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Diário de Fei Ackhart


DarkShindo

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Diário

de Fei Ackhart

 

Bem... aqui vai

o diário que o Fei leva sempre

com ele, registrando tudo o que acontece na sua vida. Ele o usa

sempre para refletir, é um cara que tem gosto por escrever e

aprender coisas novas. Para fins

de RP, esse diário dele está escrito em Rúnico,

logo, só aqueles personagens que sabem ler essa escrita

arcaica saberão lê-lo, caso caia em "mãos

erradas"

 

Ao ler o fic, tem que se ter em

mente que é um diário mesmo. Podem não ter

coisas muito detalhadas do que aconteceram com ele, assim como podem

ter coisas e situações muito bem caracterizadas... fora

que o tempo do diário em dias é o tempo que o próprio

Fei tem nos RPs para escrever. Então podem dar pulos bruscos

no tempo inesperadamente.Originalmente esse diário foi publicado no primeiro fórum da LUG (credo, faz tempo). Daí, quando houve a mudança para esse, eu não cheguei a transferí-lo para cá e os posts estavam sendo feitos no fórum do Prontera. Mas agora vou postá-lo aqui também, para os RPlayers terem uma noção do tipo de personagem que irão se deparar quando virem o Fei - e não assustarem muito com seu comportamento, como já aconteceu [/heh].

Como são... err... 71 registros até agora - e tá faltando muita coisa ainda - irei postar vários registros por vez, assim fica mais rápido de chegar nos dias atuais. ^.^

1.o registro

 

Rune

Midgard, algum dia incerto de um ano incerto...

 

Cheguei

finalmente nessa madrugada em RuneMidgard... não sei

exatamente o lugar onde eu estou, mas não importa. Ao menos

consegui impedir que aqueles idiotas afundassem meu carregamento de

vinho junto com minha embarcação...

 

Fico

pensando se o esquentado conseguiu chegar até aqui sem ter

problemas. Não tinha nem imaginado que seria tão

difícil sair de Philai com o Império de Piros dominando

tudo.

 

Agora estou à sombra dessa àrvore,

reiniciando meus relatos. Meu outro diário foi perdido na

viagem, graças ao espertalhão que mandou fogo na minha

embarcação. Aliás... eu diria que os magos

idiotas de Piros deveria ter prestado mais atenção,

pois quase acertaram meu carregamento de vinho na fuga... fico

imaginando se eles iriam sobreviver na explosão.....

 

De

qualquer forma, graças a eles estou sem dinheiro, com uma

caixa enorme pra levar nas costas e sem nenhuma idéia de onde

estou. E o panaca de quem eu emprestei esse caderno aqui, que mais

parece um livro de magias, nem me ajudou em nada, depois que ofereci

um pouco de vinho por informação e o cara despencou em

seguida, falando gozado...

 

Cara fraco... tô vendo que

vai demorar até achar o esquentado, ele deve estar mais

perdido que eu aqui do jeito que eu o conheço...

 

Mas...

pelo menos arranjei essa adaga com esse bêbado aqui. Acho que

ele não vai se importar de me emprestar isso também...

uma pena que ele tá mais pobre que eu... acho que vou deixar

uma garrafa de vinho de recordação para ele... claro

que vazia, já que temo pela saúde desse jovem... de

repente ele consegue alguma grana vendendo ela por aí...

 

De

qualquer forma, acho que vou ver se consigo alguma informação

daqui... pelo menos não vai me faltar suprimento por um bom

tempo... e de quebra, ainda consigo fazer um pouco de musculação

trazendo essa caixa nas costas...

 

2.o

registro

 

Finalmente consegui chegar numa cidade, depois de

dias andando. Me disseram que essa cidade chama-se Morroc e é

habitada por uma porção de mercenários. Acho que

vou tentar arrumar alguma grana por aqui...

 

O problema que eu

vi nessa cidade é a taverna. É terrível... tanto

o ambiente como as bebidas. O vinho deles me deu uma dor de cabeça

violenta, tanto que eu nem paguei só de raiva!

 

Eles

precisam de ajuda... vou ver quando eu me estabelecer em algum canto,

se faço uns negócios com o dono de lá... afinal,

tenho muito vinho guardado aqui, posso arranjar grana fácil...

fora que duvido muito que alguém tenha experiência em

produzir vinhos... o cara que manda isso para eles deve ser uma

anta!

 

Quanto ao esquentado, não encontrei nenhuma

notícia dele ainda. Existem muitos guerreiros e muitos clãs

por aqui... não sei se vou conseguir achá-lo tão

cedo...

 

Agora a pouco, quando eu tava saindo da taverna, eu

reparei num grupo de guerreiros curiosos, que traziam uns tesouros

para vender. Me disseram que era um clã que caçavam

relíquias... acho que vou procurá-los qualquer dia

desses... afinal... relíquias valem muito... e eu to sem grana

nenhuma até agora!

 

 

3.o

registro

 

Boas notícias! Tanto pro meu bolso, quanto

pra minha consciência! Encontrei notícias do esquentado!

E de quebra, consegui um emprego muito bom como

mercenário...

 

Aconteceu esses dias... estava eu em

Morroc sem nada para fazer (afinal, era de dia e de dia as tavernas

não ficam muito agitadas por aqui, por incrível que

pareça...) e uma jovem mercenária veio meio distraída

em minha direção.

 

Por muito pouco ela não

derrubou o vinho que eu tomava. Depois de tê-la advertido

verbalmente, e ela não ter gostado da advertência, eu

reparei que ela portava o tal brasão dos Relic Hunters que

havia visto uns dias antes... e após passar sua fúria,

resolvi pegar umas informações com ela...

 

Seu

nome era Tisha e, assim que soube que eu era um guerreiro sem rumo de

uma terra distante, ficou curiosa por saber mais a meu respeito. Eu,

como bom cavalheiro que sou, respondi àquela guerreira que

estava procurando por um amigo, que havia enviado para cá.

 

 

Em seguida, ela comentou que conhecia um forte guerreiro que

veio de terras distantes também e que parecia não

gostar de falar muito do seu passado, mas que havia se tornado um

grande líder de um clã. Qual foi a minha surpresa

quando ela falou que essa pessoa era Kalixto.

 

Não sei

dizer ao certo o que senti, mas acho que ela reparou que a notícia

que ela me passou não poderia ter sido melhor (talvez por eu

ter dado um grito no ouvido dela, mas isso são detalhes...).

 

 

De qualquer forma, fiquei mais surpreso ainda quando ela me

convidou a fazer parte do seu clã de guerreiros. Disse que

ajudavam muito o clã de Kalixto, uns tais de Guerreiros

Rúnicos e exatamente por eu ser amigo pessoal dele, quis me

ajudar no que eu precisasse.

 

Depois fiquei sabendo que a

mercenária era a líder dos Relic Hunters. Ainda bem que

não fiz nenhuma bobagem...

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Não sei porque,mas essa história do diário me lembrou tanto ''Priest''... Oo

 

Priest? Errr... desculpe mas... eh um fic tb? *desinformada*

 

Bom, o Fei em ON sempre tah com o diario dele. Foi a forma que ele encontrou de nao se sentir sozinho em suas andanças, hehe - "sempre ter alguem com quem conversar, mesmo que seja com ele mesmo". Tanto que atualmente o diario dele foi pego por outro char, o rúnico chamado By-Tor (amigo de grande data do Fei).

 

Acho que ainda hoje coloco mais alguns  registros... reparei que demorarei uns meses pra postar tudo se eu nao fizer meio rapido, hehehe...  ^.^

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4.o

Registro

 

Depois de dias aqui em RuneMidgard, hoje

finalmente encontrei meu amigo esquentado. Tisha me levou até

ele a meu pedido, o que foi realmente proveitoso pois durante a

viagem, pude conhecer muitas cidades - e tavernas - aqui desse lugar.

 

 

Também conheci um grupo curioso de guerreiros... uma

tal de Ordem do Dragão. Não entendi bem qual é a

deles, mas parece que agem como se fosse um exército do rei

desse lugar para tentar manter a paz.

 

Achei curioso quando

Tisha me disse que Kalixto tem grande amizade com os membros dessa

Ordem. Acredito que o senso de justiça e confiança nas

pessoas anda voltando nele e isso é bom. De qualquer forma,

quando encontrei com meu amigo, não resistimos em comemorar

com muito vinho de nossas terras, que eu ainda tenho guardado comigo.

Tanto ele como a garota pareciam muito felizes em me ver também.

Entretanto, uma coisa me preocupou, horas mais tarde. Assim

que Elanoria foi dormir, eu e Kalixto ficamos conversando na varanda

de sua casa e fiquei sabendo que a garota ainda não está

recuperada do que sofreu nas mãos daqueles miseráveis.

E isso está deixando o meu amigo esquentado deveras triste,

pois não sabe como agir e nem o que fazer para que ela

melhore.

 

Isso sem contar que a responsabilidade de guiar os

tais "Guerreiros Rúnicos" parece estar o incomodando

um bocado. Ele me confessou que teme pela segurança deles,

caso comecem a seguí-lo.

 

"- Eles podem achar que

estão destinados e seguir isso cegamente, entrando em batalhas

sangrentas pela tal "paz" dessas terras... mas,

sinceramente, não tenho vontade nenhuma de fazer isso

também... a única coisa que eu quero, é fazer

com que a Elan seja feliz novamente... nem que custe muitas vidas

aqui..."

 

Essas palavras do meu amigo não me saíram

da cabeça. E senti, pela primeira vez, que Kalixto realmente

precisa de ajuda. E logo. E nada mais justo que eu fazer isso por

ele...

 

 

5.o

registro

 

Hoje eu tive o meu primeiro contato, nada

agradável, diga-se de passagem, com um Rúnico. Mais

precisamente, com uma Rúnica. Uma mercenária chamada

Sailorcheer. Acho que a garota realmente não bate bem...

aliás... bate sim, e muito! Eu vi ela espancando um Rúnico que

chamam de "bardo lendário" no meio de Geffen. Absurdo. E eu

achava que esse grupo de guerreiros eram pacíficos.

 

Quando

me apresentei cordialmente para ela, e ela me viu com uma garrafa de

vinho, fez uma cara muito feia. Até cheguei a oferecer um gole

de vinho para ela, mas aí ela me chamou de bêbado. Que

Rúnica ignorante. Não sabe distinguir um bêbado

de um degustador de vinho!!! Trocamos algumas "gentilezas" e depois

disso o vinho desceu muito mal no meu estômago. Ela conseguiu

azedar minha bebida. Rúnica chata... não sei como o

Kalixto aguenta!

 

Fora que fiquei sabendo que ela tinha um

noivo. Até aí tudo bem, mas quando descobri que o tal

noivo era extremamente mais velho que ela, não consegui parar

de rir. E acho que ela não gostou. Principalmente depois que

eu perguntei se o tal noivo era rico.

 

Claro, né? Uma

pessoa que fica noiva de um cara com mais de 50 anos de diferença

não se preocupa com certas coisas. Talvez ela seja ingênua o

suficiente para não pensar em alguns detalhes essenciais. Ou

então o velho é muito bom de papo. Acho que vou tentar

conhecê-lo qualquer dia desses. Parece que é o único

mago que o Kalixto confia, então ele deve ser MUITO BOM de

papo!OFFNossa... vão surgir coisas aqui de RPs realizados em 2004 e 2005 nesse início de diário. Personagens que estavam muito ativos naquela época, mas que hoje não existem mais porque os jogadores pararam de jogar. Como não colocamos ainda no tópico dos Guerreiros Rúnicos os RPs antigos - já que é muita coisa mesmo, um documento de mais de 100 páginas com courier 10 -.-" - se alguém quiser maiores explicações do que houve em determinado RP que o Fei relata com "sua visão", é só perguntarem que eu explico direitinho por aqui também... é mó divertido relembrar os RPs que aconteceram... ^.^

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6.o

Registro

 

Enquanto estou escrevendo isso aqui, eu vejo a

garota do Kalixto, a Elanoria, dormindo no sofá, com uma

expressão de angústia. Tive que dar algo para ela

dormir, já que tem 3 dias que não temos mais notícias

do esquentado aqui e ela está extremamente preocupada.

 

Ele

foi para o casamento de um tal de Aykes, da Ordem do Dragão.

Com a crescente onda de atentados contra alguns membros de vários

clãs aqui dessas terras, meu amigo resolveu ir até lá,

para ver se descobriria alguma coisa.

 

Uma viagem até

Comodo é muito cansativa e desgastante, e o Kalixto resolveu

deixar a garota aqui em Geffen mesmo, sob a minha proteção,

já que ela ainda está se recuperando. Fora que ele

ainda a mantém sob total segredo aqui, nem mesmo todos os

Rúnicos a conhece. Ele teme muito pela sua segurança.

 

 

Só que... depois do casamento, meu amigo sumiu. E não

enviou quaisquer notícias. A única informação

que nos chegou hoje é que houve um problema no meio do

casamento e parece que o Kalixto sofreu algum envenenamento com

bebidas por lá.

 

Assim que amanhecer, eu irei começar

a procurá-lo por Comodo. E vou seguir seus rastros até

encontrá-lo.

 

 

7.o

registro

 

Sabe... você pode ter um trauma na sua

vida. Um bichinho de estimação se machuca, um parente

fica doente, sua casa é roubada, a pessoa que mais ama te

deixa ou até mesmo você ver seu único filho sendo

morto.

 

Quaisquer que sejam os motivos do trauma, existem

algumas formas de se lidar com ele. Ou você o ignora e segue em

frente - que acredito que seja o melhor a se fazer e foi o que eu fiz

-, lembra dos motivos para apenas te fazer mais forte - que foi o que

aconteceu com Gwen que agora está com Marijn no mundo dos

mortos - ou então... tentar fugir do passado, não

esquecendo-se dele jamais.

 

Esse último está

sendo o principal problema do meu amigo Kalixto. Ele tenta viver uma

vida normal, Mas vira e mexe, lá está ele parado,

pensativo, numa cerimônia qualquer ou reunião que de

alguma forma o faz lembrar do que passou. E sofre com isso. Dá

para se perceber com seu silêncio o quanto de ódio ainda

existe dentro dele.

 

Se eu pude perceber isso, certamente mais

gente mais treinada pode ver a mesma coisa. E foi exatamente isso que

usaram contra ele no dia do casamento do Aykes. O tal veneno que ele

bebeu misturado ao vinho, fez o esquentado "retornar ao seu

passado", como se estivesse vivendo tudo aquilo de novo.

 

Foi

bem simples de sacar isso quando vi o "rastro de destruição"

deixado por ele no caminho de Comodo a Byalan... nas cidades onde eu

ia pegar informações, falavam de um guerreiro Rúnico

com um olhar totalmente enfurecido e perdido, gritando sem parar. E

aqueles que se aproximassem dele, levavam golpes de sua espada.

Felizmente, ninguém foi morto. O veneno o deixou descontrolado

demais para acertar com alguma precisão e força.

 

 

Enfim, quando finalmente consegui achá-lo, juntamente

com Tisha, ele estava sentado no chão, coberto de sangue e

chorando desenfreadamente, socando o chão. E ao me aproximar,

vi que ele me reconheceu e disse que não tinha conseguido

matar o tal sujeito que tinha sequestrado a garota dele antes de

chegarmos em RuneMidgard.

 

Reparei que ele ainda estava sob

ilusões do veneno e tentei explicar que o miserável já

tinha sido morto há muito tempo por ele. E lhe dei um antídoto

para o veneno que o alquimista Malchir havia preparado.

 

Assim

que eu vi que o semblante dele havia melhorado um pouco, eu e Tisha

resolvemos tirá-lo de lá e levá-lo para Geffen.

Só que... fiquei muito preocupado quando vi um olhar

fulminante dele falando que a morte seria pouco para aquele que tinha

feito ele passar por tudo aquilo de novo...

 

Viver fugindo do

passado definitivamente não é a melhor coisa do

mundo...

 

 

8.o

registro

 

Bem... se antes eu achava que meu amigo Kalixto

era esquentado é porque não tinha descoberto ainda que

é um completo doido varrido! Hoje ele foi até a taverna

se encontrar comigo para dizer que precisaria de minha ajuda por uns

tempos. Ele iria desafiar um Dragão até a

morte.

 

Depois de eu quase cuspir todo meu vinho que estava

bebendo na cara dele - óbvio que não fiz isso, por que

jamais desperdiço bebida nenhuma - ele me explicou direito a

história. Ele inventou um duelo junto com o Dragão

chamado Cremujin – acho que era isso...

 

Esse daí é

um arqueiro meio esquisito que tem um chapéu de maçã

mais esquisito ainda (inclusive isso deve ser moda de arqueiro aqui,

porque já vi vários deles assim... mas questões

de modas eu deixo para os alfaiates... para mim, eu deixo apenas a

graça de ver essas pessoas vestidas de forma tão

bizarra assim).

 

De qualquer forma, o tal duelo seria para

tentar capturar aquele que estava atacando o pessoal dos Rúnicos

e Dragões com veneno. E seria de certa forma sigiloso...

apenas eu, um tal de Laefer ou Raefar (que Kalixto me avisou que era

o líder dos Dragões) e um Barcon , Karcon ou algo assim

– quem liga pra nomes? - saberia do que estava rolando na real.

 

 

Só que... quando o esquentado me pediu para eu

acompanhar tudo e ajudar a Rúnica Sailorcheer a "segurar

a barra" nos Rúnicos durante sua ausência, eu quase

morri de desgosto. Ter que suportar aquela garota insuportável

no meu pé até o Kalixto encontrar o tal criminoso não

era uma idéia que me fazia nem de longe pular de alegria,

muito pelo contrário... preferia um final de semana nas ruínas

de Glast Heim a isso. Mas... fazer o que... amigos são para

essas coisas...

 

Depois dessa, ele vai estar me devendo até

a alma...

 

 

OFF

 

Esclarecendo uma característica do Fei aqui... ele só guarda o nome de pessoas que ele julga importante, ou seja, se não for, ou ele se perde todo ou inventa logo um apelido pra ela. Dessa forma, os nomes que ele tentou se lembrar no último post foram: Cremujin (Temujin), Laefer (Leafar), Barcon (Tarcon)... nunca pensei em como isso iria ficar divertido mais pra frente com certos nomes, hehehe

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Ignore meu comentário anterior sobre ''Priest'',não tem nada haver com Ragnarok,é a história de um padre que vendeu a alma ao Diabo e escreve sua história em um diário.

Bem,como um de seus primeiros leitores,vou colocar uma opinião elaborada sobre sua história,apesar de não garantir um grande trabalho,considerando que ela ainda está no começo.

Primeiramente,gostaria de elogiar o estilo de escrever um tanto inovador,diferente de muitas fics que já vi por aqui,você deu uma personalidade única no protagonista logo nas primeiras páginas,mais do que claro para mim ficou que,por enquanto,ele não possue um objetivo claro,é apenas motivado por suas intenções e sua nova oportunidade de vida concedida por seu amigo,e possue um atração incorrigível por bebidas alcólicas(pois pelo que vi,seus conflitos sempre terminam com uma tragada de vinho)

Acho muito interessante que sua história tenha começado de uma maneira diferente da convencional(nascimento ou infância,como a fic da Tenko e da Momo)

Contudo,uma coisa que me deixou intrigado foi a acaleração dos eventos,sem deixar muito claro a emoção do personagem naquela situação,não irei questionar pois talvez isso pertença a natureza do personagem,mas possivelmente você deva adicionar um pouco dessa idéia nos proximos capítulos.

Grato pela atenção

P.S:Você muito provavelmente não lembra,mas meu monge já esteve no seu clã [/mal]

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9.o registro

 

Uma

reunião bem interessante aconteceu hoje, o dia do duelo, na

frente da taverna de Prontera. Lá estavam inúmeros

Dragões, alguns membros de uma tal de Ordem da Luz, cujo líder

foi difamado por um dos Dragões (e isso que fez o esquentado

ficar mais esquentado ainda).

 

Eu ainda acho que, no fundo, no

fundo, ele realmente estava gostando da idéia de dar uma surra

em alguém. Se fosse eu, não perderia a oportunidade. E

o Kalixto ficou lá, meditando durante um longo tempo, no

aguardo daquele arqueiro de chapéu bizarro. Todos que tentavam

falar com ele, ele simplesmente ignorava. Incluindo aquela Rúnica

irritante, que ficou ao seu lado todo tempo até o arqueiro

aparecer.

 

Eu, como boa pessoa que sou, busquei várias

garrafas de vinho na taverna, pedi para colocar na conta dos Dragões

- claro, afinal, eles tem bem mais grana que os pés rapados

dos Rúnicos - e levei uma garrafa para aquela multidão

se acalmar. Qual foi a minha surpresa quando vi que nenhum deles quis

o vinho!

 

Mas uma pessoa no meio da multidão me chamou

atenção. Um cara que tava fazendo apostas pela morte do

Kalixto. Era um sujeitinho de um ar bem arrogante e sarcástico,

mas no momento que ia falar com ele, reparei que o Dragão

chegou para o tal duelo. Simplesmente me afastei de tudo, observando

de longe o que acontecia.

 

Com exceção ao tal

sujeito das apostas, nenhum me deixou com suspeitas. Todos eram

Dragões e se supõe - e apenas se supõe - que

eles seriam como irmãos e não se atacariam.

 

Antes

do duelo começar, quase derrubei todo o meu vinho no chão

de onde eu observava ao ouvir Kalixto pedindo para que a Rúnica

cuidasse do clã daquele momento em diante. Acho que ter cabeça

quente deve ter queimado seus miolos. Afinal, deixar a

responsabilidade do clã inteiro para aquele ser irritante foi

uma das ações mais grotescas que vi meu amigo

tomando... mas... sei lá... RuneMidgard deve fazer mal à

mente das pessoas. Irei prestar atenção

nisso...

 

Quanto ao tal duelo, infelizmente ele não

durou quase nada. E logo, lá estava o Kalixto estirado no

chão, com uma flecha de oridecon no meio do peito. Deve ter

doído. Ainda mais porque ele não bebeu nada para evitar

qualquer tipo de dor. Que panaca!

 

O alvoroço foi total

e vi a Rúnica chorando sem parar. Quando pensei em ir falar

com ela para parar de agir de forma tão ridícula,

reparei que duas garotas dos Dragões a tiraram de lá

aos prantos.

 

Confesso que até deu um pouco de dor de

consciência de vê-la daquela forma. Por mais irritante

que a garota seja, não é muito legal vê-la

chorar... mas, isso foi rapidamente esquecido quando reparei que o

Kalixto tinha sido levado rapidamente de lá, e o tal arqueiro,

preso.

 

Seria a hora de agir. Tomei o restante de vinho que

restava e comecei a procurar por alguém suspeito na multidão.

 

 

Por falar em vinho, acabei de checar aqui que minha garrafa

está acabando. Vou correr lá na taverna e termino de

escrever o que realmente aconteceu em um outro momento.

 

 

 

OFF

Contudo,uma coisa que me deixou intrigado foi a acaleração dos eventos,sem deixar muito claro a emoção do personagem naquela situação,não irei questionar pois talvez isso pertença a natureza do personagem,mas possivelmente você deva adicionar um pouco dessa idéia nos proximos capítulos.P.S:Você muito provavelmente não lembra,mas meu monge já esteve no seu clã [/mal]
Wow... valeu pela análise do fic, gostei mesmo! Principalmente pq parece que realmente consegui jogar um pouco da personalidade do Fei logo de cara assim. Vc tem razão sobre os objetivos dele (não vou citar spoilers aqui, mas quem o conhece em ON ultimamente, já deve ter percebido a real motivação dele). Sobre o lance do vinho também... eu ainda vou colocar o fic dele aqui (a história dele antes de chegar em RuneMidgard) onde ele trabalhou muito tempo como "degustador de vinho" (hehehe, imagina! O Fei não é bêbado!!! Só porque a única coisa que ele bebe na vida é vinho?!!).E a aceleração de eventos, foi o que eu mencionei no princípio do fic. O Fei é um personagem que vê tudo, mas dá importância para poucas coisas. Se é algo que não lhe chama a atenção, ele simplesmente ignora ou só menciona mesmo.Muito obrigada pela crítica ^.^PS: Ahn... tem certeza? Meu clã é Guerreiros Rúnicos... tivemos só 4 monges lá até hoje.... O.o"
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10.o

registro

 

Fiquei rondando entre os Dragões que ainda

estavam chocados com a "morte" do Kalixto. E não vi

uma pessoa sequer que me deixasse com suspeitas. Mas que foi legal

ver o auê com o pessoal da Ordem da Luz tentando matar o

arqueiro em plena prisão, isso foi. Infelizmente, tive que

sair de lá antes, pois como a maioria não me conhecia,

e eu estava rolando de rir com aquilo, de repente achavam que aquele

que estavam procurando era eu.

 

Assim que eu me encaminhei para

a taverna novamente, vi que o líder dos Dragões, junto

com outros guerreiros apagavam o fogo provocado por um bruxo. Todos

estavam pasmos, pois diziam que acabavam de queimar o corpo do

Kalixto. Me aproximei e vi aquele monte de cinzas no chão.

 

 

Comecei a ficar preocupado se aquilo realmente não

teria acontecido, principalmente depois que vi o amuleto que o

Kalixto sempre carrega consigo, no meio da cinza. Vi que a Rúnica

o guardou com ela, enquanto ainda chorava muito.

 

Essa

distração com ela quase que me causou desatenção.

Percebi que o tal sujeito das apostas chegou próximo as

cinzas, guardou um pouco numa bolsa e saiu correndo. E eu, saí

correndo atrás dele, no meio da multidão de Prontera.

Acho que o desgraçado reparou que eu estava seguindo ele, pois

rapidamente conseguiu se esconder naquele monte de mercadores... e eu

o perdi de vista.

 

Por hora não tinha mais o que fazer,

e resolvi ir até o castelo, onde estavam fazendo uma espécie

de funeral para Kalixto. Assim que cheguei lá, topei com a

Rúnica irritante de novo. Mas, estranhamente, ela não

estava mais chorando e sim com uma feição bem mais...

brava. Principalmente quando eu comecei a fazer discursos de todas as

qualidades de meu amigo Kalixto para uma garota dos Dragões

chamada... Lisovela, eu acho.

 

Alguém que estava tão triste

algumas horas atrás, não poderia estar com aquele olhar

de raiva como a Rúnica. Fiquei pensando se ela tinha

descoberto que o Kalixto estava vivo e ela teria ficado irritada.

Daí eu "joguei verde e colhi maduro". Ela

havia descoberto e estava querendo matar o Kalixto de pancada por ter

feito aquilo com ela - que novidade.

 

Eu resolvi ficar ao seu

lado, já que o esquentado havia me pedido para fazer isso.

Para pelo menos eu não ficar tão desconfortável

com a presença da Rúnica, decidi aproveitar a bebida e

comida grátis do castelo para tirar a barriga da miséria,

já que nem sempre vejo comida de graça por aí.

 

Quando

eu voltava com um vinho para a sala de recepção,

reparei que havia dois mercenários que conversavam com a

Rúnica. Percebi que eles tinham brasões desconhecidos e

diziam que o seu mestre os tinha enviado ali para ajudar os Rúnicos

e Dragões no que precisassem.

 

Perguntei para a Rúnica

se conhecia as duas figuras e ela me respondeu com rispidez que não,

como se me desse uma bronca - talvez por minha pergunta meio direta e

nada amigável a eles. Ignorei a amabilidade da garota e

resolvi eu mesmo conhecê-los.

 

Após um tempo de

muita conversa inútil e pouca informação, eu fui

direto saber as intenções deles, pois não

estavam me agradando nem um pouco. Qual foi a minha surpresa quando a

Rúnica os protegeu. Isso me deixou com vontade de esganá-la...

sorte que ela é uma Rúnica, senão.

 

E

então, um dos mercenários, por sinal o mais bravinho e

irritante deles, quis me chamar para beber em outro canto da sala,

porque o tal de Evathium - esse era o nome do outro, fiz questão de anotar por causa do olhar "ameaçador" e arrogante dele - queria

conversar a sós com a Rúnica.

 

Como não

sou de aceitar ordens, falei gentilmente que não iria

acompanhá-lo na bebedeira e que ficaria ao lado da Rúnica.

Só que, novamente, ela quis se livrar de mim, me mandando

embora de lá.

 

O descaso dela foi a gota dágua.

E minha paciência foi ao limite. Simplesmente ignorei o que eu

sentia em relação à duplinha animada de

mercenários e resolvi ir embora.

 

Não sem antes,

claro, dar uma garrafa de vinho ao mercenário bravinho. Bem no

meio da sua cabeça...OFF

Só explicando os nomes de novo... Lisovela é a bruxa Visolela da Ordem do Dragão. E o Evathium... bom, ele chamou a atenção do Fei desde o início pela sua aproximação muito fácil para cima da Sailorcheer, hehe. Foi um nome que ele marcou rapidinho.

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11.o

registro

 

Quando o Kalixto me deu a tarefa de ajudar a

Rúnica com as coisas relacionadas aos Rúnicos, eu

juro... realmente JURO que pensei que não ia ser tão

difícil. Que tarefa mais infeliz que o esquentado me deu. Acho

que ele queria tirar uma com minha cara, não é

possível!

 

Primeira coisa: que ser mais irritante é

essa tal de Sailorcheer. Ela reclama de praticamente TUDO o que eu

faço. Se eu falo com alguém, ela reclama. Se estou

bebendo vinho, ela reclama. Se eu fico parado perto dela, ela

reclama. Tudo bem que ela não gosta nem um pouco da minha

presença, mas ela bem que poderia ser um pouco menos reclamona

e ver que eu não estou lá exatamente para satisfazê-la

e sim porque o próprio Kalixto pediu um favor.

 

Se com

essa idade ela é irritante assim, imagina quando chegar na

minha? Ninguém vai nem chegar perto dela de medo! Aliás...

acho que é por isso que o tal Cabeça Branca, a múmia

viva dos Rúnicos, deve ter "perdido a memória"

após um "certo acidente" - que tenho lá

minhas dúvidas se realmente aconteceu- e meio que ignora a

garota desde então. Qualquer um na primeira oportunidade faria

isso mesmo.

 

Agora, a segunda coisa que me deixou com uma raiva

suprema: que garota mais inexperiente e ingênua - para não

dizer burra! O tal do mercenário panaca e "bonzinho"

que estava no "velório" do Kalixto agora não

sai mais do pé dela. Eu chego toda hora e ele tá lá,

praticamente babando no colo da garota e a tapada nem percebe suas

reais intenções.

 

Aí, quando eu quero

ajudar a espantar o cara de lá o que ela faz? "Dá

o fora, Fei", "Como você é chato, Fei" e

expressões similares. Ridículo isso. Eu estou tentando

apenas afastar maus elementos de perto dela e ela me dá um

"passa moleque"?

 

Pro inferno! Que se dane também!

Não me importo mais com o que vai acontecer com ela... ela que

se defenda desses corvos aí sozinha, já que ela não

me vê com bons olhos porque falo a verdade e não algo

para agradá-la...

 

Aliás... por que diabos estou

me importando com isso? Realmente essa garota faz qualquer um sair do

sério, droga!

OFF

 

Obrigada pelos comentários, Khelek. Fico feliz de ver que tem gente curtindo as peripécias do Fei aqui. ^.^

Bom, qto a personalidade nada "sacerdótica" do Fei, é isso que a Sailor explicou aí mesmo. Ele vive "trocando" roupas (ou pegando de varal XD), mas ele seria um espadachim mesmo - nas terras dele, ele seria um mercenário, mas não como os de RuneMidgard, e sim aqueles que aceitam fazer quase qualquer coisa por grana, hehehe.

 

E ele realmente é arruaceiro sim... arruaceiro, encrenqueiro, baderneiro... [/heh]

 

PS: Fei sin x.... um dia quem sabe ele não consiga roubar uma roupa assim?  /e2/e2/e2

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12.o

Registro

 

Falhei miseravelmente na minha "missão"

de fazer a Rúnica não arranjar encrenca. Eu não

deveria deixar que meu nervosismo vendo o tal de Evathium dando em

cima descaradamente dela, me cegasse e não

reparasse os reais motivos daquele cara estranho e maldito ter se

aproximado dela.

 

Como eu pude falhar assim? Como foi que ele

conseguiu me deixar como um panaca raivoso e não perceber suas

reais intenções? Ela era a nova líder dos

Rúnicos, óbvio que iriam se aproveitar da ingenuidade

dela para conseguir algum tipo de informação. Nem que

fosse do pior modo, como aconteceu.

 

Num dos vários

foras que a Rúnica me deu, o mercenário revolveu agir.

E de alguma forma, saiu de Geffen com ela não me dando pistas

de onde encontrá-la. Tive que aguentar o bardo rúnico

Claragar tagarelando no meu ouvido por muito tempo, até ver a

munak Juju, a tal "filha adotada" da Rúnica.

 

Ela

chegava desesperada falando que a Rúnica havia sido

sequestrada. Felizmente ela sabia onde era seu cativeiro pois tinha

conseguido fugir de lá - não me pergunte como, essa

munak dá medo igual à "mãe" .

 

Depois

de ter que aguentar o bardo reclamar um pouco mais, e ficar dando uma

de galanteador para cima daquela... err... morta viva, resolvemos ir

até Prontera em missão de resgate à Rúnica.

 

 

Mas... do jeito que eu conheço aquela garota

irritante, ela deve estar jogando cartas com eles e nem reparado que

foi sequestrada ainda....

OFF

A tia Flor tah no forum da LUG tb, weeee!!! Bem vinda!!! \o/

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13.o registro

 

E

lá fomos nós, eu e o bardo tagarela Rúnico,

atrás da irritante e tapada da Rúnica...

 

Sem nem

pensar muito no que aquilo poderia representar, eu e o bardo Rúnico

saímos correndo até o cativeiro. Assim que chegamos,

vimos a Rúnica desmaiada num canto. E, claro, dois mercenários

cretinos - um deles, obviamente, o Evathium, aquele miserável

- que assim que se acalmaram do pequeno susto que nossa presença

ali representou, começaram a rir desenfreadamente.

 

Reparei

o motivo do riso. O bardo começava a simplesmente dissolver do

meu lado. Foi aí que acreditei na história dele ser

meio... "do além"... e reparei também que

acabara de ficar sozinho e em situação desvantajosa.

 

 

Deu-me um ódio profundo ao ver a Rúnica naquela

situação. E agi de impulso - talvez o meu maior erro e

não entendo o motivo disso até agora - na tentativa de

salvá-la. Assim que cheguei próximo à um dos

mercenários, minha visão ficou turva... e reparei que o

outro acabava de ter injetado veneno em mim e mandado um gentil "bons

sonhos"...

 

Caí de joelhos e eles muito me surraram

nesse momento. Estranho é que eu não sentia nada.

Talvez por eu ter bebido uma garrafa de vinho no caminho de Geffen

até Prontera. Mas, meu corpo ficava cada vez mais fraco,

provavelmente por causa do tal veneno. E lembrei que deveriam ter me

contaminado com o mesmo veneno que deixou o Kalixto mal daquele

jeito.

 

Tentei manter minha consciência, mas não

foi possível. Minha visão ficou turva, e vários

flashs vinham à minha mente. Estranho é que não

havia muita lógica em nenhum desses flashs. E alguns deles,

inclusive, eu sequer tinha me lembrado de ter passado.

 

O mais

estranho foi que numa dessas ilusões, vi a Rúnica sendo

violentada pelo tal de Evathium. Lembro que meu sangue ferveu nesse

momento e senti meus pulsos doerem muito. No sonho, eu permanecia em

pé, observando, como se meu corpo não me obedecesse. E

agora, observando o ferimento profundo que tenho nos meus dois

pulsos, reparo que eu realmente tentei fugir da corda que me prendia

naquele momento.

 

Eu imagino que esse veneno causa várias reações na sua mente. Até

que você se apega a uma delas e acaba se estourando - como

aconteceu com o Kalixto.

 

Felizmente eu perdi totalmente a

consciência logo depois dessa ilusão. Só que,

quando acordei, 2 dias depois, estava bem no quarto de estalagem onde

o Kalixto se escondia, sendo observado por ele. Ele estava com uma

expressão triste ao ver o meu estado. E disse que o plano todo

do duelo tinha falhado e havia trazido consequências

imperdoáveis. E que ele agiria a partir dali.

 

Fiquei

preocupado com o olhar do meu amigo. E antes de eu falar qualquer

coisa, o Kalixto saiu do quarto, apenas me pedindo para eu me

encontrar novamente com a Rúnica e ficar do lado dela.

 

 

Bem... foi isso que eu fiz. E aqui estou eu em Geffen

escrevendo isso enquanto a vejo de longe no banquinho, dormindo,

esperando por notícias da munak Juju.

 

Por mais

irritante que seja, não gostei da idéia dela ser

sequestrada. Aliás... saber que logo depois que fomos presos,

a Juju ser aprisionada pelo outro mercenário e não

haver quaisquer informações sobre o seu paradeiro me

deixou triste pela Rúnica. Ela não parecia bem. Por

que... sequestro tudo bem mas... desaparecimento de um ente querido é

pior.

 

Acho que tentarei ter um pouco de paciência com

ela por uns tempos. Por mais irritante que ela seja, acho que eu ia

sentir um pouco sua falta se não a visse mais. Só um

pouco... ninguém é insubstituível...

 

OFFBueno... chegamos ao RP tenso que o Fei ficou totalmente perdido sobre o que aconteceu de verdade por causa do veneno e que reflete até os dias de hoje. Isso é tão legal... *malvada bagarai com os personagens* [/heh]

@Florette

 

Então... "voçe tava imguinorandu a genti, aews1!11", hehehehe. Ok, eu entendo, esse fórum é meio difícil de acostumar mesmo. Mas fico feliz de vc estar mais ativa por aqui agora e trazer seu fic pra cá tb \o/

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18.o

registro

 

Nunca tente impedir um necromante alucinado de se

vingar, ou poderá acabar com consequências graves no

final. Eu deveria saber disso quando tentei impedir o Kalixto há

uns meses atrás de ir até o castelo daqueles que tinham

raptado Elanoria, antes de chegarmos em RuneMidgard. Acredito que no

seu ataque de fúria, o esquentado nem reparou o que fez

comigo.

 

Uma maldição causada por um necromante!

Que ótimo! Eu achava que estava me livrando dela, mas parece

que pouco a pouco ela está me desgastando mais. Percebi isso

quando não consegui nem agir contra o tal caçador

idiota naquele dia da enfermaria... como me odeio por isso.

 

A

maldição me obrigou a trocar de armas. Meu corpo está

cada vez mais fraco, não consigo suportar o peso de uma espada

e nem de um escudo. Por sorte, estou aprendendo técnicas com

katar. Porém, apesar de uma arma ágil e leve, não

sinto tanta segurança ao utilizá-la.

 

Meu corpo

todo dói. Sinto como se pouco a pouco houvesse algo me

queimando por dentro. Me corroendo, como uma espada de má

qualidade que começa a enferrujar e se dissolver.

 

A

dor que aumenta gradativamente está sendo amenizada com o

vinho. Essa bebida não tem efeito sobre minha mente, mas sobre

meu corpo sim. Nessa parte eu realmente tive sorte, já que é

possível suportar a dor, bebendo algo que não me faz

mal. Entretanto, se o efeito do vinho acaba, a dor fica de suportável

para impossível de se controlar, nem mesmo com meditações

profundas.

 

Eu sei que existem várias bibliotecas em

RuneMidgard e vou tentar buscar informações afim de

conseguir me livrar disso. Porque só me faltava uma droga de

maldição me fazer perder essa vida boa que eu levo por

aqui...

19.o

registro

 

Hoje eu levei um susto ao chegar na casa do

Kalixto. Um tal de Joahn, um bruxo dos dragões, provocou o

Kalixto até chegar às últimas consequências

e o deixou em estado lamentável. Ele mal se move de tão

fraco que está.

 

O esquentado estava apenas querendo

ajudar na captura de um necromante e aquele pirralho, num ato

totalmente infantil cutucou o meu amigo até ele perder o

controle sobre sua mente de novo.

 

O pior é que parece

que aquele bruxo sabe de tudo o que aconteceu no passado do Kalixto o

que me deixou mais revoltado ainda com ele, pois parece que ele faz

isso por puro gosto de vê-lo sofrer.

 

Deu no que deu. O

esquentado teve consequências graves ao tentar se controlar

novamente e ainda está aos cuidados da garota dele. E aquele

ser ridículo nem sabe do que aconteceu, porque soube que antes

do Kalixto ser socorrido em Prontera, o bruxo idiota já tinha

ido embora há muito tempo.

 

Conversei um pouco com o

Kalixto e ele me pediu para não fazer nada de mal com o tal

bruxo apesar de tudo. Disse que isso não resolveria nada

porque aquele cara é meio bizarro e pode me atormentar de

outras formas que não físicas, e sim mentais.

 

Mas...

de boa... eu irei tirar satisfação com ele sim. Quero

saber os motivos desse panaca tirar a paz do Kalixto dessa forma. E

se for por motivos fúteis, isso não irá ficar

nem um pouco barato...

OFF

 

Ok... dois registros porque dessa vez eram relativamente curtos, hehehe... e estou demorando tanto para postar que desse jeito só no ano que vem chega no 75.o... [/heh]

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*joga o diário na cama e acende um cigarro, sem entender porque está relendo as anotações*

Eu nón entendo essas prrrrreocupazoes do meu amigón... nossa o Kalixto, quanto tempo que nón vejo aquele arrrrrrogante! Nem mesmo falei mais com Fei sobrrrrre ele, as vezes eu tenho uma má impressssón sobrrrre isso.

*olha pra brasa do cigarro e dá de ombros, voltando pro diário e folhando*

Onde está aquela parrrrrte que ele comenta sobrrrre as perrrrnas da Sailorrrrrcherrrr... e nón que eu queirrrrra saberrrrr sobrrrrre isso... e prrrefirrrro a Lisandrrrrrra mesmo...

 

 

XD

 

 

[OFF]

Lendo e relendo... eu adoro esses contos. ^^

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20.o

registro

 

Como é que pode existir gente tão

burra e ao mesmo tempo tão antipática no

mundo?!

 

Acabei de falar com o tal Joahn. O imbecil não

sabia nem o que tinha provocado no Kalixto. Não sabia que ele

estava totalmente estourado em casa por causa de sua mania de querer

ver o "antigo necromante em ação". Me disse

que tinha ficado triste com a notícia, mas sua atitude é

tão ridícula, que deu vontade de tombá-lo no

chão ali mesmo.

 

Sujeitinho panaca. E ao mesmo tempo

sem o mínimo de noção. Ele insistiu em tentar

provocar alguma reação em mim falando constantemente da

Rúnica. Ousou até mesmo em falar que iria conquistá-la

para provar como ela era "fácil" para mim. Além,

é claro, de mostrar atitudes de "moleque na puberdade"

quando falava dela.

 

Uma coisa é falar das mulheres que

se encontram em tavernas, para pura diversão dos homens. Outra

coisa bem diferente é falar de uma garota como ela, que com

certeza deve-se respeitar.

 

Eu senti um ímpeto incrível

de afundar minha katar no meio do peito desse cara ridículo.

Mas... lembrei do que o esquentado me disse, e deixei pra lá.

 

 

Entretanto, quando o Kalixto decidir resolver essa parada de

vez, com certeza eu estarei lá para tirar minha casquinha...

miserável.OFF

@Florette

 

By-Tor é tudibão! Euamumuitueli!!! [/heh]

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21.o registro

 

Eu

sou um caso perdido...

 

Não dá para expressar de

outra forma o que estou sentindo atualmente. Algo me deixava

incomodado. Não agia normalmente. Sentia falta de alguma coisa

quando andava por aí sozinho.

 

Eu NUNCA fui assim. As

pessoas vem e vão. Simples assim. Mesmo Gwen não me

deixava com raiva quando a via com Marjn em nossa guilda. Eu poderia

até estar apaixonado por ela, mas isso não era algo que

me atrapalhava em nenhum sentido. Quando ela morreu em combate, posso

até ter chorado mas... a vida continua e os sobreviventes

devem continuar lutando - e bebendo também!

 

Então...

porque a garota me deixa assim? Estou agindo precipitadamente, não

estou raciocinando com frieza. Perco em todas as apostas e jogos

ultimamente. Estou sendo levado totalmente pelas minhas emoções

pela primeira vez na minha vida e não sei como acabar ou lidar

com isso.

 

Maldição... Sailorcheer nunca me

tratou bem, o que ela fez para me atrair até esse ponto?

 

 

Desde que me peguei pensando nela, após a conversa com

o ridículo do Joahn, fico me perguntando dia e noite os

motivos disso ter acontecido comigo. E, após encontrá-la

num dia qualquer em Geffen, reparei que tem um "algo" a

mais que me deixa totalmente fraco, sem reação.

 

E

isso está aumentando de uma forma que começa a me

atrapalhar muito. Começo a sentir muita falta de estar perto

dela. Até mesmo os vinhos não têm o mesmo sabor por

causa disso. Meu desejo é estar ao lado dela e protegê-la

de imbecis como aquele bruxo dos dragões ou mesmo aquele

mercenário miserável que a sequestrou e duvido muito

que esteja morto.

 

Acho que estou com um problema muito sério

e não sei como resolvê-lo. Se eu contar o que estou

sentindo para garota, isso pode levar ela a se afastar de mim, já

que acredito que ela ainda goste muito daquela múmia dos

Rúnicos lá. Se eu não contar, até quando

vou resistir sem dar com a língua nos dentes?

 

Daí

parei para pensar que o que eu sentia pela Gwen não era

carência afetiva ao invés de amor. Porque se fosse amor,

o que estou sentindo por Sailorcheer então?

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21.o registro

 

... a vida continua e os sobreviventes

devem continuar lutando - e bebendo também!

 

 

 

 

Rapaz... se tivesse lhe conhecido nessa época, ficaria deveras

preocupado... afinal, a maior graça do seu diário é ler essa linda

palavra constantemente: vinho!

 

 

 

Outro fato é que, lendo as aventuras de nossa

mercadora-ainda-não-mercenária, já espero que ela fique amarga e

enjoada alguma hora...

 

 

 

Paixões, paixões... do que seria o mundo se não nos encantássemos pelo

difícil? (perdão linda mercenária, isso não foi um rótulo direto)

 

 

 

[OFF]

 

 

 

finalmente parei pra ler tudo... muito gostoso. To adorando o personagem e a narrativa^^ Posta logo bastante /e2

 

 

 

PS: deduzi que não sejas menino, o "rapaz" ali de cima se refere ao personagem, ok?

 

 

 

Cyah^^

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*Enchendo uma taça de vinho e acendendo outro cigarro*

Amorrrrr... tón deprrrrrimente! Eu nón sei mesmo o que o Fei viu naquela menina. Nón pode beberrrr, nón pode joagrrrrr, nón pode irrrr na taverrrrna verrrrr as damas danzarrrrem... e agorrrra ele está apaixonado porrrrr ela... tudo bem, eu já sabia, naquele dia que conheci essa menina!

Trrrrremenda perrrrca de tempo... e ele parrrrece mal mesmo, prrrro vinho perrrrder o saborrrr... me lembrrrra as Terrrras Verrrrmelhas de Muad'Dib, quando Fei disse que nón havia nada mais doce na vida que vinho e mulherrrres sem comprrromisso...

Ç_Ç querrrrro meu amigón de volta!

*bebe o vinho, coloca os pés emcima da mesa e volta a ler*

 

 

[OFF]

Weeeeee sign com o Torrrrrrrrrr! /heh

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22.o

registro

 

Havia dito que não estava mais conseguindo

agir normalmente por causa da Sailorcheer e acho que, apesar de toda

a ingenuidade - pelo menos aparente-, ela começou a perceber

isso também.

 

Hoje quando nos encontramos ela achou

estranho eu chamá-la pelo nome e não provocá-la

de alguma forma. Foi sem querer. Eu não pensei para agir

assim, simplesmente aconteceu.

 

Eu não estou conseguindo

controlar minhas próprias emoções. Que coisa

mais ridícula. Eu olho para ela e sinto conforto e uma vontade

incrível de ficar ao seu lado por mais que ela me xingue. Mal

consigo conversar com ela e sinto calafrios. Chega a ser absurdo

isso. Será que ela fez algum tipo de magia para eu ficar

assim?

 

No momento que eu notei tudo isso, eu resolvi abrir

uma garrafa de vinho e beber, para tentar ver se eu me acalmava um

pouco. E quando a garota fez cara feia me chamando de bêbado,

tentei explicar para ela que eu nunca fico bêbado. Por que

diabos eu precisava explicar? Eu nunca precisei dar satisfações

a ninguém sobre minha vida!

 

Bem... só sei que

ela não acreditou. Quando tomei a décima garrafa de

vinho na frente dela para mostrar que não acontecia nada

comigo, ela foi para cima de mim, o que me deixou totalmente

paralisado e suando frio. E me tascou uma poção na boca

que tinha um gosto tão ruim que parecia me torrar por dentro.

O tal "cura ressacas" dela.

 

Agora eu não

entendo se ela fez isso porque se preocupa com minha saúde -

já que dizem por aqui que vinho faz mal se bebido

excessivamente -  ou se estava querendo é judiar de mim mesmo

por não gostar de mim. Eu preferia acreditar na primeira

opção, mas acho que eu estaria sendo meio suspeito em

falar isso, já que é algo que eu gostaria...

 

Até

onde isso vai me levar... posso dizer que isso está me fazendo

sofrer bastante. Tudo isso que eu sinto não deveria ser

guardado assim. Mas por outro lado, temo pelo pior, caso eu chegue a

revelar isso um dia...

 

Acho que eu servia para ser

comediante... pois minha vida é uma piada perfeita mesmo...

que droga...

OFF

 

A Sailor soh maltrata o meu Fei u.u

 

@ Nanyu

 

"...afinal, a maior graça do seu diário é ler essa linda

palavra constantemente: vinho!"

 

[ON]

 

Aha! Vejo que meu amigo é um apreciador dessa bebida, o próprio néctar dos deuses! Não entendo como tem gente que consegue beber outra coisa... chega a ser bizarro... mas RuneMidgard é bizarra, fazer o que? O jeito é tentar levar o povo desse lugar a ter consciência do que tá perdendo!!!

 

[OFF]

 

Hehehehe... legal que vc tá curtindo. Tem muita coisa ainda pra postar e escrever... vou tentar postar mais registros por dia... ^.^

 

@ JunNn

 

Só eu não conheço esse manhwa? [/heh]

 

@ Florette

 

Eu vou acabar morrendo de rir com o By-tor lendo o diário... XD

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