Stärke Haz Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Entrando em contagem regressiva, hein!02 dias! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Stärke Haz Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Uhu!!!Último dia para inscrições!!! \o/ Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
AnaMiau Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Stark, Stark, ACABEI de enviar o e-mail @_@ Aki são 23:47, aidna tou concorrendo, né? ç_ç? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Stärke Haz Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Aki são 23:47, aidna tou concorrendo, né? ç_ç? Sim, senhorita^^@AllBom, inscrições encerradas. Resta agora votar e daí divulgo o resultado aquiBoa sorte a todos participantes e obrigada pela participação e interesse^^ Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
AnaMiau Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Weeeee, o resultado deve estar chegando *_* Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Stärke Haz Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Weeeee, o resultado deve estar chegando *_*Tá quase... estou aguardando a nota de 2 juízes ainda para fazer o cálculo das notas finais e sair a classificação. Mas assim que tiver o resultado, posto aqui^^ Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Stärke Haz Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Antes de tudo, gostaria de agradecer à paciência de todos participantes por aguardar o resultado e à boa vontade dos jurados que dispuseram de seu tempo para ler e avaliar todos contos inscritos. Devido à problemas pessoais de alguns jurados, as notas finais demoraram um pouquinho mais que o previsto para serem liberadas, mas hoje recebi o último lote que faltava! A disputa entre entre os dois primeiros colocados foi inclusive bastante acirrada, sendo decidida por 2 décimos!!! Segue o resultado: 3° lugar: Jonathas Freitas Título: Muros de Prontera - Diário Aberto Prêmio: 01 chaveiro ragnarok 01 marca páginas 01 print assinada 2° lugar: Ana Victória Ladeira Título: Gotas de Sangue Prêmio: 01 chaveiro ragnarok 01 mini poster ragnarok em tamanho A3 01 marca páginas 01 print assinada 1° lugar: André Nogueira Gropo Título: Ao pó voltarás Prêmio: 01 arte do seu personagem em formato digital 01 chaveiro com seu personagem 01 chaveiro ragnarok 01 mini poster com seu personagem em tamanho A3 01 marca páginas 01 print assinada Todos os participantes receberão por email a tabela referente às notas recebidas dos 6 jurados com as médias em cada quesito e a nota final de acordo com o critério de pesos estabelecido no concurso. Peço aos ganhadores que me procurem por PM para acertarmos a entrega dos prêmios. Até a próxima, Mariana Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Rain~ Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Parabéns Ana!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
The Unknown Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Parabéns aos ganhadores! Mas, a gente não vai poder ler!? [/snif] Quote Cogito, ergo sum. Link to comment Share on other sites More sharing options...
Rudriguinhu Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Eu vi agora esse poste, se não tinha participado /pif ... de qualquer jeito, posta os vencedores para nos vermos como fico !! Aguardando!! Abraços Infernal !! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Stärke Haz Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Bom, eu preferi deixar as honras para os próprios autores, até pq isso permitiria que cada um acrescentasse seus próprios comentários.Mas se nenhum postar, semana que vem coloco aqui os contos vencedores^^ Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
AnaMiau Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee *-* Segundo lugar Snif, mesmo não ganhando o desenho da Falcon, mas valeu a pena Gotas de Sangue As gotas de chuva caíam sobre a pele da jovem garota, que partia levando apenas uma mochila consigo. Estava frio, mas Falcon não se importava. Em algum lugar, um relâmpago caiu. A garota mal notou. "Estou indo embora." E isso era tudo que lhe importava. Caminhou na chuva, despreocupadamente, e não parou nem por um segundo para olhar o casarão de deixava para trás. Ele era passado agora. ******************* -Não, Xipy, não é assim...-Disse Falcon, gentilmente, ao pequeno mago na sua frente. Faziam 3 horas que Falcon tentava ensinar seu aprendiz a conjurar uma bola de fogo. Os dois eram magos, embora Falcon fosse definitivamente mais poderosa do que Xipyrot. A 2 anos, os pais de Xipy contactaram a maga recém-formada para ensinar seu filho... Eles sumiram logo depois de deixá-lo com a garota. -Hmm, vamos fazer o seguinte, amanhã continuamos, O.K.? Tenho que comprar algumas coisas pra nossa casa.-Dizendo isso, atirou uma bala ao garoto, que entendeu o recado. Abriu a porta da sua casa em Niflheim receosa. Morando no mundo dos mortos, você nunca sabia o que iria encontrar na porta de casa. A barra estava limpa. Ela nunca passava muito tempo no mesmo lugar... Niflheim era agradável, mas Xipyrot não gostava muito dos fantasmas, então iriam se mudar de novo em pouco tempo. Calculando a rota mais rápida para os Feirantes, Falcon se pôs a caminhar até lá. O clima era frio e mórbido, como sempre era na cidade, mas a garota não se importava. Nem com isso, nem com os sussurros e gritos que ocasionalmente assombravam o ambiente... Chegava a ser aconchegante. No caminho, algo chamou a sua atenção... Era um prédio que Falcon nunca havia visto. Tijolos roxos, cortinas cheias de mofo, tudo saído de uma festa de Halloween, como era de se esperar. Mas não fora isso que chamou sua atenção... O prédio exalava um cheiro forte de magia, magia tão forte que fazia Falcon ficar arrepiada. Não resistindo, a Maga entrou. Se encontrou em uma sala cheia de livros velhos por todo o canto. Uma verdadeira biblioteca abandonada. Tomando coragem, tentou tocar um deles. Nada aconteceu. O livro era completamente normal. "Não é isso o que eu procuro.", pensou ela. Fechou os olhos e pode ouvir uma magia fortíssima chamando-a. Foi em direção à ela, sentindo que estava chegando perto. Sua mão automaticamente se moveu até um certo livro na prateleira, tocando-o. A reação foi imediata. Era aquele único livro que dava toda a sensação mágica àquele local. Sentiu o poder, e sentiu que ele poderia ser seu. A resposta estava naquele livro. Era uma sensação completamente nova... Sorrindo de forma estranha, Falcon retirou o livro da prateleira e o botou em baixo do braço. Mal sabia ela que aquele era o começo de uma desgraça. *************************************************** -Mestra, você não vai treinar comigo?-Perguntou Xipyrot, na sua voz fofa de sempre. O garotinho estava realmente preocupado com a sua tutora... Fazia 4 semanas que não saía de casa, treinava, ou brincava com Xipy... Era o garotinho que tinha que limpar a casa, fazer as compras... Falcon só ficava lendo aquele maldito livro! -Ah, Xipy, vamos treinar sim... Posso testar uma coisa em você?-Perguntou Falcon, em um tom de voz assustador. O Mago tremeu, sabendo que aquela não poderia ser sua mestra. Mas ainda assim, era idêntica a ela... Falcon não poderia ter mudado tanto em 4 semanas, poderia? -P-pode, mestra.-Respondeu Xipy, com medo. Falcon sorriu e se levantou, levando consigo seu livro. Virou algumas páginas até achar a que queria e começou a pronunciar algumas palavras. A atmosfera do quarto imediatamente mudou. Tudo ficou mais sobrio, a luz das velas tremeu e Xipyrot sentiu um arrepio na espinha. Ele quis fugir, quis correr, quis fazer qualquer coisa para sair dali. No corpo de Falcon, a magia fluía, trazendo uma sensação de poder inimaginável. Era aquilo que era queria... Poder... Sentiu a energia tomar forma, e as sombras ao redor de Xipy se movimentando... A garota estava tão absorta no seu poder que não notou a expressão aterrorizada de seu aprendiz. As sombras chegaram mais perto, parecendo quase sólidas, e lentamente se envolveram ao redor do Mago. Este gritou, sua mente aterrorizada pelos seus piores pesadelos. Eles pareciam reais, tão reais... Mas de repente, de forma tão súbita como começara. tudo terminou. Xipyrot correu, chorando, para seu quarto. Não queria sentir aquilo nunca mais! Nunca, nunca mais! Sua Mestra mal notou, e apenas escreveu algumas observações no seu caderno. O experimento havia sucedido. Podia não demonstrar, mas estava cansada como nunca... Continuou a ler o livro, não se importando com sua cobaia... Achou o que queria rapidamente, e se pôs a ler. A magia, caro leitor, tem um preço muito alto. Alguns preferem pagar com energia, outros pagam com sua própia alma. Mas o método preferido de todos os magistas negros é definitivamente o sacrifício. Dando a vida e o sangue de outro ser vivo no local da nossa, é possível realizar as magias deste livro sem ofegar nenhuma vez. Afinal, o que é uma vida, comparado ao poder? Falcon sorriu. Foi um sorriso completamente doentio, é verdade... Teria que arranjar um sacrifício, e logo. E lentamente, a humana ia se transformando em um monstros. Não fisicamente, mas mentalmente. Um monstro que não respeitava a vida alheia, e sentia prazer em inflingir o sofrimento nos outros... E aquela seria a Falcon durante os próximos anos. ************************************************************ Daquele dia em diante, Xipyrot foi forçado a ver sua mestra trazer coelhos, ratos, gatos e cachorros para casa. Xipy vibrou de felicidade na primeira vez, achando que Flacon havia comprado aquela Rosa Selvagem para ele, se desculpando da vez em que causara aquela sensação terrível no garoto. Mas Falcon levou o gato, que se esperneava e tentava fugir, direto para o seu quarto, de onde ele nunca saiu. As vezes a jovem trazia uma criança... Xipy era proibido de fazer amizade com elas... A criança sempre chorava, e o Mago se perguntava porque... Será que Falcon estava fazendo com eles o mesmo que havia feito com ele? Por que eles nunca voltavam? As vezes perguntava à mestra por que isso acontecia, mas ela sempre se esquivava das perguntas. Xipyrot não queria admitir uma coisa... Estava ficando com medo de Falcon. As vezes pagava-a olhando para ele, como um leão olhando para um antílope, para a sua presa... E a mestra havia feito outras coisas com ele... Coisas horríveis, magias das quais ele nunca havia ouvido falar, que provocavam dor e pesadelos. Agora eles moravam em Morroc, e Xipy tinha a chance de treinar no deserto de vez em quando. Tinha esperanças de fazer amigos, mas todos olhavam estranho para ele e para Mestra, sempre que os dois saíam... Os monstros do Deserto de Sograt também fugiam de Falcon... Até que ela chegou. Xipy não gostou dela, não não! Mas Falcon parecia adorar aquela Alquimista misteriosa... Ela jamais tirava o capuz, que dava um ar misterioso para a mulher. Ela tinha um Fillir de aparência maligna também, e olhava pro Mago do mesmo jeito que Falcon. Como um predador olhando uma presa... ************************************************************** Falcon também se lembrava da primeira vez que a vira. Estava saindo por Morroc, procurando um novo sacrifício. Quando sentiu o cheiro de magia. Em outras situações, poderia ser apenas um Bruxo ou Sábio, mas o que chamou a atenção foi que o cheiro era quase igual ao do livro. Desesperada por mais informações sobre a magia negra, correu ao encontro do misterioso ser. -Eu estava te esperando.-Disse uma voz. Falcon se virou para olhar, e deparou-se com uma refinada Alquimista encapuzada. Algo na voz despertou uma memória na cabeça da Maga, embora ela não conseguisse descobrir o que era... -Me esperando?-Foi a única coisa que conseguiu dizer. -Sim... Te esperando, senhorita Elleanor. -Como sabe o meu nome?-Perguntou Falcon, fitando a Alquimista. -Ah, sabemos muito mais sobre você. Sei que sonhos você tem, sei que você tem um aprendiz, sei que o que você achou na biblioteca abandonada...-Acrescentou ela, com um risinho que fez o sangue de Falcon gelar. -Sei que fugiu de casa, sei que já morou em Payon, Prontera, Niflheim e Geffen... Posso continuar por horas... -Nós?-Perguntou a Maga, sem querer parecer assustada. Mas é claro que estava morrendo de medo. O poder da Alquimista parecia enorme, quando comparado ao seu... -Nós, querida. Sou parte de uma organização que... Apreciaria a sua experiência com magia negra...-Disse ela.-Podemos te ensinar mais, muito mais. Mais? Os olhos da garota brilharam. Queria saber mais, queria ter mais poder, e aquela Alquimista poderia dar tudo isso e muito mais... O problema é: O que ela queria em troca? -O que vocês querem de mim em troca dos ensinamentos?-Perguntou Falcon, tentando parecer forte. -Nada, querida... Só sua ajuda...-Respondeu a mulher, com um tom de voz que voz que convenceria os mais incrédulos. Estava assim selado o futuro de Falcon... ************************************************************************* -Não, não, Falcon. Você tem que acertar a adaga bem no coração e deixar o sangue escorrer pelo altar...-Disse a Alquimista, corrigindo, pela enésima vez, o modo de sacrificar de Falcon... Estavam em uma sala subterrânea, mobilhada apenas por um altar de pedra e uma gaiola cheia de coelhos. Era o subterrâneo de Morroc. O cheiro de sangue estava presente, assim como o de magia negra... O quarto era iluminado apenas por velas enormes... Ana correu até a gaiola, puxando um coelho pelas orelhas... O animal se retorceu, provavelmente já sabendo do futuro que lhe aguardava... A Alquimista mal olhou para a pilha de coelhos mortos ao lado da gaiola, e trouxe o animal para o altar, onde Falcon esperava. Dessa vez faria a coisa certa. Canalizou a magia pelo seu corpo até a adaga, a sensação de poder forte outra vez. Fincou a adaga no coração do coelho, e a retirou rapidamente, vendo o líquido rubro escorrer pelo pelo branco do cadáver. Não sentiu compaixão ou nojo, apenas a sensação de magia... Dessa vez sabia que havia dado certo... A Alquimista aplaudiu. -Bravo! Bravo!-Disse ela com um sorriso por trás do capuz. Falava como uma professora orgulhosa do aluno que tirou boas notas.-Eu não queria te contar isso, mas... Meus superiores estão muito contentes com sua habilidade, Falcon... Estão pensando em te promover, sabia? -Me promover?-Perguntou Falcon, excitada. -Sim... Para isso haverá uma graduação... Me encontre aqui, sábado, entendido? -Sim, mestra!-Disse Falcon, feliz. -Ah, e mas uma coisa... Acho que você está preparada para saber quem eu sou...-Dizendo isso, a Alquimista baixou o capuz, revelando uma bela mulher de cabelos verdes e feições delicadas. Falcon soltou uma exclamação ao reconhecer sua irmã, Ana Porsetti. -Ana?!?! C-como... Foi interrompida por Ana: -Quieta, irmãzinha. Não se esqueça, sábado a noite!-Dizendo isso, sumiu. ********************************************************************** -Você acha que dará certo, madame?-Perguntou um Monge ao lado da Alquimista. -Não seja tolo, Lyter, é claro que vai dar certo.-Disse ela, calmamente, enquanto adentravam o quarto. -Mas, madame, apesar de ser um selo fraquíssimo, é um selo que ajuda a prender nosso mestre... Como uma novata vai conseguir? É impossível! -Muitas coisas são possíveis desde que você não saiba que elas são impossíveis, Lyter. Agora bote seu capuz. O Monge obedeceu, puxando o tecido por cima do rosto. Vários outros membros estavam no local, e todos, sem exceção, fizeram uma mesura ao ver Ana entrando. Estavam em círculo, esperando a chegada de Falcon. No centro da roda, um altar de pedra com símbolo de Morroc gravado esperava, manchado de sangue. Não precisaram esperar muito. Logo Falcon entrou pela porta, suando. Todos a cumprimentaram em uníssono: -Bem vinda, Falcon Elleanor.-Disseram. Falcon entrou no círculo, sem dizer nada. -Tragam o sacrifício!-Ordenou alguem, e logo, por outra porta, dois cultistas entraram carregando um garoto de cabelos verdes. "Xipy!" Pensou Falcon, reconhecendo o aprendiz. quis desistir por um momento, ao ver a cara assustada do garoto, mas logo se lembrou do trecho do livro: O que é uma vida, comparada ao poder? -Mestra!!! Me salve, Mestra!-Gritou Xipyrot, chorando. Falcon não deu ouvidos, e o amarrou no altar, recebendo olhares de desespero. A garota tentou ignorar. Ao redor dos dois, os membros do círculo começaram a entoar um cântico em uma língua desconhecida... A energia preencheu o ar. -AGORA, OFERECEMOS ESTA VIDA EM NOME DE NOSSO SENHOR!-Gritou alguem do círculo, talvez Ana. Falcon soube que era a hora certa. Por um momento, se perguntou se conseguiria fazer aquilo com Xipyrot. O garoto a olhava, desesperado. "É em nome do poder..." pensou ela. Dizendo isso, fincou a adaga no coração do aprendiz, e este gritou de dor. Retirando-a, observeu o sangue escorrer, como sempre escorria. -EM NOME DE MORROC!-Gritou Ana. Morroc. Falcon acordou, finalmente. Se lembrou das histórias que ouvira quando era criança. Um dos gigantes mais poderosos que andara por essas terras... Era isso que ela estava fazendo? Tentando libertá-lo? Foi trazida de volta à realidade, todas as maldades que cometera pesando em seu peito. "Xipy!" Se lembrou ela, desesperada. "O que eu fiz com o Xipy?!!?!!?". O que aconteceu a seguir foi um mistério para todos. Talvez tenha sido causado pelo arrependimento da assassina, levando o ritual por água a baixo... Ou talvez não. Só se sabe que naquele momento, metade dos cultistas morreu, e a outra metade desmaiou. Só Falcon ficou de pé. Ignorando os outros mortos, correu para Xipyrot. Se surpreendeu ao ver que ele ainda respirava. -Mestra...-Disse ele, com dificuldade.-Você voltou. -Shhh, não fale, Xipy. Será que algum dia você vai me desculpar?-Perguntou ela, com lágrimas nos olhos. -Já te desculpei, mestra.-Dizendo isso, seus olhos se fecharam para sempre. Falcon pegou seu corpo e saiu correndo dali. Rachel, Hugel, Comodo... Qualquer cidade servia... Depois das atrocidades que havia cometido, tudo seria melhor do que permanecer em Morroc. Continuou pensando em Xipyrot... Como ela havia feito aquilo com seu aprendiz e amigo? Será que um dia se desculparia??? Perguntas sem resposta assombraram a sua mente daquele dia em diante. ********************************************************* Em Einbech, uma maga treinava, lançando Lanças de Fogo sobre as plantas carnívores ao seu redor. Algumas pessoas a reconheciam de vista, embora ela jamais houvesse dito uma palavra com qualquer um ali. A garota chamou a atenção de um Justiceiro passando. O estilo de luta da garota era impressionante, frio e mortal, tentando causar o mínimo de sofrimento o possível... Ele olhou para o própio brasão, uma rosa-dos-ventos amarela e preta. Ela daria uma boa aquisição para a Milícia. -Ei, você aí!-Disse ele, alcançando a maga. -Sim?-Disse ela em um tom frio. -Gostaria de entrar para a Milícia de Morroc, jovem dama?-Respondeu o Justiceiro, lançando uma braçadeira com o brasão da Milícia para a jovem. Esta o pegou, surpresa. Um clã? Depois do que havia feito? A primeira coisa que passou por sua mente foi recusar, até se dar conta de uma coisa: Xipyrot iria gostar daquilo... "Um clã..." Pensou Falcon. "Uma chance para recomeçar". Sem dizer mais nada, equipou a braçadeira, lançando o primeiro sorriso que dava em dias para o Justiceiro. Alguns dizem que aquele era o fim da história de Falcon Elleanor. Entrou em um clã e foi feliz... Tudo depende de quem conta a história. A verdade é que aquilo era só o começo de uma grande aventura... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
¤André¤ Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Nossa nem acredito! xD Quando eu vi meu nome lá nem acreditei!!! Bom essa foi a primeira Fic que eu escrevi, e escrevi ela para o concurso da LUG da Ruína de Morroc, antes dele eu nem sabia o que eran Fanfics. Portanto para evitar comentários do tipo: " Tá boa, mas tá curta." já aviso que tinha que ter no máximo 5000 caracteres. Essa fic não é sobre o meu personagem e sim o personagem do meu irmão, o meu aparecia mas eu tive que tirar pra dar certo o número de letras, então deixei só o nome do meu char como principal xD. Como deletei muita coisa que tinha ficado legal tentei fazer uma versão completa de 20 capítulos aqui no Fórum, mas como ninguém acompanhou abandonei no 2 =/ Então aproveito aqui pra fazer uma propagandinha da Fanfic "O Guardião de Morroc" e quem sabe assim eu não me anime e volte a escrever nela. Sendo assim, queria parabenizar a Ana pelo segundo lugar e tão perto que foi =]. Queria agradecer a Mariana pela iniciativa e organizar algo tão bem feito, espero que tenha o 2º e o 3º e assim vai.Queria agradecer também aos 6 juízes e a todos que forem lê-la por perderem 5 minutos do seu tempo com a minha Fic, eu aprecio muito que vocês passem um tempo com algo que fiz com carinho. Espero que gostem: Ao pó voltarás O Sol escaldante deste deserto já não tem grande efeito em meu corpo. Desde o começo de minha jornada esse calor me acompanhou, e agora é debaixo dele que devo dar a maior prova de meu poder. É em momentos como esse que me lembro de toda a minha vida, de como você esteve presente e de como foi importante. No começo tudo o que eu tinha eram dúvidas, tantos caminhos a seguir e de tantos modos diferentes, mas você me acolheu e junto com a Guilda dos Gatunos me mostrou a estrada. A estrada da força, da velocidade e da independência, obtidos pelo esforço próprio e pelo suor de horas e horas de treino no deserto. Lembro-me da tantas vezes negociar com o Açougueiro, o resultado de dias de treino por míseros pedaços de carne, e ainda assim essa carne teria que durar durante um bom tempo em que passava treinando dias a fio sob o olhar atento do Sol e sobre a densidade pesada da areia. E mesmo eu achando que não estava pronto você me deu aquele empurrãzinho, tomei coragem e me inscrevi para a Guilda dos Mercenários. Nossa! Como aqueles testes foram difíceis, exigiram tanto de mim que não pude conter minha alegria ao descobrir que tinha passado. Cai de joelhos e meus olhos se encheram ao receber a notícia, agora eu era um Mercenário! Era um novo caminho a seguir, com novas metas e novas descobertas, algo que talvez não estivesse preparado. Saí então em expedição às Pirâmides, era uma nova pessoa, precisava de novos desafios. Foi dentro das Pirâmides que vi o quanto meu esforço em meu treinamento havia valido a pena. Era a minha primeira vez lutando sem areia em meus pés, podia me mover como as sombras, imperceptível ao olho desatento! Lá encontrei um exército de grandes brutos chamados de Minorous, eram soldados de selvageria incomum ao meu olhar. Seus enormes martelos levavam terror e morte aonde quer que passassem. Dias e dias eu fiquei preso naquela enorme batalha, quantas vezes não me via acuado por 4 ou ás vezes 5 membros do exército, mas mesmo assim não desistia e persistia em derrotá-los.Um a um, mês após mês prossegui nesse desafio e só retornei após concluí-lo. Estava exausto e totalmente acabado, mas ao retornar recebi um título que me fez esquecer de todos os dias passando fome e sede dentro das Pirâmides: a Aura. O status maior para um guerreiro como eu, o prêmio maior de reconhecimento em Rune-Midgard. Estava atordoado por tanta emoção, mas mesmo assim não me sentia completo. Foi então enquanto eu conversava com a florista que avistei aquilo que me faltava: Alice. Não sabia o que brilhava mais nela, sua Aura (3 vezes mais intensa que a minha) ou seus olhos, azuis como o imperdoável céu ensolarado. Era destino, mal podia acreditar, peguei a flor mais cara da banca e fui atrás dela. - É uma rosa eterna. - eu disse sem pensar muito. - Eu sei, mas... Pelo quê? - respondeu com um olhar confuso. - Por você fazer o meu dia ficar perfeito. Ela corou, e a partir desse dia me senti completo. Descobri que não conhecia nem a metade do que devia conhecer, que minha jornada estava muito longe de estar completa. Ela me mostrou o caminho do Renascimento, um caminho para se tornar um guerreiro muito melhor e eficiente. Mostrou-me uma vida de esforço e luta a dois, uma vida de companheirismo e lealdade. E com muito suor e treinamento intenso cheguei onde Alice estava a muito tempo. Porém, sem ela jamais conseguiria, perdi as contas do tempo que ela perdeu me ajudando e dizendo que valia a pena. E realmente valeu, cheguei ao posto máximo que podia conseguir: a Aura Transcendental. Mas nenhum desses dias de glória tanto pessoal quanto profissional se compara em alegria ao dia em que Alice anunciou que estava grávida. Foi algo que jamais havia sentido, um êxtase compartilhado com a mulher que amo. O dia do nascimento foi o dia mais emocionante de toda minha vida, uma menina, uma linda menina: Dian. A beleza da mãe e a minha independência, desde pequena já pega seu arco e traça seus sonhos próprios, quer ser caçadora, quer viver livre nas florestas sentindo a brisa em seu rosto. E é por isso que estou aqui hoje, sozinho, diante do Exército das Trevas, na imensidão desse deserto, debaixo desse sol que me vigiou durante toda a minha vida. Para que minha filha tenha uma vida como a minha, para que minha mulher siga seu caminho de Luz inspirando a todos que toca, para que todos os que me ajudaram tenham a chance de ver mais um dia de Sol. - O seu exército fez a sua última marcha, você, Imperador Morroc não irá passar daqui e isso eu prometo. - Brado para todos os demônios e para todo deserto ouvir. Minhas mãos suadas grudam em minhas duas adagas. “Você me ensinou a não me defender, a não olhar para trás”. Disparo minha corrida em direção a horda de monstros, rápido como uma sombra e forte como o Deserto. “Toda a minha vida você só me deu, mas hoje eu irei retribuir, irei mostrar todo o meu agradecimento, irei mostrar que valeu a pena não desistir de mim”. “Meu nome é Kenshi e hoje morro por você Morroc”. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Huxley Skyjack Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 Parabéns a todos os participantes! Foram textos realmente excelentes... Abraços! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
AnaMiau Posted March 11, 2009 Share Posted March 11, 2009 André, gostei MUITO da sua fic!Vc deveria escrever mais delas! Amei seu estilo de contar as memórias, e apesar do tamanho, como vc mesmo disse, ficou ótima! Gogogo, e parabens! *_* Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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