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Fheanor

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  • Data de Nascimento 01/01/1989

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  1. Hahaha... quero não, obrigado. Xixixi
  2. Aventura de Páscoa A suave e aconchegante brisa anunciava a chegada da primavera em Lasagna, intensificando o aroma das flores, ornamentando com sua delicada aura as campinas verdejantes. Na acolhedora sombra de uma frondosa árvore viçosa, Tali folheava atentamente as páginas amareladas de um livro antigo, murmurando seus pensamentos sobre aquela maravilhosa aventura. Estreitando cada vez mais os olhos no que parecia um inevitável cochilo, Tali subitamente avista um lunático gorducho bem à sua frente, adornado com um gracioso laço de fita. Ao notar que a curiosa Doram não parava de encará-lo, escapuliu rapidamente, saltitando em direção a um tronco coberto por musgo e cogumelos. Tali esfregou os olhos com as costas das pequeninas mãos felpudas, arregalando-os, depois levantou-se, deixando o livro para trás em uma desenfreada perseguição pelo lunático enfeitado. Finalmente encontrou o paradeiro do alvo fujão, que se atirou para dentro do oco daquele tronco lodoso. Tali preparou-se para agarrá-lo, mas acabou escorregando antes que pudesse segurar o lunático arredio, que, por sua vez, desapareceu dentro do tronco. Em sua frenética deslizada, os pés tropeçaram na cauda, fazendo Tali degringolar para o interior do tronco em cambalhotas contínuas, até, enfim, desembocar em uma grande e ruidosa caverna subterrânea. Com a cabeça em redemoinhos devido à tontura da queda terrivelmente desastrosa, Tali sentou-se e, observando ao seu redor, notou uma bifurcação. Os dois caminhos eram praticamente iguais, mas apenas um deles dispunha de um rastro de pegadas… pegadas de lunáticos! A trilha da direita estava repleta de pegadas dos mais variados tamanhos, certamente o lunático gorducho havia seguido aquele caminho. Tali continuou sua jornada, o vestido estava completamente enlameado, os pelos, desgrenhados, e, quando bateu levemente nas bochechas coradas, uma nuvenzinha de poeira pairou no ar. O final daquele longínquo túnel estava próximo, o ruído ficou mais alto, uma luz inicialmente pálida foi ganhando intensidade e, o mais inusitado, um delicioso aroma de chocolate empertigava o ambiente. Atraída pela agradável fragrância, Tali fechou os olhos e, com um sorriso que se expandia de bigode a bigode, acelerou os passos. Aquela caverna subterrânea era simplesmente incrível, o brilho em seu olhar evidenciava a grata surpresa em ter seguido aquele lunático desconfiado. Fogueiras feitas de galhos aromáticos estalavam com a chama tranquila e cintilante que acalentava o lampejo das brasas, emanando um agradável perfume amadeirado. Em um grande caldeirão, o maior lunático que já existiu mexia e remexia. O chocolate ali preparado logo seria modelado pelos lunáticos menores, e transformado em lindos e saborosos ovos de Páscoa. Fitas e flores coloridas enfeitavam suas orelhas pontudas, destacando-se em sua alva pelagem. Os lunáticos cantarolavam e dançavam em uma alegre ciranda. Todos estavam produzindo os ovos que seriam distribuídos sorrateiramente na Páscoa, escondidos em lugares inacreditáveis, delatados apenas pela trilha de pequenas e encantadoras pegadas. Tali contemplou cada fragmento de felicidade que aquela exuberante festa proporcionava, culpando veementemente a curiosidade dos Doram por encontrar aquele lugar formidável. Quando a percebeu, o lunático gorducho que a guiou aproximou-se e grunhiu baixinho, todos então a notaram e olharam em sua direção. Foi então que o gigantesco lunático cozinheiro exibiu um imenso sorriso, surpreendendo Tali, que nunca na vida havia visto o sorriso de um lunático, e bradou a varinha de salgueiro que usava para mexer e remexer o chocolate, e, de repente, uma luminescência tênue espalhou-se em diminutas estrelas tremeluzentes, que recaíram sobre Tali deixando seu vestido como novo, a limpando de toda aquela terra. O imponente lunático lhe deu uma linda guirlanda de flores coloridas, e juntos, dançando e cantando em torno das fogueiras, todos aproveitaram aquele magnífico momento. Tali então percebeu que sua maior aventura estava sendo tão grandiosa quanto a de um livro antigo com páginas amareladas!
  3. Nossa, mas que frase confusa. Tem alguma previsão para o servidor estar abrindo?
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