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E ai, gente? Zak aqui. Esse ultimo mês estive a trabalhar na revisão de uma outra obra que comecei há 4 anos que fora finalizada há alguns dias, mas a versão definitiva está pronta HOJE. Eu joguei Ragnarök por muitos anos, não sou ativo atualmente, mas de toda forma, eu sempre achei a história bem 'meh'. Depois de anos, achei que seria divertido brincar com os meus amigos escrevendo uma fanfic enquanto voltava do trabalho, um capitulo por viagem de busão, até que tomei gosto pela narrativa, pelos personagens e tudo mais. 4 anos depois, 9 arcos, 178 capítulos, 2470 páginas, 5 milhões de caracteres, playlist com 800 músicas dispostas cena a cena, muitos personagens do jogo (inclusive do tutorial) ganharam parte na narrativa e sua própria história bem desenvolvida. Dezenas e dezenas de personagens autorais, inclusive alguns inspirados nos personagens dos meus amigos no jogo. Tudo revisado, capa feita por uma grande amiga, muita mitologia, muita filosofia (um dos personagens principais é um Monge), combate, romance, esperança, lágrimas e sangue em homenagem a um jogo que foi um dos pivôs da minha vida. Eu garanto que vão gostar... Por sinal, 100% disponível. Me segue aqui se quiser uns conteúdo bem loco pra ler: https://www.wattpad.com/user/jcardososp Spero: Uma história de Ragnarök Online https://www.wattpad.com/story/233410681-spero-uma-história-de-ragnarök-online I'm out PEACE
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SUL DE PRONTERA - UMA HISTÓRIA VERÍDICA Não fazia mais do que vinte graus quando as nuvens dissiparam-se na capital de Rune-Midgard. Aos poucos, como uma tropa treinada, dezenas de aventureiros dirigiram-se para o sul de Prontera, atravessando um incontável número de lojas que preenchiam os apertados espaços das largas ruas. Arsênio tinha sérias dificuldades para realizar o percurso. Seu grifo, Penacho, mantinha as asas recolhidas e andava devagar para não pisar nas mercadorias. — Sabe, Penacho — começou o Guardião Real — o rei tinha que impedir o comércio no meio da via. Além de precisar ir em mínima velocidade, o Guardião era proibido de voar nos grandes centros. No caso de Penacho, isso não era problema, já que Arsênio e seus cento e vinte quilos tornavam o voo impraticável. Ele mesmo já não lembrava o que era voar, visto que, considerando que sua barriga quase encostava no chão, o máximo que conseguiria seria planar num ângulo reto até o chão. — Bom dia meu Paladino! — um mercador surgiu ao lado deles e caminhou próximo — Já cogitou dobrar sua vida? Tenho algo aqui que vai te surpreender! Sem nem olhar para o lado, Arsênio fez que “não” com a cabeça, balançando bastante seu elmo prateado. Antes que o mercador pudesse falar algo mais, foi empurrado por outro comerciante, este segurando uma espécie de malha de ferro. — VENDO ARMADURA COM CARTA PECO-PECO SOMENTE POR SESSENTA MILHÕES DE ZE... — antes de finalizar, Penacho desferiu um golpe, jogando-o longe. — Penacho! — gritou Arsênio — Para com esses ciúmes, velho! Penacho fez uma expressão de nojo para o céu, com os olhos fechados. Tinha muita inveja de Pecos, que Arsênio insistia em elogiar cada vez que via. — Tá bem, rapaz? — perguntou o Guardião, desmontando de Penacho. O homem caído juntava suas mercadorias enquanto passava uma das mãos sobre a cabeça, com expressão de dor em seu rosto. — Tá tudo bem, foi só uma pancada. Arsênio observou um filete vermelho escorrendo entre os olhos do homem. — Tá sangrando. — disse, apontando para sua testa. Num primeiro momento, ele, calmo, levantou seu braço e passou a mão entre as sobrancelhas. Ao ver o sangue, seus olhos saltaram e sua boca se abriu. — MEU SENHOR ODIN! — ele se ajoelhou, chamando ainda mais atenção para o evento. — Calma, amigão — Arsênio tirou um frasco branco da mochila que carregava. —Toma essa poção, vai ajudar. O comerciante pegou o frasco, abriu, disse um respeitoso “com licença”, virou-se, tomou a poção e voltou a encarar o Guardião. — Muito obrigado, aventureiro! Ajudou demais! — Nah, tudo bem. Não é a primeira vez que ele faz essas coisas — lançou um olhar para Penacho, que deu um grunhido, facilmente traduzível para “Pfff” — Entendo, acho — o mercador mexeu em uma velha caixa azul surrada. — O senhor não estaria interessado em comprar algum item barato? Vai me ajudar a pagar uma consulta para verificar esse ferimento... — olhou para baixo, triste. — Ah — Arsênio bateu as mãos em sua armadura, depois na capa, onde um alto tilintar de metal aguçou os sentidos de metade da cidade — Achei! Depois de enfiar meio braço dentro da velha pele de dragão que vestia, tirou um saco com mais moedas do que o pobre comerciante poderia contar, o que não é tanto assim, levando em conta que ele só sabia contar até cento e dois mil. — Tá, o que você tem aí? — Poções de velocidade de ataque, galhos secos, gatinhos para adoção responsável, diversas cartas raras, balas de guaraná importadas e algumas armaduras elementais — ele sorriu, amável. — Beleza, me vê aí três galhos secos. Quanto? — Cem mil zenys cada — meio que falou, meio que sussurrou, olhando desinteressado para o chão. — Dois por cem mil ou nada feito. — Ah... tá bom — o mercador pegou dois galhos da caixa e começou a enrolá-los num papel. — Outra coisa... se seus galhos não funcionarem, eu volto. E não vai ser legal. O homem, que um tempo depois Arsênio descobriu se chamar Pablo, parou imediatamente o embrulho do pacote, colocou os galhos calmamente de volta à caixa, abriu outra e pegou dois novos galhos, embalando-os em seguida. — Aqui está — entregou o emzpara o Guardião com uma expressão neutra em seu rosto. — Obrigado e tenha uma ótima manhã — ele voltou a montar Penacho — Espero que melhore logo do ferimento. A poção deve fazer efeito em breve. Assim que Arsênio seguiu caminho, o mercador tirou um pano de suas vestes, limpou o sangue que voltara a escorrer em sua testa e sentou-se. Pegou uma pequena bacia que utilizava como lixeira e jogou nela o pano manchado. De seu bolso, tirou um frasco que continha metade de um líquido vermelho e o guardou numa das caixas azuis. Do outro bolso tirou uma poção branca. Então sorriu. Um sorriso ganancioso, beirando a vulgaridade. Quase na saída sul de Prontera, Arsênio gesticulava para os últimos comerciantes. — O dinheiro daquela poção vai sair direto da sua ração — ele olhou para o bico de Penacho — Eu ouvi esse resmungo! — e atravessaram o portal. Campos verdes, um lindo céu azul e uma relaxante música de um Bardo compunham o cenário ao sul da capital. Dezenas de pessoas estavam sentadas na grama, conversando e observando inofensivos monstros saltitando de um lado para o outro. A brisa, calma e refrescante, fazia Arsênio respirar devagar. Ele desceu de Penacho e tirou uma manga suculenta da mochila, jogando-a para o alto. O grifo atirou-se à fruta e a engoliu inteira antes de seu impulso acabar. Seu retorno ao chão foi muito interessante, pois planou acima dos aventureiros até se distrair com um piquenique e bater numa grande árvore, que, por ser uma árvore que não levava desaforos para casa, soltou um grande galho ao chão. Logo abaixo havia um honesto e trabalhador vendedor de galhos secos. Ele percebeu o objeto e atirou-se para trás, desviando da madeira, que, por sua vez, esmagou sua sacola. Arsênio, como ótimo dono que era, fingiu não ver nada. O comerciante, ainda no chão, olhava para o local de impacto, horrorizado. Era possível ouvir o som de centenas de galhos rompendo-se, como plástico bolha sendo torcido. O velho homem correu em direção à cidade, olhando para trás o tempo inteiro, até desaparecer Prontera adentro. Arsênio, que mordia uma maçã verde, observava os acontecimentos, em especial o espetacular grifo gordo que vinha correndo em sua direção coberto de folhas secas, galhos enfiados no corpo e uma expressão de culpa no rosto. Vários mercadores olhavam para Arsênio, que passou a mão no bico do animal e deu fez alguns afagos em sua cabeça. — Olá, grifo bonito! — disse, como se o visse pela primeira vez — Está perdido? Pobrezinho... Um galho seco mantém um monstro aprisionado, e é um item muito comum no mundo de Rune-Midgard, podendo ser encontrado no corpo de diversos monstros. A criatura presa no galho, no entanto, não pode ser escolhida. Ao quebrá-lo, a essência é libertada e o monstro consome toda a energia do objeto para tomar forma. Tudo isso acontece quase que instantaneamente. Agora, no campo, centenas de monstros eram libertados da sacola que o tronco esmagara. Eles tinham formas e tamanhos diversos. Sua primeira ação pós invocação era sempre procurar o primeiro humano que encontrasse e atacá-lo. Não precisaram nem se mover. Uma mulher trajando uma vestimenta que mesclava branco, vermelho e laranja aproximava-se das centenas de monstros aglomerados, que já a miravam com sede de carne e sangue. Ela caminhava devagar, de pés descalços e óculos escuros, esbanjando um sorrisinho no rosto. Ao contrário do que se poderia pensar de alguém que anda descalço, seus pés estavam muito bem tratados e suas unhas bem-feitas, com um brilhante esmalte preto. Anos mais tarde, "packs" de fotos lhe renderiam uma fortuna. Existem algumas dúzias de teorias que tentam explicar as razões que levam os monstros a atacar assim que são invocados, mas a mais popular diz que as almas vazias das criaturas procuram o primeiro suspiro de vida que sentem, para sugar e absorver sua energia vital. Estava claramente difícil absorver a energia vital daquela mulher. Ela estava remansada no meio de todos os monstros sem fazer nada. Socos, chutes, arranhões, magias horrendas e mordidas... tudo era inútil contra ela. Sua pele emitia uma aura pesada e parecia ser feita de um material tão resistente quanto aço. Ela olhou para cima a tempo de ver uma enxurrada de flechas cair em sua cabeça. A maior parte das criaturas caiu morta, enquanto outras agonizavam com a dor das perfurações. O campo jazia encharcado de sangue. — Lento. — Rs... — o Sentinela, arqueiro de elite, baixou seu arco — Abusada. Ela socou os que restavam vivos. Arsênio estava perscrutando o combate enquanto mascava um imenso pedaço de bolo, e percebeu, próximo a ele, sussurros de um bruxo com uma das mãos esticadas e olhos fechados, em irredutível concentração. — NEVASCA! — Berrou, enfim. A magia invocou uma tempestade de neve com ventos concentrados, atingindo a área onde antes havia monstros. A Shura fitava-o, com as sobrancelhas brancas de neve. — Putz — ele olhou para a área da nevasca — não deu tempo. — EU NÃO ACREDITO! — a voz invadiu os ouvidos de todos. A Shura agachou-se e segurou o pé direito com as mãos. Sua aura foi aumentando de intensidade. O Sentinela montou em seu imenso lobo e partiu para a cidade. Mais à frente, uma Cigana aproximou-se do animado Bardo, que seguia entoando uma alegre canção, e disse algo em seu ouvido. Ele concordou e parou de tocar seu baixo. Ela retirou uma guitarra de sua maleta e, com um aceno de cabeça mútuo, entoaram uma frenética e sinistra música que correu o campo, reverberando das cordas do dueto. Todos olhavam em uma única direção, curiosos, apreensivos, e, no caso de alguns Arruaceiros, sorridentes. — Eu paguei doze milhões por essa pintura — ela disse, baixinho e encarando o bruxo com um olhar estranho. — Olha — começou ele, gesticulando e tentando manter distância — foi mal, desculpa mesmo, eu não te vi no meio deles! A Shura, ensandecida, mal ouvia as distantes palavras. Passo a passo, caminhava na direção dele, que recuava. — FORAM — cinco rutilantes esferas azuis surgiram à sua volta — TODAS — ela socou o chão e as esferas sumiram — AS MINHAS ECONOMIAS — as esferas voltaram a rodeá-la — DO MÊS! Num piscar de olhos, ela saltou até ele com inconcebível velocidade, deixando-os cara a cara. Ela rosnava enquanto ele suava, numa rima nervosa entre olhares incongruentes. Antes que ele pudesse falar qualquer outra coisa, ela desferiu um soco tão forte que fez o ar aquecer ao redor do punho. Conhecido como “Punho Supremo de Azura”, a habilidade mais poderosa que os Shuras possuíam tinha um poder tão destrutivo que era difícil acreditar que pudesse deixar um simples Bruxo vivo. Um dos sorridentes Desordeiros que os observava deixou escapar uma exclamação de surpresa quando ele abriu seus olhos, ileso. A Shura, pasma, viu uma espécie de barreira rosa desvanecer ao redor dele. — Não é prudente atacar sem bons motivos — disse uma voz, aproximando-se — Ainda mais quando se trata do meu aprendiz. Em meio aos aventureiros e mercadores, um homem caminhava na direção dos dois. Suas vestes esverdeadas e seus longos cabelos brancos eram um claro sinal clichê de que se tratava de uma pessoa poderosa. A Shura mirou-o por alguns segundos e invocou suas esferas, que haviam sido utilizadas na conjuração do Azura. Dessa vez, eram quinze esferas ao invés de cinco. — Cautela. — Sugeriu o Arcano, retirando de suas vestes um cajado longo, decorado com bolas de tecido que lembravam pelos de animais. Após bater sua ponta no chão, uma espécie de “mar” formou-se numa área de pelo menos três metros ao redor dele. A água se agitava, estourando pequenas ondas em uma barreira transparente, enquanto ele, imóvel, encarava-a. Algumas pessoas próximas à água afastaram-se um pouco e sentaram para assistir o grande espetáculo que estava se formando. Arsênio não estava confortável com a situação e até já pensava em intervir. Penacho, por outro lado, rolava na grama na tentativa de limpar-se da terra e pedaços de madeira que haviam se prendido após o acidente. Alguns pequenos estouros preenchiam o ar junto à música do dueto, e um cheiro gostoso invadia as narinas dos expectadores. A Shura, Vicky, sorria enquanto ia na direção do Arcano. Ele ergueu o cajado, emergindo dezenas de globos azuis cintilantes da água. — Sério? — ela, debochada, socou o chão pela segunda vez, conjurou mais quinze esferas, esticou o braço direito com a palma aberta e fechou-a depressa, fazendo seu entorno vibrar. As novas esferas já haviam desaparecido e ela parecia ainda mais forte, emanando uma aura visível com raios que saltavam continuamente. Ele devolveu o sorriso e ergueu a mão vazia, trazendo à tona o dobro de esferas que já estavam flutuando acima dele. Por alguns segundos, houve silêncio e apreensão, seguidos de uma voz que falava baixinho, perto dali. — Pipoquinha? Duas por quinhentos zenys. — Pablo mostrou dois saquinhos cheios de pipoca para um grupo próximo às árvores. — E que tal um desconto? — o rapaz sorriu, irradiando malandragem. — Ahm... nem dá. Tô vendendo quase pelo mesmo preço que paguei... Outros do grupo levantaram-se. Pablo sentiu um horrível arrepio quando, às suas costas, ouviu um sussurro ao pé do ouvido. — Sabe o que seria interessante? — antes que pudesse responder, a voz prosseguiu — Dez por cento de desconto pra geral. Pablo virou-se, mas não havia ninguém ali. Quando tornou a olhar para frente, havia dez arruaceiros colados nele, encarando-o com sorrisos venenosos. — De repente — começou o mercador — até dá pra fazer uma oferta especial. — E soltou uma risadinha nervosa enquanto enchia pacotinhos com pipocas. Arsênio não tirava os olhos da cena à frente, calculando maneiras de parar aquela loucura sem apanhar. Isso até Penacho grunhir ao lado de seu ouvido, fazendo com que o pobre Guardião levasse as duas mãos ao ar, num patético movimento assustado. Não poderia ser culpado pela reação, já que o mais sigiloso sussurro do grifo parecia uma parceria entre um cachorro e uma águia cantando Linkin Park num megafone. Não se deixando distrair pelos acontecimentos, os dois aventureiros seguiam se encarando, numa guerra fria. — Peço desculpas pelo meu aprendiz — o Arcano silenciou por alguns segundos e concluiu — Não sabíamos que seu esmalte era tão vagabund0. Foi essa a faísca necessária para iniciar as coisas da forma mais feroz possível. Vicky, com um grito, saltou até a frente do Arcano, que invocou um escudo que logo desvaneceu. Ele disparou os globos de água envoltos de magia na direção dela, que não desviou, mas também não pareceu ferir-se no estrondoso impacto de cada um deles em seu corpo. Ela aproximou-se, rápida, e socou o peito do Arcano, lançando-o ao chão, que se elevou, amaciando sua queda. Em seguida, rolou para o lado, desviando de outro rápido soco desferido com tanta força que esmigalhou o bloco de grama e terra que ele havia erguido. Sem tempo para pensar, saltou para trás, escapando de um chute rápido. Lançou uma barreira de fogo que a atrasou por alguns segundos, com chamas espessas que impediam sua passagem e a empurraram para trás. Não demorou nada até ela atravessá-la com uma assustadora cabeçada. O Arcano já a aguardava no outro lado. Ela tentou saltar até ele, mas foi impedida por uma barreira azul, que a enquadrou. — Verme mágico — Urrou ela. Ele, com as duas mãos erguidas, iniciou uma conjuração complicada. Suas vestes estavam sendo sacudidas por um vento repentino, que também tratou de esvoaçar seus lisos e sedosos cabelos, para fazer de cada conjuração um momento muito especial. Penacho enchia a paciência de seu Guardião, esfregando o bico em seu ombro. — Quieto Penacho! Estou olhando os caras ali. — ele afastou a cabeça do grifo com as mãos — Te distrai com essa maçã aqui. — e jogou a maçã longe. Penacho correu para pegá-la. Arsênio sentiu um desconforto próximo, do tipo que aparece quando comemos algo perto de alguém que está com tanta fome quanto você, e retirou mais duas maçãs da mochila. — Quer uma maçã? — Vou aceitar. — respondeu o Bruxo, que estava sentado alguns metros para o lado e por muito pouco não correu junto à Penacho para tentar disputar a fruta lançada. O som dos punhos socando a barreira invisível se misturava à melodia sinistra que o dueto entoava. Pablo, amarrado à uma árvore, tentava negociar condições. — Gente, eu faço por cem zenys cada pacote — iniciou — Não vamos brigar por dinheiro, certo? O bando de arruaceiros o ignorava enquanto comia pipocas do carrinho e assistia o céu escurecer. — Rápido — falou Arsênio para o Bruxo — Vem pra cá! — e o puxou para junto de si, elevando o escudo para o alto, irradiando auras defensivas. Penacho, distante deles, roçava suas costas no tronco de uma árvore. — Cinquenta zenys — Pablo fechou os olhos — E é o máximo que posso chegar! — quando voltou a abri-los, os saquinhos de pipoca flutuavam, mas nenhum dos Arruaceiros estava visível. O dueto rapidamente trocou a melodia, num novo som que criou uma esfera ao seu redor. Acima de todos, um colossal cometa dirigia-se à área, mais precisamente à Vicky, que cruzara os braços. — Da próxima vez me avisa, que eu faço uma hidratação no cabelo enquanto você conjura. O Arcano não parou de murmurar palavras esquisitas, mas uma sobrancelha arqueada e uma veia saltada em sua testa expuseram sua raiva pelo comentário sarcástico. Alguns Cavaleiros e Sacerdotes corriam para retirar aprendizes novatos da área de impacto. Os aventureiros que decidiram ficar já haviam se protegido com habilidades diversas. O ruído do cometa fazia as árvores sacudirem e a terra tremer. Próximo ao dueto, um homem de meia idade xingava um sacerdote novato. — Sabe nem dar escudo. Vá tomar no c... — O som do cometa abafou sua voz. A escuridão do campo e o calor da pedra colossal formada por magia pairava sobre os aventureiros quando, súbito, sumiu. A luz voltou a dominar o lugar. O cometa desapareceu no ar. — Já chega — disse, calma, uma voz doce — Você parece meio desconcentrado — e olhou para o Arcano. — Metida! — Ele apontou o cajado para ela. Um tapete lilás mágico cobriu o chão numa imensa área onde pisavam. — Sem magia, querido. A Shura, vendo-se livre do exílio, correu para cima do homem, mas algo pareceu extrair todas as suas forças, retirando suas auras e esferas. — Você também — a Feiticeira mirou Vicky por cima do ombro — Se tentar alguma outra coisa, além de desencantar, vou te petrificar até o fim do dia. — Sentenciou. — Humpf — A Shura deu as costas aos dois — Não vale a pena mesmo. Quando der mais atenção à sua conjuração do que ao seu cabelo oleoso, voltamos a conversar. — Não retruque — Aconselhou a Feiticeira ao homem. Ele, tomado pelo orgulho ferido, pegou um jellopy do chão e o jogou na direção dela. — TOMA ESSE JELLOPY PRA TE AJUDAR A PAGAR PRODUTOS DECENTES, CHINELONA! Ela parou por alguns instantes, mas continuou logo em seguida. — Fechou o Stand-Up de hoje? — a feiticeira baixou a cabeça, olhando por cima de seus óculos vermelhos. — Tsc — ele puxou um pequeno recipiente dourado do manto, retirou uma pequena asa rosada de dentro dele e guardou-o — Não falte ao treino amanhã! — gritou. O jovem ao lado de Arsênio levantou-se prontamente — Torre de Geffen às 05h! O Arcano, então, esmagou a asa fechando sua mão, sumindo logo em seguida. — Acabou o show pessoal, podem voltar ao normal. — disse ela, batendo palmas. Dezenas reapareceram no campo, desfazendo suas defesas. O dueto apertou as mãos, profissionalmente, e o Bardo voltou a tocar uma feliz melodia enquanto a Cigana guardava sua guitarra. Os Arruaceiros reapareceram de seus esconderijos mágicos, e, como a maioria já havia acabado de comer as pipocas, juntaram e puseram os saquinhos vazios no carrinho de Pablo. — Que irônico vocês juntarem o lix0 — resmungou ele, ainda amarrado. Um dos homens olhou para o mercador e caminhou até a árvore em que estava preso. Com um golpe rápido de adaga, desamarrou-o. Em seguida, caminhou até o carrinho e depositou várias moedas ali. — Bom... valeu. — disse o comerciante. Pablo pegou o carrinho e seguiu para Prontera, feliz. Mas esse sentimento infiel só durou até perceber, alguns minutos depois, que o dinheiro depositado no carrinho era o seu próprio, roubado de seu bolso. Um sacerdote surgiu do portal da cidade, olhou à volta e retornou para a capital, reaparecendo em seguida com diversos aprendizes. — Bom... — Arsênio levantou-se, vagaroso — hora de voltar ao trabalho — disse, pegando a mochila e equipando-a — PENACHO! BORA! — gritou, caminhando até o portal. O Grifo ainda rolava no chão, distante, mas foi ao encontro do Guardião assim que chamado. Ele grunhia, reclamando. — Qual foi? — questionou Arsênio, analisando o corpo do grifo. Penacho abanou as asas e apontou para as costas com o bico. — Espera aí. — ele esticou o braço, enfiando-o entre as penas do animal — Ahá! Achei! — e fez força para puxar algo — Não quer sair! O Guardião posicionou-se melhor, e, com as duas mãos, puxou. Quando fazia extrema força e o grifo já resmungava de dor... saiu. E voou longe, fazendo Arsênio cair. O pedaço de madeira vermelho e espinhoso caiu no meio de várias pessoas que conversavam sobre a batalha que passara. Um Poring, criatura inofensiva e conhecida por pegar tudo o que há no chão, saltitou rápido e engoliu o galho, mas uma espadada o partiu ao meio. Um dos aprendizes o havia atacado. O menino ficou muito contente pelo golpe, mas o som de madeira se partindo não era normal. Um círculo negro e relampejante expandiu-se até ficar com a altura de um humano, e, na mesma velocidade que cresceu, contraiu-se e sumiu. Em seu lugar havia algo. Com uma aura fantasmagórica e olhar cinzento, uma criatura vestida com uma sobrepeliz forrada de lã e um cajado negro fitava todos. Os aventureiros estavam paralisados, sem saber como reagir. As conversas foram silenciando uma após a outra e ninguém arriscava qualquer movimento. O aprendiz, caído sentado com o impacto da invocação, olhava-a, estremecido. Antes que pudesse correr, cuspiu sangue e foi alçado por uma lâmina comprida que atravessara seu pescoço. A criatura revelou-se e ergueu o aprendiz para o alto, sentindo o sangue quente escorrer pelo seu braço. O grupo de Arruaceiros ficou invisível o mais rápido que pôde, mas um deles se debatia, preso pelo braço por algo que não podia ver. Uma lâmina de adaga o degolou devagar, fazendo sangue espirrar no rosto de várias pessoas. Seu assassino era uma versão cinzenta deles, sem expressões faciais nem compaixão. A primeira criatura, Arquimaga, estendeu os braços para frente. Atrás dela, um a um, foram surgindo espectros como ela, de diversas classes, vazios e calados. — Psiu — sussurrou Arsênio para Penacho. O grifo virou a cabeça devagar, com olhos arregalados de medo. Com um passo calmo e silencioso para o lado, os dois entraram no portal para Prontera. ~~Obrigado por apreciarem a história até o fim. Caso tenham ilustrações para enviar e ajudar a deixá-la mais rica, sintam-se a vontade para me procurar. Dicas, ideias e sugestões, podem me mandar mensagem por aqui ou no Discord oficial. Ótima leitura! Obs: Comentem as referências que encontrarem! Vamos ver quem as acha hihi.
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A Fábula do Cavaleiro As Espadas Lendárias Prólogo Há muito tempo, desde que o Midgard se tornou o lar dos seres humanos, sempre houveram aqueles que lutavam em prol da justiça, liberdade, igualdade, honra. Muitos guerreiros surgiram para proteger a humanidade contra os ataques de toda a sorte de criaturas e raças. No início, usávamos clavas, pedaços de madeira. Paus e pedras. Com o tempo, outras formas de armas foram criadas para exercer essa proteção, armas que apesar de serem criadas até como forma de exibição de poder e habilidade, tinham o intuito de fazer com que os seres humanos pudessem sobreviver às eras de calamidade há muito esquecidas. Talvez o melhor exemplo que tenhamos na história tenha sido a espada. Um pedaço de ferro fino, temperado e amolado para que pudesse cortar, perfurar ou esmagar usando seu peso. Versátil na arte de matar, mas uma peça que simbolizava também a honra. Bom...era assim que deveria ser. A ideia de estudar magia veio justamente do mesmo princípio de estudar a arte da espada. Assim como os cavaleiros foram adotando práticas e técnicas de combate para melhorarem seu desempenho na nobre tarefa de proteger a humanidade, os magos vem se aprimorando na habilidade de moldar a magia da forma como melhor lhe servir. Infelizmente, tal como existem os espadachins ansiosos por poder e glória, os magos também podem cair em depravação por conta de seu desejo e em como a magia pode lhes parecer uma ferramenta tentadora e livre. Aliás, parte da minha tese como professora se dá por encontrar maneiras mais seguras e úteis de usar a magia como uma extensão natural do corpo, não apenas como arma ou forma de comodidade. A humanidade deve muito à própria natureza por ter esse benefício de poder usar a magia através de nossos catalisadores ou dons inatos. Como citei antes, tudo se identifica com a forma como os cavaleiros surgiram e como são hoje em nossa sociedade. Apesar de não terem os mesmos dons mágicos que os magos, eles demonstram grande potencial de aprendizado e de resiliência em meio às grandes evoluções e adaptações da humanidade. Enquanto formas de uso da pólvora para criar armas de grande destruição em rápida cadência foram descobertas e empregadas em Einbroch, a tecnologia criada da época dos Guardiões (até então um mistério considerando a época) agora é usada para criação de autômatos de combate guiados pelos mecânicos de forma que pareceria ingênuo por parte de homens e mulheres brandirem pedaços de ferro para atacar ou defender. Mas para a surpresa de muitos, eles ainda continuam a lutar com suas espadas e lanças. Armas melhoradas por magia ou por minérios ainda desconhecidos, porém não muda o fato de que eles se mantém sempre adaptados. A magia deve seguir o mesmo curso. Devemos sermos melhores e mais eficientes... - Ora, escrevendo sua tese, Professora Layla? - Um homem de idade avançada, corpulento, com um protuberante bigode quase escondendo um sorriso sincero olhava para as anotações em cima da mesa. Uma jovem estava quase debruçada na mesa, escrevendo com caneta tinteiro sobre os pergaminhos que trazia em sua bolsa e colocava rapidamente para escrever, conforme descartava as que julgava imperfeitas. Vestida formalmente, a professora virou-se para o companheiro de viagem. Seus cabelos um pouco longos e quase azulados reluziam as chamas das velas acesas à sua frente, enquanto seus olhos verdes fitavam o gentil senhor ao seu lado na mesa. - Não há tempo à perder, não é padre Honorius? - Respondeu Layla, com uma gentileza gratificante. - De fato. Há muito o que devemos fazer. - O gordo senhor voltou a observar à sua frente. Dentro do aeroplano, os dois estavam em uma cabine mais suntuosa, separada dos demais passageiros, dispondo de mesas e bancos mais acolchoados. Sua cabine ainda ficava colada na parede que dava vista para fora do aeroplano. À frente deles estavam outros passageiros em cabines semelhantes, todos de alta pompa. - Me alegra saber que aceitou esta viagem. - Claro... não há nada nesse mundo que me empolgue mais do que uma busca por conhecimento, ainda mais vindo de minhas próprias pesquisas. - A jovem professora apoiou seu cotovelo à mesa e repousou o queixo em sua mão, mirando o céu pela janela. Mantinha um sorriso sereno. - Finalmente...vou poder realizar meu sonho... Por entre as nuvens, o aeroplano começava a descer e diminuir a velocidade. Era possível ver um hangar de pouso para a gigantesca máquina voadora, e logo mais a frente as construções antigas e rústicas da cidade sede dos espadachins, Izlude. Honorius levantou-se de sua cadeira e se dirigiu para o convés, aguardando o momento de descer do dirigível. Layla, no entanto, continuava a admirar a paisagem. Franziu o cenho e seus lábios desmancharam o sorriso sereno em uma expressão mais séria e preocupada. - Finalmente...vou conseguir encontra-lo...
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1 A mercadora e a Criadora LadyTetra é uma jovem que perambulava por Rune-Midgard. Após se tornar mercadora, ela exerceu sua principal função, em Prontera Sul, realizando diversas vendas. Mas um dia cansada desta vida de vendedora, ela resolveu mudar sua profissão. Em seus passeios pelo continente, encontrou uma linda mulher com cabelos verdes trançados e uma capa vermelha sobre seus ombros, trazendo um carrinho decorado com belas flores portando inúmeras poções. Curiosa aproximou-se tentando puxar assunto. – Olá. Sou LadyTetra, desculpe o incomodo. Notei seu carrinho. Você também é uma mercadora? – Não mais. Hoje sou uma cientista! Disse a mulher. Lady ainda não conhecia bem sobre as profissões existentes, então ficou ainda mais curiosa. – Mas para ter um carrinho, não tem que ser um mercador? – Sim, porém eu já passei por esta fase. Depois de muito estudar, eu me interessei pela ciência da criação de poções e hoje sou uma Criadora. Tenho amigos da mesma área que eu, mas que se especializam em outras coisas. - Invoca seu Homúnculos – Veja, este é o Bob. Ele é uma criação de uma amiga minha que se especializou em vida artificial. Bob era uma gelatina com olhos. De certo, uma figura estranha que se movia sozinha mas que não parecia demonstrar nenhum tipo de pensamento. Notando o interesse da garota, a Criadora continuou. – Existem outros diversos tipos de Homúnculos que podemos utilizar, você pode escolher qual quiser. Mostra um catálogo com todas as criaturas em posse da guilda dos alquimistas. – Nossa, que lindo este carneirinho. Quero um pra mim. Disse Lady. Percebendo que conseguiu convencer a jovem, a Criadora soltou um leve sorriso e a convidou para conhecer a guilda dos alquimistas. Seguindo viagem para a cidade de Al de Baran, Lady foi levada até a guilda onde conheceu pessoas bem excêntricas, estudiosas, e de certa forma com um pouco de loucura ao seu redor. Com a decisão tomada, a jovem estudou por algumas semanas até que conseguiu passar no teste para se tornar uma cientista. Logo após sua vitória, procurou imediatamente pela criadora para conseguir seu almejado carneirinho. A criadora começou a ser tutora da pequena Lady, e se pôs a ensinar os caminhos da ciência. Mas Lady não se interessava em criar poções, ela queria se aventurar pelas cidades e feudos, descobrir terras novas, entrar em cavernas escuras e encontrar itens valiosos. E a criadora reconheceu este desejo. Após alguns meses de treinamento ao lado de seu carneiro, apelidado carinhosamente de Nanna, a alquimista LadyTetra foi promovida a criadora pela sua experiência em combate e aventuras. Ao tornar um Criador, obtêm várias vantagens como permissão para utilizar a biblioteca secreta, entrar em salas antes trancadas, e ficar a par de informações mais escondidas da guilda dos alquimistas. E foi através dessas vantagens que Lady descobriu sobre uma possível ameaça que estava se espalhando. 2 A reunião Uma manhã durante seu estudo sobre a criação de plantas artificialmente vivas, ela ouviu na sala ao lado uma pequena reunião dos altos patentes da guilda. Os Bioquímicos. Nesta reunião, eles pareciam meio furiosos com as pessoas do continente. Diziam ser menosprezados e chamados de cocotos, simplesmente por inveja da sua ciência, que provia um grande arsenal para batalhas. Mesmo com um certo grau de inteligência, muitos não sabem o real significado da palavra “Cotoco” mas mesmo assim é uma palavra muito utilizada pelos cidadãos runi-midgardienses. Com sua curiosidade que mataria qualquer Doram. Lady aproximou-se das paredes e começou a ouvir mais da reunião. As pessoas nela realmente estavam irritadas, e foi decidido convocar todos os membros da guilda dos alquimistas para uma reunião geral imediata. Lady também recebeu o convite. “CONVIDAMOS A TODOS OS MEMBROS PERTENCENTES A GUILDA DOS ALQUIMISTAS PARA A GRANDE REUNIÃO GERAL. SUA PRESENÇA É OBRIGATÓRIA, E SUA FALTA SERÁ PUNIDA. O ENCONTRO SERÁ NA PRIMEIRA NOITE DA PRÓXIMA LUA MINGUANTE NA CIDADE GELADA DE LUTIE.” Por toda Midgard o burburinho se espalhava sobre os alquimistas estarem tramando algo. Era possível ver por todos os mapas pequenas reuniões de membros da guilda discutindo sobre o que aconteceria no futuro. Muitos deles ainda não tinham ideia do que estava acontecendo, e a carta recebida para o encontro passava uma certa desconfiança. Passaram-se duas luas, e a noite minguante se aproximava. Apreensiva, Lady contatou sua mentora, que já era uma Bioquímica. – Ola mestra. Estou um pouco incomodada sobre esta reunião. Confesso que ouvi algumas histórias e não gostei de seu desfecho. – Ola Tetra, a reunião será para tratar de assuntos muito importantes. Nossa guilda está passando por alguns problemas com outras pessoas e precisamos resolver isso de uma forma que tenha mais notoriedade. Por favor venha a reunião e tudo será explanado. - Disse a mestra. 3 A revelação Sem alternativas, e com a chegada do novo dia. Lady seguiu viagem para Lutie, onde encontrou a cidade lotada de alquimistas e suas promoções, com diversos homúnculos de todos os formatos. Lutie era uma cidade temática natalina. Havia neve por todo lado, e sua população gentil foi retirada do local para não vazar fatos sobre o que ocorreria ali. Subindo num palco improvisado, o líder da guilda dos alquimistas se pôs a falar. – Meus caros amigos e colegas. Já é do conhecimento de todos a forma que somos tratados por toda a terra de Midgard. Somos exilados, menosprezados, e nossas crianças sofrem bullying. Já basta de passar por essa humilhação. Somos a guilda que detém o maior conhecimento. Somos os confeccionadores que distribui poções por toda a vastidão desta terra e ainda assim não somos reconhecidos como devemos. Já está na hora disto acabar. Vamos mostrar a eles o que a nossa tecnologia é capaz. Vamos dar aos cidadãos midgardianos um gostinho do terror que podemos causar. Por todo lado ouvia-se gritos e ovacionamentos. A maioria dos presentes já teve algum desentendimento por conta dos maus passados. Era uma coisa terrível, mas era verdade. Os alquimistas vem sofrendo e não é a pouco tempo. Mas mesmo sabendo disso, Lady não apoiava um ato que fosse tão cruel quanto, afinal isto não os tornariam melhores, e sim iguais ou talvez ate piores. Houve diversas discussões durante a reunião e decisões foram tomadas. De imediato os membros já começaram a se preparar. Juntando seus materiais, poções explosivas, ácidos, galhos secos, galhos sangrentos… Algo de muito ruim estava pra acontecer e repercutiria muito. 4 A decisão LadyTetra, uma criadora, membro da guilda dos alquimistas, estava estudando para se tornar uma Bioquímica, e sem escolhas, fazia parte de todos os acontecimentos. Mas sua índole não permitia isto. Em seu subconsciente, ela sentia-se mal por tudo que estava por vim. De pronto, decidiu alertar a população. Com pequenas mensagens não tão direta, ela falava sobre a guilda está tramando algo. Mostrava os acontecimentos estranhos em Prontera sul, que acabavam com as mortes de muitos mercadores por congelamento. A população começou a entrar em pânico. Todos sabiam do poder dos alquimistas, e que se eles decidissem algo, ninguém poderia parar-lhos. Tudo estava fadado ao fim. Já era previsto uma catástrofe, e Prontera estava sem um rei. Medidas preventivas não poderiam ser tomadas sem um comando. A guilda dos espadachins sabendo deste fato, tomaram uma rápida decisão de impor o comando militar. Cavaleiros e templários resolveram assumir o controle de Prontera, decretando lei marcial, e protegendo-a. As famílias que estão disputando o trono tentaram se impor, mas os espadachins afirmaram que ainda não são maduros o suficiente para intervir. Os políticos de Schwarzwald estão bem decididos e acreditam que não devem se preocupar pois confiam na sua tecnomagia. Assim como os sacerdotes acreditam que Freya os protegerão, no reino de Arunafeltz. 5 O Ataque O primeiro movimento dos alquimistas foi realizado. Uma queima em massa de galhos secos no reino dos esporos, onde treinam os novatos. A população de Payon entrou em pânico. Nunca haviam visto tantos monstros diferentes de uma única vez. As florestas ao redor da cidade devem permanecer inabitadas por dias, até semanas, devido a enorme quantidade de monstros, o que dificulta muito para os aventureiros limpar a área. Prontera Sul ficou em alerta, pois sabiam que seriam os próximos. Passou-se algumas semanas e nenhum ataque foi notificado. A população se acalmou, porém este foi seu erro. Era fim de tarde, quando a vila dos orcos foi destruída por um mar de monstros que saiam atropelando tudo em seu caminho. Ao longe era possível ver os alquimistas passando com seus carrinhos sobre diversos galhos secos, esmagando-os. Muitos bebês orcs pereceram, o que afetou bastante na ecologia do local. Simultaneamente também foi atacado os arredores de Rachel, onde os mais destemidos aventureiros caçavam os terríveis Roweens. Mas logo retornou a sua normalidade. A noite se aproximava, e alguns Bioquímicos circundavam Prontera. Ali era o local onde mais sofriam. Guardiões Reais montados em seus grifos e portando suas brilhantes armaduras prateadas e douradas. Cavaleiros em seus impetuosos dragões, caçadores utilizando sua visão para identificar o número de inimigos, ao lado de seus lobos. E um bardo, parecia bêbado, cantando uma canção estranha, segurando uma garrafa e um violoncelo. Todos se preparavam para o ataque. Sacerdotes conjuravam proteção para as muralhas da cidade; os mercadores foram evacuados; lutadores da igreja de Odin chegavam exibindo seus corpos musculosos envolto num tecido branco estampado com chamas. Prontera estava cercada. Neste momento, LadyTetra estava em uma hospedaria de Izlude, e não fazia ideia do que estava acontecendo. Uma fenda se abre no portão de Prontera e todo o chão começa a tremer. Assustados todos olham e avistam uma legião de enormes robôs passando pela fenda e se prostrando em frente aos portões. A guilda dos mecânicos veio ajudar. Era surpreendente a quantidade de membros do exército dos alquimistas. Porem a aliança de Midgard também não ficava para trás. Havia gente de todas as cidades, várias guildas se juntaram para defender suas casas. Um grande embate estava para começar. 6 A Guerra O líder Bioquímico deu um passo a frente e contou tudo que já havia passado nas mãos dos midgardianos. Sua frustração era clara e seu ódio era visível. Mesmo o líder dos espadachins tentando, não foi possível convencer-lhos a reconsiderar. Foi proposto uma anistia, mas a este ponto, a batalha já estava inevitável. Sacando de seus carrinhos, os alquimistas começaram a arremessar poções, que ao tocarem o chão explodiam deixando um rastro de fogo. Cavaleiros eram queimados por poderosos ácidos, e estremeciam de dor. Os lutadores partiam para cima utilizando golpes com suas palmas, nocauteando vários inimigos, mas não era suficiente. O ataque continuara. Atiradores de elite matavam um a um com flechadas certeiras no coração. Ambos os lados estavam perdendo pessoas. Frascos eram arremessados, mas por algum motivo nenhum acertavam o bardo. Ele cambaleava, com sua garrafa na mão, seu pesado violoncelo para cima, e nenhuma gota de sua bebida caia. Os guardiões entraram na batalha. Sua armadura os protegiam dos ácidos, mas o calor infernal das poções de fogo os atrapalhavam. Mesmo assim com suas afiadas lanças, penetravam o corpo de diversos criadores. As planícies que antes eram verdes, tornaram-se vermelhas. A batalha durou horas, e o sangue só aumentava; nenhum exercito cedia. Os membros da cidade de Geffen eram contra esta guerra e não se aliaram a nenhum dos lados. Mas toda aquela comoção estava atrapalhando seus estudos sobre os elementos da natureza. Foi então que o líder da guilda dos bruxos resolveu intervir. Já estava amanhecendo. O sol nascia e o dia clareava. O chão estava escarlate. A luta era intensa, e o dia claro de repente escureceu novamente. Os mais desavisados não entenderam o que tinha acabado de acontecer. O clima mudou totalmente, quando um jovem mecânico grita: – Corram, os magos chegaram. Na mesma hora a batalha para. Todos se entreolham e pensam em fugir. Quando dão as costas e tentam correr, enormes barreiras de gelo os contem. Barreiras de fogo os queimam. – Estamos presos. Disse o líder dos Espadachins. – Agora, tudo isto foi por nada! Exclama o líder dos Alquimistas. O ar ofegante dos guerreiros saem como névoa de duas bocas. O suor de todos começa a congelar. A multidão em pânico tenta se mover, mas seus pés estão petrificados. Jovens que antes sedentos por sangue, agora estão assustados. Numa brilhante luz, desce planando como um anjo uma linda garota de cabelos azuis. Utilizando uma túnica preta, e um cajado que brilhava como a luz da lua. Ela diz duas palavras: – Jack Frost! Todos ao seu redor são imediatamente congelados. Os lutadores de Odin tentam quebrar o gelo com o poder de seus espíritos, mas é uma tentativa em vão. O congelamento era poderoso de mais. A graciosa Arcana recita com sua linda voz: – Vocês entraram numa guerra sem sentido. Profanaram as terras de nossos ancestrais. Destruíram florestas. Acabaram com os animais, com os orcs e desanimaram os aventureiros iniciantes. Agora receberão a pior punição por seus atos. A morte não será suficiente! Hell Inferno. Todas as pedras de gelo contendo ambos os exércitos começam a queimar com um fogo negro. Havia gritos por todos os lados. Muitos rolavam no chão. Outros tentavam parecer fortes. Mas todos estavam sofrendo queimaduras dolorosas de uma chama que não se apagava. A chama os queimou por um dia inteiro, muitos desejavam a morte, porém a arcana comandava aos sacerdotes para que não permitissem que ninguém morressem, apenas sofressem. – A batalha, acabou! Exclamou a maga. LadyTetra acorda de seu sono que levou um dia e duas noites. Ouviu alguns barulhos durante, porém com sua preguiça não quis levantar para ver do que se tratava. Ao sair pela cidade de Izlude, via várias pessoas feridas e não entendeu o que estava acontecendo. Partindo para Prontera, encontrou a cidade em um caos. Não havia mercadores realizando vendas. Todos a olhavam de forma estranha, afinal ela era uma criadora. Mas ninguém ousou falar uma palavra sequer. Prontera sul estava em maus bocados. A terra antes plana, agora estava esburacada, com poças de sangue apodrecendo. Corpos de pessoas empilhados em um canto. Parentes próximos dos mortos chorando. A visão era triste de mais. O que passou, agora ficaria na mente de todas as pessoas do reino por muito tempo. Tudo causado apenas por maus tratos a uma profissão. Alguns dias depois, ainda sentindo dores das queimaduras, o líder dos espadachins em seu escritório exclamou: – Isto não vai ficar assim. Os magos irão nos pagar. Ouvindo a história de tudo que ocorreu, pela senhoria da pensão, Lady pensou consigo: – Os magos não perdoam.
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Galera, venho trazer uma historinha em cima da quest de Brasilis. Por favor perdoem a escrita pois ainda não tenho costume. Espero que se divirtam. Boa leitura Assassinato no museu. Em um dia de inverno, já era tardezinha, sol se pondo, quando a aventureira Kissa Graylock chegava em Prontera logo após uma jornada pelas terras de Geffen. Passando por suas ruas, ela ouvia os gritos dos mercadores e desviava de seus carrinhos com inúmeros produtos. Tentada com as brilhantes espadas e machados que via em seu caminho, segurava-se controlando seus pensamentos e desejos. Seguindo para a Catedral de Prontera, no intuito de fazer um relatório sobre atividades estranhas notadas na antiga cidade de Glast Helm, a aventureira encontra um quadro de notícias, o qual resolve ler. Em meio a várias notícias do dia, uma em especial lhe surpreende. Um caso de Assassinato em Brasilis. Lembrando que possuía alguns conhecidos em Brasilis, que fez amizade quando pesquisava sobre uma tal Loura do Banheiro, Kissa se desespera. Com um aperto no peito, assim que terminou seu relato na Catedral, foi à loja de ferramentas para preparar seus consumíveis e partiu para Alberta, através da tecnomagia utilizada pelas funcionárias Kafra. Em Alberta há um porto que realiza viagens para várias cidades e nações pelo mundo. Rapidamente, Kissa corre atrás de um marinheiro que a pudesse levar a Brasilis. Brasilis é uma cidade temática, possui uma boa praia em que se pode relaxar em dias de estresse; também ha frutas típicas do local, museus e hospedarias para quando for passar mais que um dia na cidade. Chegando na cidade, Kissa seguiu até praça central onde notou uma locomoção anormal. A população estava estranha, afinal assassinato é coisa séria. Na praça, encontrou o Agente Peralta, uma das autoridades da cidade. Perguntando ao Agente sobre o ocorrido, ele lhe contou que o homicídio havia ocorrido no museu e que o Curador-chefe encontrou o corpo no local. Também lhe falou um pouco sobre as investigações, já que a garotinha resolveu o caso do banheiro anteriormente. Sobre o caso, ele contou que já havia alguns investigadores no local, porém ainda não foi possível descobrir o motivo, nem o executor do homicídio. Os investigadores eram quatro jovens e um cachorro que curiosamente falava, mas na presença de estranhos ele fingia latir. Correndo pro museu e subindo suas escadas, a aventureira encontrou os investigadores reunidos discutindo sobre o caso. Ao se aproximar eles acharam estranho e já notificaram que era uma área proibida pois era cena de um crime, e que mesmo assim muitos aventureiros estavam indo ali para ver a situação e eles não gostavam disto. Kissa começou a enrolar a galera e logo eles perceberam um interesse a mais do que apenas ver a situação. Com isto, os investigadores resolveram contar o que sabia sobre o caso. A vítima era o Sr. Fortunato, o novo dono do museu, que foi encontrado, já morto, pelo Curador-chefe quando chegou ao trabalho. Ainda não se tinha pistas sobre o ocorrido, então eles sugeriram que fosse encontrar a esposa da vítima para saber a versão dela disso tudo. A Sra. Fortunato encontrava-se na estalagem ao leste do museu. A esposa da vítima estava em seu quarto aos prantos. Subindo as escadas e chegando ao quarto, Kissa logo nota que a senhora rapidamente esconde algo em seus bolsos. Com educação, a aventureira se aproxima e indaga sobre o incidente. Já cansada de dar seu testemunho aos investigadores, ela mais uma vez se posta a falar. — Não me disseram se houve algum tipo de roubo, o Sr. Fortunato era uma boa pessoa, então não sei o que pode ter causado esta tragédia. — Então melhor voltar ao museu – falou Kissa suspirando – e confrontar alguns dos trabalhadores do local. De volta, começando pelo Curador-chefe. — Curador, me fale sobre o momento em que encontrou o corpo. — Durante a noite, vi uma movimentação estranha no museu e vim averiguar. Chegando aqui encontrei o pobre coitado jogado no chão. Assustado chamei a polícia. Passando para Cardoso Duvidoso, que se encontrava perto de alguns policiais. — Cardoso, o senhor notou algum tipo de sumiço ou roubo? — Senhorita, procurei em todo canto mas tudo está em seu devido lugar. Menos um medalhão que o Sr Fortunato usava no pescoço. Parecia ser bem caro. Retornando aos investigadores, eles alegaram não saber nada sobre a peça. Então Kissa resolveu voltar a viúva pois lembrou que ela tinha escondido algo em seu bolso. Chegando no quarto da Sra. Fortunato — Senhora, percebi que na outra hora tu tinhas escondido algo nos bolsos. Poderia me dizer do que se trata? — Não era nada de importante. — Disse a viúva se esquivando — Apenas um medalhão velho. Com lágrimas nos olhos a senhora retira dos bolsos um medalhão dourado e lhe conta sua história. — Há muito tempo, eu tinha presenteado Fortunato com um medalhão que possuía uma foto nossa. Eu também tenho um idêntico, assim cada carregava o seu. Mas eu não sei porque alguém quereria algo tão pessoal. De volta ao museu, Kissa conversa com o cachorro e seus companheiros. Pergunta sobre formas de entrar no museu e estes lhe contam que descobriram uma passagem secreta que dava diretamente numa sala ali perto. Esta passagem vinha da casa dos antigos donos do museu, que eram meio excêntricos e estranhos. Indo até o curador-chefe e indagando sobre a casa e como acessar-lha, ele lhe diz que ha duas chaves, uma dele e outra da Sra. Fortunato. O caso é que a dele tinha se perdido e ele não conseguiu encontrar. A aventureira preferiu não ir incomodar a viúva mais uma vez, então procurou outra forma de entrar na casa. Dirigindo-se para a casa, bateu à porta mas não houve nenhuma reação. Olhou para os lados e chutou a porta porém esta se manteve intacta. Mais uma vez verificou se ninguém estava olhando, e se jogou com todo o peso de seu corpo, deixando a porta em pedaços. A casa possuía um ambiente estranho e escuro, como uma masmorra. Era um cenário espantoso e mórbido. Lembrava muito o Vale de Gyoll, Nifflheim. Começando a vasculhar, no canto tinha uma estante de livros, onde Kissa encontrou uma chave escondida no canto interior da estante. Seguindo para a sala ao lado, logo notou uma lanterna com formato muito estranho, na qual quando tocou, abriu um portal no chão. Este portal a jogou para a outra sala num instante. Nesta segunda sala, havia umas escadas e ela as subiu. Na sala superior, havia outra estante de livros ainda maior, cercada por algumas caveiras. Ao se aproximar de uma das caveiras para mexer nos livros e verificar se achava outra chave, esta soltou uma fumaça que rapidamente circundou a aventureira e a teletransportou para um outro local da casa. Assustada, ela olhou em volta, nesta nova sala, e viu um dispositivo que parecia um tipo de marcha. Foi até ele e começou a movê-lo para ver o que aconteceria. Ela notou que com uma certa sequência de movimentos, sempre fazia um som como um “track”, logo pensou que assim poderia esta ativando alguma coisa. Memorizou a sequência que produzia o som, e a repetiu de forma total, abrindo o dispositivo, que outra vez a teleportou. Desta vez ela caiu em um quarto onde havia várias camas e ao lado de cada cama um criado-mudo. Rapidamente ela foi verificar os criados-mudos para ver se não tinha algo escondido ali. Não encontrando nada, ela se sentiu incomodada no escuro e notou alguns candelabros e começou a acendê-los. Um candelabro em específico soltou outra fumaça que a jogou em outra sala. — Isso já tá ficando irritante! — Exclamou espirrando — E cheio de poeira. Nesta nova sala tinha um grande Órgão sombrio, que tocava sons fúnebres quando o vento passava entre seus tubos. No chão, próximo ao órgão, ela encontrou um bilhete que tinha uma mensagem que parecia algo romântico. Logo ela imaginou que seria algo entre o Sr. e a Sra. Fortunato. Sem saber o que fazer, e presa naquela sala. Ela passou os dedos pelas teclas do Orgão imitando um som que havia ouvido em Nifflheim, quando de repente um estrondo. Um buraco na parede se abria com uma ponta de luz ao longe. Curiosa, ela entrou na passagem e saiu na sala onde foi encontrado o corpo do dono do museu. Rapidamente a heroína foi contar aos investigadores sobre sua experiência na casa dos antigos donos e lhes mostrou a carta encontrada e a chave. Eles examinaram e descobriram duas impressões digitais na carta, uma da aventureira, e outra do Curador-chefe. Com isto as suspeitas aumentaram drasticamente. Ela foi verificar sobre a existência da carta com a Sra. Fortunato. A viúva lhe contou que aquela era a carta que ela escreveu para o marido e o entregou junto ao medalhão. Perguntou sobre a chave da casa pertencente a viúva e mostrando a que tinha encontrado. A senhora procura em uma gaveta do armário, e puxa uma chave idêntica a que a aventureira encontrou. — Agora tudo faz sentido. Disse Kissa. Na cabeça da aventura tudo começou a se encaixar. Ela voltou aos investigadores e lhes confirmou que a suspeita maior era o Curador-chefe. — Ja é hora. Vamos prender-lho! — Precisamos fazer ele se entregar. Ops, Au Au. Disse o cachorro. Pensando nisso, Kissa foi conversar com o curador, e lhe contou que acreditava que a Sra. Fortunato fosse a culpada e mandaria prendê-la. — Sabia que uma hora isto seria resolvido — Disse o curador com um sorriso maligno — rsrsrsrs. Percebendo o sorriso, ela o confrontou falando da carta encontrada. O curador mudou totalmente sua atitude. Entrando em desespero, ele fugiu para a floresta que circunda Brasilis. Rapidamente a aventureira montou em seu Peco, e junto com os investigadores, todos foram atrás do fugitivo. Conseguiram alcançá-lo em baixo de uma cachoeira já no final da floresta. O prederam e trouxeram-no de volta, entregando-o para o Agente Peralta, que o colocou atrás das grades após da sua confissão. O Curador confessou ter roubado o medalhão para poder vender-lo. Porem ele não queria matar o Sr Fortunato, apenas desacordá-lo, mas a pancada foi muito forte e ele acabou vindo a óbito. Sem saber o que fazer, o curador atirou o medalhão na privada. Esta hora ele já deve está nos esgotos de Brasílis. Caso Encerrado.
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Olá galera. Anteriormente postei esta história no face, e com a volta do forum, gostaria de ver mais de histórias de fundo para personagem por aqui. Desde já, agradeço pela leitura. Ley Seraph é uma garota órfã, nascida na cidade Lighthalzen, República de Schwartzwald. Sua mãe faleceu durante o parto; seu pai foi comprar cigarro na Vila dos Orcs, e, devendo a um dos Orcs Guerreiros, foi morto pelo Senhor dos Orcs em represália a sua dívida. A pequena garota cresceu se alimentando de esporos de cogumelo deixados por alquimistas que passavam pela cidade, e bebendo água praticamente envenenada de um rio que passa pelos redores, onde uma certa corporação despeja seus lixos tóxicos dos laboratórios. Sofrendo bullying por todas as crianças da cidade, além de rejeitada pelos adultos, Ley sempre viveu solitária. Há alguns anos, durante acontecimentos catastróficos na cidade de Morroc, todo o Reino de Rune-Midgard, República de Schwartzwald, e Sacro-Imperio de Arunafeltz mobilizaram forças para impedir o avanço do caos. Perante isso, houve uma grande movimentação de aventureiros por todas as terras. Ley sempre curiosa, observava todos aqueles aventureiros que passavam por sua cidade. Um dia normal embora movimentado, durante uma manha, quando Ley catava os esporos jogados e revirava lixos em busca de alimento, um aventureiro com uma grande armadura reluzente, uma cruz no pescoço e diversos adereços religiosos em sua armadura, abordou a garota. Rapidamente ela correu por medo pela sua vida. Porem montado em seu imponente grifo, o aventureiro rapidamente alcançou a menina e a segurou pelos braços. Com compaixão nos seus olhos, o aventureiro contou sobre a sua vida para a garota, falando que também era órfão e como conseguiu superar os problemas do dia a dia. No intuito de ajudar, ele lhe contou sobre os aventureiros e sobre as grandes guerras que estariam pela frente. O que encheu os olhos dela que sempre teve curiosidade sobre todos estes casos. Notando este interesse, o aventureiro deu-lhe uma Faca e um Capote de Algodão para que ela pudesse utilizar, e algumas moedas para poder viajar e se alimentar. Ele a levou para a academia da senhorita Sprakki, e lhe disse que era pra ela treinar, ficar poderosa e se juntar a guilda dos aventureiros para defender o mundo de todo mal que o circunda. A partir deste momento, Ley Seraph se tornou uma aprendiz no campo de treinamento, aprendeu sobre as classes e utilizando seu veterano como exemplo, se tornou uma Espadachim. Com os grupos, ela treinou e conseguiu avançar nos seus feitos. Se juntou ao grupo Eden, onde conseguiu equipamentos melhores e pôde avançar até conseguir se tornar uma Cavaleira Templária. Durante toda sua jornada como Templaria, Ley conheceu vários aventureiros e fez inúmeras amizades. Batalhou contra Orcs, Hodes, Petites, Roweens e passou pelo inferno dos Magmarings, aquela terra quente e ardida. Quando finalmente conseguiu atingir o potencial máximo em sua evolução(e sua almejada aura), ela visitou a biblioteca de Juno, e leu a cópia do livro de Yimir. Com os ensinamentos da Valkyria, Ley se tornou uma dos Einherjar, os poderosos guerreiros do Deus Odim. A partir disto, Ley reviveu seus treinamentos e finalmente atingiu o nível de Paladina. Hoje como Paladina, Ley está mais uma vez tentando superar seus limites, para um dia poder lutar na grande guerra santa que está por vir.
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[TABLE=class: cms_table_outer_border, align: center] [TR] [TD]Nome[/TD] [TD]Flor do Luar Surtada[/TD] [/TR] [TR] [TD]Autor[/TD] [TD]guto[/TD] [/TR] [TR] [TD]Gêneros[/TD] [TD]Romance, fantasia[/TD] [/TR] [TR] [TD]Sinopse[/TD] [TD]Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Nunc elementum, leo quis facilisis rhoncus, nulla nibh luctus ante, at imperdiet tellus massa vel erat. Integer rhoncus finibus nisi at hendrerit. Nulla sed purus nec arcu malesuada pulvinar ut a nisi. Fusce imperdiet purus at tortor pulvinar, eu bibendum augue accumsan. Integer nec libero velit. Suspendisse cursus odio vel vulputate dictum.[/TD] [/TR] [/TABLE] Escute alguma música que te deixe em um clima emocional enquanto você lê: por exemplo https://www.youtube.com/watch?v=nBbrhapVhog Cansada e exausta de tudo aquilo que Bafomé havia me feito fazer durante todos esses anos, eu tive que tomar um decisão. Eu tive que ser forte não apenas por mim, mas por todos aqueles que vivem na Caverna de Payon. Tenho suportado muito durante muito tempo, e esse comportamento já não é algo que eu posso continuar ouvindo e me calando. Fui sozinha até o Labirinto de Prontera e o encontrei persuadindo dois jovens espadachins. Como sempre ele estava manipulando e enganando pessoas, fazendo falsas promessas, exatamente como aquele que tirou tudo que ele tinha. Gritei e fiz os dois espadachins se afastarem e irem embora, o que vai acontecer nesse momento não é algo que nem um humano como vocês devem presenciar, ou se afastem ou eu mesma irei mata-los, com muito prazer pois estou com ódio. Os dois espadachins travaram de medo, pareciam que tinham visto um fantasma. Parece que nunca estiveram perto da presença de uma criatura mística poderosa como eu. Infelizmente, hoje não quero enrolar, quero ser breve em minhas ações e me afastar o mais rápido possível desse local, pois só de estar perto de Bafomé, estou ficando injuriada. Com apenas um movimento de sino, eu absorvi as almas dos dois espadachins. Agora estou sobre o controle de suas ações e corpos, não pretendia agir sem piedade,normalmente não é do meu fetio, mas a partir desse momento quero que tudo acabe logo, já não aguento mais me sentir dessa forma. Bafomé ficou me encarando enquanto me observava mudar, me observava demonstrar um lado no qual eu sempre escondi. As outras criaturas desconhecem alguns dos meus poderes e me inferiorizam e me usam, mas diante de tudo que eu e meus amados temos sidos vítimas, eu já estou farta. Irei demonstrar do que uma mãe é capaz de fazer pelos seus filhos. Não consigo suportar mais essa atitude, Bafomé você precisa parar de ser medroso, eu sei que você me envolveu em umas de suas imaturidades. Bafomé fez uma cara de espanto. Eu sei de muitas coisas que você andou aprontando e eu já não quero mais estar de forma nem uma ligada a você. Estou sentindo enojada por ter me envolvida em seus jogos durante tanto tempo, de alguém como tu, eu quero que sofra, por tudo aquilo que você tem feito, você própio está cavando sua ruína, e eu me recuso a fazer parte. Suas escolhas tem consequências e estão me dando ódio de tudo que vivemos juntos. Bafomé fez uma expressão de ódio e disse. Cale sua boca, você nunca passou disso. Apenas mais uma que eu enganei e manipulei para que me fizesse ficar mais próximo do que eu realmente quero. Se você quer se distanciar de mim, se você quer que eu sofra, você terá sua morte. E então ele ameaçou utilizar terremoto, algo que eu já o vi utilizar várias vezes, sabendo disso eu utilizei proteger terreno, depois usei minha lança espectral e absorvi sua energia antes que fosse capaz de fazer seu ataque. Logo em seguida eu dei um rápido golpe e o empurrei com a lança o derrubando no chão, ele fez uma cara de surpresa e gritou "como ousa". A partir desse momento eu utilizei meu sino e absorvi parte de seu poder demoníaco, ele gritou de dor enquanto sua aparência física se deteriorava. Eu não absorvi tudo, pois ainda quero te fazer sofrer mais, porém explicitamente você já estava enfraquecido, com certeza isso é culpa das inúmeras desgraças que você tem se envolvido e eu disse para não continuar, mas você me ignorou. Eu disse que você deveria ter mantido distancia de certos indivíduos, mas não. Você nunca me ouve, pelo visto eu nunca tive o valor que eu achava que você me dava. Fui uma iludida. E agora que você está nesse estado deplorável eu irei te dizer algumas verdades. Saiba que eu te amei. E eu estive lá, em todos os seus momentos, bons ou ruins. Eu te apoiei, te dei a mão. Não te deixei cair. Não te deixei, em momento algum. Eu sempre estive lá, mesmo você não merecendo, eu estive. E quando você veio correndo para o meu colo, eu deixei todos os meus problemas de lado e cuidei das tuas dores, curei dos teus ferimentos. Eu fiz por ti em pouco tempo o que você em mil anos nunca seria capaz de fazer por mim. Quando tu estava chorando por outra, eu esqueci completamente do meu orgulho e dei meu ombro pra você chorar até tudo se acalmar, lembra? Eu te amei tanto, que teria sido capaz de me jogar na frente de um Adoramus só para te salvar e fico feliz por isso não ter acontecido, eu teria jogado minha vida no lixo por alguém que não merece nem 1% de tudo o que eu te proporcionei. Bafomé fez uma cara de choro e lagrimas pareciam cair de seu rosto. Eu também estava ficando emocionada e chorava enquanto falava meu discurso, foram fortes emoções que nem eu sei lidar direito, só sinto que preciso colocar isso pra fora e me afastar. Eu te amei tanto que doía cada pedacinho do meu corpo. Mas, eu não podia continuar nisso, entende? Não podia continuar te amando e me deixando de lado. Não poderia estar 24hrs disponível para as suas crises existênciais ou os teus sofrimentos por outras, não, eu não poderia e muito menos queria mais isso. E é por isso que eu estou indo embora. Por te amar mais do que devia, por ser tão tua que acabei esquecendo de ser minha, eu fui mais por você do que você nunca foi por mim, e pra mim isso basta. Esse seu poder mágico que eu te ajudei a conquistar. Agora vai pertencer a quem realmente merece, eu mesma. Farei um uso muito melhor dele do que você. Só não te mato porque a morte é uma dádiva, morrer é algo maravilhoso, se eu te matasse todo o sofrimento e dor iria acabar, todas as situações ridículas em que você se submeteu estariam miniminizadas diante do seu encontro com o desconhecido. Eu sou profissional em lidar e manipular com almas e sei muito bem do que estou falando. Eu quero que você sofra aqui nesse plano. Mas sofra tanto que não tenha mais condições nem de olhar para seu própio reflexo, quero que você se odeie mais do que eu te odeio. Quero que seu nome seja sinônimo de tudo que é ruim e que não presta. Transformarei sua imagem de simbolo e de poder em fraqueza e vergonha. Todos irão saber sobre Bafomé, aquele que traiu a Flor do Luar e teve seus poderes destruídos, aquele que cavou a própia ruína, aquele que eu um dia estive tonta o suficiente para te amar, só posso ter sido retardada e sinto nojo de mim mesma por um dia ter tido esse tipo de sentimento por você. Bafomé estava apavorado. Agora que eu já te deixei levemente abalado psicologicamente, quero que sua parte física também sofra. Toquei meu sino e ordenei que os dois espadachins torturassem esse ser inferior a mim. Arranquem os membros de Bafomé, um de cada vez. Depois o deixe bem perto e eu irei cura-lo. Um espadachim segurou o corpo de Bafomé o outro puchou seu braço e com vários golpes começou a cortar seu braço até sair. Durante esse acontecimento ele gritava e chorava de dor, eu apenas ria e me agradava da situação, é dessa expressão no rosto que eu quero ver e contemplar. Depois de ter tido todos os membros retirados e ter sangrado bastante, bem próximo a morte. Eu o curei com apenas um rápido movimento. Bafomé ficou apavorado e tremendo, do jeito que eu queria que ele ficasse. Isso é para você aprender a nunca mais ser tão tolo e idiota como você foi, tudo o que eu fiz com você ainda é pouco para o que está por vir. Esteja ciente de que suas ações lhe causaram a sua destruição e agora não tem mais volta. Com um belo movimento de sino enquanto amassava uma asa de borboleta eu me teleportei para a Caverna de Payon, minha casa e agora também com meus mais novos escravos, dois espadachins que eu não tinha reparado, mas eles são bem bonitos, tive uma ótima conquista e me sinto melhor do que antes. COMENTA ALGUMA COISA LEGAL PQ EU SOU CARENTE E PRECISO DE ATENÇÃO SE NÃO EU FICO TRISTE (não to bem, to passando por muitas coisas chatas na vida real, então eu venho nesse fórum pra buscar um pouco de biscoito, amor, carinho e atenção, então me da isso mesmo que seja falso)
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Oi gnt, hoje eu estou aqui para contar minha história lindíssima maravilhosa para entreter vocês e também para passar uma mensagem motivacional maravilhosa Eu sou uma sacerdotisa que nasceu sem útero, sempre fui considerada infértil pelas pessoas e por isso fiquei muito triste. 2 anos depois que eu e meu marido casamos, surgiu um desejo em nossos corações de ter um filho, então iniciamos um processo de oração e quebramos todos os feitiços e maldições lançados sobre o meu ventre. E eu consegui parir 2 bebes de uma vez!!!Isso mesmo, pra quem não tinha útero, eu pari dois de uma vez, estou muito feliz e juntos fazemos várias coisas gospeis do amor Essa foto são os meus dois bebes um em cima do outro, eu amo eles! Um dia eu e minha família estávamos nos arredores de geffen conversando e admirando a paisagem, quando começamos a sentir uma presença maligna muito poderosa e assustadora! Como estávamos próximos a Glast Heim, com certeza isso só podia estar vindo de lá. Então juntos decidimos ir até aquele reino profano. No caminho enfretamos dragões e anacondas, por sermos AB full suportes, bem curandeiros nós sofremos bastante e ficamos um pouco cansados, mas conseguimos matar todos e chegar em segurança em Glast Heim. Em Glast Heim encontramos um cavaleiro maligno que imediatamente começou a usar poderes muito fortes contra nós. Eu e meu marido utilizamos Luz divina e todos os nossos outros poderes de luz contra esses demônios. Foi uma batalha incrível! Meus filhos ficaram torcendo por nós e correram pro lado e pro outro para enganar e chamar a atenção dessas criaturas. Porem o Cavaleiro utilizou brandir lança satânica e nos matou . Nossos filhos foram rápidos e inteligentes e usaram fingir de morto para não serem mortos! Depois que os monstros saíram de perto eles nos reviveram e voltamos o mais rápido possível para a igreja de Prontera para ficarmos mais fortes, em breve derrotaremos esses monstros e acabaremos com essa presença maligna que sentimos em Glast Heim, tenho certeza que existem inimigos mais poderosos do que esse Cavaleiro e que seremos capazes de derrota-los! Na igreja sentimos uma presença muito cheia de amor e abençoada, entoamos vários louvores e glorias e sentimos que temos forças que vem dos céus para derrotar esses demônios! Nossos filhos disseram que receberam um desejo no coração de se tornarem arcebispos de exorcismo e assim exorcizar todos os seres malignos que habitam rune midgard e outros universos! Estou aqui compartilhando meu testemunho com vcs, pq quero incentiva-los a agir como eu durante as dificuldades, se vc tem um desejo vc não deve desistir dele! Eu me esforcei e fiz o impossível acontecer, sem útero eu pari dois bebes de uma vez, isso é um milagre! Se eu consegui, vc tb consegue! Tenha fé e não desista [/color]gntttt, eu e minha família estamos participando de um concurso aqui do fórum, se vcs puderem desenhar a gente e postar seguindo todas as regras lindíssimas, nós vamos ficar muito felizes, espalhe amor sempre! [/color] http://sites.levelupgames.com.br/forum/ragnarok/showthread.php?182424-Post-and-draw!-Uma-Brincadeira-entre-Artistas-e-a-Comunidade!-Ed-0-5
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[TABLE=class: cms_table_outer_border, width: 500, align: center] [TR] [TD=width: 100]Nome[/TD] [TD]Vendi minha alma e olha no que deu[/TD] [/TR] [TR] [TD]Autor[/TD] [TD]GuTo[/TD] [/TR] [TR] [TD]Gêneros[/TD] [TD]Terror,mistério[/TD] [/TR] [TR] [TD]Sinopse[/TD] [TD]A história de uma bruxa com pacto * contém coisas esquisitas * contém assassinato * contém gore[/TD] [/TR] [/TABLE] PARTE 1 PARTE 2
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Olá aventureiros! Eu sou o Yuki, um estudante na Faculdade Nacional de Juno, venho aqui conforme a vontade de Varmunt para publicar suas aventuras e descobertas, inclusive publicar algumas páginas de seu diário. Fiquei encarregado de transcrever várias partes do diário, pois apesar de termos algumas imagens, gravar todos os aspectos em Imagens Mágicas geram custos enormes. Agora que já me apresentei vamos ao que interessa... As Páginas. ATENÇÃO: essa "Fiction" se passa durante as páginas do Caderno de Varmunt: ...(omitido)... Vendo as ruínas antigas de Juperos, pensei: ''Quem construiu esta civilização, que é mais avançada do que qualquer coisa que atualmente conhecemos? Por que temos de confiar mais na magia do que na ciência?'' ... ...Quanto mais eu explorava Juperos, mais me impressionava com a inteligência do povo antigo que construiu essa civilização. Estava claro que eles tinham algum tipo de poder divino. Mal posso descrever o que senti quando vi aquela máquina humanoide gigante. Transcrição 01: - Em minhas escavações descobri um antigo artefato dessa cultura tão avançada, uma réplica do suposto Coração de Ymir, o quê me intriga é que flutuando acima da réplica existe um Diamante Roxo, simples, porém com uma aura tão atrativa que não consegui conter o impulso de agarrar-la. Para minha surpresa quando nele toquei tive a sensação que me afogava em conhecimento, todos os segredos do mundo emergiram em minha cabeça, sentia o mundo girar com tantas descobertas, assustado confesso que o deixei cair e as visões desapareceram. Transcrição 02: - "Olá humano... vejo que encontrou meu tesouro" escutei, mas não com meu ouvido, parecia soar em minha mente, olhei em volta sem nada avistar, o mundo ainda parecia rodopiar vertiginosamente... "aqui em baixo, humano" a voz rouca voltou a soar, avistei um ser familiar, um Deviling, mas no intimo sabia que não era um... "Correto, não sou um monstro, apenas me manifestei assim, sou a entidade protetora desta Joia, estou aqui como guardião". Quando perguntei o que era aquela Joia ele prontamente me respondeu "Essa Joia foi um presente dos Deuses aos humanos, nela está armazenado todo o conhecimento desse mundo..." Transcrição 03: - "mas nunca que os humanos conseguiram acessar todo o seu potencial de forma eficiente, Eles elegiam sábios, que portavam a Joia do Conhecimento e ao tocar na mesma obteriam visões que responderiam todas as questões, acho que não existe mal em dar uma nova oportunidade para vocês humanos usarem a Joia. Leve-a Humano! Faça bom uso e quem sabe voltarei a te presentear com mais 'Brinquedos' do salão de Odin? " - Ainda levemente desnorteado peguei o Diamante Roxo usando minhas luvas e o coloquei bem embalado na mochila, agora pesquiso fascinado essa Joia, porem como vocês sabem estou numa jornada e não posso dedicar tanto tempo, mandarei para a Acadêmia a Joia com minhas anotações, espero que descubram como acessar as informações dela e propagar seu conhecimento pelo mundo. Atualidade Como já sabem sou um dos acadêmicos de Juno encarregado pela pesquisa da Jóia, Sua magia interna é muito complexa, sentimos dificuldades estremas para decodificar as informações e traduzir para o idioma comum. Nós da Academia gostaríamos de avisar que conseguimos criar uma ferramenta de acesso a essas informações que usa um meio batizado de: EMIM - Envio Mágico Instantâneo de Mensagens. Pedimos desculpas na velocidade em que disponibilizamos as informações, o EMIM ainda é uma magia experimental, podem ocorrer falhas apesar de estarmos trabalhando arduamente no aprimoramento. O nome do projeto foi definido como bROpédia, pois achamos várias vezes esse nome na Jóia, estudiosos acreditam que deriva da junção de palavras Bio Registrador Onisciente , e da palavra Pédia, derivada de Enciclopédia. - Seguindo o protocolo de padronização resolvemos dar um "endereço mágico" para facilitar que pessoas mais leigas o encontrem, esse endereço é: http://wiki.bropedia.online
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Olá, meu trabalho é divulgar e enaltecer fanfics de ragnarok. Essa em questão, não é de minha autoria, é de um amigo, Ricardo. Ela tem 7 capítulos e todos os capítulos escritos e narrados em PoV's, e são todos ótimos. Vale a pena ler, viu? Quem ler e puder/quiser deixar o feedback no post, ou no próprio nyah, eu agradeço. Você pode ler a fanfic clicando aqui Deixarei a sinopse no spoiller.
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Parte 1. Em busca da Lenda. Sinopse: Após o império cair nas mãos do maléfico rei, Jojeff Leonar, o mundo antes pacífico e adorado por todos, virou algo pós-apocalíptico. E todo o povo que antes morava no império, fugiu para as florestas fazendo vilas para correrem do alto imposto. Irritado, Jojeff Leonar propõe a caçada das vilas. E assim começa a aventura, com o fim. - Prólogo - . Numa terra pacífica, distante de parecer um mundo real. Onde as montanhas a rodeavam e onde as melhores coisas do mundo ficavam. Ainda existiam dragões e, lendas eram levadas em consideração. Mas em meio a pacifica região, uma lenda foi esquecida. E a fim de se provar verdadeira... Tudo começa. - A lenda dizia que no rio Tsuro nascia um dragão do mar, que de cem em cem anos, a fim de trazer a paz e a tranqüilidade ao mundo, ele concedia um desejo do fundo do coração de um rei puro, eliminando assim, todo o rei que estivesse com o coração contaminado. O até então chamado de, Tsurodragon. - Dizia um jovem príncipe, lendo um papel na mão - Já se passou mais de cem anos e você nunca recebeu um desejo, não acha que deveríamos por fogo nessa bobagem? - Jojeff, meu caro filho. - Disse o rei em sua cama, nos seus últimos momentos. - Nunca duvide de uma lenda. Aqui nessa terra tudo pode se tornar verdade. - Eu sei papai, mas essa deve ter sido feita por algum plebeu que ousou desejar um rei morto. - Nunca se sabe - O rei então pegou a mão de seu filho e apertou com força. Dizendo - Você agora será rei, quero que construa esse império ainda melhor do que eu fiz. Quero que proteja sua mãe e coloque essa terra em segurança. Quero que ache sua princesa da torre - Disse o rei com seu jeito brincalhão - E, quero que... como disse... Nunca duvide... Ao termino de suas palavras, ele finalmente morre. Deixando assim, Jojeff Leonar como sucessor de todo império. O Império Boulder. - 1 - Slend Arthur, vivera com sua mãe, Helena Wolf. Em uma das pacíficas vilas construídas após o império cair nas mãos de um rei maléfico. Que forçou os impostos além do normal a fim de completar o que almejava. Afastando assim, a grande maioria. Mas, enfim... Slend, ainda era um pequeno adolescente. Fraco, que levava um único objetivo que era conquistar a sua bela dama, Maria... Mas com seu coração de pedra - A única coisa forte que nele existira -, ele escondia suas emoções com grandes sarcasmos e piadas sem graça. Onde nunca levara ele a lugar nenhum. - 2 - - Mãe, estou indo pescar. - Diz Slend empolgado com a visita - Soube que, Maria vem pra cá hoje e quero presenteá-la com o maior peixe do rio. Talvez eu ache o Tsurodragon por lá. - Lançando uma de suas piadas. - Sempre empolgado com essas visitas... Aliás, Tsurodragon? - Disse a mãe surpresa - Você sabe que essa é a lenda proibida, não sabe? - Se eu encontrasse, finalmente poderíamos viver em paz... - Primeiramente - A mãe dele começa com um tom de autoridade - Onde você ouviu falar dessa lenda? E segundo, não saia contando pra todo mundo isso... Pode ser perigoso. - Você sabe... Fui na biblioteca ontem e achei um papel, dentro de um livro que lia. - Apressado, ele diz - Mãe, preciso ir... Por favor.. - Tá, tá, mas cuidado e volte assim que anoitecer. Estaremos esperando você para o jantar. - 3 - Maria Salazar, sempre ia visitar Slend e Helena quando dava. Ela fazia parte de outra vila que havia sido recentemente destruída, pois o rei estava irado com o povo se afastando do império, o que era o contrário do que tanto queria. Ele começou então, a grande caça das vilas. Ameaçando vila após vila, que se não voltassem por bem, seria por mal... Sendo ela e sua família os únicos sobreviventes, passando a morar numa vila vizinha a dele. Ela nunca notara as intenções de Slend, sempre teimando em trazer os maiores peixes para ela. Também nunca notara o fato dele sempre a proteger, mesmo ela estando errada... Também nunca sequer notara que ele ficava com o rosto avermelhado perto dela e muito menos que ele o observava. Pois é, ela era lerda. O que tornava ainda mais difícil para Slend. Quase impossível para alguém como ele. - 4 - Quando chega no rio, se depara com a água cristalina, patos e patinhos e uma linda paisagem... Tudo o que é preciso para uma pesca com tranqüilidade. Sentado à beira do rio, ele pensa: "Tomara que realmente exista essa lenda... Para eu poder ver ela todo dia. Acho que nada adiantaria... Sou fraco de mais para vencer a barreira da vergonha. Vamos lá, Slend... Para com isso..." Toda vez que, Maria, ia visitá-lo, ele tinha como costume pescar e teimar, só trazendo os maiores peixes. Saía após o almoço e ia até o anoitecer na eterna teimosia. E apesar de passar tanto tempo, ele nunca trouxera nada maior que uma garoupa. Após pescar alguns peixes, ele volta em direção a sua casa. - 5 - Ao perceber uma grande fumaça que vinha na direção da vila, ele corre desesperado. Chegando perto da vila. Ele sente o que Maria antes sentira. Humanos sendo mortos como insetos, casas incendiadas, gritos e desespero. Ele ficou paralisado. Sentiu que não poderia fazer nada, a fraqueza o dominou e então desmaiou. Quando acorda, a caçada a vila já havia acabado. Só tinha brasas e fumaça. A vila estava acabada, tudo totalmente destruído. Preocupado, ele vai em direção a sua casa, e acha sua mãe morta ao chão. Ele tenta acordá-la, mas nada acontece. Caindo na real, ele não sabia o que fazer, apenas deixou a fúria o dominar como antes acontecera com a fraqueza. Fechou seus punhos, serrou seus dentes e com grande força socou o chão. - Não! Não! Nããããoo!! Seu rei imprestável! - Gritou ele com lágrimas no rosto. - EU VOU MATAR TODO O SEU IMPÉRIO!!! VOU EXTERMINAR CADA DESCENDENTE SEU E, ASSIM MORREREI PARA O TSUDRAGON COMO O MAIS CRUEL REI. POIS IREI TE MATAR COM MINHAS PRÓPRIAS MÃOS E IREI REINAR!!! Depois do ataque de fúria. Se encosta nos escombros atrás dele. Apesar dele ter dito aquelas coisas, ele sabia que era impossível para alguém que nem teve coragem de ajudar, muito pelo contrário, desmaiou com sua fraqueza, sem honra. Pegando uma espada ao chão, ele aponta para sua barriga... E no profundo silêncio, onde o estalar da brasa assume o controle do monótono lugar rodeado de fumaça e escombros. Ele declara derrota. Foi a única opção que ele encontrara. Novamente dominado. Ele não hesitou, e perfurou sua barriga. - Então, você é realmente fraco? - Disse um cavaleiro atrás da escuridão. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Asas de Ossos Cap. 1 - Quem é você. “O mundo já não tem cor, não há volta em sua escolha, o caminho que você uma vez escolheu te acompanhara até seu ultimo dia, agora que as regras mudaram quem sobrevivera a Renovação. O sol estava quente, era um dia calmo como todos os demais, as estações não mudavam muito em Prontera, em um campo de batalha que representava a cidade de Izlude, recriado com algumas telhas quebradas, alguns vidros mostravam sinais de sangues identificados por diversas batalhas anteriores, no centro uma fonte liberava água suas bordas apresentavam rachaduras e em sua frente um Paladino permanecia parado em aguardo esperando seu oponente aparecer, Paladinos é reconhecido por sua alta defesa e estão sempre dispostos a agir por sua fé, porem isso é apenas a imagem que eles usam para lutar, O paladino em questão de segundos defende uma seqüência de ataques vinda de seu agressor a habilidade é conhecida como escudo refletor, o mesmo era reconhecido como um Algoz, Algozes são pessoas que se focam em velocidade ao invés de defesa, eles usam roupas leves, esse usava uma flanela em frente a sua boca os mesmos são vistos como cruéis, mas isso nem sempre é um fato, a sua testa apresentava o suor da batalha que estava tendo e logo após a ação especial terminar ele já estava pronto para recuar, o Paladino, reagindo como o esperado usa uma habilidade conhecida como Shock Rápido, uma quantidade estática cerca o corpo do algoz e em seguida o Paladino joga seu escudo ao céu, todos olham para o céu, mas nesse momento uma pessoa levanta de seu banco e sai andando levantando a poeira que impregnava seu casaco devido ao longo tempo assistindo a luta, ao passar pelas pessoas, todas apenas tentavam virar seus rostos e ver o que todos já esperavam, o Escudo começa a passar em uma velocidade incrível em volta do corpo do Algoz, devido à estática criada as pontas do escudo se tornavam similares a laminas contando o alvo, e logo o escudo retorna a mão do Paladino que olha para baixo preparado para algo mais, porem a batalha tinha acabado e o corpo do algoz cai no chão e se desfaz em partículas que sobem com o vento ao céu, todos gritavam em gloria ao poder daquele paladino. Ao sair da arena enquanto atravessa um corredor que se tornava cada vez mais escuro, seria possível bater de frente com a parede caso faltasse à atenção, o corredor tinha uma curva a direta que apresentava no meio às mesmas tochas para guiar os viajantes, saindo do mesmo era possível ver um largo espaço do hall com diversas pessoas usando varias armaduras diferentes, algumas pessoas estavam encostadas nas pilastras negras, aparentemente esperavam alguém, outras falavam com as responsáveis pela entrada e saída para verificar o que cada um desejava, mas apenas uma pessoa seguia em direção a saída de uma arena, ao alcançar a saída, vendo a mulher tentar fechar a corda o mesmo apenas segura sua mão, a mão da moça era quente e ela o encara esperando uma resposta, porem o silencio é mantido até aparecer um grupo de pessoas vindo, todos parecendo excitados e animados, a mulher entende e segura à corda em suas mãos e o viajante segue seu caminho. - Orizth – Gritava uma garota sorridente de cabelos loiros e curtos, a garota tinha um corpo simples, seios medianos e toda sua estrutura eram bem distribuídos, tinha coxas finas, ela usava roupas padrões de sua Classe, Uma Justiceira. - Podemos começar? – Diz ela sorrindo para o homem a sua frente. Orizth não era particularmente diferente dos demais, ele tinha cabelos negros deixando as franjas caídas sobre seu rosto e um corpo nem forte nem fraco, usando apenas um casaco aberto como o de sua classe e calças largas. - Sim – A garota pula em seus ombros e todos olham para os dois. ------------------------------------------------//----------------------------------------------------------------------- Asas de Ossos Cap. 2 - Apresentação do Desespero. Uma multidão de pessoas cercava os dois heróis, a luz leve da sala havia feito o cabelos da garota tenham parecido levemente com azuis, o vento soprava frio dentro da sala, logo a menina abre seus lábios com um sorriso e diz: - Bom dia a todos – Diz a menina ao colocar uma das mãos sobre a testa como militar com um sorriso de quem brinca com as palavras. - Queremos anunciar um desafio, um novo desafio – a menina cerra os olhos e abre um sorriso convencido – um desafio apenas para heróis de verdade, para aqueles que querem mudar o mundo, como prêmio para aquele que ficar em primeiro recebera os itens listas a seguir. Um grande rolo desce do teto, marcando itens considerados lendários por todos os aventureiros de Rune Midgard. Elmo do Abismo [1] Elmo de Anubis Carta Alice Carta Cavaleiro do Abismo Carta Vesper Carta Vesper Selada Megingjard Coroa Chique [1] Espelho Convexo Galho Sangrento Byeollungum Escudo do Abismo Elmo do Senhor da Morte - Entre gritos frenéticos dos aventureiros gritando cada um que conseguiria se ouvia sussurros de outros questionando como poderiam ter conseguidos aqueles itens. - Que provas têm de que não estão mentindo? – Um lorde que se encontrava no meio da multidão questiona com uma cara séria, seu rosto mostrava suor e sua armadura estava com marcas de diversas batalhas, todos entendiam que ele era um dos players considerados lideres da área. Venham pessoal – Dizia a garota sorrindo enquanto sentava deixando as pernas penduradas sobre o pescoço do outro Justiceiro que a segurava, o mesmo olhava para o lorde com indiferença enquanto refletia – Lideres de área, são pessoas focadas completamente em batalhas contra outras classes, geralmente cada classe tem seu próprio líder, O líder representativo dos lordes, dos Paladinos, dos Algozes, Arquimagos, melhor do que as pessoas normais eles normalmente sabem quando estão em vantagem e desvantagens utilizando sempre disso para saber quando e como lutar, eles não são tão eficientes contra monstros, porem em batalhas normais, são verdadeiras armas de guerra. Um grupo de pessoas aparecem atrás dos aventureiros por sua porta, todos formam uma linha reta a direita e a esquerda da menina, todos movem os braços abrindo um menu e fazendo aparecer um item em seus braços, todos olhavam espantados lá estavam todo os itens que haviam sido prometidos. - Como você pode ver, tudo que vocês querem esta em frente a seus olhos, mas se estiver com medo, pode desistir, não acho que você vá chegar muito longe – Diz a garota ainda sentada sobre os ombros do justiceiro, a mesma estava enrolando em seus dedos o cabelo do garoto que a segurava. Todos em volta de ambos começam a cochichar entre pequenos risos, assim irritando o lord que começa a empunhar a sua espada. - Acho que você não teme por sua vida, eu a de- antes de poder terminar a sentença a menina fingia cochilar enquanto sorria deixando ele mais irritado. Logo o garoto segura firme a perna da garota que olha para frente sorrindo. - Todos os interessados em participar devem se inscrever na cidade de Lighthalzen, na entrada do Hotel, teremos um grupo de justiceiro pegando o nome de todos, agradecemos em nome da corporação Rekenber a todos os interessados – Grita o garoto ainda segurando a menina em suas costas. Ao ouvirem o nome da corporação todos começam a tirar suas deduções de onde os itens tinham vindo, com isso todo os grupo com os itens saem pela porta da frente da arena, onde todo um grupo de pessoas os olhavam, o sol brilhava muito forte e tinha pessoas andando para todos os lados, diversas gritando sobre os itens que ofereciam e concluindo vendas crianças rindo e amigos andando juntos porem os mais próximo começaram a parar de andar e a encarar os jovens justiceiros, não era normal ver um grupo tão grande da mesma classe andando juntos, um aprendiz ao ver o grupo sorri questionando. - Quem são vocês? – Seus cabelos eram loiros e ele carregava uma faca de aprendiz na mão e tinha pequenas pedras escorregando de seus bolsos. O grupo logo começa a se separar porem os dois que iniciaram a apresentação olham o garoto nos olhos e falam em unisom, Somo Justiceiros da RedRiot, o garoto segue em direção ao castelo de Prontera com a justiceira em suas costas sorrindo. Alguns aventureiros conheciam o clã porem não havia qualquer símbolo em suas roupas tornando impossível identificar o clã, e ao que todos lembravam, esse clã havia sido dizimado... Parados em frente ao portão do castelo o garoto coloca a justiceira no chão, e um homem bem trajado passa a seu lado próximo o bastantes para deixar algo entre os dedos dos dois jovens justiceiros enquanto abaixa sua cartola e seu rosto para apresentar um sorriso demoníaco. - Começamos – Ele fala baixo com o sorriso em seu rosto. ------------------------------------------------//-----------------------------------------------------------------------
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Olá pessoal do fórum, faz algum tempo que tenho essa história em mente mas estava sem coragem pra escrevê-la, e quando tomo coragem escrevo só o prólogo, mas não se preocupem que o primeiro capítulo sai logo em seguida, por hora gostaria que lessem e me dessem a opinião de vocês, não só da história mas sobre a maneira como escrevo também. Prólogo Ao longo dos anos muitas lendas em torno de Yggdrasil e seus reinos foram contadas, a árvore do universo que sustenta inúmeros mundos, mas apesar delas me cativarem muito, sempre as achei confusas, afinal como uma árvore por maior que seja poderia suportar dezenas e mais dezenas de mundos? Seriam esses mundos físicos ou espirituais? Dimensões talvez. Durante minha vida essas e muitas outras perguntas me atormentaram, mas sinto que agora tudo se fará claro para mim, tenho ao meu lado meus irmãos-em-armas, e nos guiando pelo há uma linda senhora, não, não uma senhora, ela é mais que isso. É uma Valquíria. Isso mesmo, morri em combate, honrado como um guerreiro deve ser. Não em uma luta fútil por dinheiro ou terras, eu segui minhas crenças e morri protegendo. Protegendo aqueles que amo, aqueles que conheço, aqueles que consegui. E como diziam as lendas uma valquíria veio por mim, por mim e por meus irmãos, veio nos levar ao castelo do deus Odin, Valhalla, onde banquetearemos e contaremos histórias pela eternidade, mas isso não quer dizer que vou sem preocupações ou arrependimentos, deixo um filho para trás, a criança não tem mãe então não posso deixar de me preocupar, só espero que ele tenha muitas histórias para me contar quando nos encontrarmos em Valhalla. Já tinha até esquecido como é ruim formatar texto no fórum, se tiverem dicas quanto à isso sou todo ouvidos. Obrigado desde já, Schor.