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Pyrhus

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  1. Pó de Fada por Pyrhus http://sites.levelupgames.com.br/FORUM/RAGNAROK/forums/t/321897.aspx
  2. Pyrhus

    Pó de Fada

    Muito legal o novo capitulo! Ação do começo ao fim. Os personagens principais ficaram um pouco de lado nesse episodio, porém entendi que sua intenção foi dar uma visão geral e detalhada dessa fantática batalha. Parabéns men. Esse paragrafo foi especial pra você! E todos os Super Aprendizes ai fora! Realmente, quis deixa os principais de lado nesse, porque não vi muito onde classe 1-1 poderias entra em MVP, quis deixa os mais fortes mesmo, ainda pra mostrar o quanto fortes os MVP realmente são!
  3. Pyrhus

    Pó de Fada

    Gente, mega desculpa a demora, mas este capitulo exigiu muita pesquisa e estudo dos montros, mas finalmente, ai está! --- Capitulo 5 As cinzas de um rancor amargo. Nos poucos segundos de silencio que ocorreu entre o nascimento dos monstros e seus primeiros movimentos após completo, todos aventureiros pareciam se achar olhando para uma daquelas figuras. Parecia perfeitamente mais parte do que eles achavam antes seria um show, mas nunca antes num festival havia acontecido algo assim antes. E foi ai que o caos começou. Uma das Mavkas se separou do trio que assistia de longe tudo, e foi até o lado de Drácula. Sendo trazido desde seu aprisionamento em Geffenia, Drácula era um monstro muito temido por todos, ainda mais pela sua habilidade de sugar a vida dos outros. Sendo um período noturno, ele podia respirar o ar puro, cheio de medo e oportunidades. A Mavka veio ao seu lado, logo o dizendo: “Quero aquele garoto, o mago com o cabelo verde e seus amigos. Faça com que ele diga quem eles são, quero todos eles, agora!” O Drácula se virou para a Mavka, e com um movimento repentino, agarrou ela pelo pescoço: “Quem você pensa que é para dar ordens a MIM? Sua besta repugnante, você vai pagar por isso.” Segurando firme no pescoço da fada, Drácula rapidamente fincou seus dentes no pescoço do monstro que, perto de alguem como Drácula, era fraco e indefeso. E lentamente, para os atentos, podia se ver o verde dela virar um marrom, como uma folha no outono, e assim ela foi morrendo, virando no fim, nada além de pó de fada nas mãos do vampiro. “Quem é o próximo?” E assim, os aventureiros começaram a se tocar que aquilo era realmente um ataque, e o panico começou. Alguns fugiam, outros se juntavam para lutar. Mas todos os monstros estavam fortes, mesmo para as centenas de aventureiros. “A Catedral, meus queridos, destruam a Catedral.” Disse Drácula, erguendo seus braços, e chamando centenas de Familiares, que saiam do céu, como se tivesse feito pela própria noite. Mas não seria fácil. Muitos aventureiros, na maior parte servos dos Deuses como Noviços, Sacerdotes e até alguns Sumo Sacerdotes estavam lá para defender o local que era uma ameaça obvia para Drácula, que decidiu ao invés de fugir, atacar aquilo que era mais provável de destruir ele. E sua técnica de atacar antes de ser atacado funcionou um pouco sim. Sem poder fazer muito contra os Familiares, alguns aventureiros eram mordidos, mas deixados com uma gota de vida dentro deles, virando assim vampiros, zumbis e mortos vivos. Mas com tantos fieis, logo eram derrotados pelo poder da cura que os Deuses haviam concedido a esses poucos aventureiros. Mas não foram eles que deram conta dos Familiares. Enquanto um Monge levava uma Sacerdotisa feria para fora do campo de batalha, ele viu um Familiar cair. Com uma shuriken no meio de seu corpo. Ele olhou para cima só para ver o teto da Catedral com no minimo, trinta Ninjas, carregados de shurikens e kunais, lançado elas contra os Familiares, e com sua precisão, eles caiam um por um, aos gritos do Drácula. Vendo isso, e enfurecido, ele se transformou numa nuvem de Familiares, e avançou para o sul , pegando impulso e juntando forças para atacar a Catedral, passando logo acima de Amon Rá. Já este estava sentado em seu trono, só observando seus próprios fieis e leais escravos se matarem por ele. Era difícil chegar próximo, mesmo com flechadas, ele era mais rápido e conseguia se curar dos danos: “Hahahaha, isso, agora não só o deserto será meu, como esta cidade também! Hahahahaha, ao castelo!” Usando seus poderes sobrenaturais, ele foi abrindo caminho com seus feitiços, criando pilares de fogo para distrair todos os aventureiros, e quando podia, se teletransportava para mais perto do castelo. O ruim disso foi deixar suas costas desprotegidas, ou melhor, seu trono desprotegido. Como uma pequena bomba, um barulho foi ouvido, um tipo de estouro, e um pedaço do trono de Amon Rá se desfez. Ao se virar para trás, só podia se ver vários Justiceiros, segurando todo tipo de armas de fogo. Não teve muito tempo para reagir, pois logo os Justiceiros começaram a atirar de novo, destruindo totalmente o trono de Amon Rá, o fazendo cair no chão, enquanto seus escravos e servos tentavam ir ao socorro, mas sendo logo destruídos pelas rápidas balas e explosivo que passavam por eles. Um deles saiu do grupo, e se aproximou a agora o derrotado Amon Rá, que estava lá, caído no chão. Sem hesitar, o Justiceiro pegou sua arma, e lhe deu um tiro bem no meio da testa, o destruindo, salvando assim, uma pequena parte de Prontera. Infelizmente os estragos dele, como os de outros monstros eram aparentes, como casas queimando, pessoas caída nos chão, ruínas, muita fumaça e gritos. Do lado oposto de Amon Rá, a Abelha Rainha estava causando caos por si mesma. Com sua horda de Ferrões, ela trazia terror para o norte de Prontera, pois quase todos tinham medo de chegar perto dela, e de seu exercito de Ferrões. Sua ferroada ela conhecida por ser a mais dolorosa de todas as criaturas em existência. E somando com seu exercito que podia se modificar, era compreensível o medo. Mas ainda assim existiam alguns que se arriscavam, mas com falta de sucesso, pois seus ataques conseguiam até inutilizar certas pessoas de realizarem magia ou de usar certas habilidades pessoais: “Humanos, tão previsíveis. Destruam todos!” E realmente perto dela, Sacerdotes não conseguiam curar, Bruxos e Sábios não conseguiam usar suas magias, todos pareciam enfraquecidos, inutilizados. Bem, nem todos. Do longe, uma corneta pode ser ouvida e da porta do castelo que se abriu com uma força gigante, Super Aprendizes, um grupo enorme deles, chegavam, cada um com um carrinho, se aproximando rápido da Abelha Rainha, mas trazendo algo que assustava elas. Cada um possuía uma arma diferente. Alguns com cajados, outros com espadas, outros machados, outros com adagas, como saber o que eles iriam fazer? E honrando essa flexibilidade dos Super Aprendizes, eles atacaram, cada um de um jeito, alguns com golpes físicos, outros com magia, e todos ao mesmo tempo, deixando a Abelha Rainha confusa e desorientada. Em alguns minutos, somente seu corpo, e o corpo dos Ferrões Gigantes, que eram o que Ferrões viraram após destruídos, estavam todos no chão, mortos. Mas a batalha estava longe de ser vencida. Por cima dali, a nuvem de Familiares passava, indo em direção a Catedral. Drácula não queria arriscar perder de novo para os Deuses, e ser preso e jogado fora, esquecido em Geffenia. Ele queria destruir aquele local, e por isso já mandou mais Familiares para eliminar os Ninjas, que se mostravam duros de serem vencidos. Mas Drácula tinha uma fonte quase infinita de Familiares, e as mordidas deles eram capazes de tornar até os guerreiros mais fortes, em zumbis e vampiros. Os mortos-vivos entravam na linha de Drácula e o seguiam até a Catedral, onde encontravam toda a força da Fé dos Deuses contra eles. Sacerdotes, Monges, Noviços, Sumo Sacerdotes, Mestres, até Paladinos, todos os fieis dos Deuses se mostravam leais realmente a Catedral. Mas será que eram fortes para Drácula? A nuvem de Familiares chegava cada vez maior e mais próxima, e atitudes precisavam ser tomadas. A Catedral estava sendo usada como uma especie de Hospital para os mais feridos das batalhas, então quase todos estavam muito ocupados, mas alguns ficavam do lado de fora, tomando conta. Um Sumo Sacerdote estava no telhado, cuidando de dar suporte aos ninjas, mas viu que o numero de Familiares já estava maior, e que aquilo era Drácula chegando. Tomando a frente, o Sumo Sacerdote começou a rezar: “Deuses, eu agradeço pelos poderes que recebi, mas peço sua ajuda neste ato final, mê concedam forças para que eu possa eliminar este mal, me dê forças para trazer a todos nós, em nome dos Deuses, eu te expulso com minha força, Magnum Exorcismus.” Da noite escura, quase que como mágica, um feixe de luz branca e pura caiu sobre o solo, e figura de um Anjo apareceu, abrindo suas asas e lançando um tridente feito de luz sobre o solo, que se expandiu numa luz divina e gloriosa. Drácula, sem conseguir parar, passou direito pelo solo abençoado, e pode sentir sua pele queimar junto com Familiares. Muitos cairam, e morreram, e Drácula sem mais forças de permanecer em sua forma de Familiares, voltou a sua forma Original, caindo sobre o teto da Catedral, onde só havia ele agora. Os Familiares haviam conseguido morder o Sumo Sacerdote que conjurou o solo sagrado, el ao se tornar um vampiro em meio de solo sagrado, ele morreu, mas teve uma morte para uma causa boa, uma morte digna. Mas firme lá, estava o Drácula, cujo o peso sozinho fazia o teto tremer, ameaçando quebrar. E do teto, ele pode observar outra cena, uma cena que estava atraindo a atenção de quase todas as pessoas. Drake e Ifrit estavam duelando entre si. O falecido e ganancioso pirata duelava contra a chama viva. Os aventureiros, apesar de tentarem participar, eram totalmente ignorados, pois parecia ter uma certa rivalidade. E foi uma luta intensa entre os dois monstros gananciosos. Das próprias gotas de água que pingavam de suas vestes inundadas, Drake criava bolas de água, as quais usava para atacar as criaturas de Ifrit, a Salamandra e a Kasa. Mas Ifrit se mostrou mais eficiente. Simplesmente com um sopro poderoso, ele rojava fogo sobre as criaturas mortas-vivas de Drake, e por serem delicadas á fogo, queimavam, e vivaram nada além de pó, nada que fazia o pirata desistir, ele convocava mais e mais de seus marinheiros mortos e leais do fundo do oceano para lutar ao seu lado, enquanto Ifrit jorrava fogo sobre ele a cidade toda. A essa altura, os aventureiros só procuravam abrigo, e sair do caminho. Com um golpe poderoso, Ifrit conseguiu destruir todas as criaturas de Drake, bem no mesmo momento que ele havia conseguido finalizar com a Kasa e a Salamandra: “É inútil, Drake. Você sabe que irá perder!” “É Capitão Drake para você.” Não apreciando a ousadia de Drake, Ifrit começou a se mover rapidamente em volta de Drake, que gritava de dor ao sentir o fogo e o calor fechando nele. Em um movimento rápido só, Ifrit saiu daquele sua forma espiral que lembrava um tornado, e retomou sua forma original, queimando de vez Drake, o derrotando, queimando ele e deixando suas cinzas nas águas da Fonte de Prontera. “Eu avisei, seu tolo. Hahahahahahaha, o mundo é meu para destruir, nem você Thor, nem você conseguiu me prender todo esse tempo!” Quase que como uma resposta, um raio desceu perto do castelo, fazendo um estrondo gigante, e uma chuva forte vinha pesada, caindo sobre tudo e todos, mas virando vapor perto de Ifrit: “É só isso que sabe fazer? Você ainda vai sentir a minha fúria queimando seu pele Thor, e todos vocês também, humanos!” E quase que como num passe de mágica, Ifrit mergulhou numa pequena tocha ainda acesa no teto de uma casa que pegava fogo e sumiu. A chuva que caia ia apagando levemente o incêndio, trazendo uma falsa sensação de segurança a todos que ainda estavam d pé. Mas quase que como praga, Drácula caiu do céu, bem onde estavam as cinzas de Drake, olhando para todos os poucos que ainda estavam de pé. “Eu tomaria o mesmo cuidado durante as noites, humanos, pois eu voltarei, e marque minhas palavras, Catedral dos Deuses. Vocês cairão.” Vendo o inicio da manhã se aproximando e usando o pouco de energia que tinha, Drácula correu até o portão oeste, e se transformando em um Familiar, fugiu no meio da chuva que agora caia de um céu cinza claro, ao invés de azul escuro. Toda essa comoção levou horas, e somente os mais fortes, geralmente aqueles que haviam conseguido renascer, eram os que ficavam para ver o resto do que havia sobrado de Prontera, pois a cena não era bonita. Pessoas no chão, de todos os jeitos, acordadas, inconscientes, curadas, feridas, vivas, mortas. Praticamente nenhuma casa sobreviveu aos incêndio e todas as barracas e carrinhos dos mercador haviam sido destruídos. Mas de um canto, onde duas pessoas familiares estavam acordando, ali tinha um pingo de esperança. Myron acordava, só se lembrando de ter acido no chão e desmaiado, junto com Althor, que estava do lado dele, meio machucado, mas pelo visto curando Myron com seu poder, ou o que lhe restava. De pé, Myron e Althor trocaram olhares de preocupação ao verem a cidade do estado que estava, mas outra coisa havia vindo a cabeça deles, ou melhor a ausência de outras coisas. A ausência de Zoran e Gaya.
  4. Pyrhus

    Pó de Fada

    Que bom que o povo curtiu os casais tambem, porque no futuro terão mais! E pois é, agora que a trama vai realmente começa, porem eu to com uns probleminhas aqui com o Cap.5, mas logo logo ele chega!
  5. Pyrhus

    Pó de Fada

    Choro de alegria com meus fãs [/:p] Ah num sei, será que terá algum Super Aprendiz? Num vo revela spoilers aqui, [/heh] E é, o proximo capitulo promete! Vai ser um dos com mais ação da fanfic toda, se preparem!!
  6. Pyrhus

    Pó de Fada

    Capitulo 4 A Sombra do Cupido As três fadas escravas de Gorynych observavam agora toda a cidade e não somente os seus alvos, mas todo o palco que tinham para elas: “Eu pensei que ele fosse querer finalizar com os garotos sozinho.” “Ele não é bobo de tentar isso. Ele não quer arriscar.” “Além do que não é por nossas mãos que eles irão morrer. Eles não podem ver a gente.” “Então como vamos cuidar para que eles não cheguem a Gorynych? Como vamos impedir a realização da lenda?” A lenda na qual a Mavka comentava era uma rara contada somente entre as mente mais sábias do mundo. O que muitos não sabiam e que Gorynych não era um monstro comum. Rumores diziam que no corpo do dragão Gorynych ficava a alma do imperador Koschei, o Imortal, e que recebia esse nome pois era capaz de transferir sua alma e guardar ela onde nenhuma pessoa possa danificar a sua essência. A sua escolha de Gorynych como corpo para possuir é desconhecida para todos, a não ser ele, e suas Mavkas. “Que barulho é esse?” “Um humano.” E a Mavka estava certa, era sim uma humana, uma Alquimista que entrava num local nas ruas que ficaria fácil de ver elas. Seguindo seu instinto natural, elas atacaram a pobre mulher que entrava sozinha naquele beco, mas não mataram ela. Ao invés, a transformaram num monstro também, porém não uma Mavka, ela se transformou em uma Flora, deixando sua roupa caída no chão. O novo monstro, imóvel, fazia sons como se estivesse tentando se mover, ou chamar por ajuda, não havia percebido sua nova identidade, e talvez nem fosse perceber, pois um homem apareceu, chamando por alguem: “Amor, cadê você? Achei os ingredientes que você queria, amor?” E então o homem viu a cena. As Mavkas ágeis deixaram o local, se escondendo, enquanto o homem via as roupas de sua mulher do lado do monstro que nem sabia que era a sua amada esposa. Pensando a pior das hipóteses ao ver as roupas ali, o Ferreiro tirou seu machado e destruiu a planta, nem percebendo que era sua esposa, sua mulher amada que ele agora matava. “SEU MONSTRO NOJENTO! O QUE FEZ COM ELA?” Assim, discretamente, as Mavkas desapareceram na noite que agora banhava Prontera, algo que marcava o inicio do grande Festival. Com o céu estrelado, e a lua banhando Prontera de luz, as pessoas já se encontravam nas ruas fazendo barulho, conversando, e cada classe de destacando e interagindo de um jeito único. Cavaleiros e Templários comparavam espadas, lanças, armaduras e escudos, e comentavam sempre de grandes jornadas. Claro que ninguém contava mais historias do que o Bardo, que dizia e aumentava todas as historias possíveis para quem pudesse escutar, disputando atenção com as belas Odaliscas que dançam suas danças para atrair atenção a si mesmas e animar as pessoas. Já quem evitava atenção ao máximo eram os Mercenários, que ao mesmo tempo que observavam algumas coisas, andavam mais escondidos, ou protegidos pelas sombras. O completo oposto poderia ser dito dos Arruaceiros que sabiam levantar caos como ninguém, seja pichando nas paredes, ou passando a mão nas pessoas, era até algo cômico para alguns de lá, desde que eles não fossem as vitimas das brincadeiras. Mas se tinham algumas pessoas eles evitavam mexer com eram os Bruxos. Andando sempre com alguma magia para atrair atenção, ou se juntando com outro Bruxo para fazer magias combinadas, e alegrar mais ainda quem passasse. O único problema é que eles podiam ficar meio arrogantes, e pra isso os Sábios sempre davam um jeito de desconcentrar os bruxos, ou começar um pequeno duelo com eles, amigavelmente, claro. Apesar de muita gente buscar atenção, alguns como Caçadores e Monges, eram mais discretos, sendo que Caçadores normalmente conversavam sobre monstros que planejavam ou que já haviam ido caçar, e Monges, bem, assuntos espirituais, religiosos, mas principalmente sobre as situações caóticas e malignas de Rune Midgard e seus vizinhos. Esse assunto era mais divido com outros membros da Catedral, os Sacerdotes, que além de discutir sobre os males do reino deles, sempre ajudavam os que chegavam na cidade ou simplesmente qualquer pessoas que pedisse ajuda. Um grupo que também gostava de ajudar, porem de um jeito particular, eram os mercadores, que nesse caso se dividiam entre os Alquimistas que vendiam poções ou demonstravam algumas delas, e os Ferreiros, que traziam suas mais belas peças de armamento para mostrar e até vender. Myron estava vendo tudo isso enquanto passeava pelas ruas com Althor, já que Zoran e Gaya estavam passando muito tempo sozinhos. Isso obviamente havia aproximado Myron e Althor de um jeito novo, e rapidamente e amizade entre eles ficou mais forte do que com o resto do grupo. O tópico de conversa era algo que agora preocupava um pouco eles: a escolha de carreiras futuras. Já haviam passado um certo tempo juntos, e mesmo querendo e planejando treinar mais um pouco, um dia eles teriam que se passar para poderem crescer mais e voltarem a se unir mais fortes. Afinal as guildas eram geralmente longes uma das outras, e cada um já tinha uma profissão inicial diferente do outro. Althor estava decidido. Queria ajudar os outros com seu poder, queria ser como as mulheres que salvaram ele, queria ser um Sacerdote. Gaya estava decidida desde muito tempo na profissão de Odalisca, até mesmo antes de se tornar uma Arqueira. Zoran não gostava da seriedade dos Mercenários, e sendo o causador de problemas que era, durante o almoço naquele dia ele havia anunciado que tinha como meta ser um Arruaceiro. O único que não sabia o que queria era Myron. Ainda indeciso com seu futuro, ele olhava para o festival como inspiração. Principalmente Bruxo e Sábios, que tinham, apesar de escondidos, uma certa rivalidade entre si. Myron, assim como Althor, sempre pensou que fosse assim devido as magias anti-magias que o Sábio possuía, sendo que numa batalha mano a mano, isso se mostraria uma vantagem para Sábios, afinal o que um Bruxo é sem magia? Ainda confuso, mas aproveitando o festival, Myron e Althor estavam agora andando com sacolinhas nas suas mãos, tendo comprado algumas coisas que gostaram, como dois cajados novos para Myron e Althor e livros também, para estudar. Mas no caminho, o que eles não viram num pequeno beco. Zoran estava lá, com Gaya, mas a beijando. E não um beijo comum, um beijo apaixonado. Ele a segurava como se fosse a coisa mais preciosa do mundo, e ela deixava ser segurada daquele jeito, e retribui-a o beijo como uma princesa que esperou anos por aquele príncipe. Era claro que apesar da desconexão no primeira encontro, era um caso de amor a primeira vista, sem duvida. “Humanos nojentos...” “Sim, concordo. Não sei como conseguem viver juntos.” “Calma, meninas, eles não vão viver por muito tempo.” As Mavkas se comunicavam, observando de longe aquela cena. Mas agora era o momento delas começarem a agir, e por em ação o plano delas. Elas então se separaram, tomando um extra cuidado para não serem vistas, mas com itens em suas mãos. E não qualquer itens, mas galhos secos. Comunicando com a natureza a sua volta, elas posicionaram os galhos em pontos estratégicos, e com ataques, os destruíram, chamando assim monstros. E de pouco a pouco, os galhos secos, davam espaço a monstros, sete monstros espalhados em Prontera. Em um ponto, norte de Prontera, duas Isis acompanhadas de um Matyr se erguiam. Ao sul, duas Gárgulas com seus arcos e flechas prontos. Ao leste, um poderoso Grifo levantava vôo, e a oeste, um Ancião começava a levantar seus braços. E o plano das Mavkas teriam funcionado, sim, se não fosse pelo pequeno detalhe que mais da metade dos aventureiros de Rune Midgard e todos os campos vizinhos estavam lá. Acho que era parte de alguma forma de entretenimento, os aventureiros acabaram com os monstros em minutos, e alguns ainda esperavam mais. Apesar do susto de primeira, Myron e Althor aproveitaram e riram bastante, e também queria saber se tinha mais algo a espera, algo que talvez eles pudessem atacar também, mas para contrastar com essa alegria, as três Mavkas estava enfurecidas pela falha do plano. “Que ousadia!” “Esses humanos vão pagar caro e muito.” “Sim, eles vão." E agora agindo sem medo, elas passavam rápido de portão a portão de Prontera, derrubando do alto dessa vez galhos sangrentos. Até que por fim, jogaram um bem na fonte que ficava no centro de Prontera, bem no coração dela. Pela altura que caíram, os galhos se quebraram, e monstros mais fortes, com escravos, se erguiam do chão duro, cada um mais forte e assustador que o outro. Do portão norte, onde ficava o castelo, a Abelha Rainha vinha trazendo sua horda de monstros com si. Do sul, Amon Rá se erguia, trazendo com si seus mímicos. Do leste, o temido Drácula se erguia trazendo Familiar de montes para atacar as pessoas e retirar a vida delas. Do portão oeste, Ifrit se juntava a festa, trazendo calor, e Salamandras para incendiar o local, e no centro, abaixo das águas da fonte, Drake e suas Aparições chegavam, dando inicio assim, a primeira batalha de uma longa guerra.
  7. Pyrhus

    Pó de Fada

    Capitulo 3 A cada Milagre, um Desastre; a cada Desastre, um Milagre. O resto daquele dia passou razoavelmente rápido, sendo que todos haviam ido para a casa de Myron e Gaya, que para sua surpresa estava vazia. Uma mensagem deixada para eles, que parecia escrita pelo pai de Gaya, dizia que tiveram que sair para ajudar alguem, em algum local distante, era uma mensagem estranha, meio vaga, não dizia detalhes, só dizia basicamente que foram embora e iriam demorar a voltar. Não que isso fosse de algum problema para Myron ou Gaya, pois ter a casa sozinha para eles e seus amigos, Zoran e Althor, era algo ótimo. A casa onde viviam era um local gostoso, e devido ao fato de ser uma casa para aventureiros que serviam a Catedral, era razoavelmente grande, sendo que recebiam ajuda dela bastante. Possuía dois andares, sendo que Myron tinha seu quarto no andar de cima, onde também ficava o quatro de hospedes, já o quarto de seus pais e de sua irma Gaya eram no andar de baixo, o que deixava assim, um andar praticamente só para ele. Apesar da existência de um quarto de hospedes, Zoran e Althor iam passar a noite no quarto dele mesmo, pois do jeito que estavam não iam se separar por um bom tempo. Gaya já cansada de ficar segurando vela para o trio, foi dormir mais cedo, e se retirou, claramente escondendo o quanto brava estava de verdade, com a ajuda de seu laço novo, demonstrando um interesse demais nele. Mesmo que sendo sua irmã, ou melhor, meia – irmã, Myron queria saber de seus amigos, e o que haviam feito, era tão estranho ter encontrado eles depois de tanto tempo e quase no mesmo tempo, que chegava a ser algo estranho até demais, será que havia sido armado, ou era algo como destino? Lembrando-se de voltar a pensar nisso mais tarde, ele subiu ao seu quarto com seus amigos, e após banhos tomados e pijamas vestidos, começaram a conversar, colocando toda a conversa em dia; “Mas eu ainda não entendi Althor, eu morei em Prontera o tempo todo, como você virou noviço e eu nem te vi por aqui?” “Mas é porque eu vim por aqui a um tempo atrás já, sem fala que morei em Izlude, e passei muita parte do meu treino nas cavernas de Payon ou na Abadia de Santa Capitolina, nunca consegui ficar parado em alguma cidade até esses dias atrás, o que ainda é difícil! Ninguém pode ver um noviço na rua que já pedem cura ou bençãos, e coisas assim, é mais difícil do que eu pensava, eu gosto de ajudar as pessoas, mal mesmo assim, me cansa.” “Mas gente, eu não entendo uma coisa aqui. Eu fui para em Morroc, e por lá ser perto da guilda dos gatunos e tal, virei um, mas vocês viajaram de cidades só pra isso?” “Bem, sim Zoran, nem todo mundo caiu na cidade que queria!” “É, acho que na hora da invasão, não deu tempo de ver as opções e escolher o local mais exótico e luxuoso pra viajar.” Eles riram, e riram mais e mais, entre conversas sobre praticamente tudo que podiam imaginar. Era bom para Myron ver que podia ainda ter dois melhores amigos, duas pessoas que amava a seu lado, mesmo depois de tanto tempo e tragedias no passado, e ainda ver que podia olhar para essas tragedias como algo humorístico, e rir, isso sim era algo sem preço. “Ok, mas então, senhor sortudo, você tem que conta pra gente como foi quando entro pelo portal, e viu que estava em Morroc.” “É, conta ai, Zoran” E assim Zoran começou a contar sua historia de como havia sido desde que partiu de Moscóvia. Realmente, ao entrar pelo portal, ele se deparou com sua mãe e uma figura grandiosa a sua frente, a Esfinge. A quela imagem, combinado com o calor que brutalmente ocupou o espaço deixado frio, eram confirmação de que havia chegado nos desertos, ou seja, perto de Morroc. Desde então, seus dias foram passando, com sua vida nova começando em Morroc com sua mãe, que não havia tido a sorte de arranjar algum tipo de trabalho, e vivendo as custas da namorada de sua mãe, uma Algoz chamada Palloria. Não gostando de depender de pessoas, Zoran voltou se a guilda dos gatunos, virando assim um deles, vivendo assim uma vida mais livre e só dele para viver. “Enfim, foi isso! Alguns caras por lá deram em cima da minha mãe uma vez, nem sabiam que era lésbica. Palloria ficou louca quando soube, muito possessiva, aquela mulher.” “Sua mãe nunca pensou em ser uma aventureira?” “Bem, sim, já pensou, até Palloria se ofereceu para ajudar ela, mas ela acha que estes tempos já se foram para, acha que ninguém iria levar a sério uma gatuna nos seus cinquenta anos de idade. Eu acho besteira, mas é a vida dela.” “Deviam ter visto a minha mãe, ela se tornou uma Sacerdotisa, acho que nunca vai conseguir agradecer a Catedral por ter ajudado a gente. Mas e com você, Althor?” “Bem, pra falar a verdade, eu não sie onde minha mãe está! Um tempo depois, ela me deixou morando com um mercador por ali e foi de volta a Moscóvia, disse que iria resolver seus problemas com Gorynych sozinha e de uma vez por todas. Nunca voltou.” “Ah, desculpe...não sabia...” “Hey, está bem, gente, sério, eu cresci bem, recebi muita ajuda, foi bem legal na verdade.” E assim ele começou a contar como havia sido desde que sua mãe partiu. Sendo uma cidade que recebia navios, Althor ficou ajudando um marinheiro que levava pessoas até ilhas por perto, até que começou a morar no navio dele. Assim, sua experiencia aumentou e teve mais relação com pessoas de todos os tipos. Isso foi algo que havia ajudado ele na decisão de se tornar um noviço, pois viu que muitas pessoas precisavam de ajuda, e talvez ele pudesse ajudar elas, assim como alguem ajudou ele um dia, afinal, aquela Sacerdotisa salvou a vida dele, quem sabe ele não salvaria a de alguem também. “E foi isso pra mim, quando estava com mais idade, sai do barco, vim para Prontera, e larguei minha vida nas mãos dos Deuses.” A noite se foi, e eles mergulharam até a madrugada em conversas, até que finalmente pegaram no sono e adormeceram. No dia seguinte, quando Myron acordou, achou somente ele e Althor dormindo, com um dia já brilhando forte, lá fora. Ao olhar pela janela, Althor também acordou, e deu um sorriso ao seu amigo, que retribui. Ainda acordando, Myron se levantou, e ficou recebendo a luz do sol, o aquecendo. Althor se levantou também do sofá em que havia passado a noite se sentou na casa de Myron: “Bom dia, maguinho, ou devo dizer boa tarde?” “Faço a minima ideia...onde está Zoran?” Na pequena busca por Zoran, Myron e Atlhor desceram as escadas devagar, e se depararam com uma cena, que para Myron era inacreditável. Zoran e Gaya estavam sentados num sofá, e Gaya estava rindo altamente das historias e piada de Zoran, o que era estranho sendo que ela havia claramente desgostado do garoto na primeira vez que se viram, e por ele ainda segurar um pouco de medo dela, devido a flechada na nádega. Althor fez sinal de que ia dizer bom dia, mas Myron tapou sua boca com sua mão, e voltou alguns degraus para cima, silenciosamente, sussurrando no caminho: “Acredite, você acabou de presenciar um milagre dos seus Deuses, e este você não vai querer interromper.” Rindo silenciosamente eles voltaram ao quarto, onde resolveram que iriam tomar banho e se arrumar para o ia que teriam hoje. Como era uma casa grande e o banheiro equipado para duas pessoas, havia um chuveiro e uma banheira, ambos separados. Resolvendo revesar o uso, Althor entrou na banheira e Myron no chuveiro, e pelo meio do barulho das águas, continuaram seu papo: “Então Myron, vai no festival hoje?” “Festival? Do que você tá falando?” “O Festival de Aniversário de Prontera!” Após isto, Myron se lembrou que aquele dia seria a celebração do nascimento de Prontera, da fundação da cidade e capital de Rune Midgard. O resto do dia passou em paz, enquanto fora da casa, era correria para arrumar as coisas para o festival que estava a poucas horas de chegar. Pessoas usavam com mais orgulho suas roupas, pois era comum ter demonstrações de suas habilidades no meio do festival, simplesmente para causar uma reação na plateia, ou como resultado de algumas brigas de bar. Aquele festival prometia ser grande, e com o pôr-do-sol se aproximando, muitos se recolheram pra se preparar para o festival, sem nem saber que estavam sendo visitados por pessoas, ou melhor, monstros especiais. Espiando de um telhado próximo, três Mavkas observam os garotos Myron, Althor e Zoran, em silêncio, até que uma ousou quebrar este silêncio: “Eles sabem?” “Não, ainda não.” “O que vamos fazer? O que ele pediu?” “Matar eles.”
  8. Pyrhus

    Pó de Fada

    Nossa, gente, valeu mesmo pelo apoio que estou recebendo, é o que tpa me incentivando a continuar a escrever ela! Valeu mesmo, e se preparem pois o terceiro capitulo está chegando!!!
  9. Pyrhus

    Pó de Fada

    Que bomq eu tem mais gente curtindo! Pode deixar que o capitulo 3 já está sendo feito! Na verdade, esse três era parte do dois, mas resolvi cortar pra num ficar um mega capitulo! Espero que gostem, porque tenho muitas surpresas planejadas para esse povo...
  10. Pyrhus

    Pó de Fada

    Capitulo 2 Azul de União “Impossível! Myron, amigão!” Fazendo um sinal de que ia se levantar, Zoran tentou sim ficar de pé, mas a flechada que havia levado o incapacitou disso. “Você conhece esse pedaço de lixo?” perguntou Gaya, meio impressionada. “Claro que sim, é meu amigo de Moscóvia. Agora me ajuda aqui” Gaya não levantou um dedo , mas Myron com até seu amigo o o ajudou a sair das aguas, mas ainda o mantendo deitado, e pensando em como iria tirar aquela flecha da nádega de seu colega de anos. “Ah pelo amor de Odin.” disse Gaya, se aproximando. Sem mais demoras, ela simplesmente pegou a flecha e puxou o que resultou num grito muito alto de Zoran, e umas caras muitos feias de Myron. Resolvendo ficar quieto, e se focar em ajudar seu amigo, Myron pegou umas maças e logo deu a seu colega que estava a beira de lagrimas. A essa altura, ninguém mais se lembrava que ali era um local perigoso. Usando o pouco conhecimento que tinha com métodos de cura, ele achou melhor pegar um pouco de água para limpar a ferida. E nesse movimento que fez em direção a água, ele começou a notar algo que antes não havia: sua aparência. Sua pele não era a mais clara que tinha em Moscóvia devido a ausência do sol, mas agora era uma pele meio bronzeada, quase dourada, algo que fazia um contraste legal com seus olhos e cabelos verdes. Ele notou também o reflexo de Gaya, loira, com seus olhos cinzas, com a pele mais clara que Myron, mas com um corpo mais desenvolvido, realmente um corpo que uma daria sucesso a uma odalisca. E Zoran, bem esse não havia mudado muito, seus cabelos castanhos escuros haviam simplesmente crescidos e de um jeito mais selvagem, deixando ele com um ar de rebelde, o que ficava engraçado devido ao seu rosto, que lembrava aquele de uma criança meio sapeca. Era interessante ver o quanto haviam crescido e mudados, e quanto estavam no rumo de se tornarem algo importante. Após alguns segundos assim, ele voltou a realidade e veio trazendo um pouco de água para limpar a ferida, que agora se fechava levemente, devido talvez a maçã. “Então cara, ouch, o que tem feito?” perguntou Zoran, no meio de suspiros e gemidos de dor. “Bem, virei um mago, como pode ver, e você? Nunca imaginei roubando coisas...tá, imaginei sim.” disse Myron, rindo junto com Zoran. Zoran sempre foi alguem que tinha uma mão leve, e adorava fazer brincadeirinhas e ser realmente alguem de travessuras. Era mais que OBVIO que ele se tornaria um Gatuno. “E o que está fazendo aqui, Zo? Achei que sua guilda ficasse mais para o lado desértico da coisa, tipo Morroc ou algo por lá” “Ah, sabe como é My, estou sempre de viagens e mais viagens, sempre a busca de itens.” “Dos outros...” disse Gaya, claramente brava. “Ah sim, desculpe..” Zoran se levantou, tentando olhar para Gaya, mas com claramente medo de se comunicar com ela ou de até olhar nos olhos dela. Pelo visto ele nunca havia visto a fúria de uma mulher, o que era difícil de acreditar, pois ele era meio paquerador. Sem disser mais nada, mas puxando assuntos somente com Myron, o novo grupo se mexia para sair daquele local e rumar a Prontera, coisa que Zoran concordou, mas dizendo que iria para qualquer lugar, agora que havia recontratado seu amigo de velhos tempos, iria ser difícil de se separar. Após alguns minutos caminhando, finalmente conseguiram sair daquele local, não encontrando mais Esporos Venenosos no caminho, mas ainda enfrentando monstros pelos campos que passavam. No caminho, foram vários Zangões que sentiram a magia de Myron, as lâminas de Zoran e as flechas de Gaya. O tempo, apesar de antes estar bom, parecia variar agora entre calor e frio, mas ainda algo suportável. Só por umas duas noites eles realmente chegaram a acampar, pois viajam muito rápido. E nesse tempo, haviam ficado mais experientes. Gaya estava mais rápida e precisa em seus tiros, e Zoran estava mais ágil e perspicaz, mas talvez o maior avanço veio de Myron, que agora dominava magia dos elementos fogo, água, vento, e fantasmas, sem falar do pequeno avanço que teve com magias do elemento terra. Agora era a hora que realmente deviam parar para pensar em qual seria o próximo passo deles, sendo que já estavam numa distancia que conseguiam ver Prontera. E não levou muitos passos até que finalmente cruzaram aqueles portões e chegaram finalmente a sua cidade, a seu segundo lar. E como era uma cidade bela, mesmo estando tanto tempo longe, conseguiam apreciar a beleza do local, da capital de Rune Midgard. A ação imediata era ir para casa, onde lá poderiam passar a noite e se preparar para poder relaxar, mas era difícil não fazer as paradas básicas, como a taverna, a catedral, e simplesmente conversar com as pessoas. Myron e Zoran ainda estavam trocando papo entre si, mas Gaya, já cansada disso, foi em direção a uma vendedora que arrumava sua lojinha: “Ah, isso é lindo, onde você achou isso?” perguntou Gaya ao se aproximar da lojinha, adorando o que via. “Menina, eu que fiz isso! Só juntar alguns itens e pronto! E é muito bom ele, te dá uma ótima proteção, além de ser muito bonito.” “Ah, garota, eu quero! Vamos negociar!” E assim Gaya se perdeu na lojinha, checando preços e negociando coma mercadora. Foi nisso que Myron notou o interesse que havia prendido Zoran. Duas belas meninas a sua frente, sozinhas, era a ideia de um parque de diversões dele. E Myron tinha que admitir, a mercadora era bonita. Tinha cabelos roxos, quase negros, mas que na luz sol refletiam e mostravam muito bem como era bonito, quase um tom de uva. Era um misto legal, a mercadora com seus cabelos roxos, Myron com seu cabelo verde, Zoran com seu cabelo chocolate, Gaya loira feito platina e Althor com seu cabelo azul oceano. Espere, Althor? “Zoran...aquele ali num é?” “ALTHOR” disseram os dois juntos, assustando quase todos que passavam por ali, especialmente Gaya e a mercadora, que caíram no chão. O noviço, Althor, se virou e começou a andar/correr em direção a eles, assim como Zoran e Myron fizeram também. A cena poderia parecer meio brega para quem estava de fora, mas não importava, afinal o trio estava junto de novo.
  11. Pyrhus

    Pó de Fada

    Capitulo 1 Gaya , a Poderosa A manhã trazia com si um sol poderoso e quente, que banhava Geffen e seus habitantes com calor. Os moradores da cidade e visitantes acordavam quase que em conjunto, recebendo todos um pouco do sol, sempre por aquele feixe de luz pelo meio das cortinas. E era assim que o mais novo mago, Myron, acordava, recebendo um belo banho de luz e calor, o que retirava ele do mundo dos sonhos e o trazia a seu mundo real. E pela noite que Myron havia tido, foi realmente bom ele ter acordado. As memorias do dia em que veio parar em Rune-Midgard ainda estavam fortes em sua mente, especialmente ao começar essa jornada. Ao entrar pelo portal que as Sacerdotisas haviam aberto, Myron se achou somente com sua mãe no chão gelado de pedra da cidade de Prontera. Lá, devido a catedral e o numero grande de pessoas na igreja, como Sacerdotes e Bispos, eles conseguiram levantar simpatia e compaixão e descansaram por ali, até conseguirem achar um lar. Nos nove anos que haviam passado desde aquele dia, muita coisa havia acontecido. A mãe de Myron, Linyn, havia virado ela também uma Sacerdotisa, e se casado com um Templário, Pollun. Era um belo par, porém Myron sabia que era bem tipico de sua mãe procurar um par tão obvio assim. Com essa união, ele havia ganhado uma meia irmã, Gaya, alguem que com o tempo, havia virado sua melhor amiga, e vice-versa. E assim o tempo passou, Myron e Gaya cresceram e chegaram a uma idade onde decidiram se juntar aos milhares de aventureiros existentes, porem, dessa vez, Myron já tinha um objetivo mais forte do porque se tornar um aventureiro, sendo que já tinha um foco especial em um monstro para caçar. Claro que ele não iria logo atrás desse monstro, ele queria ter certeza que estava na sua melhor forma possível para enfrentar Gorynych, o monstro que havia tirado seu lar dele. Era claro que sua obsessão por magia o havia levado para Geffen em busca das habilidades e título de Mago, o que era bom, pois ao pensar e se focar na magia, sua mente saia um pouco de Moscóvia e vinha para a realidade e o presente, algo que Gaya sempre incentivava Myron a fazer. Gaya também era uma aventureira, era uma Arqueira, e isso era uma das coisas que diferenciava eles. Myron queria ser um Mago, e usava seu passado como inspiração. Já Gaya queria era uma Arqueira pois tinha muitos planos de um dia se tornar uma bela Odalisca. Ela já havia se tornado Arqueira a um tempo, e logo depois eles rumaram junto a Geffen, para Myron ter sua chance de se tornar um Mago, e agora que a jornada iria realmente começar. Enquanto os dois acordavam, cada um no seu quarto, Myron começou a se preparar logo após do banho, com suas vestes tradicionais de um Mago. Após o que deve ter levado uns dez ou quinze minutos, ambos estavam prontos para partir de Geffen, mas não antes de comprar algumas coisinhas: “Onde será que eu posso comprar algumas poções vermelhas antes de sairmos? Você viu algum local vendendo por ai, Myron?” “Pior que não, Gaya, e também queria comprar algumas azuis..mas me diz, porque que a gente vai andando? A gente veio com aquele vale teleporte ou sei lá o que, porque a gente num volta assim também?” “Ah não Myron, andar é bem mais divertido, assim a gente pode caçar monstros!” “Fácil pra você dizer isso Gaya, eu ainda preciso me aperfeiçoar com isso de magia...achei que fosse mais fácil.” “Viu Myron, mais uma razão para qual a gente deve ir andando, você deve se aperfeiçoar! Hey, um Mercador ali! Hey Moço!” E assim Gaya saiu correndo atrás do mercador vendo se ele teria algo para a jornada deles, mas Myron ainda lutava por dentro com sua nova magia. Parecia realmente mais fácil ver os Bruxos e Sábios fazerem, mas também, eles eram “Bruxos” e Sábios”, eram bem mais avançados e familiares a magia do que ele, por enquanto. Aceitando o fato de que iria demorar um tempo para que finalmente conseguisse se tornar um desses dois tipos de aventureiros que admirava demais, ele foi ao encontro de Gaya, que estava se despedindo do homem, carregando maças e uvás, que deveria ser o suficiente para ajudar eles a chegar ao próximo destino deles: Prontera. Com isso, e sem perder tempo, saíram pelos portões da área Norte de Geffen, e começaram sua jornada pelos arredores de Geffen. Pelo lado norte, uma enorme ponte ligava aquele lado de Geffen com o resto do mundo, e por lá era fácil encontrar outros aventureiros descansando, ou apreciando a vista que realmente era algo lindo de se ver. A água bela e clara, refletia a luz do sol, deixando dia mais bonito ainda. Era um fato levemente conhecido que Geffen era quase e praticamente uma ilha, sendo que duas pontes e um pouco pedaço de Terra a segurava ao resto de Rune Midgard, e um jeito fácil de ir para lá era ir até os esgotos de Prontera e seguir ao lado da água. E vice-versa, caso queira ir a Prontera de Geffen, porém esse não foi o caminho que Myron e Gaya estavam fazendo, e parando pra ver, nem eles sabiam direito onde estavam agora: “A gente ainda está pelo menos em território de Geffen, Gaya?” “Sim, tá vendo a ponte por ali? A gente só precisa seguir aqui pelo leste e vamos entrar no caminho certo!” Sendo assim, prosseguiram pelo caminho leste, e aos poucos ambos começaram a notar uma mudança no local, e nos monstros. “Ok, eu sei que tem alguns Poporings por Geffen, mas o que é aquilo?” “Aquilo é um Percevejo, Gaya, não se preocupe, eles não...” O resto da frase nunca foi terminado, pois algo veio para a mente de Myron com uma rapidez incrível. Os arredores tinham monstros, sim, mas nenhum Percevejo! Ele havia estudado isso. E aqueles Kokos? Kokos gostam de terrenos com mais terra, por isso ficavam na parte mais sul, e ali realmente era longe demais. Onde mais eles poderiam estar que teriam esses tipos de monstros? “Ah não.” “O que foi, Myron?” “Estamos no Monte Mjolnir” A respiração dos dois ficou mais tensa depois disso. Sim, Myron tinha um conhecimento vasto sobre as terras e monstros de Rune Midgard, desde as historias que ouvia em Moscóvia a seus estudos para se tornar Mago, ele havia aprendido e ouvido muitas coisas. “Monte Mjolnir? Mas, Myron, então aqui não é o lar.....da Abelha-Rainha?” Abelha-Rainha era mais um dos monstros na qual ambos ouviam historias sobre, especialmente através de Pollun, que dizia já ter encontrado com ela, e pelas historias, aquele era um dos últimos monstros que eles queriam ver agora. “Bem, sim e não. Ela reside sim no Monte Mjolnir, mas bem no topo, longe daqui.” “Então distancia teremos, e muita!” Assim, voltaram a caminhar, mais cuidadosamente, porem ainda calmos, pois nenhum monstro ali perto poderia ferir eles, desde que eles não atacassem, e realmente não iam, pois eram forte demais para eles. Após alguns minutos andando, eles encontraram novamente uma mudança de monstros, mas dessa vez, foi preocupante. Roxo, de estatura média, e assustador em um certo jeito, um Esporo Venenoso. Rapidamente eles tentaram se esconder, mas era tarde demais. Eles haviam sido vistos, e a criatura já havia começado a se mexer para o lado deles. “CHUVA DE FLECHAS!” Myron foi pego de surpresa por este ato, e olhou para Gaya, que estava com um olhar determinado em seus olhos: “Melhor começar a se concentrar num feitiço, Myron, porque num posso ficar afastando ele muito tempo. CHUVA DE FLECHAS!” Novamente o bicho foi atingido por várias flechas e jogado para trás, mas ainda vivo, persistia em voltar e atacar eles. Sem mais demorar, Myron pegou sua vareta e começou a se focar num feitiço. Um simbolo mágico se fechou aos pés do Esporo Venenoso, que ainda era jogado para trás pelas flechas de Gaya, mas agora era a vez de Myron atacar e mostrar o que ele conseguia fazer: “LANÇAS DE FOGO!” De um local acima deles, lanças de fogo, como chuva, caiam sobre o bicho, que logo caiu o chão, sendo atingido várias vezes e queimado pelo fogo. Por algum milagre, ele ainda estava vivo. Agora bravo, ele parecia se aproximar mais rápido ainda, e como Gaya estava na frente, só lhe restou uma coisa para fazer: “Gaya, para trás. BARREIRA DE FOGO!” Gaya deu um pulo para trás ao ver o local onde ela estava a pouco tempo, pegar fogo, formando um muro entre eles. O bicho foi de encontro com a barreira e queimou, mas algo estranho aconteceu neste momento. Uma sombra se mexeu por trás do fogo, atingiu o bicho e lhe deu o golpe mortal, que o fez cair no chão e morrer. O fogo não demorou muito para magicamente sumir, e Myron ficou procurando por essa sombra que Gaya não tinha visto. “Myron, olha só, itens. Aquilo é uma carta?” Se era ou não, não saberiam, pois um homem havia saído de uma arvore, pegado a carta e começou a sair correndo. “HEY, ISSO É NOSSO!” De novo impressionando Myron, Gaya disparou numa velocidade incrível contra a figura que havia pego a carta. Com seus tempo de observação de aventureiros, Myron sabia que era um Gatuno, mas algo diferente havia naquele gatuno. Myron tentou acompanhar sua irmã, mas eles eram rápido demais. E era perigoso, vai que mais Esporos Venenosos aparecem? A corrida porém, foi interrompida quando o barulho de mergulho chegou aos ouvidos de Myron. Ele correu, só para ver o gatuno caído na água com uma flecha em sua nádega direita, berrando de dor. “E isso lhe serve de lição para não mexer com Gaya, a poderosa, seu gatuno de quinta!” “Gaya, a poderosa?” disse Myron, em voz baixa, olhado para Gaya, tentando segurar uma risada. Ela ignorou, guardou a carta e fez sinal de continuar sua jornada, mas Myron não se mexeu. Ele olhou o homem que saia dá água e vários sentimentos subiram ao seu coração ao ver o rosto daquele Gatuno: “Zoran? É você?”
  12. Pyrhus

    Pó de Fada

    Obrigado!! Estava nervoso para postar, quase que nem postei, que bom que gostou! O primeiro capitulo já está sendo escrito, pode deixar que postarei logo!
  13. Pyrhus

    Pó de Fada

    Olá todos, como vão? Bem, está a primeira fan-fic que chego a publicar e não deletar, como acabo fazendo, então espero que gostem, pois dessa eu gostei bastante. Lembrando que isso é só o prólogo, então ainda vem mais coisa, se o povo gostar, mas é capaz que eu poste mais um ou outro capitulo, pra eu mesmo me confirmar com o que ira acontecer. [/heh] Espero que gostem! ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Pó de Fada Prólogo Quando se vive em terras como Rune Midgard e vizinhas, todos já sabem que praticamente de tudo pode acontecer, sabem que as possibilidades são quase infinitas, e que se tem coisas demais para ver somente em uma vida. É assim que Myron era também. Uma criança curiosa, sem limites, uma pessoa alegre e livre. Ele também era alguem que tinha um sonho, um desejo de ser como os guerreiros que via passando pela sua casa, que apesar de variados, eram poucos. Arruaceiros, Sacerdotes, Bruxos, Sábios, Cavaleiros, Alquimistas, todo tipo de gente passava, porem era muito de vez em quando, e sempre em direção aos campos próximos dali, onde haviam monstros para eles derrotarem. Afinal, todos agora sabiam da existência de Moscóvia, e de suas lendas misticas e contos mágicos de fadas. Talvez fosse por essa magia de Moscóvia que Myron tinha um interesse maior em magia e fantasia do que o resto, e o que deixava sua atenção mais focada a aventureiros como Bruxos ou Sábios. Claro que ainda gostava também de classes como Sacerdotes, Alquimistas e até Bardos, pois eles também tinham muito misticismo envolvidos, mas não havia um sentimento melhor do que ver uma Nevasca de um Bruxo ou um Sábio encantar um pedaço de Terreno com seus poderes elementais. Mas além da magia, Moscóvia tinha muito que pudesse oferecer. Seu clima talvez fosse o que afastasse alguns, pois o inverno de Moscóvia conseguia ser brutal para quem não soubesse aguentar uma boa neve. Apesar de Moscóvia em si ser um local belo, havia monstros sim pela região, e dos fortes. Mas mesmo sendo um local perigoso, Myron sempre tentava dar uma espiada no que os outros aventureiros iam fazer lá, algo que quase sempre falhava, pois sempre era pego, mas quem poderia culpar uma criança de ser curiosa? E os campos vizinhos também era muito bonitos, com uma paisagem que parecia ter sido retirada de um conto de fadas. Árvores grandes, plantas coloridas, pequenos lagos, de vez em quando uma pequena casinha ali ou lá, se não fosse pelos monstros, Myron passaria seus dias ali. Mas ultimamente, talvez devido a agitação nova em Moscóvia, que agora que não sofria mais do grande e longo inverno, estava atraindo muitos turistas, os monstros estavam parecendo ficar agitados, e até em maiores números. Mas estava tudo bem para Myron, ele estava acostumado a passar seus dias sonhando ou brincando que seus sonhos viravam realidade, e junto com seus amiguinhos, fingiam ser um grupo de aventureiros que lutavam contra grandes monstros. Mas eles nem esperavam que esse sonho iria virar parcialmente realidade. Enquanto estavam brincando, em plena cidade, com seus amiguinhos, Althor e Zoran, várias coisas de repente aconteceram em muito pouco tempo. Um barulho alto, um tremor de terra, e gritos de ensurdecer. O que era aquilo tudo, ficaram logo sabendo. Perto da entrada na floresta onde Les e Leshij, monstros mais pacíficos que habitavam aquele local, estava saindo o monstro que era o vilão de quase todas as lendas e histórias contadas por Moscóvia: Gorynych. De todos os monstros que ficavam por ali, aquele deveria ser o mais terrível e assustador de todos. Ainda mais seguidos por Mavkas, fadas que adoravam sequestrar crianças e transformar em monstros para a floresta. O que veio depois só pode ser descrito com caos. Gorynych era o que havia colocado Moscóvia em aquele inverno, segundo rumores, e não podiam deixar que aquilo acontecesse de novo em nenhuma circunstancia. Com isso, as pessoas corriam em direções diferentes. Os aventureiros mais corajosos e fortes iam ao encontro de Gorynych, enquanto os moradores corriam para lado oposto daquele caos todo, mas o que mais preocupava mesmo era como que Gorynych atravessou as florestas e chegou a Moscóvia novamente? Infelizmente esse não era o tempo para perguntas como essa. No caminho a uma saída dali, Myron, Althor e Zoran encontram suas mães, que logo pegaram seus respectivos filhos e foram correndo a um local mais seguro. Nessa correria, como quase de milagre, cruzaram com uma Suma Sacerdotisa e duas Sacerdotisas, que estavam aparentemente perdidas naquele local, sem saber o que fazer: “Por Favor, nos ajude, tem um monstro atacando a cidade! Vocês tem que nos ajudar a sair daqui, por favor!” - Disse a mãe de Myron, quase que implorando. As Sacerdotisas olharam para a Suma Sacerdotisa, e em silencio, juntas, ergueram suas mãos e na frente de cada uma, uma luz surgiu no chão, eram três portais, eram a salvação das mães e seus filhos. Assim, sem pensar duas vezes, elas entraram, agradecendo as moças no caminho, e sumiram naquela luz, indo, com sorte, para um local seguro.
  14. Apesar de meio curta, eu gostei muito[/!] Adoro esse estilo meio diario de vida, realmente tá boa, e dá pra sentir uma paixão vindo da fic, como se REALMENTE um Algoz tivesse escrito isso. Está muito boa, mesmo curta, porém vejo potencial ai de ser bem grande! Se eu senti tanta paixão assim nessas poucas palavras, imagian com mais! Continue escrevendo fics, está de parabens!
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