me levar junto para lá... Ah, sim... é verdade. Ela agora está começando a revelar coisas de sua vida que pensei que nunca iria saber. Até mesmo seu nome verdadeiro (bem que eu reparei que Sailorcheer seria um nome por demais estranho mesmo), mas como isso deve ser mantido em sigilo, não vou revelar por aqui também, vai saber se esse diário cai em mãos erradas... De qualquer forma, me sinto bem com isso, pois parece que cada vez ela confia mais em mim. Ela contou sobre um tio dela, que parece conhecer muito bem os segredos por trás das runas que os Rúnicos carregam em suas armas. Só que o cara é meio fujão e vive sumindo por aí e ela vive procurando por ele. Os motivos que levam ela a procurá-lo não sei bem ao certo. Talvez ela só queira encontrar um parente que parece ser bem mais voltado ao estilo de vida que ela leva. Porque pelo que ela me contou, a garota não tem contato com os pais dela há muito tempo, desde que resolveu se tornar mercenária e mentiu sobre o seu destino para que eles não ficassem preocupados. E se o tal tio dela for um mercenário também, pode ajudá-la em alguma coisa em seu treinamento... ou não... não entendo muito bem essas coisas de família mesmo. E não sei como é o comportamento entre irmãos, tios, pais e filhos... e não sei realmente se me entristeço com isso, pois nunca sinto falta de ninguém dessa forma. Bem... de qualquer forma, sejam os motivos que ela tiver, eu a acompanharei enquanto ela quiser minha presença. Só de saber que ela não está me evitando e eu posso ficar do lado dela por aí, já basta para mim... Pela manhã iremos para Comodo. Espero que tudo dê certo por lá e esse ferimento não cause nenhum transtorno. Pelo menos levarei um bom vinho junto comigo para que não haja indícios que eu esteja ferido... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 28.o registro Hoje o ambiente aqui de Comodo está muito bom. Até o vinho parece estar mais saboroso. E mesmo não ver nenhum tipo de confusão aqui na taverna está me deixando feliz. Quem diria que uma simples garota que eu achava completamente irritante me mudasse dessa forma? Após alguns dias de viagens chegamos em Comodo procurar pistas do tio da garota. E descobri o motivo dela querer aprender a nadar, realmente a tarefa que ela queria realizar não era fácil. Mergulhar dentro de um lago atrás de uma entrada submersa, não foi fácil nem para mim. Apesar de Sailor não gostar nem um pouco do meu comportamento, eu tive que tomar um bocado de vinho para aguentar o tranco de lutar com o ferimento na minha costela. Mas... estava complicado demais aquele lugar. Monstros violentos por toda parte. E, se estava difícil me proteger, imagine proteger a garota então. Infelizmente, um dos monstros conseguiu me golpear exatamente no meu ferimento e, apesar das inúmeras proteções e bandagens que eu havia colocado, percebi que ele começou a sangrar, o que deixou Sailor muito preocupada. E levei uma bronca dela por ter escondido aquilo - ok, eu mereci. Fora que ela não acreditou em mim, mas realmente aquilo não estava doendo, por isso que eu estava tomando constantemente doses de vinho. Após pedidos encarecidos de minha parte, prosseguimos em nossa busca. Porém, reparei que ela começou a não se importar em se ferir, me protegendo a toda hora que um monstro aparecia. Isso me deixou feliz e ao mesmo tempo um bocado chateado. Feliz por perceber que ela estava muito preocupada comigo. Mas estava extremamente chateado comigo mesmo por ser tão fraco a ponto de precisar que ela se ferisse tanto por mim. Finalmente, muitas horas depois, conseguimos chegar no final daquela caverna. E, infelizmente, a entrada para um suposto nível abaixo de onde estávamos se encontrava totalmente bloqueada. Notei que Sailor ficou muito triste e não soube bem o que fazer. Tentei consolá-la, mas não sei se minhas palavras serviram de alguma coisa. Sugeri de voltarmos para Comodo para cuidarmos de nossos ferimentos - que não eram poucos - e procurarmos uma outra forma de se chegar aquele lugar. Já em Comodo, enquanto buscava algo para comermos, reparei ao longe que a garota ficava bem próxima ao mar, com um olhar bem triste. Eu sabia que tínhamos falhado miseravelmente no que queríamos fazer e saber que aquela caverna estava bloqueada dificultou ainda mais as coisas. Mas quis animá-la de algum jeito. Nesse momento, notei em uma pequena vendinha próxima a mim e me chamou atenção um pequeno anel de flores, feito artesanalmente. Resolvi comprá-lo e ir me reencontrar com Sailor. Chegando lá, me doeu muito vê-la triste daquela forma. Ela não sabia o que falar e nem eu. Nossos olhares já mostravam nossa insatisfação com o ocorrido. Poucas palavras bastaram para eu notar que os olhos da garota começavam a ficar marejados. Sem pestanejar, a abracei e ficamos assim por um bom tempo, totalmente em silêncio. Quando percebi que ela parecia mais calma, a encarei e busquei uma de suas mãos, colocando o anel que havia comprado sobre ela. Foi muita impulsividade de minha parte, pois eu sei o que presentes desse tipo significam para uma garota. E, como vi que ela não conseguia se pronunciar a respeito, eu apenas lhe disse que não estava a forçando fazer nada com o presente. E sim para que ela soubesse que, mesmo se ela não encontrasse o tio dela, não estaria mais sozinha. Achei curioso o comportamento dela nesse momento. E o jeito tímido que nunca pensei que ela teria. Isso fez meu coração bater muito forte, pedindo a todos os deuses que aquele momento nunca acabasse. E por um momento, parecia que nós dois esquecemos de todos os problemas, ficando abraçados ao luar de Comodo. Até ela reparar no maldito ferimento na minha costela - que por sinal ela estava apoiada todo o tempo e não reparou - e querer voltar à estalagem para dormirmos e seguirmos para Geffen no dia seguinte. Bem... no momento ela deve estar dormindo em seu quarto mas... sinceramente... eu não me importo com esse ferimento idiota, por isso estou aqui aproveitando um bom vinho na taverna, durante essa linda noite. Acho que qualquer tipo de sofrimento é superado pelo que estou sentindo. O mais impressionante é que eu achava esse tipo de sentimento totalmente ridículo antes de conhecer a Sailor... e, seguindo minha lógica, sou totalmente ridículo agora... não que eu me importe... A vida realmente nos prega muitas peças... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 26.o registro Eu não sei se fiz a coisa certa ou não, mas hoje eu reparei que por mais que você queira guardar certos sentimentos e não mostrá-los, uma hora isso extravasa sem você perceber. Você não mede conseqüências nenhuma no momento, mas sente um alívio profundo de ter revelado depois. Hoje eu cheguei em Geffen e notei que Sailorcheer estava parada no banco com uma expressão meio séria. Me aproximei dela e ela até que me tratou bem. Eu diria bem DEMAIS. Entretanto, depois eu reparei que aquele modo calmo de agir comigo tinha uma explicação. Ela queria aprender a nadar e não sabia à quem recorrer. A princípio achei isso meio bizarro afinal... que guerreiro que não sabe nadar? Mas depois que ela me explicou que sempre viveu em Morroc e lá água é uma palavra meio difícil de se dizer, eu compreendi. E como aprendi a nadar muito jovem, resolvi ajudá-la. Difícil explicar o que eu senti quando vi ela abrindo um sorriso enorme quando eu decidi ensiná-la. Poucas foram as vezes que vi ela direcionando algo mais amigável em relação à mim. Isso ao mesmo tempo me deixou feliz e triste. Feliz por vê-la daquela forma, triste por não conseguir sequer cogitar a possibilidade de revelar o que eu sentia. De qualquer forma, passamos o resto da tarde nos arredores de Geffen, onde eu procurei ensiná-la de várias formas a nadar. Eu diria que teve alguns métodos de ensino mais rápidos utilizados por mim que ela não gostou muito. A garota parecia até ter medo de água e quis procurar outra pessoa para ensiná-la, após quase se afogar. Quando percebi que a tinha assustado com meu método intensivo eu decidi ir pelo mais lento e expliquei pacientemente - e bota paciência nisso!-, cada passo necessário para conseguir até mesmo atravessar oceanos inteiros. No final da tarde, enquanto descansávamos ainda próximo à margem do lago, decidi perguntar o motivo que a fez querer aprender a nadar de forma tão rápida. E ela realmente não conseguiu me convencer. A meu ver é algo meio grave envolvido, porque por mais que ela tentasse esconder, eu percebia uma preocupação fora do comum por parte da garota. Foi quando, para tentar quebrar o assunto, ela comentou que não iria envolver mais ninguém em seus problemas, assim como eu e o Kalixto estamos fazendo com ela. Nesse momento, não sei bem o que aconteceu mas de repente me peguei contando todos os problemas que o esquentado tem com seu auto-controle e passado assim como os motivos pelos quais não queríamos mais envolvê-la em nada. Isso não a deixou nem um pouco contente. E foi quando aconteceu. Não sei como nem porquê, mas parecia que eu precisava me desculpar de alguma forma com ela. E quando ela reparou que eu estava pensativo, ficou me cutucando até eu falar alguma coisa. E eis que dei com a língua nos dentes. E comecei a falar tudo o que eu sentia por ela, sem que ela aparentemente notasse. Parece que quando você começa a revelar certas coisas, não dá mais para parar. Como se uma chave fosse usada para abrir uma porta e quebrada imediatamente, de forma que você nunca mais consegue fechar a maldita porta. Entretanto, quando eu falei que me sentia inútil por ver a pessoa que eu gostava ser atacada na minha frente e eu não poder fazer nada a respeito, Sailorcheer finalmente compreendeu que estava contando tudo o que eu sentia por ela e mesmo o que aconteceu com a gente naquele dia maldito. E percebi que seus olhos começaram a lacrimejar um pouco, perguntando extremamente envergonhada se eu estava lá no dia do sequestro e tinha visto.... aquilo. Acho que minhas lágrimas e meu pedido de desculpas em seguida responderam à pergunta da garota que desatou a chorar, dizendo que não era mais digna de ninguém por causa do que houve. A única coisa que eu consegui fazer foi envolvê-la com meus braços e tentar mostrar que, para mim, atos covardes contra uma pessoa não justificava perda de dignidade dela. E que isso não influenciaria em nada o que eu sentia. Ela ficou sem jeito com meus comentários. Acredito que ela realmente não esperava tudo aquilo que eu revelei. E, apesar de falar que se ela quisesse a partir daquele dia não estaria mais sozinha, não sei o que irá acontecer agora. Nos despedimos e ela foi para Geffen no final da tarde. E eu aproveitei para ir na taverna, onde estou nesse exato momento escrevendo isso. Estou sentindo ao mesmo tempo alívio e angústia. Alívio por ter finalmente revelado o que eu sentia... angústia por não saber o que irá acontecer quando nos encontrarmos novamente... SE nos encontrarmos...OFF Valeu pela correção Sailor... foram 16 horas mesmo. Praticamente um live no rag, hehehehe... e eis uma parte do resultado dele aqui [/aiai] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Nanyu Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Hehehe, de fato esse capítulo é muito fofo^^ Mas me permite faer uma pequena observação? ...Difícil explicar o que eu senti quando vi ela abrindo um sorriso enorme quando eu decidi ensiná-la. Poucas foram as vezes que vi ela direcionando algo mais amigável em relação à mim... Se bem entendi a expressão, não seria, ao acaso: "algo tão amigável"? O "mais" q vc usou teoricamente se refereria a algo dito antes q serviria de comparativo, dizendo que o tal ato foi "mais que o outro", sendo que não houve um outro... acho q me enrolei e nem expliquei... Espero q consiga entender^^ Well, grande capítulo, saiba q sua fic me inspirou a tentar um tipo diferente de escrita. Queria fazer um dos anexos da Guerra Santa com um tipo de narrativa como essa, mas não sabia se ficaria bom e nem como fazer... a sua forma de escrita me ajudou bastante a ilustrar um texto assim como queria^^ [/vlw] [/bj] Até^^ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Sailorcheer Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Posso responder no lugar dela? XD É q assim: a relação dos dois nessa época era algo, digamos, não muito pacífico, sabe? Não foram raras as vezes em que um mandou um "ah, cala a boca" "vai cuidar da sua vida" e afins para o outro. Então ele realmente está comparando a atitude dela (o sorriso, no caso) com o tratamento normal q ele recebia. ^^ Como isso é um diário acredito que o uso disso seja válido, já que ele mencionou antes que os dois não se tratavam lá mto bem... [/hmm] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 (hmm... pode ter um pequenino spoiler da história da Sailorcheer nesse registro) 27.o registro É incrível como a vida nos surpreende. Dias atrás eu pensava em me matar. E agora, só penso em viver cada vez mais intensamente. O que eu temia não aconteceu e me parece que a Sailor não está me evitando, muito pelo contrário. Desde quando consegui finalmente revelar o que eu sentia, ela se aproximou mais de mim e está se revelando uma pessoa cada vez mais amável. Eu não sei se isso é bom ou ruim, visto que isso me faz não conseguir mais ficar longe dela. Esse tipo de sentimento causa uma dependência pior que qualquer outra coisa que já vi, mesmo se comparando aos melhores vinhos. E faz a gente agir das maneiras mais irracionais também. Digo isso porque estou com uma costela quebrada pelo Kalixto que ainda não se curou. Mas, mesmo assim, eu seguirei a garota até Comodo, para ajudá-la a encontrar um tio. Espero que ela não descubra isso, pois já foi difícil pacas eu convencê-la a me levar junto para lá... Ah, sim... é verdade. Ela agora está começando a revelar coisas de sua vida que pensei que nunca iria saber. Até mesmo seu nome verdadeiro (bem que eu reparei que Sailorcheer seria um nome por demais estranho mesmo), mas como isso deve ser mantido em sigilo, não vou revelar por aqui também, vai saber se esse diário cai em mãos erradas... De qualquer forma, me sinto bem com isso, pois parece que cada vez ela confia mais em mim. Ela contou sobre um tio dela, que parece conhecer muito bem os segredos por trás das runas que os Rúnicos carregam em suas armas. Só que o cara é meio fujão e vive sumindo por aí e ela vive procurando por ele. Os motivos que levam ela a procurá-lo não sei bem ao certo. Talvez ela só queira encontrar um parente que parece ser bem mais voltado ao estilo de vida que ela leva. Porque pelo que ela me contou, a garota não tem contato com os pais dela há muito tempo, desde que resolveu se tornar mercenária e mentiu sobre o seu destino para que eles não ficassem preocupados. E se o tal tio dela for um mercenário também, pode ajudá-la em alguma coisa em seu treinamento... ou não... não entendo muito bem essas coisas de família mesmo. E não sei como é o comportamento entre irmãos, tios, pais e filhos... e não sei realmente se me entristeço com isso, pois nunca sinto falta de ninguém dessa forma. Bem... de qualquer forma, sejam os motivos que ela tiver, eu a acompanharei enquanto ela quiser minha presença. Só de saber que ela não está me evitando e eu posso ficar do lado dela por aí, já basta para mim... Pela manhã iremos para Comodo. Espero que tudo dê certo por lá e esse ferimento não cause nenhum transtorno. Pelo menos levarei um bom vinho junto comigo para que não haja indícios que eu esteja ferido... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 28.o registro Hoje o ambiente aqui de Comodo está muito bom. Até o vinho parece estar mais saboroso. E mesmo não ver nenhum tipo de confusão aqui na taverna está me deixando feliz. Quem diria que uma simples garota que eu achava completamente irritante me mudasse dessa forma? Após alguns dias de viagens chegamos em Comodo procurar pistas do tio da garota. E descobri o motivo dela querer aprender a nadar, realmente a tarefa que ela queria realizar não era fácil. Mergulhar dentro de um lago atrás de uma entrada submersa, não foi fácil nem para mim. Apesar de Sailor não gostar nem um pouco do meu comportamento, eu tive que tomar um bocado de vinho para aguentar o tranco de lutar com o ferimento na minha costela. Mas... estava complicado demais aquele lugar. Monstros violentos por toda parte. E, se estava difícil me proteger, imagine proteger a garota então. Infelizmente, um dos monstros conseguiu me golpear exatamente no meu ferimento e, apesar das inúmeras proteções e bandagens que eu havia colocado, percebi que ele começou a sangrar, o que deixou Sailor muito preocupada. E levei uma bronca dela por ter escondido aquilo - ok, eu mereci. Fora que ela não acreditou em mim, mas realmente aquilo não estava doendo, por isso que eu estava tomando constantemente doses de vinho. Após pedidos encarecidos de minha parte, prosseguimos em nossa busca. Porém, reparei que ela começou a não se importar em se ferir, me protegendo a toda hora que um monstro aparecia. Isso me deixou feliz e ao mesmo tempo um bocado chateado. Feliz por perceber que ela estava muito preocupada comigo. Mas estava extremamente chateado comigo mesmo por ser tão fraco a ponto de precisar que ela se ferisse tanto por mim. Finalmente, muitas horas depois, conseguimos chegar no final daquela caverna. E, infelizmente, a entrada para um suposto nível abaixo de onde estávamos se encontrava totalmente bloqueada. Notei que Sailor ficou muito triste e não soube bem o que fazer. Tentei consolá-la, mas não sei se minhas palavras serviram de alguma coisa. Sugeri de voltarmos para Comodo para cuidarmos de nossos ferimentos - que não eram poucos - e procurarmos uma outra forma de se chegar aquele lugar. Já em Comodo, enquanto buscava algo para comermos, reparei ao longe que a garota ficava bem próxima ao mar, com um olhar bem triste. Eu sabia que tínhamos falhado miseravelmente no que queríamos fazer e saber que aquela caverna estava bloqueada dificultou ainda mais as coisas. Mas quis animá-la de algum jeito. Nesse momento, notei em uma pequena vendinha próxima a mim e me chamou atenção um pequeno anel de flores, feito artesanalmente. Resolvi comprá-lo e ir me reencontrar com Sailor. Chegando lá, me doeu muito vê-la triste daquela forma. Ela não sabia o que falar e nem eu. Nossos olhares já mostravam nossa insatisfação com o ocorrido. Poucas palavras bastaram para eu notar que os olhos da garota começavam a ficar marejados. Sem pestanejar, a abracei e ficamos assim por um bom tempo, totalmente em silêncio. Quando percebi que ela parecia mais calma, a encarei e busquei uma de suas mãos, colocando o anel que havia comprado sobre ela. Foi muita impulsividade de minha parte, pois eu sei o que presentes desse tipo significam para uma garota. E, como vi que ela não conseguia se pronunciar a respeito, eu apenas lhe disse que não estava a forçando fazer nada com o presente. E sim para que ela soubesse que, mesmo se ela não encontrasse o tio dela, não estaria mais sozinha. Achei curioso o comportamento dela nesse momento. E o jeito tímido que nunca pensei que ela teria. Isso fez meu coração bater muito forte, pedindo a todos os deuses que aquele momento nunca acabasse. E por um momento, parecia que nós dois esquecemos de todos os problemas, ficando abraçados ao luar de Comodo. Até ela reparar no maldito ferimento na minha costela - que por sinal ela estava apoiada todo o tempo e não reparou - e querer voltar à estalagem para dormirmos e seguirmos para Geffen no dia seguinte. Bem... no momento ela deve estar dormindo em seu quarto mas... sinceramente... eu não me importo com esse ferimento idiota, por isso estou aqui aproveitando um bom vinho na taverna, durante essa linda noite. Acho que qualquer tipo de sofrimento é superado pelo que estou sentindo. O mais impressionante é que eu achava esse tipo de sentimento totalmente ridículo antes de conhecer a Sailor... e, seguindo minha lógica, sou totalmente ridículo agora... não que eu me importe... A vida realmente nos prega muitas peças... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Nanyu Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Hehehe, de fato esse capítulo é muito fofo^^ ... saiba q sua fic me inspirou a tentar um tipo diferente de escrita. Queria fazer um dos anexos da Guerra Santa com um tipo de narrativa como essa, mas não sabia se ficaria bom e nem como fazer... a sua forma de escrita me ajudou bastante a ilustrar um texto assim como queria^^ [/vlw] [/bj] Até^^ Como disse, segue o texto na íntegra como minha nova fic "Amor Perdido...". Muito obrigado mesmo pela seu texto diferente e gostoso^^ Leia lá, ficaria mui grato! Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero - le loup Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 tche, n consegui parar de ler, gostei muito da narrativa, achei muito inovadora. Nunca havia sequer pensado em escrever em forma de diario... me inspirei, vo lá escrever um pouco, hehe Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 33.o registro Cheguei juntamente com o espadachim rúnico em Geffen quando o Sol já estava se pondo. Logo que chegamos no "banco rúnico", a Sailor estava lá, conversando com o pecoleiro da luz, Raizo... A presença dele não me deixou muito satisfeito à princípio. A última vez que eu o vi foi no maldito dia do duelo do Kalixto que causou tantas conseqüências irreparáveis para todos nós. De qualquer forma, tentei conversar normalmente com ele... Quando notou minha presença - já que ele está cego desde que teve uma briga singela com o já defunto irmão dele - ele convidou a mim e a Sailor para bebermos na taverna. Rodada de graça na taverna? Até que o tal do Raizo é boa gente... assim fomos eu, Sailor e o pecoleiro para lá, já que o espadachim Rúnico recebeu o chamado daquela maga Rúnica chata-pra-caramba-que-só-pensa-em-zuar-comigo-sempre-que-nos-vemos... Ficamos um tempo na taverna, e eu dessa vez pedi um suco de uva o mais concentrado possível para o taverneiro, afinal, se a Sailor me visse bebendo vinho era capaz de me dar aquele remédio cura-ressacas horrível dela - fora que por algum motivo ela ODEIA me ver bebendo, então é melhor assim... O pecoleiro pouco tempo ficou por lá. Talvez não tenha se sentido muito à vontade depois que reclamaram do seu acompanhante peco. E nos deixou a sós na taverna. Era a oportunidade que eu precisava para conversar com a garota e ver se ela tinha algum ressentimento. Conforme conversávamos notei que ela ficava um bocado sem jeito quando mencionava que havia dado mancada no tal "dia dos namorados" lá e quis lhe dar um presente reparando meu erro. Apesar que eu disse para ela que eu não via nenhuma necessidade de ter um dia especial para essas coisas. Cada dia é especial e deve ser comemorado na vida de cada um... e ela ficou sem jeito de novo. Não sei se sou muito direto ou totalmente sem tato para falar com ela sobre certas coisas... De qualquer forma, lhe entreguei o embrulho que trouxe de Lutie. Era um cacho das melhores bananas de lá. É uma fruta meio exótica para mim, não via muitas delas em minhas terras, mas lembro que as bebidas feitas com ela valiam uma fortuna por causa da raridade! Só que... achei estranho que ela simplesmente descascou e começou a comer. E me ofereceu também. Confesso que olhei meio torto, nunca pensei em comer diretamente essa fruta sem nada misturado a ela. Mas a garota saboreava com tanto gosto, que resolvi experimentar - não que eu tenha gostado... Em seguida, ela me deu um embrulho de presente também. Fiquei meio travado na hora que recebi, enquanto abria o pacote e depois, quando vi o que era. Uma Katar de gelo. Ao mesmo tempo que fiquei feliz pelo presente - afinal, essas coisas são caras - fiquei triste pois não sei se consigo aprender as técnicas dessa arma de forma correta. Mas... de alguma forma o presente me impulsionou a fazê-lo. E de forma rápida. Nem é muito por mim, mas... porque eu não quero que ela passe por outra situação difícil que eu não possa ajudar. Depois disso, eu tive um forte ímpeto, mas me segurei. Apenas a trouxe em meus braços e ela se encolheu, se aninhando em meu peito. Sentí-la daquela forma me fez perceber o quanto estou mudando por sua causa. E me tornando até uma pessoa melhor e mais equilibrada. Não sei ao certo o grau de sentimento que ela nutre por mim mas... acredito que aquilo que tentam descrever nas poesias e contos de bardos como amor, é o que estou sentindo pela garota. É um sentimento mais forte que eu mesmo. E completamente estranho de se definir ou descrever. Você apenas sente...OFF Ok, eu dou muita risada qdo leio esse registro. A droga de OBB que o Fei deu pra Sailorcheer em ON, ao ser aberta, tinha uma banana dentro... o pior foi ter que pensar rápido e imaginar um motivo pelo qual o Fei daria algo assim de presente para a Sailor... eu lembro que não parava de rir tentando fazer esse RP... - presente mó nada a ver! [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 34.o registro Eu realmente queria saber quando poderei me sentir em paz. Bastaria apenas um dia para eu ter tal sensação. Acho que nunca a senti e quando penso que terei essa experiência vai tudo por água abaixo. Logo depois que me despedi de Sailor há dois dias atrás, eu comecei a me sentir um bocado estranho. Imaginei que fosse algum tipo de gripe ou qualquer coisa assim, mas quando notei que meu braço começava a doer de forma intensa e me sentia extremamente fraco e com os olhos ardentes, não soube ao certo que fazer. A garota já tinha ido para sua casa, que eu nem sabia onde era. A taverna já estava fechada por causa do horário. Só me restou ir correndo até a casa do Kalixto. E, quando lá cheguei, não me lembro ao certo o que aconteceu. Só vi uma estranha luz saindo do meu antebraço esquerdo e em seguida minha visão ficou turva. Acordei hoje, na enfermaria. O Kalixto passou por lá e me mostrou que no meu braço estranhamente estava gravada uma runa... Raido. Em seguida, quando viu que eu já tinha acordado, me avisou que tomasse os devidos cuidados e que ele iria investigar o que estava acontecendo. Como enfermarias me dão calafrios, eu simplesmente saí correndo de lá, vindo aqui para a taverna. Aproveitei para tomar um bom caneco de vinho, já que parece que a dor no meu corpo voltou com intensidade total. Fora que, estou vendo estranhos vultos passando por entre as pessoas. Bizarro. O que diabos uma runa dessas faria no meu braço?! O que ela poderia estar me mostrando? Que raio de magia fez ela surgir ali?! A meu ver, a maldição que estava controlada, de alguma forma voltou a ficar mais ativa que nunca. Fico me imaginando se foi essa runa no meu braço que desencadeou ela. O que me deixa totalmente perdido é essa droga de runa aqui. Por que diabos ela apareceu? Será que é o meu envolvimento com a Sailor que causou isso? Afinal, lembro que quando estava com ela, da última vez, a região do meu braço onde a runa apareceu parecia latejar. Eu não dei muita importância a isso, já que resisto bem a dor desde que a maldição pairou sobre mim há alguns meses. Mas... horas depois, foi lá que Raido começou a surgir, causando todo esse transtorno... Ou seria algo ligado ao destino? Talvez a garota tenha despertado algo em mim que estava dormente. Talvez o que esteja acontecendo entre a gente, tenha quebrado alguma espécie de selo, ou qualquer coisa assim... mas... por que então isso não apareceu na minha arma como nos outros Rúnicos? Por que diretamente no meu corpo? De qualquer forma, acho que essas são perguntas para se fazer depois... o meu maior problema agora está sendo o fato que os efeitos da maldição estão muito mais intensos. E eu preciso arranjar uma forma de curar isso agora. Vou aproveitar e correr até a biblioteca de Prontera. Existem muitos livros ligados a essas coisas por lá. O único problema é que é meio restrito, mas dá-se um jeito... Eu não posso deixar que uma maldiçãozinha meia boca dessas me faça perder aquilo que conquistei nesses últimos tempos... não posso e não vou!OFF Eis que o Fei descobre que tem o dom dos Guerreiros Rúnicos também... início de um RP imenso esse, mas que foi muito legal porque por intermédio dele conhecemos muitos RPlayers que acompanhavam a saga dos Rúnicos no fórum do Prontera e acabaram aparecendo em Geffen também em ON. ^_^ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Draken Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Finalmente vou postar por aqui... Otima fic senhor...ita... Esse diario foi tão bem escrito que até parece ser uma historia real (RP acontece de verdade mas ainda é ficticio do mesmo jeito). Quero dizer que seria muito bom encontrar esse grupo de pessoas, nunca tive a chance de participar de um RP basico, mas estou sempre disposto (e fiz um background na taverna que abriria precedentes para praticamente qualquer coisa que eu demonstrasse saber sobre vocês, mesmo que os conhecece a pouco tempo, hehe). Agora...fico perguntando o que aconteceu com a fic da sua namorada... Amanhã é o aniversario de 1 mês que aquele topico está parado... Aguardo proximas entradas, e saiba de mais um leitor assiduo que você está entre os melhores escritores deste forum, pelo menos na minha opnião. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 35.o registro O que você faria se soubesse que teria pouco tempo de vida? Faria uma busca que poderia até te dar mais tempo, mas que poderia também culminar apenas em frustrações ou aproveitaria ao máximo esses dias? Bem... estou nessa situação... Tudo começou quando fui saber sobre minha maldição em Prontera, na biblioteca daquela droga de cidade barulhenta. Quando lá cheguei, pesquisei sobre alguns livros de magia arcana e realmente descobri algumas referências relacionadas à necromancia. Porém, quando quis pegar o tal livro para ler, recebi uma resposta negativa imediatamente. Me disseram que apenas bruxos com certos tipos de conhecimentos poderiam ter acesso a tais livros. Restrição de conhecimento só porque o cara fez uma escolinha à toa de magia? Faça-me o favor... isso me irritou profundamente... Por causa disso, tentei entrar na tal sala onde guardavam tais livros, furtivamente. Mas... senti uma maldita tontura na hora que me fez cair no chão, chamando atenção de todos. E me expulsaram violentamente daquele local. Ah, se eu estivesse nos meus melhores dias como cavaleiro, eles iam ver só uma coisa! Malditos! De qualquer forma, precisei buscar novas opções... e existe uma pessoa que pode ter acesso a esses livros, e com certeza já os leu. O tal bruxo Joahn Hazzard, aquele pirralho que tentou me tirar do sério há uns tempos atrás para descobrir mais sobre o Kalixto. Voltarei para Geffen e o procurarei por lá. E "ai dele" se ele não quiser me ajudar... aquele pirralho vai levar uma surra pela nossa conversa anterior e a próxima... 36.o registro Não existe coisa pior que não conseguir agir por si próprio para resolver seus problemas. Ainda mais se, para resolvê-los, você tiver que envolver a única pessoa que anda importando na sua vida. Infelizmente não tive tempo de procurar o bruxinho pirralho lá. Assim que cheguei em Geffen, talvez pela viagem, meu estado febril piorou muito o que me fez sucumbir na frente da Sailor. Antes eu consegui lhe explicar o que estava acontecendo e pedir para ela procurá-lo. E ela assim o fez... Acho que fiquei cerca de dois dias em estado de profundo delírio, pelo que a garota me disse. Até o pirralho chegar onde eu estava e bloquear, de uma forma que até agora eu não entendi, o efeito da maldição. E, em seguida, me passar três poções mágicas para eu beber, falando que cada uma me daria cerca de 10 dias a mais sem efeitos nenhum da maldição. Realmente a poção funciona... me sinto como novo agora! Mas... quanto tempo isso realmente vai durar? Se for como efeito de vinho, isso varia de pessoa para pessoa... isso me preocupa... principalmente porque ele me disse que não teria mais poções além daquelas sabe-se lá porque, ele deve se envolver em encrencas piores que as minhas... Ao menos ele deu mais alternativas para eu não pegar uma espada e já afundar no meu peito... para me curar totalmente, seriam necessários os poderes de dois pergaminhos, que aqui em RuneMidgard são chamadas de cartas, que estão perdidos em alguns lugares igualmente amaldiçoados... A Sailor, que mantinha uma expressão furiosa observando o bruxinho, se prontificou a me ajudar, mesmo eu insistindo para que ela não fizesse, já que seria arriscado. Mas... uma coisa que eu percebi é que ela ganha em teimosia e evitei contrariá-la... contanto que me levasse com ela. No início ela não quis, mas depois que eu mostrei o quanto estava com medo de tudo aquilo e de ficar sozinho, ela aceitou me levar com ela... Eu odeio demonstrações de fraqueza (mesmo que seja só de blefe), mas... só assim para eu não deixar que nada aconteça de errado com ela nessa busca. Afinal, eu não vou deixar ela se ferir por minha causa em hipótese alguma... Agora... só para ficar anotado aqui para futuras referências... aquele bruxinho pirralho vai me pagar MUITO CARO se eu sair dessa ileso. Sua forma petulante de agir em relação à mim e eu não podendo fazer nada diante da situação, foi demais. Ele sabia que eu não iria reagir pois dependia da informação dele e ele se aproveitou para me humilhar na frente da Sailor... e... ele.... ele tá FERRADO depois dessa! Pro inferno! Maldito! Agora entendo porque o esquentado odeia ele! Cara ridículo...OFF@ Draken Bom saber que você gostou e obrigada pelos elogios... ^_^ E realmente, apesar de RPG ser fictício, você acaba tendo tanta empatia com os personagens que é como se você vivesse eles mesmo ^_^ (não foram poucas as vezes que num RP eu fiquei com os olhos cheios de lágrimas, hehe). O único problema mesmo é quando a pessoa não consegue separar ON de OFF, aí fica meio perigoso [/aiai] Se você for do Chaos, procura a gente lá em Geffen, quem sabe você não conheça o povo em ON e OFF? (inclusive isso eh extendido à todos que lêem o diário e tem a curiosidade de conhecer os Rúnicos ou mesmo os outros RPlayers que aparecem lá em Geffen tb) XD Quanto a fic da Sailor, eu até respondo por ela... acho que vai demorar um pouco ainda porque ela tá envolvida com estudos pra prova de mestrado em dezembro [/aiai] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Khelek Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Excelente capítulo, parabéns! Entretanto... Restrição de conhecimento só porque o cara fez uma escolinha à toa de magia? Faça-me o favor... Algum bruxo derramou uma lágrima quando leu isso. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
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