NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Diário de Fei Ackhart Bem... aqui vai o diário que o Fei leva sempre com ele, registrando tudo o que acontece na sua vida. Ele o usa sempre para refletir, é um cara que tem gosto por escrever e aprender coisas novas. Para fins de RP, esse diário dele está escrito em Rúnico, logo, só aqueles personagens que sabem ler essa escrita arcaica saberão lê-lo, caso caia em "mãos erradas" Ao ler o fic, tem que se ter em mente que é um diário mesmo. Podem não ter coisas muito detalhadas do que aconteceram com ele, assim como podem ter coisas e situações muito bem caracterizadas... fora que o tempo do diário em dias é o tempo que o próprio Fei tem nos RPs para escrever. Então podem dar pulos bruscos no tempo inesperadamente.Originalmente esse diário foi publicado no primeiro fórum da LUG (credo, faz tempo). Daí, quando houve a mudança para esse, eu não cheguei a transferí-lo para cá e os posts estavam sendo feitos no fórum do Prontera. Mas agora vou postá-lo aqui também, para os RPlayers terem uma noção do tipo de personagem que irão se deparar quando virem o Fei - e não assustarem muito com seu comportamento, como já aconteceu [/heh]. Como são... err... 71 registros até agora - e tá faltando muita coisa ainda - irei postar vários registros por vez, assim fica mais rápido de chegar nos dias atuais. ^.^ 1.o registro Rune Midgard, algum dia incerto de um ano incerto... Cheguei finalmente nessa madrugada em RuneMidgard... não sei exatamente o lugar onde eu estou, mas não importa. Ao menos consegui impedir que aqueles idiotas afundassem meu carregamento de vinho junto com minha embarcação... Fico pensando se o esquentado conseguiu chegar até aqui sem ter problemas. Não tinha nem imaginado que seria tão difícil sair de Philai com o Império de Piros dominando tudo. Agora estou à sombra dessa àrvore, reiniciando meus relatos. Meu outro diário foi perdido na viagem, graças ao espertalhão que mandou fogo na minha embarcação. Aliás... eu diria que os magos idiotas de Piros deveria ter prestado mais atenção, pois quase acertaram meu carregamento de vinho na fuga... fico imaginando se eles iriam sobreviver na explosão..... De qualquer forma, graças a eles estou sem dinheiro, com uma caixa enorme pra levar nas costas e sem nenhuma idéia de onde estou. E o panaca de quem eu emprestei esse caderno aqui, que mais parece um livro de magias, nem me ajudou em nada, depois que ofereci um pouco de vinho por informação e o cara despencou em seguida, falando gozado... Cara fraco... tô vendo que vai demorar até achar o esquentado, ele deve estar mais perdido que eu aqui do jeito que eu o conheço... Mas... pelo menos arranjei essa adaga com esse bêbado aqui. Acho que ele não vai se importar de me emprestar isso também... uma pena que ele tá mais pobre que eu... acho que vou deixar uma garrafa de vinho de recordação para ele... claro que vazia, já que temo pela saúde desse jovem... de repente ele consegue alguma grana vendendo ela por aí... De qualquer forma, acho que vou ver se consigo alguma informação daqui... pelo menos não vai me faltar suprimento por um bom tempo... e de quebra, ainda consigo fazer um pouco de musculação trazendo essa caixa nas costas... 2.o registro Finalmente consegui chegar numa cidade, depois de dias andando. Me disseram que essa cidade chama-se Morroc e é habitada por uma porção de mercenários. Acho que vou tentar arrumar alguma grana por aqui... O problema que eu vi nessa cidade é a taverna. É terrível... tanto o ambiente como as bebidas. O vinho deles me deu uma dor de cabeça violenta, tanto que eu nem paguei só de raiva! Eles precisam de ajuda... vou ver quando eu me estabelecer em algum canto, se faço uns negócios com o dono de lá... afinal, tenho muito vinho guardado aqui, posso arranjar grana fácil... fora que duvido muito que alguém tenha experiência em produzir vinhos... o cara que manda isso para eles deve ser uma anta! Quanto ao esquentado, não encontrei nenhuma notícia dele ainda. Existem muitos guerreiros e muitos clãs por aqui... não sei se vou conseguir achá-lo tão cedo... Agora a pouco, quando eu tava saindo da taverna, eu reparei num grupo de guerreiros curiosos, que traziam uns tesouros para vender. Me disseram que era um clã que caçavam relíquias... acho que vou procurá-los qualquer dia desses... afinal... relíquias valem muito... e eu to sem grana nenhuma até agora! 3.o registro Boas notícias! Tanto pro meu bolso, quanto pra minha consciência! Encontrei notícias do esquentado! E de quebra, consegui um emprego muito bom como mercenário... Aconteceu esses dias... estava eu em Morroc sem nada para fazer (afinal, era de dia e de dia as tavernas não ficam muito agitadas por aqui, por incrível que pareça...) e uma jovem mercenária veio meio distraída em minha direção. Por muito pouco ela não derrubou o vinho que eu tomava. Depois de tê-la advertido verbalmente, e ela não ter gostado da advertência, eu reparei que ela portava o tal brasão dos Relic Hunters que havia visto uns dias antes... e após passar sua fúria, resolvi pegar umas informações com ela... Seu nome era Tisha e, assim que soube que eu era um guerreiro sem rumo de uma terra distante, ficou curiosa por saber mais a meu respeito. Eu, como bom cavalheiro que sou, respondi àquela guerreira que estava procurando por um amigo, que havia enviado para cá. Em seguida, ela comentou que conhecia um forte guerreiro que veio de terras distantes também e que parecia não gostar de falar muito do seu passado, mas que havia se tornado um grande líder de um clã. Qual foi a minha surpresa quando ela falou que essa pessoa era Kalixto. Não sei dizer ao certo o que senti, mas acho que ela reparou que a notícia que ela me passou não poderia ter sido melhor (talvez por eu ter dado um grito no ouvido dela, mas isso são detalhes...). De qualquer forma, fiquei mais surpreso ainda quando ela me convidou a fazer parte do seu clã de guerreiros. Disse que ajudavam muito o clã de Kalixto, uns tais de Guerreiros Rúnicos e exatamente por eu ser amigo pessoal dele, quis me ajudar no que eu precisasse. Depois fiquei sabendo que a mercenária era a líder dos Relic Hunters. Ainda bem que não fiz nenhuma bobagem... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Sailorcheer Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Yay! O diário! *-* É muito engraçado ver os RPs pela visão do Fei. Não dá pra deixar de dar risada mesmo nos RPs mais sérios! [/heh] Go go go postar tudo! Falta muito registro ainda pra chegar no último! XD Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Khelek Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Não sei porque,mas essa história do diário me lembrou tanto ''Priest''... Oo Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Não sei porque,mas essa história do diário me lembrou tanto ''Priest''... Oo Priest? Errr... desculpe mas... eh um fic tb? *desinformada* Bom, o Fei em ON sempre tah com o diario dele. Foi a forma que ele encontrou de nao se sentir sozinho em suas andanças, hehe - "sempre ter alguem com quem conversar, mesmo que seja com ele mesmo". Tanto que atualmente o diario dele foi pego por outro char, o rúnico chamado By-Tor (amigo de grande data do Fei). Acho que ainda hoje coloco mais alguns registros... reparei que demorarei uns meses pra postar tudo se eu nao fizer meio rapido, hehehe... ^.^ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 4.o Registro Depois de dias aqui em RuneMidgard, hoje finalmente encontrei meu amigo esquentado. Tisha me levou até ele a meu pedido, o que foi realmente proveitoso pois durante a viagem, pude conhecer muitas cidades - e tavernas - aqui desse lugar. Também conheci um grupo curioso de guerreiros... uma tal de Ordem do Dragão. Não entendi bem qual é a deles, mas parece que agem como se fosse um exército do rei desse lugar para tentar manter a paz. Achei curioso quando Tisha me disse que Kalixto tem grande amizade com os membros dessa Ordem. Acredito que o senso de justiça e confiança nas pessoas anda voltando nele e isso é bom. De qualquer forma, quando encontrei com meu amigo, não resistimos em comemorar com muito vinho de nossas terras, que eu ainda tenho guardado comigo. Tanto ele como a garota pareciam muito felizes em me ver também. Entretanto, uma coisa me preocupou, horas mais tarde. Assim que Elanoria foi dormir, eu e Kalixto ficamos conversando na varanda de sua casa e fiquei sabendo que a garota ainda não está recuperada do que sofreu nas mãos daqueles miseráveis. E isso está deixando o meu amigo esquentado deveras triste, pois não sabe como agir e nem o que fazer para que ela melhore. Isso sem contar que a responsabilidade de guiar os tais "Guerreiros Rúnicos" parece estar o incomodando um bocado. Ele me confessou que teme pela segurança deles, caso comecem a seguí-lo. "- Eles podem achar que estão destinados e seguir isso cegamente, entrando em batalhas sangrentas pela tal "paz" dessas terras... mas, sinceramente, não tenho vontade nenhuma de fazer isso também... a única coisa que eu quero, é fazer com que a Elan seja feliz novamente... nem que custe muitas vidas aqui..." Essas palavras do meu amigo não me saíram da cabeça. E senti, pela primeira vez, que Kalixto realmente precisa de ajuda. E logo. E nada mais justo que eu fazer isso por ele... 5.o registro Hoje eu tive o meu primeiro contato, nada agradável, diga-se de passagem, com um Rúnico. Mais precisamente, com uma Rúnica. Uma mercenária chamada Sailorcheer. Acho que a garota realmente não bate bem... aliás... bate sim, e muito! Eu vi ela espancando um Rúnico que chamam de "bardo lendário" no meio de Geffen. Absurdo. E eu achava que esse grupo de guerreiros eram pacíficos. Quando me apresentei cordialmente para ela, e ela me viu com uma garrafa de vinho, fez uma cara muito feia. Até cheguei a oferecer um gole de vinho para ela, mas aí ela me chamou de bêbado. Que Rúnica ignorante. Não sabe distinguir um bêbado de um degustador de vinho!!! Trocamos algumas "gentilezas" e depois disso o vinho desceu muito mal no meu estômago. Ela conseguiu azedar minha bebida. Rúnica chata... não sei como o Kalixto aguenta! Fora que fiquei sabendo que ela tinha um noivo. Até aí tudo bem, mas quando descobri que o tal noivo era extremamente mais velho que ela, não consegui parar de rir. E acho que ela não gostou. Principalmente depois que eu perguntei se o tal noivo era rico. Claro, né? Uma pessoa que fica noiva de um cara com mais de 50 anos de diferença não se preocupa com certas coisas. Talvez ela seja ingênua o suficiente para não pensar em alguns detalhes essenciais. Ou então o velho é muito bom de papo. Acho que vou tentar conhecê-lo qualquer dia desses. Parece que é o único mago que o Kalixto confia, então ele deve ser MUITO BOM de papo!OFFNossa... vão surgir coisas aqui de RPs realizados em 2004 e 2005 nesse início de diário. Personagens que estavam muito ativos naquela época, mas que hoje não existem mais porque os jogadores pararam de jogar. Como não colocamos ainda no tópico dos Guerreiros Rúnicos os RPs antigos - já que é muita coisa mesmo, um documento de mais de 100 páginas com courier 10 -.-" - se alguém quiser maiores explicações do que houve em determinado RP que o Fei relata com "sua visão", é só perguntarem que eu explico direitinho por aqui também... é mó divertido relembrar os RPs que aconteceram... ^.^ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 6.o Registro Enquanto estou escrevendo isso aqui, eu vejo a garota do Kalixto, a Elanoria, dormindo no sofá, com uma expressão de angústia. Tive que dar algo para ela dormir, já que tem 3 dias que não temos mais notícias do esquentado aqui e ela está extremamente preocupada. Ele foi para o casamento de um tal de Aykes, da Ordem do Dragão. Com a crescente onda de atentados contra alguns membros de vários clãs aqui dessas terras, meu amigo resolveu ir até lá, para ver se descobriria alguma coisa. Uma viagem até Comodo é muito cansativa e desgastante, e o Kalixto resolveu deixar a garota aqui em Geffen mesmo, sob a minha proteção, já que ela ainda está se recuperando. Fora que ele ainda a mantém sob total segredo aqui, nem mesmo todos os Rúnicos a conhece. Ele teme muito pela sua segurança. Só que... depois do casamento, meu amigo sumiu. E não enviou quaisquer notícias. A única informação que nos chegou hoje é que houve um problema no meio do casamento e parece que o Kalixto sofreu algum envenenamento com bebidas por lá. Assim que amanhecer, eu irei começar a procurá-lo por Comodo. E vou seguir seus rastros até encontrá-lo. 7.o registro Sabe... você pode ter um trauma na sua vida. Um bichinho de estimação se machuca, um parente fica doente, sua casa é roubada, a pessoa que mais ama te deixa ou até mesmo você ver seu único filho sendo morto. Quaisquer que sejam os motivos do trauma, existem algumas formas de se lidar com ele. Ou você o ignora e segue em frente - que acredito que seja o melhor a se fazer e foi o que eu fiz -, lembra dos motivos para apenas te fazer mais forte - que foi o que aconteceu com Gwen que agora está com Marijn no mundo dos mortos - ou então... tentar fugir do passado, não esquecendo-se dele jamais. Esse último está sendo o principal problema do meu amigo Kalixto. Ele tenta viver uma vida normal, Mas vira e mexe, lá está ele parado, pensativo, numa cerimônia qualquer ou reunião que de alguma forma o faz lembrar do que passou. E sofre com isso. Dá para se perceber com seu silêncio o quanto de ódio ainda existe dentro dele. Se eu pude perceber isso, certamente mais gente mais treinada pode ver a mesma coisa. E foi exatamente isso que usaram contra ele no dia do casamento do Aykes. O tal veneno que ele bebeu misturado ao vinho, fez o esquentado "retornar ao seu passado", como se estivesse vivendo tudo aquilo de novo. Foi bem simples de sacar isso quando vi o "rastro de destruição" deixado por ele no caminho de Comodo a Byalan... nas cidades onde eu ia pegar informações, falavam de um guerreiro Rúnico com um olhar totalmente enfurecido e perdido, gritando sem parar. E aqueles que se aproximassem dele, levavam golpes de sua espada. Felizmente, ninguém foi morto. O veneno o deixou descontrolado demais para acertar com alguma precisão e força. Enfim, quando finalmente consegui achá-lo, juntamente com Tisha, ele estava sentado no chão, coberto de sangue e chorando desenfreadamente, socando o chão. E ao me aproximar, vi que ele me reconheceu e disse que não tinha conseguido matar o tal sujeito que tinha sequestrado a garota dele antes de chegarmos em RuneMidgard. Reparei que ele ainda estava sob ilusões do veneno e tentei explicar que o miserável já tinha sido morto há muito tempo por ele. E lhe dei um antídoto para o veneno que o alquimista Malchir havia preparado. Assim que eu vi que o semblante dele havia melhorado um pouco, eu e Tisha resolvemos tirá-lo de lá e levá-lo para Geffen. Só que... fiquei muito preocupado quando vi um olhar fulminante dele falando que a morte seria pouco para aquele que tinha feito ele passar por tudo aquilo de novo... Viver fugindo do passado definitivamente não é a melhor coisa do mundo... 8.o registro Bem... se antes eu achava que meu amigo Kalixto era esquentado é porque não tinha descoberto ainda que é um completo doido varrido! Hoje ele foi até a taverna se encontrar comigo para dizer que precisaria de minha ajuda por uns tempos. Ele iria desafiar um Dragão até a morte. Depois de eu quase cuspir todo meu vinho que estava bebendo na cara dele - óbvio que não fiz isso, por que jamais desperdiço bebida nenhuma - ele me explicou direito a história. Ele inventou um duelo junto com o Dragão chamado Cremujin – acho que era isso... Esse daí é um arqueiro meio esquisito que tem um chapéu de maçã mais esquisito ainda (inclusive isso deve ser moda de arqueiro aqui, porque já vi vários deles assim... mas questões de modas eu deixo para os alfaiates... para mim, eu deixo apenas a graça de ver essas pessoas vestidas de forma tão bizarra assim). De qualquer forma, o tal duelo seria para tentar capturar aquele que estava atacando o pessoal dos Rúnicos e Dragões com veneno. E seria de certa forma sigiloso... apenas eu, um tal de Laefer ou Raefar (que Kalixto me avisou que era o líder dos Dragões) e um Barcon , Karcon ou algo assim – quem liga pra nomes? - saberia do que estava rolando na real. Só que... quando o esquentado me pediu para eu acompanhar tudo e ajudar a Rúnica Sailorcheer a "segurar a barra" nos Rúnicos durante sua ausência, eu quase morri de desgosto. Ter que suportar aquela garota insuportável no meu pé até o Kalixto encontrar o tal criminoso não era uma idéia que me fazia nem de longe pular de alegria, muito pelo contrário... preferia um final de semana nas ruínas de Glast Heim a isso. Mas... fazer o que... amigos são para essas coisas... Depois dessa, ele vai estar me devendo até a alma... OFF Esclarecendo uma característica do Fei aqui... ele só guarda o nome de pessoas que ele julga importante, ou seja, se não for, ou ele se perde todo ou inventa logo um apelido pra ela. Dessa forma, os nomes que ele tentou se lembrar no último post foram: Cremujin (Temujin), Laefer (Leafar), Barcon (Tarcon)... nunca pensei em como isso iria ficar divertido mais pra frente com certos nomes, hehehe Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Khelek Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Ignore meu comentário anterior sobre ''Priest'',não tem nada haver com Ragnarok,é a história de um padre que vendeu a alma ao Diabo e escreve sua história em um diário. Bem,como um de seus primeiros leitores,vou colocar uma opinião elaborada sobre sua história,apesar de não garantir um grande trabalho,considerando que ela ainda está no começo. Primeiramente,gostaria de elogiar o estilo de escrever um tanto inovador,diferente de muitas fics que já vi por aqui,você deu uma personalidade única no protagonista logo nas primeiras páginas,mais do que claro para mim ficou que,por enquanto,ele não possue um objetivo claro,é apenas motivado por suas intenções e sua nova oportunidade de vida concedida por seu amigo,e possue um atração incorrigível por bebidas alcólicas(pois pelo que vi,seus conflitos sempre terminam com uma tragada de vinho) Acho muito interessante que sua história tenha começado de uma maneira diferente da convencional(nascimento ou infância,como a fic da Tenko e da Momo) Contudo,uma coisa que me deixou intrigado foi a acaleração dos eventos,sem deixar muito claro a emoção do personagem naquela situação,não irei questionar pois talvez isso pertença a natureza do personagem,mas possivelmente você deva adicionar um pouco dessa idéia nos proximos capítulos. Grato pela atenção P.S:Você muito provavelmente não lembra,mas meu monge já esteve no seu clã [/mal] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 9.o registro Uma reunião bem interessante aconteceu hoje, o dia do duelo, na frente da taverna de Prontera. Lá estavam inúmeros Dragões, alguns membros de uma tal de Ordem da Luz, cujo líder foi difamado por um dos Dragões (e isso que fez o esquentado ficar mais esquentado ainda). Eu ainda acho que, no fundo, no fundo, ele realmente estava gostando da idéia de dar uma surra em alguém. Se fosse eu, não perderia a oportunidade. E o Kalixto ficou lá, meditando durante um longo tempo, no aguardo daquele arqueiro de chapéu bizarro. Todos que tentavam falar com ele, ele simplesmente ignorava. Incluindo aquela Rúnica irritante, que ficou ao seu lado todo tempo até o arqueiro aparecer. Eu, como boa pessoa que sou, busquei várias garrafas de vinho na taverna, pedi para colocar na conta dos Dragões - claro, afinal, eles tem bem mais grana que os pés rapados dos Rúnicos - e levei uma garrafa para aquela multidão se acalmar. Qual foi a minha surpresa quando vi que nenhum deles quis o vinho! Mas uma pessoa no meio da multidão me chamou atenção. Um cara que tava fazendo apostas pela morte do Kalixto. Era um sujeitinho de um ar bem arrogante e sarcástico, mas no momento que ia falar com ele, reparei que o Dragão chegou para o tal duelo. Simplesmente me afastei de tudo, observando de longe o que acontecia. Com exceção ao tal sujeito das apostas, nenhum me deixou com suspeitas. Todos eram Dragões e se supõe - e apenas se supõe - que eles seriam como irmãos e não se atacariam. Antes do duelo começar, quase derrubei todo o meu vinho no chão de onde eu observava ao ouvir Kalixto pedindo para que a Rúnica cuidasse do clã daquele momento em diante. Acho que ter cabeça quente deve ter queimado seus miolos. Afinal, deixar a responsabilidade do clã inteiro para aquele ser irritante foi uma das ações mais grotescas que vi meu amigo tomando... mas... sei lá... RuneMidgard deve fazer mal à mente das pessoas. Irei prestar atenção nisso... Quanto ao tal duelo, infelizmente ele não durou quase nada. E logo, lá estava o Kalixto estirado no chão, com uma flecha de oridecon no meio do peito. Deve ter doído. Ainda mais porque ele não bebeu nada para evitar qualquer tipo de dor. Que panaca! O alvoroço foi total e vi a Rúnica chorando sem parar. Quando pensei em ir falar com ela para parar de agir de forma tão ridícula, reparei que duas garotas dos Dragões a tiraram de lá aos prantos. Confesso que até deu um pouco de dor de consciência de vê-la daquela forma. Por mais irritante que a garota seja, não é muito legal vê-la chorar... mas, isso foi rapidamente esquecido quando reparei que o Kalixto tinha sido levado rapidamente de lá, e o tal arqueiro, preso. Seria a hora de agir. Tomei o restante de vinho que restava e comecei a procurar por alguém suspeito na multidão. Por falar em vinho, acabei de checar aqui que minha garrafa está acabando. Vou correr lá na taverna e termino de escrever o que realmente aconteceu em um outro momento. OFF Contudo,uma coisa que me deixou intrigado foi a acaleração dos eventos,sem deixar muito claro a emoção do personagem naquela situação,não irei questionar pois talvez isso pertença a natureza do personagem,mas possivelmente você deva adicionar um pouco dessa idéia nos proximos capítulos.P.S:Você muito provavelmente não lembra,mas meu monge já esteve no seu clã [/mal]Wow... valeu pela análise do fic, gostei mesmo! Principalmente pq parece que realmente consegui jogar um pouco da personalidade do Fei logo de cara assim. Vc tem razão sobre os objetivos dele (não vou citar spoilers aqui, mas quem o conhece em ON ultimamente, já deve ter percebido a real motivação dele). Sobre o lance do vinho também... eu ainda vou colocar o fic dele aqui (a história dele antes de chegar em RuneMidgard) onde ele trabalhou muito tempo como "degustador de vinho" (hehehe, imagina! O Fei não é bêbado!!! Só porque a única coisa que ele bebe na vida é vinho?!!).E a aceleração de eventos, foi o que eu mencionei no princípio do fic. O Fei é um personagem que vê tudo, mas dá importância para poucas coisas. Se é algo que não lhe chama a atenção, ele simplesmente ignora ou só menciona mesmo.Muito obrigada pela crítica ^.^PS: Ahn... tem certeza? Meu clã é Guerreiros Rúnicos... tivemos só 4 monges lá até hoje.... O.o" Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 10.o registro Fiquei rondando entre os Dragões que ainda estavam chocados com a "morte" do Kalixto. E não vi uma pessoa sequer que me deixasse com suspeitas. Mas que foi legal ver o auê com o pessoal da Ordem da Luz tentando matar o arqueiro em plena prisão, isso foi. Infelizmente, tive que sair de lá antes, pois como a maioria não me conhecia, e eu estava rolando de rir com aquilo, de repente achavam que aquele que estavam procurando era eu. Assim que eu me encaminhei para a taverna novamente, vi que o líder dos Dragões, junto com outros guerreiros apagavam o fogo provocado por um bruxo. Todos estavam pasmos, pois diziam que acabavam de queimar o corpo do Kalixto. Me aproximei e vi aquele monte de cinzas no chão. Comecei a ficar preocupado se aquilo realmente não teria acontecido, principalmente depois que vi o amuleto que o Kalixto sempre carrega consigo, no meio da cinza. Vi que a Rúnica o guardou com ela, enquanto ainda chorava muito. Essa distração com ela quase que me causou desatenção. Percebi que o tal sujeito das apostas chegou próximo as cinzas, guardou um pouco numa bolsa e saiu correndo. E eu, saí correndo atrás dele, no meio da multidão de Prontera. Acho que o desgraçado reparou que eu estava seguindo ele, pois rapidamente conseguiu se esconder naquele monte de mercadores... e eu o perdi de vista. Por hora não tinha mais o que fazer, e resolvi ir até o castelo, onde estavam fazendo uma espécie de funeral para Kalixto. Assim que cheguei lá, topei com a Rúnica irritante de novo. Mas, estranhamente, ela não estava mais chorando e sim com uma feição bem mais... brava. Principalmente quando eu comecei a fazer discursos de todas as qualidades de meu amigo Kalixto para uma garota dos Dragões chamada... Lisovela, eu acho. Alguém que estava tão triste algumas horas atrás, não poderia estar com aquele olhar de raiva como a Rúnica. Fiquei pensando se ela tinha descoberto que o Kalixto estava vivo e ela teria ficado irritada. Daí eu "joguei verde e colhi maduro". Ela havia descoberto e estava querendo matar o Kalixto de pancada por ter feito aquilo com ela - que novidade. Eu resolvi ficar ao seu lado, já que o esquentado havia me pedido para fazer isso. Para pelo menos eu não ficar tão desconfortável com a presença da Rúnica, decidi aproveitar a bebida e comida grátis do castelo para tirar a barriga da miséria, já que nem sempre vejo comida de graça por aí. Quando eu voltava com um vinho para a sala de recepção, reparei que havia dois mercenários que conversavam com a Rúnica. Percebi que eles tinham brasões desconhecidos e diziam que o seu mestre os tinha enviado ali para ajudar os Rúnicos e Dragões no que precisassem. Perguntei para a Rúnica se conhecia as duas figuras e ela me respondeu com rispidez que não, como se me desse uma bronca - talvez por minha pergunta meio direta e nada amigável a eles. Ignorei a amabilidade da garota e resolvi eu mesmo conhecê-los. Após um tempo de muita conversa inútil e pouca informação, eu fui direto saber as intenções deles, pois não estavam me agradando nem um pouco. Qual foi a minha surpresa quando a Rúnica os protegeu. Isso me deixou com vontade de esganá-la... sorte que ela é uma Rúnica, senão. E então, um dos mercenários, por sinal o mais bravinho e irritante deles, quis me chamar para beber em outro canto da sala, porque o tal de Evathium - esse era o nome do outro, fiz questão de anotar por causa do olhar "ameaçador" e arrogante dele - queria conversar a sós com a Rúnica. Como não sou de aceitar ordens, falei gentilmente que não iria acompanhá-lo na bebedeira e que ficaria ao lado da Rúnica. Só que, novamente, ela quis se livrar de mim, me mandando embora de lá. O descaso dela foi a gota dágua. E minha paciência foi ao limite. Simplesmente ignorei o que eu sentia em relação à duplinha animada de mercenários e resolvi ir embora. Não sem antes, claro, dar uma garrafa de vinho ao mercenário bravinho. Bem no meio da sua cabeça...OFF Só explicando os nomes de novo... Lisovela é a bruxa Visolela da Ordem do Dragão. E o Evathium... bom, ele chamou a atenção do Fei desde o início pela sua aproximação muito fácil para cima da Sailorcheer, hehe. Foi um nome que ele marcou rapidinho. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Khelek Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Perdão,mas sua personalidade é mais própria a um arruaceiro do que com sacerdote(pelo que vi no seu avatar...) Btw,excelentes capítulos,seu jeito de escrever é o que me impele a continuar lendo... Continue a fic [/ok] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Sailorcheer Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Hum... Mas o Fei não é um sacerdote em ON... ele só roubou a roupa de um varal pq ele tava pelado e precisava se vestir (o que aconteceu com a roupa de sin dele tbm; teoricamente ele não é nem sin nem sacer, ele é espadachim XDDD). Isso inclusive vai ser explicado mais pra frente. XD Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Khelek Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Ele só roubou a roupa de um varal pq ele tava pelado e precisava se vestir Foi assim que virei monge. V>Roupas Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 11.o registro Quando o Kalixto me deu a tarefa de ajudar a Rúnica com as coisas relacionadas aos Rúnicos, eu juro... realmente JURO que pensei que não ia ser tão difícil. Que tarefa mais infeliz que o esquentado me deu. Acho que ele queria tirar uma com minha cara, não é possível! Primeira coisa: que ser mais irritante é essa tal de Sailorcheer. Ela reclama de praticamente TUDO o que eu faço. Se eu falo com alguém, ela reclama. Se estou bebendo vinho, ela reclama. Se eu fico parado perto dela, ela reclama. Tudo bem que ela não gosta nem um pouco da minha presença, mas ela bem que poderia ser um pouco menos reclamona e ver que eu não estou lá exatamente para satisfazê-la e sim porque o próprio Kalixto pediu um favor. Se com essa idade ela é irritante assim, imagina quando chegar na minha? Ninguém vai nem chegar perto dela de medo! Aliás... acho que é por isso que o tal Cabeça Branca, a múmia viva dos Rúnicos, deve ter "perdido a memória" após um "certo acidente" - que tenho lá minhas dúvidas se realmente aconteceu- e meio que ignora a garota desde então. Qualquer um na primeira oportunidade faria isso mesmo. Agora, a segunda coisa que me deixou com uma raiva suprema: que garota mais inexperiente e ingênua - para não dizer burra! O tal do mercenário panaca e "bonzinho" que estava no "velório" do Kalixto agora não sai mais do pé dela. Eu chego toda hora e ele tá lá, praticamente babando no colo da garota e a tapada nem percebe suas reais intenções. Aí, quando eu quero ajudar a espantar o cara de lá o que ela faz? "Dá o fora, Fei", "Como você é chato, Fei" e expressões similares. Ridículo isso. Eu estou tentando apenas afastar maus elementos de perto dela e ela me dá um "passa moleque"? Pro inferno! Que se dane também! Não me importo mais com o que vai acontecer com ela... ela que se defenda desses corvos aí sozinha, já que ela não me vê com bons olhos porque falo a verdade e não algo para agradá-la... Aliás... por que diabos estou me importando com isso? Realmente essa garota faz qualquer um sair do sério, droga! OFF Obrigada pelos comentários, Khelek. Fico feliz de ver que tem gente curtindo as peripécias do Fei aqui. ^.^ Bom, qto a personalidade nada "sacerdótica" do Fei, é isso que a Sailor explicou aí mesmo. Ele vive "trocando" roupas (ou pegando de varal XD), mas ele seria um espadachim mesmo - nas terras dele, ele seria um mercenário, mas não como os de RuneMidgard, e sim aqueles que aceitam fazer quase qualquer coisa por grana, hehehe. E ele realmente é arruaceiro sim... arruaceiro, encrenqueiro, baderneiro... [/heh] PS: Fei sin x.... um dia quem sabe ele não consiga roubar uma roupa assim? /e2/e2/e2 Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Florette Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 [OFF] HEhehehe!!!!!!!weeeeeeeeeee!!!!!!!! o diário!!!!!!!!!!!!!! continua continua.... *já leu tudo e tá esperando pela atualização* o diárrrrrio está em boas móns! Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 12.o Registro Falhei miseravelmente na minha "missão" de fazer a Rúnica não arranjar encrenca. Eu não deveria deixar que meu nervosismo vendo o tal de Evathium dando em cima descaradamente dela, me cegasse e não reparasse os reais motivos daquele cara estranho e maldito ter se aproximado dela. Como eu pude falhar assim? Como foi que ele conseguiu me deixar como um panaca raivoso e não perceber suas reais intenções? Ela era a nova líder dos Rúnicos, óbvio que iriam se aproveitar da ingenuidade dela para conseguir algum tipo de informação. Nem que fosse do pior modo, como aconteceu. Num dos vários foras que a Rúnica me deu, o mercenário revolveu agir. E de alguma forma, saiu de Geffen com ela não me dando pistas de onde encontrá-la. Tive que aguentar o bardo rúnico Claragar tagarelando no meu ouvido por muito tempo, até ver a munak Juju, a tal "filha adotada" da Rúnica. Ela chegava desesperada falando que a Rúnica havia sido sequestrada. Felizmente ela sabia onde era seu cativeiro pois tinha conseguido fugir de lá - não me pergunte como, essa munak dá medo igual à "mãe" . Depois de ter que aguentar o bardo reclamar um pouco mais, e ficar dando uma de galanteador para cima daquela... err... morta viva, resolvemos ir até Prontera em missão de resgate à Rúnica. Mas... do jeito que eu conheço aquela garota irritante, ela deve estar jogando cartas com eles e nem reparado que foi sequestrada ainda.... OFF A tia Flor tah no forum da LUG tb, weeee!!! Bem vinda!!! \o/ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Florette Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 [OFF] mas mas mas... eu sempre estive aqui! éh q eu não posto muito, não curto muito esse fórum..... mas prossiga com os relatos!!!!! Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 13.o registro E lá fomos nós, eu e o bardo tagarela Rúnico, atrás da irritante e tapada da Rúnica... Sem nem pensar muito no que aquilo poderia representar, eu e o bardo Rúnico saímos correndo até o cativeiro. Assim que chegamos, vimos a Rúnica desmaiada num canto. E, claro, dois mercenários cretinos - um deles, obviamente, o Evathium, aquele miserável - que assim que se acalmaram do pequeno susto que nossa presença ali representou, começaram a rir desenfreadamente. Reparei o motivo do riso. O bardo começava a simplesmente dissolver do meu lado. Foi aí que acreditei na história dele ser meio... "do além"... e reparei também que acabara de ficar sozinho e em situação desvantajosa. Deu-me um ódio profundo ao ver a Rúnica naquela situação. E agi de impulso - talvez o meu maior erro e não entendo o motivo disso até agora - na tentativa de salvá-la. Assim que cheguei próximo à um dos mercenários, minha visão ficou turva... e reparei que o outro acabava de ter injetado veneno em mim e mandado um gentil "bons sonhos"... Caí de joelhos e eles muito me surraram nesse momento. Estranho é que eu não sentia nada. Talvez por eu ter bebido uma garrafa de vinho no caminho de Geffen até Prontera. Mas, meu corpo ficava cada vez mais fraco, provavelmente por causa do tal veneno. E lembrei que deveriam ter me contaminado com o mesmo veneno que deixou o Kalixto mal daquele jeito. Tentei manter minha consciência, mas não foi possível. Minha visão ficou turva, e vários flashs vinham à minha mente. Estranho é que não havia muita lógica em nenhum desses flashs. E alguns deles, inclusive, eu sequer tinha me lembrado de ter passado. O mais estranho foi que numa dessas ilusões, vi a Rúnica sendo violentada pelo tal de Evathium. Lembro que meu sangue ferveu nesse momento e senti meus pulsos doerem muito. No sonho, eu permanecia em pé, observando, como se meu corpo não me obedecesse. E agora, observando o ferimento profundo que tenho nos meus dois pulsos, reparo que eu realmente tentei fugir da corda que me prendia naquele momento. Eu imagino que esse veneno causa várias reações na sua mente. Até que você se apega a uma delas e acaba se estourando - como aconteceu com o Kalixto. Felizmente eu perdi totalmente a consciência logo depois dessa ilusão. Só que, quando acordei, 2 dias depois, estava bem no quarto de estalagem onde o Kalixto se escondia, sendo observado por ele. Ele estava com uma expressão triste ao ver o meu estado. E disse que o plano todo do duelo tinha falhado e havia trazido consequências imperdoáveis. E que ele agiria a partir dali. Fiquei preocupado com o olhar do meu amigo. E antes de eu falar qualquer coisa, o Kalixto saiu do quarto, apenas me pedindo para eu me encontrar novamente com a Rúnica e ficar do lado dela. Bem... foi isso que eu fiz. E aqui estou eu em Geffen escrevendo isso enquanto a vejo de longe no banquinho, dormindo, esperando por notícias da munak Juju. Por mais irritante que seja, não gostei da idéia dela ser sequestrada. Aliás... saber que logo depois que fomos presos, a Juju ser aprisionada pelo outro mercenário e não haver quaisquer informações sobre o seu paradeiro me deixou triste pela Rúnica. Ela não parecia bem. Por que... sequestro tudo bem mas... desaparecimento de um ente querido é pior. Acho que tentarei ter um pouco de paciência com ela por uns tempos. Por mais irritante que ela seja, acho que eu ia sentir um pouco sua falta se não a visse mais. Só um pouco... ninguém é insubstituível... OFFBueno... chegamos ao RP tenso que o Fei ficou totalmente perdido sobre o que aconteceu de verdade por causa do veneno e que reflete até os dias de hoje. Isso é tão legal... *malvada bagarai com os personagens* [/heh] @Florette Então... "voçe tava imguinorandu a genti, aews1!11", hehehehe. Ok, eu entendo, esse fórum é meio difícil de acostumar mesmo. Mas fico feliz de vc estar mais ativa por aqui agora e trazer seu fic pra cá tb \o/ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 18.o registro Nunca tente impedir um necromante alucinado de se vingar, ou poderá acabar com consequências graves no final. Eu deveria saber disso quando tentei impedir o Kalixto há uns meses atrás de ir até o castelo daqueles que tinham raptado Elanoria, antes de chegarmos em RuneMidgard. Acredito que no seu ataque de fúria, o esquentado nem reparou o que fez comigo. Uma maldição causada por um necromante! Que ótimo! Eu achava que estava me livrando dela, mas parece que pouco a pouco ela está me desgastando mais. Percebi isso quando não consegui nem agir contra o tal caçador idiota naquele dia da enfermaria... como me odeio por isso. A maldição me obrigou a trocar de armas. Meu corpo está cada vez mais fraco, não consigo suportar o peso de uma espada e nem de um escudo. Por sorte, estou aprendendo técnicas com katar. Porém, apesar de uma arma ágil e leve, não sinto tanta segurança ao utilizá-la. Meu corpo todo dói. Sinto como se pouco a pouco houvesse algo me queimando por dentro. Me corroendo, como uma espada de má qualidade que começa a enferrujar e se dissolver. A dor que aumenta gradativamente está sendo amenizada com o vinho. Essa bebida não tem efeito sobre minha mente, mas sobre meu corpo sim. Nessa parte eu realmente tive sorte, já que é possível suportar a dor, bebendo algo que não me faz mal. Entretanto, se o efeito do vinho acaba, a dor fica de suportável para impossível de se controlar, nem mesmo com meditações profundas. Eu sei que existem várias bibliotecas em RuneMidgard e vou tentar buscar informações afim de conseguir me livrar disso. Porque só me faltava uma droga de maldição me fazer perder essa vida boa que eu levo por aqui... 19.o registro Hoje eu levei um susto ao chegar na casa do Kalixto. Um tal de Joahn, um bruxo dos dragões, provocou o Kalixto até chegar às últimas consequências e o deixou em estado lamentável. Ele mal se move de tão fraco que está. O esquentado estava apenas querendo ajudar na captura de um necromante e aquele pirralho, num ato totalmente infantil cutucou o meu amigo até ele perder o controle sobre sua mente de novo. O pior é que parece que aquele bruxo sabe de tudo o que aconteceu no passado do Kalixto o que me deixou mais revoltado ainda com ele, pois parece que ele faz isso por puro gosto de vê-lo sofrer. Deu no que deu. O esquentado teve consequências graves ao tentar se controlar novamente e ainda está aos cuidados da garota dele. E aquele ser ridículo nem sabe do que aconteceu, porque soube que antes do Kalixto ser socorrido em Prontera, o bruxo idiota já tinha ido embora há muito tempo. Conversei um pouco com o Kalixto e ele me pediu para não fazer nada de mal com o tal bruxo apesar de tudo. Disse que isso não resolveria nada porque aquele cara é meio bizarro e pode me atormentar de outras formas que não físicas, e sim mentais. Mas... de boa... eu irei tirar satisfação com ele sim. Quero saber os motivos desse panaca tirar a paz do Kalixto dessa forma. E se for por motivos fúteis, isso não irá ficar nem um pouco barato... OFF Ok... dois registros porque dessa vez eram relativamente curtos, hehehe... e estou demorando tanto para postar que desse jeito só no ano que vem chega no 75.o... [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Florette Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 *joga o diário na cama e acende um cigarro, sem entender porque está relendo as anotações* Eu nón entendo essas prrrrreocupazoes do meu amigón... nossa o Kalixto, quanto tempo que nón vejo aquele arrrrrrogante! Nem mesmo falei mais com Fei sobrrrrre ele, as vezes eu tenho uma má impressssón sobrrrre isso. *olha pra brasa do cigarro e dá de ombros, voltando pro diário e folhando* Onde está aquela parrrrrte que ele comenta sobrrrre as perrrrnas da Sailorrrrrcherrrr... e nón que eu queirrrrra saberrrrr sobrrrrre isso... e prrrefirrrro a Lisandrrrrrra mesmo... XD [OFF] Lendo e relendo... eu adoro esses contos. ^^ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 20.o registro Como é que pode existir gente tão burra e ao mesmo tempo tão antipática no mundo?! Acabei de falar com o tal Joahn. O imbecil não sabia nem o que tinha provocado no Kalixto. Não sabia que ele estava totalmente estourado em casa por causa de sua mania de querer ver o "antigo necromante em ação". Me disse que tinha ficado triste com a notícia, mas sua atitude é tão ridícula, que deu vontade de tombá-lo no chão ali mesmo. Sujeitinho panaca. E ao mesmo tempo sem o mínimo de noção. Ele insistiu em tentar provocar alguma reação em mim falando constantemente da Rúnica. Ousou até mesmo em falar que iria conquistá-la para provar como ela era "fácil" para mim. Além, é claro, de mostrar atitudes de "moleque na puberdade" quando falava dela. Uma coisa é falar das mulheres que se encontram em tavernas, para pura diversão dos homens. Outra coisa bem diferente é falar de uma garota como ela, que com certeza deve-se respeitar. Eu senti um ímpeto incrível de afundar minha katar no meio do peito desse cara ridículo. Mas... lembrei do que o esquentado me disse, e deixei pra lá. Entretanto, quando o Kalixto decidir resolver essa parada de vez, com certeza eu estarei lá para tirar minha casquinha... miserável.OFF @Florette By-Tor é tudibão! Euamumuitueli!!! [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 21.o registro Eu sou um caso perdido... Não dá para expressar de outra forma o que estou sentindo atualmente. Algo me deixava incomodado. Não agia normalmente. Sentia falta de alguma coisa quando andava por aí sozinho. Eu NUNCA fui assim. As pessoas vem e vão. Simples assim. Mesmo Gwen não me deixava com raiva quando a via com Marjn em nossa guilda. Eu poderia até estar apaixonado por ela, mas isso não era algo que me atrapalhava em nenhum sentido. Quando ela morreu em combate, posso até ter chorado mas... a vida continua e os sobreviventes devem continuar lutando - e bebendo também! Então... porque a garota me deixa assim? Estou agindo precipitadamente, não estou raciocinando com frieza. Perco em todas as apostas e jogos ultimamente. Estou sendo levado totalmente pelas minhas emoções pela primeira vez na minha vida e não sei como acabar ou lidar com isso. Maldição... Sailorcheer nunca me tratou bem, o que ela fez para me atrair até esse ponto? Desde que me peguei pensando nela, após a conversa com o ridículo do Joahn, fico me perguntando dia e noite os motivos disso ter acontecido comigo. E, após encontrá-la num dia qualquer em Geffen, reparei que tem um "algo" a mais que me deixa totalmente fraco, sem reação. E isso está aumentando de uma forma que começa a me atrapalhar muito. Começo a sentir muita falta de estar perto dela. Até mesmo os vinhos não têm o mesmo sabor por causa disso. Meu desejo é estar ao lado dela e protegê-la de imbecis como aquele bruxo dos dragões ou mesmo aquele mercenário miserável que a sequestrou e duvido muito que esteja morto. Acho que estou com um problema muito sério e não sei como resolvê-lo. Se eu contar o que estou sentindo para garota, isso pode levar ela a se afastar de mim, já que acredito que ela ainda goste muito daquela múmia dos Rúnicos lá. Se eu não contar, até quando vou resistir sem dar com a língua nos dentes? Daí parei para pensar que o que eu sentia pela Gwen não era carência afetiva ao invés de amor. Porque se fosse amor, o que estou sentindo por Sailorcheer então? Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Nanyu Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 21.o registro ... a vida continua e os sobreviventes devem continuar lutando - e bebendo também! Rapaz... se tivesse lhe conhecido nessa época, ficaria deveras preocupado... afinal, a maior graça do seu diário é ler essa linda palavra constantemente: vinho! Outro fato é que, lendo as aventuras de nossa mercadora-ainda-não-mercenária, já espero que ela fique amarga e enjoada alguma hora... Paixões, paixões... do que seria o mundo se não nos encantássemos pelo difícil? (perdão linda mercenária, isso não foi um rótulo direto) [OFF] finalmente parei pra ler tudo... muito gostoso. To adorando o personagem e a narrativa^^ Posta logo bastante /e2 PS: deduzi que não sejas menino, o "rapaz" ali de cima se refere ao personagem, ok? Cyah^^ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
JunNn Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 Não sei porque,mas essa história do diário me lembrou tanto ''Priest''... Oo achava que era uns dos poucos que lia esse manhwa , sua fic e muito boa Fei ^^ sua linguagem passa seu estilo . Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Florette Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 *Enchendo uma taça de vinho e acendendo outro cigarro* Amorrrrr... tón deprrrrrimente! Eu nón sei mesmo o que o Fei viu naquela menina. Nón pode beberrrr, nón pode joagrrrrr, nón pode irrrr na taverrrrna verrrrr as damas danzarrrrem... e agorrrra ele está apaixonado porrrrr ela... tudo bem, eu já sabia, naquele dia que conheci essa menina! Trrrrremenda perrrrca de tempo... e ele parrrrece mal mesmo, prrrro vinho perrrrder o saborrrr... me lembrrrra as Terrrras Verrrrmelhas de Muad'Dib, quando Fei disse que nón havia nada mais doce na vida que vinho e mulherrrres sem comprrromisso... Ç_Ç querrrrro meu amigón de volta! *bebe o vinho, coloca os pés emcima da mesa e volta a ler* [OFF] Weeeeee sign com o Torrrrrrrrrr! /heh Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Setembro 25, 2008 Compartilhar Postado Setembro 25, 2008 22.o registro Havia dito que não estava mais conseguindo agir normalmente por causa da Sailorcheer e acho que, apesar de toda a ingenuidade - pelo menos aparente-, ela começou a perceber isso também. Hoje quando nos encontramos ela achou estranho eu chamá-la pelo nome e não provocá-la de alguma forma. Foi sem querer. Eu não pensei para agir assim, simplesmente aconteceu. Eu não estou conseguindo controlar minhas próprias emoções. Que coisa mais ridícula. Eu olho para ela e sinto conforto e uma vontade incrível de ficar ao seu lado por mais que ela me xingue. Mal consigo conversar com ela e sinto calafrios. Chega a ser absurdo isso. Será que ela fez algum tipo de magia para eu ficar assim? No momento que eu notei tudo isso, eu resolvi abrir uma garrafa de vinho e beber, para tentar ver se eu me acalmava um pouco. E quando a garota fez cara feia me chamando de bêbado, tentei explicar para ela que eu nunca fico bêbado. Por que diabos eu precisava explicar? Eu nunca precisei dar satisfações a ninguém sobre minha vida! Bem... só sei que ela não acreditou. Quando tomei a décima garrafa de vinho na frente dela para mostrar que não acontecia nada comigo, ela foi para cima de mim, o que me deixou totalmente paralisado e suando frio. E me tascou uma poção na boca que tinha um gosto tão ruim que parecia me torrar por dentro. O tal "cura ressacas" dela. Agora eu não entendo se ela fez isso porque se preocupa com minha saúde - já que dizem por aqui que vinho faz mal se bebido excessivamente - ou se estava querendo é judiar de mim mesmo por não gostar de mim. Eu preferia acreditar na primeira opção, mas acho que eu estaria sendo meio suspeito em falar isso, já que é algo que eu gostaria... Até onde isso vai me levar... posso dizer que isso está me fazendo sofrer bastante. Tudo isso que eu sinto não deveria ser guardado assim. Mas por outro lado, temo pelo pior, caso eu chegue a revelar isso um dia... Acho que eu servia para ser comediante... pois minha vida é uma piada perfeita mesmo... que droga... OFF A Sailor soh maltrata o meu Fei u.u @ Nanyu "...afinal, a maior graça do seu diário é ler essa linda palavra constantemente: vinho!" [ON] Aha! Vejo que meu amigo é um apreciador dessa bebida, o próprio néctar dos deuses! Não entendo como tem gente que consegue beber outra coisa... chega a ser bizarro... mas RuneMidgard é bizarra, fazer o que? O jeito é tentar levar o povo desse lugar a ter consciência do que tá perdendo!!! [OFF] Hehehehe... legal que vc tá curtindo. Tem muita coisa ainda pra postar e escrever... vou tentar postar mais registros por dia... ^.^ @ JunNn Só eu não conheço esse manhwa? [/heh] @ Florette Eu vou acabar morrendo de rir com o By-tor lendo o diário... XD Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
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