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Gorah D'Moriam

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Tudo que Gorah D'Moriam postou

  1. Obrigado! Uma coisa que mudou: lembro do tempo que levei para pegar meu primeiro job 50 de classe 1. Peguei em menos de 2 dias, jogando sem pressa. Imagino que para as evoluções finais o nível máximo vai ser beeeeeeem demorado então. '-' WoW! Agradecido. Vou guardar o convite para uma boa oportunidade. Ainda estou impressionado como peguei rápido job 50 com a gatuninha. Foi bom para me entender com a mecânica de up atual. Estou me divertindo com a volta e indo devagar para não "queimar" muito rápido a nostalgia. Agora vou dar uma xeretada em como está funcionando o mercado e equipamentos. Sempre sem pressa e tranquílo, tentando aqui não criar muita expectativa. Já comentei que fiquei impressionado com a velocidade de "upei" de aprendiz até mercenária em dois dias? '-' Amplexos!
  2. Agradecido! É bom estar de volta. Pois é, tô vendo... Vou precisar ler um bocado de coisas e ver se me atualizo pelo fórum mesmo. Ih rapaz, não tenho paciência para ver vídeo da garotadinha não. Vou xeretar no fórum mesmo que é mais prático. Mas valeu a dica. Definitivamente rush não se encaixa no estilo de jogo de roleplay que gosto de fazer e no meu estilo de jogar só com amigos e família. Sozinho ou só eu com a esposa vai ser beeeeeem devagar e tranquilo. Como diria minha filha do meio: "vai dar bom". Amplexos (essa fórum também é completamente diferente do que estava acostumado...)
  3. Olá pessoas, eu sou o DMoRiaM... Bah, não me apresento assim tem tempos! Me chamo Marcelo e joguei Ragnarök por muitos anos, desde o open beta. Fui o responsável pela parte técnica do que já foi o maior fansite sobre o jogo: O Ragnatales, junto com seu criador Rafa, figurinha carimbada e autor do primeiro livro em língua portuguesa com histórias baseadas no "joguinho". Em 2013 encerramos atividades. Alguns anos depois trouxe o fórum de volta por puro saudosismo. Depois deixei ele morrer e ficar apenas na memória como uma boa lembrança. Parei de jogar e me afastei do jogo faz bastante tempo, entrando só para matar a saudade dos personagens. Senti vontade de voltar a jogar e percebi que mudou muita coisa. Vou levar tempo para me acostumar. Tinha 31 anos quando comecei a jogar Ragnarök e hoje estou com quase 48! Jogamos a família toda, eu, a filha mais velha, que começou com 10 anos, as outras duas filhas e filho e a esposa. Bons tempos... Duvido que consiga trazer a família de volta, mas estou tentando convencer a patroa a jogar comigo de novo, sem compromisso, só pela diversão. Pra quem está no jogo hoje, vale a pena o trabalho de estudar e reaprender tudo? Acho que tenho que repensar a build de todos os personagens. Enfim, criei uma personagem nova hoje, quando descobri que posso ter personagem de outro sexo na mesma conta, apenas para me acostumar com o jogo enquanto reaprendo as coisas. Aceito dicas! Amplexos Amplamente Amplificados! - DMoRiaM
  4. É, o Ragnatales voltou. A administração era basicamente o Rafael e eu cuidando das coisas. A parte técnica era minha responsabilidade e basicamente optei por não aparecer muito, ajudava a manter a fama de ogro e também a ter uma certa distância segura para trabalhar. Trouxe o fórum de volta. Falta muita coisa mas eu e minha filha estamos trabalhando. Alguns usuários antigos estão dando uma força. Devagar a gente coloca as coisas no lugar de novo. Todo mundo convidado a ir para lá quando esse fórum "maravilhoso" acabar. Amplexos.
  5. Feito! Já acertei sua conta para poder postar livremente e fixei o tópico! Edit: Esqueci de agradecer. -q
  6. Não, não. Eu cuido do Ragnatales.com.br. Trouxe a comunidade de volta. Estou preparando o site de guias e informações. Refazendo o simulador de habilidades, entre outras coisas. Se o movimento justificar mudo para uma hospedagem mais parruda. No momento só temos o fórum de funcionando. Quem vir, será bem-vindo. Amplexos Amplamente Amplificados.
  7. Muito bonito o seu 'rabisco'. Expressivo a beça!Parabéns!
  8. RagnaVerso - Voltando aonde alguém já estevePara marcar o retorno do Tio D'Moriam ao mundo das Fics.
  9. Gorah D'Moriam

    RagnaTale: Leo

    Eu acho que nem isso. Deve ter virado bruxo na primeira benção. =) Ele me lembra um persoangem de um desenho que assisti uma vez. O cara não errava uma. Putz!Queria ter um pai desses. O meu nas vezes erra "sempre" tá certo. Sabe como é. Pensando bem. PQP. Eu tenho um pai desses!!! \o/
  10. História bacana pacas. Só achei o texto corrido, como se as idéias estivessem te afogando e você querendo por elas todas para fora de uma vez. Mas está interessante! o/Tio D'Moriam
  11. o/Eu estou de olho nesse tópico. buhuwahuahuahuha.Esse post sai ou não sai?*pensando em organizar uma turba de pessoas descontroladas para forçar o post*[ ]'s
  12. Alguém tem notícias da Ilustre Desaparecida??? Essa FIC tá parada tem tempo demais. Mandem uma orda de furiosos leitores na casa dela obrigá-la a voltar a escrever! Amplexos D'morianos.
  13. Ela fez uma rápida aparicão e depois se escondeu de novo.Apareçam. (Mestra H e Stärke), vocês tem leitores sedentos esperando!OBS: Isso foi um UP descarado!
  14. Passagens - A mercenária com cara de anjo - (...continuação) Mas nada foi fácil para a pequena Yuma. Num dia em que havia ido com o sacerdote a Payon para ser examinada e ver como estava sua gravidez, algo terrível aconteceu. Enquanto a jovem estava na cidade uma figura sombria apareceu em sua casa. Nádia fazia o chá na cozinha, distraída quando sentiu algo cortar seu pescoço. Não teve tempo de gritar ou fazer nada. A chaleira caiu ao chão. Uma língua maligna lambeu seu rosto enquanto o sangue escorria pelo seu peito. Ela caiu de joelhos. Seus olhos sem vida e seu rosto sem expressão não sentiram quando ele terminou seu golpe. O mercenário limpava sua lamina na roupa da pobre mulher, agora morta caída no chão enquanto ele olhava ao redor com calma. “Ela não está aqui. Que pena. Terei que esperar.” – pensou enquanto calmamente pegava a chaleira e enchia novamente com água e levava ao fogo novamente para esquentar. A noite o sacerdote deixou Yuma na porta de sua casa e, infelizmente, diferente do que fazia sempre, não a acompanhou para ver como estava Nádia. Tinha compromissos e partiu apressado de volta a Payon. Yuma entrou em casa. Algo estava errado. Não via sua mãe que sempre a recebia com o chá quentinho quando voltava de Payon. Foi até a cozinha. O que viu a fez congelar de pânico. O corpo de sua mãe estava ensangüentado no chão, e sentado em uma cadeira ao lado, um mercenário bebia calmamente. Imediatamente ao por os olhos nele ela ficou sem expressão. Ela já havia visto aquele rosto. Na verdade o via todas as noites em seus pesadelos. Tentou se mover mas suas pernas não sabiam como. Sentiu quando um murro forte atingiu sua barriga. Cuspiu sangue. Caiu sobre as próprias pernas. Outro soco atingiu seu rosto. Mais um acertou novamente sua barriga. O mercenário pegou sua katar. Lambeu a lamina e se preparava para dar o golpe final quando foi atingido por uma maça. Não conseguiu se desviar e caiu pesadamente para trás se levantando com a agilidade de um gato. O sacerdote não teve tempo de tentar curar a pobre Yuma que estava já desmaiada no chão perto da porta. Agradeceu a Odin por ter voltado. E avançou contra o mercenário que dessa vez já estava preparado. Um golpe abriu o peito do sacerdote que usou sua cura. Tentava a esmo acertar o mercenário que era muito rápido e se desviava rindo como se tudo não fosse nada além de uma brincadeira de criança. Invocou a luz divina e conseguiu atingir o bandido que perdeu o equilíbrio. A luta era desequilibrada. Cada tentativa do sacerdote em atingir o mercenário lhe custava um ferimento horrível. Ele já não tinha mais energias para se curar e continuar quando o mercenário sem motivo algum aparente deu uma risada e fugiu. Yuma de olhos entreabertos viu quando o sacerdote muito ferido se aproximou dela. Ele tentou curar a pobre menina mas não pode. Viu o sangue escorrer entre as pernas dela e chorou. Caiu de joelhos amaldiçoando os céus por permitirem que uma moça sofresse tanto. E tentando colocar a cabeça dela em seu colo enquanto chorava, sentiu a agonia de seu corpo tão ferido e deu um grito de ódio. Um grupo de mercenárias e algumas gatunas que passavam por perto ouviram o grito do sacerdote. Não sabiam do que se tratava, mas resolveram investigar. Quanto estavam se aproximando da casa viram o mercenário. Ele as atacou e fugiu rapidamente não dando tempo para que elas reagissem. Uma das mercenárias, que parecia ser a líder, entrou na casa. Ela já havia visto muitas mortes. Ela mesma já havia realizado mais mortes do que qualquer homem mortal poderia acreditar ser possível. Mas a cena que viu a chocou. Ficou alguns momentos estudando a cena e tentando imaginar o que aconteceu. Viu o sacerdote quase morto com a cabeça da menina no colo. Se aproximou dele. Viu que seu estado era irrecuperável. Num momento raro de piedade acabou com o sofrimento daquele homem e com delicadeza deitou seu corpo de lado colocando as duas mãos juntas sobre o que sobrou do seu peito, cortado pelo mercenário que a pouco fugira. Então ela gritou para que as outras entrassem. “Vamos tirar essa infeliz daqui! A outra mulher já está morta. Enterrem ela no quintal e o sacerdote também.” – disse isso enquanto pegava o corpo da pobre Yuma, que imóvel pela dor nada podia fazer. Yuma acordou num quarto iluminado por velas. Assim que acordou um vulto saiu correndo do quarto. No momento seguinte uma mercenária entrou. A jovem mal conseguia se mexer. Apenas olhava pálida para a mercenária que acabara de entrar. __ “Tivemos que tirar seu bebe. Ele estava morto mesmo.” – falava sem esboçar qualquer emoção – se não o tirássemos logo você também morreria. Fique feliz que chegamos a tempo ou não seria só o padreco e aquela mulher quem estariam mortos.” Yuma chorou copiosamente. A mercenária saiu. (continua...)
  15. Voltando aonde alguém já esteve. A tarde estava calma e o clima ameno não justificava a ansiedade do noviço que olhava pela janela com interesse. - Eu vou dar cheque-mate no seu próximo movimento Gorah! O espadachim falou confiante com uma certeza na voz que fez o noviço se virar. - Alguém já te disse que tu joga um Xadrez irritante Dundun? Pegou uma peça e a moveu. A boca do espadachim se abriu. - Xeque-mate. Disse o noviço sorrindo e voltou a olhar para a janela. O espadachim ficou olhando tentando entender o que havia acontecido. Uma noviça apareceu chamando. Os dois estavam em pé, na frente da pequena escrivaninha onde um velho sacerdote rabiscava alguma coisa. - Encontramos esses livros. Parecem diários. Mas não conseguimos entender bem o que está escrito. Estão lavados com sangue. Dunncan se aproximou e pegou um deles. A capa tinha o selo da abadia e o nome impresso na capa deixava clara sua origem. - Esses livros pertencem àquela expedição que desapareceu a uns 110 anos. Concluiu retomando da memória uma das várias lições de história que havia aprendido. - Exatamente. O sacerdote se levantou. Estou enviando vocês e mais alguns outros estudantes para uma busca. Vão contar com apoio de estudantes de outras escolas também. Os dois se entreolharam. Já era noite quando Gorah e Dunncan chegaram em Geffen onde encontrariam os outros estudantes que os acompanhariam na busca. Dunncan estava interessado em desvendar o que estava escrito nos livros. Nessa época ele era mais interessado em desafios para a mente do que para o corpo. - O líder da expedição parece que queria saber tudo sobre paranormalidade. Ele pensou em voz alta. - Paranormalidade? O noviço pareceu ficar interessado. - É. Eu estou tentando decifrar os borrões dos diários. Eles dão boas indicações de para onde à gente tem que ir. - Oíí! A maga cumprimentou com um aceno. Ao seu lado duas arqueiras e um gatuno também acenavam. Os dois amigos foram ter com eles. - Vocês devem ser Dunncan e Gorah né? Ela falou sorridente. - Meu nome é Tati. Esses são Sara, Lú e Toron. Os três olharam para o espadachim, estranhando os pequenos chifres que protuberavam de sua cabeça, quase imperceptíveis sob o cabelo. Se cumprimentaram e enquanto caminhavam, conversavam um pouco. - Então é verdade que você virou noviço em Gorah! O gatuno deu um tapa nas costas do noviço que sorriu meio sem graça. - É. Um monte de coisa aconteceu. Toron ainda cutucou. - E cadê o cara que dizia que ia ser bruxo? O noviço não respondeu. Estava pensando na expedição, que agora, passados mais de 100 anos iria repetir tentando descobrir o que aconteceu. O quarto do hotel era bem grande. As camas de solteiro estavam arrumadas e do outro lado o grupo estava sentado em torno de uma mesinha estudando os velhos diários sujos e borrados. Era uma tarefa bem difícil entender o que estava escrito. - É rúnico antigo né? Uma das arqueiras fazia careta enquanto consultava hora um dos diários, hora um dicionário que tinha no colo. - Sim. Acho que escreveram em rúnico antigo como forma de treinar, afinal eram todos lingüistas e arqueólogos. Dunncan estava concentrado fazendo anotações. Toron não parecia muito interessado. Brincava de jogar sua damascus para cima e pegar pela ponta da lâmina com a mão nua. Não tirava os olhos de uma das arqueiras. - E aí gracinha, acha que vira a gente se conhecer melhor? Lú não se fez de rogada. - Eu prefiro conhecer um orc. Eles me parecem mais inteligentes e interessantes. O espadachim, não pode deixar de rir. - Opa! Temos uma geladeira no grupo! Ele retrucou tentando sair por cima da situação. Tinham se passado oito dias desde que eles se colocaram no caminho e estavam agora acampados perto de um pequeno riacho. As barracas montadas e a fogueira acesa indicavam que ficariam por alí algum tempo. - Tem certeza que esse é caminho Dundun? O espadachim fez uma careta. - Para de me chamar de Dundun pô? Gorah ignorou. - Eu estou com os mapas do planejamento original. Então esse é o caminho que eles deveriam ter feito. Mas não tem como ter certeza se é o caminho que fizeram. Olha, tá vendo aquela colina lá embaixo? Apontou com o braço todo. - Foi alí perto que acharam os diários. Então deve ter sido por aqui que encontraram. Nisso um forte relâmpago explodiu no céu sobre suas cabeças. O clarão e o susto fizeram com que se jogassem ao chão. - Caramba! O noviço saiu correndo ao ver que Toron e Lú estavam jogados contra uma das barracas e uma tenue fumaça saia deles. Correu para eles, Dunncan logo atrás. Ele se abaixou segurando a cabeça do amigo enquanto usava sua cura de noviço. - Cê tá bem Toron? O gatuno não respondeu. Estava respirando fracamente. Ele olhou para Dunncan que segurava o ombro da arqueira. - Eu estou bem. Estávamos conversando com a Tati e a Sara quando alguma coisa jogou a gente longe. - Dunncan, ajuda aqui! Gorah tentava erguer o gatuno. Ele tá desmaiado. Tati apareceu em seguida. - Eu teleportei. Tava com minha clip do teleporte e com o susto, quando ví já tava do outro lado. Apontou para as árvores mais adiante. Chegou junto da arqueira. - Cadê a Sara? Todos olharam em volta. Gorah e Dunncan quase deixaram o gatuno cair quando viram a cena. Caída num canto, com os cabelos chamuscados e a pele enegrecida, a arqueira estava morta. A maga e a outra arqueira, embora meio zona, se abraçaram e começaram a chorar. OS dois colocaram o gatuno sob uma esteira e se aproximaram. Gorah tocou a pele da menina. Estava quente. - Ela deve ter sido atingida também pelo raio. Dunncan cobriu o corpo com um pano. - Olha. Ela tava descalça. Deve ter sido isso. Pela manhã a sepultura já estava pronta e o corpo da menina devidamente enterrado. Gorah havia passado a noite toda orando ajoelhado em vigília. A maga sentou do seu lado assim que acordou. Os outros ainda dormiam. - Você passou a noite toda com ela? Ela bocejou com os olhos ainda inchados de tanto chorar. - É minha culpa. Ele murmurou. A maga ficou surpresa. - Como pode ser tua culpa um raio cair do céu e acertar ela? É culpa dos deuses. O noviço olhou para ela. - Mas eu sou o líder da expedição. Devia ter prestado atenção e chamado atenção dela para não andar descalça. Ele suspirou. - O que a gente vai dizer pros pais dela? - A verdade. Que estávamos acampados, um raio caiu, acertou ela e ela morreu. Dunncan chegou perto deles. O Toron acordou. Melhor vocês virem ver. E voltou para dentro de uma das barracas. Os dois o seguiram. Sentada ao lado do gatuno, a arqueira limpava o suor do rosto dele com um pano. - E aí meu, cê tá legal? O gatuno abriu os olhos. O susto fez o noviço dar um passo para frente para ver melhor. O que antes eram dois olhos esverdeados e profundos eram agora uma massa cinzenta metalizada. - Lógico. Uma faísquinha daquelas não ia me fazer nada. Ele falou meio sem convicção. Gorah o abençoou e usou da sua cura. - Você está conseguindo enxergar? A maga perguntou. - Nunca enxerguei tão bem! Ele sentou-se, recobrado pela cura do noviço. Podemos continuar nossa jornada? - Acho melhor você descansar mais um pouco. O espadachim se levantou e saiu. Gorah foi atrás, seguido pela maga e pela arqueira. - O que vocês acham? Dunncan coçava o queixo, como se estivesse processando montes de idéias e pensamentos de uma só vez. - Sei lá. Nunca ví um olho daquela cor. A maga alisava seu cabelo com as mãos. - Bom, ele disse que está bem ué. A gente agora tem um problemão. Ou continuamos a busca ou voltamos para casa. O noviço falou com uma sobriedade que surpreendeu o espadachim. Um falcão fez um ruído estridente ao mesmo tempo em que desceu em rasante. Dunncan já estava de espada em punhos por reflexo. - Calma! É o Freeflee. O falcão do meu irmão. Lú ergueu o braço. A ave pousou gentilmente em sua luva. Ela pegou um pequeno bilhete atado na perna da águia e leu em voz alta. - Mamãe e papai estão preocupados e me pediram que enviasse o Freeflee para obter notícias. Espero que esteja tudo bem. Mais alguns dias se passaram. Gorah, Dunncan, Tati, Toron e Lú continuaram sua missão após mandarem o falcão de volta contando o que aconteceu. Deram instruções exatas de onde o corpo da pobre arqueira poderia ser encontrado e do que havia acontecido. Toron parecia completamente refeito do incidente e o único sinal visível do fato eram seus olhos metálicos que brilhavam refletindo a luz do sol. Eles caminhavam com as pesadas mochilas nas costas. A carga nas costas do espadachim estava quase dobrada, pois levava também algumas coisas que eram da pobre Sara. Lú carregava os arcos e flechas da amiga. - Finalmente chegamos ao local. Dunncan deixou a pesada mochila cair das costas fazendo um barulho abafado na grama molhada pela relva que cobria todo o lugar. O sol havia começado a se erguer no céu. Resolveram que era hora de fazer um lanche. E foi o que fizeram. - Vocês acham que já foram pegar o corpo da Sara? Taty perguntou enquanto mexia o açúcar no seu caneco de café, que haviam esquentado sob a pequena fogueira que ela mesma fez com sua magia. - Provavelmente. O espadachim mordeu um pedaço grande de pão. Gorah continuava em silêncio, bebendo uma caneca de vinho, que tirara de sabe-se onde. - De onde você tirou isso? A maga perguntou incrédula. - Você é muito novo para beber! Dunncan riu. Sabia que o noviço adorava vinho e que aquilo para ele era a mesma coisa que água. Não tinha o menor efeito nele. Podia beber litros e litros e continuava sóbrio. - Relaxa. Ele bebe vinho de manhã desde que eu conheço ele. Pegaram os diários e começaram a estudá-los novamente. Somente Lú e Toron não faziam o mesmo. Concentrados no que faziam os três não perceberam o olhar espantado da arqueira que olhava fixamente enquanto o gatuno, com um dedo apontado, brincava de fazer algumas pequenas pedras flutuar em pleno ar. (continua)
  16. Ok, eu disse a mim mesmo não vou comentar aqui. Mas eu não tenho como não comentar. Rafa, tu continua conseguindo a mágia que já te disse em PM uma vez. Resumindo: phodastico. (Me perdoem os puritanos, eu incluso, mas essa merecia um palavrão). Amplexos! Tio D'Moriam
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